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Posts para categoria ‘Adubos e Substratos’

Vanda
As Vandas precisam de muito alimento, pois crescem indefinidamente. Com isso para se manterem fortes, saudáveis e com excelentes e várias floradas anuais, é muito importante fornecer uma boa alimentação a elas.

O adubo Plant Prod, usado em duas formulações: 20-20-20 ou  15-30-15 (quando sai o pendão floral) na concentração de 1 gr por litro. Além do Nitrogênio, Fósforo e Potássio que são indispensáveis às plantas, este adubo também dispõe em sua formulação outros micronutrientes.

A adubação deve ser feita diluindo-se bem o adubo em água e após regando toda a planta abundantemente. O adubo deve ser aplicado preferencialmente cedo pela manhã antes do sol bater nas plantas.

Como plantar uma Vanda
O plantio de uma Vanda é uma etapa muito importante do cultivo da planta, elas adaptam-se em diversos ambientes.

Cada vez mais estão sendo usadas em paisagismo, fixadas em árvores ou colocadas próximas ao chão com um suporte tipo tutor.

Também podem ser penduradas embaixo de árvores que permitam boa luminosidade, próximo a janelas de apartamentos ou casas e em vários outros ambientes claros.

Com flor, as Vandas podem ser levadas para decorar outros ambientes e até colocadas em vasos fechados enrolando suas raízes, para isso umedeça as raízes anteriormente.

Quanto mais fresco e sombreado o local, mais tempo durarão as flores, uma vanda florida pode permanecer até 45 dias com flor. Mas lembre-se, para que floresça novamente ela não poderá permanecer em locais muito sombreados após a queda das flores.

O vaso para as Vandas serve apenas como um suporte de fixação, algumas delas podem  até mesmo sem vaso, as raízes nunca devem ficar enterradas em qualquer que seja o substrato, a não ser plantas muito jovens, que podem ser cultivadas em vasos com brita, musgo, pedaços de madeira, etc.

Elas são orquídeas monopodiais (crescem na vertical) e epífitas (entrelaçam suas raízes em outras plantas para sua fixação), desta forma, as raízes aéreas devem ficar soltas. A melhor forma é suspendê-las em cestas plásticas ou de madeira, usando um arame.

O material mais utilizado são as cestas plásticas devido à menor incidência de fungos, pois secam rapidamente.

Nas cestas elas ficam livres para emitir suas raízes em qualquer direção, o tamanho da cesta pode ser pequeno, aproximadamente 10 cm para uma planta adulta, se for pendurar uma planta jovem, faça numa cesta deste tamanho para que não haja remoção quando a planta crescer, pois as Vandáceas sentem quando são removidas.

Havendo necessidade de replante, deixe as raízes totalmente submersas com a cesta num recipiente com água até que as mesmas amoleçam e seja mais fácil colocá-las na cesta maior.

Obs.: Não deixe as Vandas a pleno sol no verão por mais de 30 min. Resultado: queimar as folhas e aparecem uma mancha oval escura.
Nunca molhe depois de 17:00 h, elas devem passar a noite secas.

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Dendrobium Agregatum

- Coco desfibrado
a) Deve ser peneirado antes de colocar de molho, caso esteja com muito pó.
b) No tanque ou balde coloque as fibras de molho com água sanitária, no mínimo uma hora, depois passar em água limpa (enxaguar).
c) Retirar as fibras apertando-a com as mãos, para escorrer o caldo, depois colocar dentro de uma peneira uma peneira, para escorrer e secar um pouco.
d) Guardar as fibras, ainda úmida, em um saco plástico ou de ração e amarrar, caso não for usa-la de imediato.
e) Cuidado com entupimento do ralo do tanque. Retire a água com caneca e passe na peneira.

- Casca de pinus
a) Peneirar e se possível separa em tamanho.
b) Colocar de molho com água sanitária ou ferver.
c) Cobrir com uma tábua e peso para não boiar a casca de pinus, ou dentro de um saco poroso (tipo saco de limão), depois passar em água limpa.
d) Escorrer em uma peneira e deixar secar um pouco, guardando-o em saco plástico.
e) Pode também enriquecer a casca, colocando-a de molho em água limpa com fertilizante.

- Folhas secas
a) Dê preferência a folhas miúdas, como de jabuticabeira.
b) Sendo colhidas em lugar cimentado, onde não há impurezas, não precisa lavar.
c) Caso sejam colhidas sobre terra, deve peneirar, retirar as impurezas e se possível deixar de molho em água sanitária, dentro de um saco.
d) Retirar, escorrer na peneira e deixar secar.

- Carvão moído
a) Dê preferência a moinha de carvão ou carvão triturado (quebrado).
b) O carvão servirá para manter a umidade e diminuir a acidez do substrato (Ph).c
c) Dar nutrientes à planta 15 % de Potássio (K), e compensar com a farinha de osso que tem 2% de Nitrogênio (N), 24% de Fósforo (P).
d) O Nitrogênio (N) estimula a brotação e o enfolhamento.
e) O Fósforo (P) incentiva a floração e frutificação.
f) O Potássio (K) fortalece os tecidos vegetais e torna as plantas mais resistentes às pragas.

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Vandas
Como todos os seres vivos, as orquídeas também precisam se nutrir de forma equilibrada. Normalmente, as orquídeas retiram da natureza, todos os alimentos de que necessitam para se manterem saudáveis e proporcionando belas florações anuais. Quando as levamos para nossas casas, temos a obrigação de dar-lhes uma alimentação equilibrada, podendo ser tanto de origem orgânica como inorgânica.

Se a opção for a alimentação orgânica, o colecionador poderá utilizar basicamente uma mistura de farinha de osso, torta de mamona e cinzas de madeira na proporção de 50% – 40% -10%.

Os produtos podem ser adquiridos separadamente e misturados na proporção recomendada e utilizados da seguinte maneira:
Vasos grandes – uma colher de sopa rasa a cada seis meses, espalhando em torno da superfície do vaso e sempre distante das raízes novas para não queimá-las;
Vasos médios – metade da quantidade acima;
Vasos pequenos - uma colher de chá é mais do que suficiente para as necessidades nutricionais da planta.

Atualmente, já se encontra no mercado um produto orgânico chamado “Bokashi”, que contém cerca de 8 ou mais elementos em sua composição, proporcionando uma nutrição completa para as orquídeas. Recomenda-se uma colher de sopa rasa em cada vaso a cada três meses e tem uma vantagem adicional de não prejudicar as raízes mesmo se colocado em contato com as mesmas. Lembramos da necessidade de se irrigar os vasos de orquídeas logo após a aplicação da adubação orgânica para melhor absorção dos seus componentes.

Caso a pessoa opte pela adubação inorgânica, encontram-se facilmente muitos produtos à venda tanto nas casas comerciais especializadas como em supermercados, sites da Internet, etc. A forma de utilização normalmente vem descrita nos produtos e é recomendável a leitura cuidadosa a fim de não prejudicar as plantas por falta ou excesso de adubação.

Fatores como crescimento, floração, qualidade das flores, resistência ao ataque de pragas e doença, estão diretamente ligados com a correta aplicação da adubação.

Existem produtos que contêm não só os macroelementos.
NPK – Nitrogênio – responsável pela formação de proteínas e o crescimento vegetativo; Fósforo -relacionado com a floração e a frutificação; Potássio – responsável pela frutificação e coloração da flor.

Além desses, temos Magnésio, Enxofre e Cálcio, bem como microelementos, tais como Ferro, Cobre, Molibdênio, Manganês, Zinco e Boro. Para manutenção de suas plantas, pode-se utilizar um produto do tipo 7-7-7; 10-10-10; 14-14-14; 20-20-20.

Desejando-se adubar semanalmente, utiliza-se o 7-7-7; desejando-se adubar quinzenalmente, usa-se 10-10-10; adubando-se em prazo maior, utilizam-se as demais dosagens .

Se o colecionador deseja uma adubação de floração, deve empregar um adubo com teor maior de Fósforo como na dosagem 1:3:2, por exemplo, 7-9-5 ou 3-12-6.

Para melhorar a brotação, seria recomendável a utilização de adubos na proporção 3:1:1, a exemplo do 10-5-5 ou 30-10-10. Os cuidados que se devem tomar é evitar a adubação em excesso, pois isso pode prejudicar as orquídeas em lugar de beneficiá-las, trazendo danos irremediáveis e irreversíveis às orquídeas.

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begônias rosa

O que são sintomas de fome: Observando a planta durante o seu desenvolvimento, tem-se às vezes um meio grosseiro, mas simples e prático para se determinar quais os elementos que estão faltando no substrato e, portanto, o que é necessário fornecer na adubação. É necessário porém, deixar bem claro o seguinte: na maioria dos casos há falta de nutrientes no substrato, só que a planta não manifesta os sinais de fome (manifestação visível na planta da deficiência nutricional).

Como identificar os sintomas de fome e/ou excesso:
1 – Plantas fracas; folhas de cor verde clara ou verde amarelada uniforme, inicialmente nas mais velhas; folhas menores devido ao menor número de células; amarelamento e posterior queda das folhas traseiras.
Elemento deficiente: Nitrogênio (N)

2 – Plantas pouco desenvolvidas; folhas cor verde azulado; às vezes aparecem na planta tons vermelho-arroxeados; folhas amareladas, à princípio nas mais velhas, pouco brilhantes e eventualmente apresentando manchas pardas; atraso no florescimento; número reduzido de flores.
Elemento deficiente: Fósforo (P)

3 – Clorose e depois necrose (cor de ferrugem ou marrom quase negro) das margens e pontas das folhas, inicialmente nas folhas mais velhas; deficiência de ferro induzida (obs.: excesso de K induz à deficiência de Mg).
Elemento deficiente: Potássio (K)

4 – Deformação nas folhas novas, resultado do crescimento não uniforme da folha e às vezes com um gancho na ponta (a ponta da folha deixa de crescer); raízes pouco desenvolvidas; manchas pardo-amarelas entre as nervuras que às vezes podem se unir e tomar a cor de ferrugem; morte das gemas em desenvolvimento; manchas necróticas internervais; cessação do crescimento apical das raízes, podendo apresentar aparência gelatinosa.
Elemento deficiente: Cálcio (Ca)

5 – Clorose das folhas, geralmente começando e sendo mais severa nas mais velhas; clorose internerval (só as nervuras ficam verdes, enquanto que o espaço entre elas se torna amarelado, avermelhado ou pardacento); encurvamento das margens das folhas; desfolhamento.
Elemento deficiente: Magnésio (Mg)

6 – As folhas mais novas apresentam clorose (cor verde clara) e eventualmente podem apresentar uma coloração adicional (laranja, vermelho, roxo); necrose e desfolhamento; folhas pequenas; redução no florescimento; enrolamento das margens das folhas; internódios curtos.
Elemento deficiente: Enxofre (S)

7 – Folhas pequenas com clorose internerval ou sem clorose, podendo apresentar deformações; folhas mais grossas que o normal e quebradiças, com nervuras suberificadas e salientes, às vezes com tons vermelhos ou roxos; morte do meristema apical da gema em desenvolvimento; raízes com pontas engrossadas e depois necróticas e ramificadas; pode ocorrer ausência de florescimento (obs.: excesso de boro pode ocasionar a queima das margens das folhas, onde há acúmulo desse nutriente.
Elemento deficiente: Boro (Bo)

8 – Folhas estreitas e quebradiças; folhas verde escuras inicialmente que tornam-se cloróticas nas pontas e margens. O excesso de cobre induz à deficiência de Fe; folhas com manchas aquosas, que tornam-se necróticas; morte precoce das folhas; diminuição no crescimento; cessação do crescimento radicular e radículas enegrecidas.
Elemento deficiente: Cobre (Cu)

9 – As folhas mais novas rnostram-se amareladas (clorose) e as nervuras apresentam-se com a cor verde escura o qual corresponde à distribuição do Fe no tecido. Obs.: o excesso de Fe causa manchas necróticas nas folhas).
Elemento deficiente: Ferro (Fe)

10 – As folhas mais novas mostram-se amareladas; as nervuras e uma estreita faixa de tecido ao longo delas permanecem verdes, ficando com aspecto de serem nervuras mais grossas; manchas pequenas e necróticas nas folhas; formas anormais das folhas. Obs.: excesso de Mn, a princípio, induz à deficiência de Fe.
Elemento deficiente: Manganês (Mn)

11 – Clorose malhada geral, manchas amarelo-esverdeadas ou laranja brilhantes em folhas mais velhas e depois necrose (manchas relacionadas à distribuição do Mo); ausência de florescimento.
Elemento deficiente: Molibdênio (Mo)

12 – Folhas novas pequenas, estreitas e alongadas; encurtamento dos internódios; folhas com manchas amareladas e retorcidas. (Obs.: excesso de zinco induz à carência de Fe).
Elemento deficiente: Zinco (Zn)

13 – Excesso do elemento químico causa uma diminuição no crescimento das raízes; raízes engrossadas e pouco ramificadas.
Elemento deficiente: Alumínio (Al)

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