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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

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Os amantes de plantas sabem que elas são boas companhias para se ter em casa, mas nem todo mundo tem espaço – ou paciência – para cuidar de uma Ficus lira, por exemplo. A boa notícia é que existem várias espécies impressionantes no lado “pequeno da força”, como as mini suculentas.

Da família dos cactos, estas plantas possuem caules e folhas carnudos que armazenam água. Isso significa que elas precisam de pouca manutenção e são mais difíceis de morrer, mesmo que você esqueça de regá-las.

As mini suculentas existem em todas as formas, texturas e cores, tornando-as perfeitas para a decoração no jardim ou no interior da casa.

Mas é preciso ficar atento à cor da planta. Ficar com as folhas secas faz parte da renovação da planta, mas se você perceber que ela está amarelando demais e que isso está saindo ao toque, é sinal de água em excesso.

O recomendado é  borrifar uma vez por semana e escolher um dia para deixá-la tomando sol por meio período.

Para não errar na quantidade de água, o ideal é borrifar. Quando sentimos que ela está levemente mole, a gente sente a necessidade de colocá-la para tomar um banho de sol e de luz.

Assim ela fica mais firminha e a gente volta para dentro de casa. Além disso, a o indicado é abusar da criatividade: vale a pena usar vasos de cerâmica, folhas de bananeira, utilizar como enfeite de natal e arranjos na mesa.

Para se inspirar, confira essas sete espécies de mini suculentas – todas em tamanhos pequenos, mas cheias de estilo:

Cacto-pedra (Lithops)
1 – Cacto-pedra (Lithops)
As Lithops vêm em uma variedade de cores, que se camuflam em seu ambienta natural, embora sejam conhecidas por produzir belas flores amarelas ou brancas no outono.

Esses nativos sul-africanos não-tóxicos tendem a crescer em aglomerados e montículos e recebem seu nome por causa de sua aparência redonda e rochosa.

As pedras vivas preferem luz forte com pelo menos 4 horas de sol direto no verão. Mantenha o solo apenas úmido; não regue demais.

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2. Haworthia
Se você é um jardineiro distraído, esta humilde suculenta é perfeita para você – ela é difícil de matar porque requer muito pouca água e fica feliz em ficar longe da luz solar direta.

Nativa da África do Sul, a Haworthia recebe o apelido de planta zebra devido às listras de protuberâncias brancas em suas folhas.

Ela cresce lentamente, fica adormecida no verão e se desenvolve durante o inverno. Por isso, seu esquema de irrigação deve ser ajustado para cada época.

O ideal é manter as folhas secas e deixar solo secar antes de regar novamente. Caso contrário, corre-se o risco de ter a raiz apodrecida e as folhas pastosas.

echeveria mínima

3. Echeveria mínima
As folhas verde-azuladas das Echeverias estão dispostas em um padrão de roseta com pontas rosa. Eles ficam com menos de 7 cm de altura e 10 cm de diâmetro quando maduras.

Suas folhas perenes irradiam em fileiras a partir do centro, produzindo flores rosas e amarelas em forma de sino no topo de seus caules na primavera.

São recomendadas como presentes para pais de planta com animais de estimação, uma vez que não são tóxicas. Também não precisam de muita luz solar e irrigação frequente.

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4. Sempervivum
A Sempervivum é uma mini suculenta perfeita para espaços apertados, uma vez que vai ficar abaixo de 7 cm de altura e de diâmetro quando totalmente madura.

Suas folhas vibrantes em verde-limão crescem em um lindo padrão de roseta, tornando-se uma bela adição a jardins verticais suculentos.

Elas também prosperam do lado de fora e podem sobreviver não apenas à geada, mas a todo o inverno sob um manto de neve.

Embora possam sobreviver em luz parcial ou filtrada, vão prosperar sob pleno sol. Para evitar o apodrecimento da raiz, certifique-se de fornecer uma drenagem adequada e nunca deixe água parada no fundo do vaso.

sedum variegata
5. Sedum variegata
Procura uma suculenta que também possa pendurar em recipientes? Aposte na Sedum variegata, uma suculenta de crescimento rápido, com folhas verdes e brancas, que desabrocham em pequenas flores rosa no verão.

Devido à sua natureza de baixo crescimento, esta suculenta é ideal para cobertura do solo. Ela se difere de outras variedades da Sedum porque pode tolerar mais sombra, mas se desenvolve melhor em sol parcial.

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6. Kalanchoe Pumila
Quando as Kalanchoe Pumilas florescem entre o final do inverno e o início da primavera, as flores rosas contra as folhas largas e brancas são um espetáculo a ser visto.

Estas plantas são arbustos suculentos anões, o que as torna perfeitas para cobertura do solo de jardins externos ou recipientes suspensos.

As kalanchoes totalmente maduras têm cerca de 20 cm de altura e são relativamente fáceis de cuidar, pois requerem muito sol, pouca água e drenagem adequada. É preciso ter cuidado durante os meses frios, pois elas devem ser protegidas de geadas fortes.

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7. Crassula Ovata
Com folhas que podem ficar vermelhas se expostas à luz solar prolongada, as Crassula Ovatas são suculentas versáteis, que prosperam tanto em ambientes internos quanto externos.

Nativas da África do Sul, elas se mantêm naturalmente abaixo de 60 cm, mas suas folhas verdes brilhantes podem ser aparadas para manter uma estrutura menor.

Crassula Ovatas desabrocham lindos cachos de flores brancas em forma de estrela e são ideais para jardineiros em qualquer nível de habilidade. São perfeitas para o ar livre porque requerem cuidados mínimos, como luz solar parcial e pouca água.

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Uma planta de pelúcia. É assim que pode ser definida a suculenta orelha de gato, cujo nome científico é Kalanchoe tomentosa. Como se já não bastasse o charme de ter as folhas gordinhas, como é típico para a maioria das plantas suculentas, esta preciosidade ainda é recoberta por pelos.

As folhas da suculenta orelha de gato possuem um aspecto aveludado, macio ao toque, graças a uma distribuição mais densa e uniforme dos pelos.

Estes pelos são brancos na maior parte da superfície das folhas, o que lhes confere um tom cinza prateado, bastante peculiar. Nas bordas e extremidades, estas estruturas adquirem uma tonalidade marrom acobreada, que fica mais intensa quando a suculenta orelha de gato é cultivada em ambientes com bastante luminosidade.

A suculenta orelha de gato, Kalanchoe tomentosa, é nativa do continente africano, sendo também encontrada na ilha de Madagascar. Apesar de apreciar climas quentes e secos, esta é uma suculenta que precisa ser protegida dos raios diretos do sol, principalmente durante o verão, nas horas mais quentes do dia.

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Isso faz da Kalanchoe tomentosa uma planta suculenta ideal para ser cultivada dentro de casas e apartamentos. Tudo o que ela precisa é de um local com bastante luminosidade indireta, de preferência próxima a uma janela face norte.

As janelas voltadas a leste também são ideais, já que recebem o sol da manhã, mais ameno. No caso de aberturas face oeste, é importante que a luz da tarde seja filtrada por uma cortina fina ou tela de sombreamento. Janelas face sul talvez não consigam proporcionar a luminosidade ideal para o cultivo da orelha de gato.

Quando a incidência de luz é insuficiente, a planta tende a estiolar, ficando mais alta e pescoçuda.

O substrato para o cultivo da suculenta orelha de gato deve ser aquele mais arenoso, bem drenável. Existem misturas prontas para o cultivo de cactos e suculentas à venda no mercado.

Para uma versão caseira, basta misturar terra vegetal e areia grossa, em partes iguais. O fundo do vaso deve receber uma boa camada de drenagem, composta por pedrisco, brita ou argila expandida.

O ponto crucial para um cultivo bem-sucedido, tanto da orelha de gato como de qualquer outra suculenta, é a rega moderada. O excesso de água pode facilmente matar este tipo de planta.

A Kalanchoe tomentosa precisa de um grande intervalo de tempo, entre uma rega e outra. Para saber quando é hora de regar, basta verificar a umidade do substrato, com a ponta do dedo.

orelha-de-gato

Aferir o peso do vaso também dá uma boa idéia do quanto o solo está seco. Quanto mais leve o vaso estiver, menos umidade haverá retida em seu interior.

Além do necessário cuidado com a rega do substrato, também é importante evitar molhar as folhas da suculenta orelha de gato. Estas estruturas tendem a acumular água nos interstícios da pelagem, de modo a propiciar a proliferação de fungos e bactérias, nocivos à planta.

A adubação não precisa ser intensa ou elaborada, já que a Kalanchoe tomentosa está habituada a solos pouco férteis, em seu habitat de origem.

Além disso, é muito difícil que a suculenta orelha de gato floresça no cultivo doméstico, principalmente se for mantida em interiores. Desta forma, uma adubação de manutenção, do tipo NPK, é mais que suficiente para o desenvolvimento desta planta.

A propagação da suculenta orelha de gato pode ser tentada através das folhas. Basta destacar uma folha madura e saudável, da parte mais basal da planta, e colocá-la em um berçário de suculentas. É um processo que nem sempre dá certo, é uma questão de tentativa e erro.

margaridas

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O destaque é a planta-zebra, também conhecida como rabo-de-tatu ou suculenta zebra. Ela possui folhas em forma de lança com o ápice curvadinho e verrugas brancas na parte inferior, o que confere um charme todo especial com formato e textura peculiares.

Essa suculenta pode ser cultivada em qualquer região do Brasil, mas prefere climas com temperaturas mais amenas. Ela é mais indicada para ambientes de meia-sombra, em que há aquele solzinho bem fraquinho da manhã ou do final da tarde.

Porém, se você mora em uma região muito quente e abafada, prefira ambientes apenas com boa luminosidade. Ela não pode, contudo, ficar no sol pleno.

Cultivo em vasos
Este plantio é recomendado se você tiver acesso a um substrato com ótima drenagem e que não acumule água. Suculentas costumam não gostar de substratos compactados, pois têm uma grande facilidade em desenvolver infecções fúngicas e bacterianas quando a umidade está em excesso.

Outro ponto muito importante é sempre preferir vasos com furos na base para o excesso de água da rega nunca ficar acumulado, podendo se tornar um foco de dengue. Assim, ela poderá receber regas generosas e adubação regular, fazendo com cresça rapidamente e fique mais bonita.

Quando oferecemos as condições ideais para a suculenta, podem surgir muitas brotações laterais que podem ser separadas da planta-mãe para fazer mudas.

Haworthia fasciata

Como plantar
1.
Inicie com uma camada de drenagem, que pode ser feita com argila expandida, telhas quebradinhas, brita, isopor picado ou qualquer material bem duro que possa ser colocado no fundo do vaso.

2. Adicione uma manta para não deixar o substrato se misturar às pedrinhas da camada de drenagem e entupir o furo do recipiente.

Você pode optar por manta bidim, um pedacinho de tecido velho, jornal, ou até filtro de café usado. Essa etapa também é fundamental para evitar que a terra escorra para o fundo do vaso.

3. Em seguida, coloque um substrato bem soltinho e drenável. Ele pode ser elaborado misturando terra vegetal e areia de construção. Além disso, existem inúmeros componentes que ajudam a dar essa leveza e aeração ao substrato, como a casca de arroz carbonizada, por exemplo.

4. Plante a sua zebrinha com cuidado para não compactar o substrato. Não é necessário apertá-la, mas deixá-la firme. Depois, dê umas batidinhas no vaso para que o substrato vá se assentando.

5. Você não precisa cobrir o substrato com algum material. Porém, para dar um acabamento mais elegante, você pode adicionar seixos pequenos, caquinhos de telha (que é um composto inorgânico) ou areia.

Haworthia fasciata

Cuidados e adubação
As suculentas não são muito exigentes quanto à fertilização. Uma sugestão é escolher adubos bem completos. Quanto mais letrinhas da tabela periódica melhor e não somente o clássico NPK (N de Nitrogênio, P de fósforo e K de potássio).

Sempre leia com atenção a recomendação do fabricante quanto à forma de uso e o intervalo de aplicação. Essas informações variam de acordo com a marca do produto.

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Othonna capensis

A suculenta colar de rubi, apelido pelo qual é conhecida a espécie, é um belo exemplo de planta pendente, de crescimento rápido e vigoroso, bastante ornamental. O nome popular faz alusão à coloração púrpura avermelhada do caule desta suculenta, que se torna mais acentuada quando a planta é cultivada sob elevados níveis de luminosidade.

As folhas em tom de verde jade contrastam com o colar de rubi. Elas apresentam o formato de um zeppelin, distribuindo-se alternadamente ao longo de todo o caule e podem se tornar avermelhadas com o sol.

Para completar esta interessante paleta de cores, as flores surgem em um amarelo brilhante, como pequenas margaridas, no topo de hastes também na coloração púrpura, como o caule.

O colar-de-rubi pertence à família Asteraceae, a mesma que abriga as suculentas do gênero  Senecio. De fato, tanto as folhas como as flores da suculenta colar de rubi apresentam formatos semelhantes aos encontrados em várias espécies de Senecio

Além disso, e não por acaso, o colar de rubi é parente da famosa suculenta colar-de-pérolas (Senecio rowleyanus) como do cobiçado colar-de-golfinhos (Senecio peregrinus). Todos estes colares são suculentas pendentes bastante apreciadas pelos colecionadores.

Mais conhecida como colar-de-rubi, esta planta não é tipicamente um exemplo de suculenta de sombra. No entanto, trata-se de uma espécie que se adapta a locais de cultivo em interiores, desde que próximos a uma janela bem iluminada.

A planta não necessita de sol pleno para se desenvolver e florescer. Por esta razão, ocupa o oitavo lugar em nossa lista de suculentas de sombra.

Othonna capensis4

Quando bem cultivada e desenvolvida, a suculenta colar-de-rubi adquire um ornamental aspecto de planta pendente. Suas folhas verdes, ao longo dos caules avermelhados, lembram pequenos pepinos.

Por este motivo, esta planta é chamada de little pickles. Quando recebe luz em níveis adequados, a Othonna capensis produz delicadas florações que lembram minúsculas margaridas amarelas.

A suculenta colar-de-rubi é bastante versátil, uma vez que pode ser utilizada como forração ou planta pendente. Assim como muitas plantas suculentas cultivadas com fins ornamentais, a Othonna capensis é originária da África do Sul. Em seu habitat natural, o colar de rubi vive em ambientes áridos, sobre rochas, acostumado a pouca água e bastante sol.

Em países do hemisfério norte, a Othonna capensis costuma entrar em dormência durante os meses mais quentes do ano, no verão. Neste período, os cultivadores reduzem as regas, uma vez que o metabolismo da planta se torna mais lento.

Aqui no Brasil, como as diferenças climáticas entre as estações são menos pronunciadas, a suculenta colar de rubi cresce normalmente ao longo de todo o ano, sem um descanso perceptível.

Cuidar da suculenta colar-de-rubi é bastante tranquilo. Quanto à luminosidade, trata-se de uma planta que pode tolerar sol pleno, mas deve ser protegida por uma tela de sombreamento durante os dias mais quentes do verão.

Alternativamente, também pode ser cultivada em interiores, casas e apartamentos, desde que receba luz indireta em níveis adequados. Um local próximo a uma janela ensolarada, face norte, leste ou oeste, é suficiente para garantir um bom desenvolvimento do colar-de-rubi.

Othonna capensis1

Como ocorre com toda planta suculenta, o colar-de-rubi tende a ficar estiolado se cultivado em locais muito sombreados. Isto significa que seu caule vai crescer aceleradamente, ficando mais fino e comprido, com um grande espaço entre as folhas. A planta adquire este padrão anormal de crescimento em busca de mais luz,

Quanto mais luminosidade puder ser fornecida a esta suculenta, mais frequentes serão suas florações, que podem ocorrer ao longo de todo o ano.

Além disso, em ambientes bem iluminados, a coloração púrpura de seu caule, que é a marca registrada do colar de rubi, ficará mais acentuada.

As folhas cilíndricas também poderão adquirir uma tonalidade mais avermelhada. No jargão adotado pelos cultivadores de suculentas, no entanto, a planta com coloridos intensos, principalmente bem avermelhados, é considerada estressada.

Como toda suculenta, o colar-de-rubi precisa de um solo bastante drenável, de natureza arenosa, como encontrado em seu habitat de origem.

Não é necessário preocupar-se com a adição de material orgânico em proporções elevadas, já que o ambiente desértico proporciona um solo pobre em nutrientes. Existem substratos próprios para o cultivo de cactos e suculentas, que são vendidos prontos no mercado especializado.

Alternativamente, uma mistura de terra vegetal e areia grossa, em partes iguais, será apropriada para o cultivo da suculenta colar-de-rubi.

A propagação da suculenta colar de rubi é bastante rápida e fácil de ser implementada. Como os caules crescem em profusão, para todos os lados, e se ramificam com frequência, basta cortar um ramo e plantá-lo separadamente.

Othonna capensis

Em pouco tempo, este corte irá se enraizar e produzirá uma nova muda. O ideal é assentar o segmento cortado sobre a terra preparada, na horizontal, de forma que as bases das folhas fiquem em contato com o solo, o que facilita o enraizamento.

Estes cortes para multiplicação do colar-de-rubi podem ser obtidos através das podas ocasionais de manutenção. Com o tempo, a planta vai se tornando cada vez mais comprida, além de descabelada.

Uma poda básica, para remoção de hastes florais secas e ramos excedentes, pode ser necessária, de tempos em tempos. Este procedimento evita que pragas como cochonilhas encontrem locais para se proliferarem.

Resumindo, o colar de rubi é um belíssimo exemplo de planta suculenta pendente, bastante apreciada pelos colecionadores. Trata-se de uma espécie de fácil cultivo e baixa manutenção, que pode ser cultivada dentro de casas e apartamentos, desde que em locais com boa iluminação.

folhas no outono