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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

Echeveria-nodulosa

Dentre as muitas espécies de suculentas cultivadas com fins ornamentais, aquelas pertencentes ao gênero botânico Echeveria costumam ocupar um lugar de destaque junto à preferência dos colecionadores.

Em meio a este micro nicho, sobressai-se a espécie Echeveria nodulosa, cujo principal diferencial está no intenso colorido avermelhado, tendendo ao vinho, presente em suas folhas suculentas.

Esta interessante pigmentação concentra-se nas bordas das folhas e ao longo de suas superfícies, formando um belíssimo padrão composto por linhas geométricas, que contrastam com o fundo em um tom bem claro de verde, tendendo ao prateado.

Ainda que esta seja uma suculenta de pequeno porte, ideal para aqueles que dispõem de pouco espaço para o cultivo de suas plantas, convém salientar que a Echeveria nodulosa é uma típica suculenta de sol pleno. Por este motivo, pode ser mais complicado cultivá-la dentro de casas e apartamentos.

Caso deseje cultivá-la neste tipo de ambiente interno, é importante que a planta seja posicionada bem próxima a uma janela ensolarada, preferencialmente voltada ao norte. Janelas face oeste, que recebem todo o sol da tarde, também são boas opções para o cultivo da planta.

Esta é uma suculenta que se desenvolve bem em varandas que recebem bastante luz solar, assim como em jardineiras localizadas na parte externa das janelas. Obviamente, coberturas também são excelentes para o cultivo desta suculenta.

Echeveria nodulosa

Os elevados níveis de luminosidade contribuem para o desenvolvimento de folhas mais pigmentadas, com um colorido mais intenso e bem delineado.

Em ambientes externos, a Echeveria nodulosa faz belíssimas composições com outras plantas de sol pleno, entre cactos e suculentas. É importante agrupar estas plantas em jardins temáticos, de inspiração desértica, compostos por solos arenosos e rochosos, expostos a generosos níveis de insolação.

A espécie pertence à família botânica Crassulaceae, sendo nativa de alguns estados mexicanos, tais como Oaxaca e Puebla, onde diversas outras espécies de interesse ornamental são originalmente encontradas.

Suas flores podem surgir predominantemente durante os meses do verão, apresentando pétalas amarelas. Sendo que estas estruturas apresentam um efeito ornamental secundário, existem cultivadores que costumam cortar as hastes florais, tão logo comecem a surgir, de modo a priorizar o crescimento vegetativo da planta, que economiza energia para a formação de novos brotos e rosetas. De modo geral, as suculentas que não florescem costumam ficar mais compactas e vistosas.

echeveria nodulosa

Ainda que a Echeveria nodulosa aprecie o sol, convém protegê-la da insolação muito intensa, nas horas mais quentes do dia, principalmente durante o verão.

Também é importante tomar cuidado ao expor plantas, acostumadas à vida dentro de casas e apartamentos, aos ambientes externos, sob sol pleno. O processo de transição deve ser feito de maneira gradual, para que não ocorram queimaduras nas folhas.

Por ser originária de ambientes áridos e semi áridos, quentes e secos, a suculenta Echeveria nodulosa não necessita de solos muito ricos em matéria orgânica. Esta é uma espécie que aprecia solos arenosos, que podem ser obtidos através da mistura de terra vegetal e areia grossa de construção, em partes iguais.

Também existem substratos próprios para o cultivo de cactos e suculentas, à venda em lojas de jardinagem e garden centers.

É importante que o substrato seja bem aerado e facilmente drenável. O vaso pode ser de plástico ou barro, desde que tenha furos no fundo e uma camada de drenagem, composta por pedrisco ou cacos de telha. Por cima deste material, uma manta geotêxtil ajuda a reter o substrato arenoso e impedir que as raízes da suculenta entupam os drenos.

As regas da planta  devem ser bem espaçadas, ocorrendo somente quando o substrato estiver completamente seco.

Echeveria nodulosa

Esta situação pode ser aferida através de um toque mais profundo, com a ponta dos dedos. Além disso, pode-se obter uma estimativa através do peso do vaso. Quanto mais leve o recipiente estiver, mais seco estará o solo em seu interior.

Como toda planta de natureza suculenta, a espécie Echeveria nodulosa não necessita de esquemas muito elaborados ou intensos de adubação. Pelo contrário, o excesso de adubo, principalmente aqueles mais ricos em nitrogênio, pode acarretar em um desenvolvimento mais acelerado da planta, tornando-a estiolada, com o caule fino e comprido, apresentando um grande espaçamento entre as folhas.

O fertilizante com uma formulação de manutenção, do tipo NPK, é suficiente para garantir um bom desenvolvimento desta suculenta. Existem adubos próprios para o cultivo de cactos e suculentas, à venda no mercado.

Ainda que não necessite de podas constantes, a Echeveria nodulosa pode ficar mais pescoçuda, com o passar do tempo.

Para corrigir este problema, que é meramente estético, pode-se recorrer a uma poda drástica, popularmente conhecida como decapitação de suculentas, que consiste em decepar a roseta superior, plantando-a separadamente.

O caule remanescente continuará a produzir novos brotos, que poderão ser utilizados na propagação da Echeveria nodulosa.

As folhas destacadas desta suculenta também podem ser utilizadas na formação de novas mudas. Basta colocá-las em um berçário, para que comecem a formar novas raízes e brotos. No entanto, vale ressaltar que este é um processo bastante lento. Serão necessários vários anos de cultivo, até que estas mudas se tornem plantas adultas.

coração

Stapelia_gigantea

Parece um cacto, mas não pertence à família Cactaceae. De nome científico, Stapelia gigantea, essa suculenta é ideal para jardins-de-pedra. Suas flores possuem formato de estrela, não possui um aroma agradável, o que ajuda a atrair moscas e  besouros para fazerem a polinização.

Devido a esse odor “podre” que suas flores exalam, a espécie é popularmente conhecida como Stapelia, flor-carniça ou planta-sapo. Mas calma, esse aroma só é percebido muito perto de suas pétalas.

Nativa da África do Sul e Zâmbia, a suculenta não possui aréolas e nem espinhos.

Como cultivar e plantar a Stapelia?
A flor pode ser plantada de várias formas: em vaso ou diretamente no solo. Em jardins externos, jardineiras e até em arranjos com outras suculentas e cactos.

Vale utilizar substrato indicado a cactos e suculentas, porém  e espécie aceita ser plantada em outros tipos de solo, desde que ofereçam uma boa drenagem.

Em vasos, necessariamente é indicado o uso do substrato para suculentas ou para plantas ornamentais à base de turfa e casca de pínus moída

Além disso, é recomendado enriquecê-lo com matéria orgânica e fazer regas regularmente, evitando excesso. Resistente, a planta também suporta a sombra parcial e o frio subtropical. Entretanto, apesar de gostar de climas quentes. O sol muito forte muito forte de verão pode ocasionar retardamento de seu crescimento.

A Stapelia gigantea não é tóxica. Seus ramos parecem dedos. São quatro lados e uma linha serrilhada nos ângulos formados por estes lados.

A espécie se multiplica por sementes (o que é mais difícil e demorado), o mais simples é por estacas ou divisão de touceira.

Stapelia_gigantea

Para florirem, as Stapelias precisam de algumas horas diárias de sol. Quando acontece a floração desta planta, é possível conhecer flores cremes/amarelas, com formatos de estrelas, e com “pelinhos” bordô e vinho. Porém, quando abertas elas exalam um odor desagradável que atrai os seus polinizadores, moscas e besouros.

Os insetos são enganados quando pousam na flor e depositam ovos dentro, pois a espécie se fecha. Essa planta curiosamente faz o controle de moscas e besouros no ambiente. A floração se estende do final do verão ao outono.

golfinhos

Kalanchoe bracteata

As suculentas do gênero kalanchoe estão entre as representantes mais versáteis, diversificadas e queridas pelos cultivadores.

Conhecidas pela incrível resistência, velocidade de crescimento e multiplicação, estas espécies, variedades e híbridos sempre garantem um lugar cativo nas coleções. O destaque hoje é a suculenta colher-de-prata, cujo nome científico é Kalanchoe bracteata.

Trata-se de uma planta de aparência e coloração únicas, ideal para fazer uma belíssima composição com sua parente próxima, a suculenta colher-de-cobre (Kalanchoe orgyalis). Ambas são plantas de fácil cultivo, que fazem jus aos seus nomes populares, com seus coloridos diferenciados.

Pertencente à família Crassulaceae, a suculenta colher de prata é de origem africana, ocorrendo nativamente na porção sudeste da ilha de Madagascar. O primeiro exemplar foi encontrado em dunas arenosas da cidade de Tolanaro, na região costeira da ilha.

Na natureza, os exemplares da suculenta colher-de-prata vivem em regiões quentes e secas, sob sol pleno, em solos arenosos e rochosos. A espécie Kalanchoe bracteata desenvolve-se sob a forma de pequenos arbustos compactos, com folhas e caules de natureza suculenta, recobertos por finos tricomas que lhes conferem um aspecto aveludado.

É interessante notar que a coloração original das folhas da suculenta colher-de-prata é esverdeada. Assim que nascem, estas estruturas têm a penugem mais rala, apresentando um aspecto mais comum.

Com o passar do tempo e a maturação destas estruturas, suas superfícies recobrem-se de pequenos pelos claros, que lhes conferem a aparência prateada.

Por ser bastante rústica e, ainda assim, ornamental, a Kalanchoe bracteata é frequentemente utilizada no paisagismo de áreas externas, sob sol pleno, como jardins rochosos, de inspiração desértica.

Kalanchoe_bracteata

A suculenta colher-de-prata funciona bem como uma forração, ainda que possa atingir grandes estaturas, de até um metro e meio. A coloração e textura diferenciadas das folhas formam um belo contraste com outras plantas suculentas e cactáceas.

Neste tipo de ambiente, pouquíssima manutenção é requerida por parte da suculenta colher de prata. Basta que a planta receba luminosidade abundante, preferencialmente composta por sol direto, e seja regada moderadamente, sem excessos.

No entanto, sendo a Kalanchoe bracteata uma espécie africana, ela se desenvolve melhor em regiões de climas mais quentes, principalmente em cidades litorâneas.

Ainda assim, é possível cultivar a suculenta colher de prata em vasos, dentro de casas e apartamentos.

Para tanto, é preciso que ela fique posicionada no local mais ensolarado do ambiente, próxima a uma janela ampla, que receba o sol direto da manhã ou da tarde. De modo geral, aberturas voltadas ao norte tendem a ser melhor iluminadas.

Para os afortunados que dispõem de coberturas ou varandas, estes também são ótimos locais para o cultivo da Kalanchoe bracteata. Jardineiras externas nas janelas, desde que recebam sol pleno, também podem ser utilizadas.

Em locais internos, o principal problema é a luminosidade insuficiente. Podemos perceber quando a suculenta colher de prata não está feliz quando ela começa a crescer muito rapidamente, ficando alta, fina e comprida, em busca de mais luz.

Kalanchoe-bracteata

O espaçamento entre as folhas aumenta e ficamos com uma suculenta estiolada, pescoçuda. Para corrigir esta situação, além de transferir o vaso para um local melhor iluminado, precisamos efetuar uma poda drástica, cortando a porção apical da planta.

Este procedimento é necessário porque, mesmo com mais luz, a parte estiolada não volta ao normal. Depois de ficar algumas horas em um local seco e arejado, para que o corte cicatrize, a Kalanchoe bracteata pode ser plantada em um novo vaso.

O caule remanescente pode continuar a ser cultivado normalmente, já que irá produzir novas brotações, que podem ser utilizadas para multiplicar a suculenta colher-de-prata.

Outro método bastante utilizado para propagar a Kalanchoe bracteata é através de folhas destacadas da planta mãe. Basta retirar algumas, com cuidado, e colocá-las em um berçário de suculentas, onde irão se enraizar e produzir novas mudas.

No caso da suculenta colher de prata, este fenômeno pode, inclusive, ocorrer espontaneamente, com folhas caídas no solo, que acabam originando novas plântulas.

Além disso, é comum que esta suculenta produza pequenos brotos laterais, que podem ser destacados e plantados separadamente. Por outro lado, se forem deixados onde estão, contribuirão para o crescimento e adensamento da touceira, produzindo um belo efeito ornamental.

A suculenta colher-de-prata pode ser cultivada em vasos de plástico ou barro, desde que tenham furos no fundo. Convém evitar colocar esta planta em cachepots sem dreno, bules, xícaras ou terrários de vidro, que tendem a acumular a água das regas no fundo.

Como toda espécie suculenta, a Kalanchoe bracteata pode perder as raízes, que apodrecem facilmente, quando há excesso de umidade.

colher-de-prata

Para evitar que isso aconteça, basta plantar a suculenta colher-de-prata em um solo arenoso, pouco compactado e que permita o escoamento rápido da água das regas. Substratos compostos por terra vegetal e areia grossa são perfeitos para o cultivo desta suculenta.

Alternativamente, solos prontos, próprios para o plantio de cactos e suculentas, podem ser utilizados. Não é preciso adicionar adubos orgânicos a esta mistura, já que a Kalanchoe bracteata está habituada a solos menos férteis, em seu habitat de origem.

A adubação da suculenta colher-de-prata pode ser do tipo inorgânica, própria para cactos e suculentas, do tipo NPK. Caso o intuito seja fazê-la florescer, uma formulação mais rica em fósforo pode ser fornecida.

Em ambientes internos, no entanto, é mais difícil que esta suculenta produza flores. Seu maior apelo ornamental concentra-se no aspecto da folhagem, aveludada e prateada.

janela-neve

Cotyledon tomentosa

O universo das plantas suculentas é repleto de elementos lúdicos e figuras que nos remetem a outros reinos, que não o vegetal. É o caso da suculenta patinha-de-urso,  cujo nome científico é Cotyledon tomentosa.

Anteriormente, já havíamos apresentado outra planta que também se parece com um bichinho de pelúcia, a Kalanchoe tomentosa. O interessante é que, em ambos os casos, não é preciso usarmos muita imaginação para, de fato, enxergarmos estes detalhes anatômicos nas plantas.

Sempre que encontrarmos uma planta com o termo tomentosa no nome científico, como é o caso da Cotyledon tomentosa, podemos ter certeza de que se trata de uma planta peluda. Isto porque o termo é derivado da palavra tomentum, que, em latim, significa lã ou pelo.

Tecnicamente, os pelos que cobrem as folhas da suculenta patinha-de-urso, bem como dos outros exemplos acima citados, recebem a denominação de tricomas. Estas estruturas são modificações do tecido vegetal, cujo objetivo é diminuir a perda de água por evaporação, nos ambientes áridos e sob sol pleno, aos quais estas suculentas estão adaptadas.

A suculenta patinha-de-urso pertence à família botânica Crassulaceae, a mesma de muitos gêneros de plantas cultivadas com fins ornamentais. A espécie Cotyledon tomentosa é originária do continente africano, ocorrendo mais especificamente na região da África do Sul.

Embora a patinha de urso seja frequentemente vendida em vasinhos pequenos, sob a forma de mudas jovens, ela pode atingir um porte maior, arbustivo, quando bem cultivada.

A espécie Cotyledon tomentosa costuma apresentar entre 30 a 70 cm de altura, em seu habitat de origem. Com o tempo, seus caules vão se ramificando, conferindo à planta o aspecto de um pequeno arbusto.

Cotyledon tomentosa

Como se não bastasse o formato de suas folhas, a suculenta patinha de urso ainda se supera com o acabamento avermelhado nas extremidades destas estruturas, que lembram unhas pintadas. Esta coloração se torna mais evidente quando a planta é cultivada em locais com bastante luminosidade.

É também sob estas condições de cultivo que a patinha de urso pode florescer, tipicamente na primavera, produzindo inflorescências portando flores alaranjadas, em forma de sino, com a aparência típica das florações apresentadas pelos representantes do gênero Cotyledon.

É interessante notar que até mesmo as hastes, flores e botões florais da Cotyledon tomentosa apresentam delicados tricomas em sua superfície. A planta é toda peluda.

A patinha-de-urso é uma suculenta bastante versátil. Ela pode ser cultivada em áreas externas, sob sol pleno, ficando perfeita em jardins rochosos, de inspiração desértica. Além disso, esta planta vai bem em vasos, sejam eles de plástico ou terracota, desde que a frequência das regas seja ajustada de acordo com o material escolhido.

Vasos de barro, por serem mais porosos, permitem que o solo em seu interior seque mais rapidamente. Por outro lado, o vaso de plástico tende a reter a umidade por mais tempo, de modo que as regas devem ser mais espaçadas, quando este material é utilizado.

A suculenta patinha-de-urso é capaz de armazenar bastante água em suas folhas, de modo que as regas não precisam ser frequentes.

Independentemente do número de vezes por semana, o importante é que as regas somente ocorram quando a terra estiver bem seca. O excesso de água nas raízes da Cotyledon tomentosa acarreta em seu apodrecimento, levando a planta à morte em um curto espaço de tempo.

Por este motivo, é sempre recomendável não colocar o pratinho sob o vaso, para que a água das regas não fique acumulada. Outro cuidado importante, durante as regas, é evitar molhar as folhas peludas da suculenta patinha-de-urso.

cotyledon-tomentosa

A cobertura de tricomas já torna a superfície hidrofóbica, de modo que as gotículas de água ficam pairando sobre as folhas, sem serem absorvidas ou escoadas.

Para garantir uma boa drenagem no vaso da suculenta patinha-de-urso, o importante é que ele tenha furos no fundo. Deve-se evitar o uso de xícaras, bules ou cachepots, que não permitem o escoamento da água.

Além disso, uma boa camada de drenagem precisa ser construída, a partir de qualquer material particulado, que pode ser composto por cacos de telha, brita ou argila expandida. Por cima desta camada, uma manta geotêxtil impede que o solo escoe pelos furos, durante as regas. Muitos cultivadores reutilizam o filtro de café, com este objetivo.

O solo ideal para o cultivo da patinha-de-urso precisa ser parecido com aquele encontrado no habitat natural desta suculenta. Existem compostos próprios para o cultivo de cactos e suculentas, à venda em lojas de jardinagem.

Alternativamente, pode-se preparar uma versão caseira, através da mistura de terra vegetal e areia grossa, em partes iguais. Como a Cotyledon tomentosa está habituada a solos arenosos e pobres em nutrientes, não é necessário adicionar matéria orgânica à mistura.

Neste sentido, a adubação não precisa ser muito elaborada. É importante não fornecer uma adubo muito rico em nitrogênio, que pode causar um crescimento acelerado dos tecidos vegetais da patinha-de-urso, tornando-a mais frágil.

Caso o intuito seja estimular sua floração, um adubo mais rico em fósforo pode ser aplicado. O ideal é sempre utilizar metade da dose recomendada pelo fabricante.

A multiplicação da suculenta patinha-de-urso é bastante tranquila, quando efetuada por estacas. Basta cortar um ramo da planta, esperar que o ferimento cicatrize, e plantá-lo separadamente, aguardando seu enraizamento.

patinha-de-urso

As mudas obtidas desta forma têm maior probabilidade de um bom desenvolvimento. Alternativamente, pode-se tentar a propagação da patinha de urso através de suas folhas. Neste caso, basta destacar algumas folhas saudáveis, da parte inferior da planta, e colocá-las em um berçário de suculentas.

Não é necessário afundá-las, basta assentá-las no substrato, horizontalmente. Se tudo correr bem, as extremidades destas folhas irão produzir raízes e uma nova muda. No entanto, seu crescimento é bastante lento e são necessários alguns anos até que estas suculentas se tornem plantas adultas.

cotyledon-tomentosa-

Como se trata de uma planta que aprecia bastante luminosidade, a patinha-de-urso deve ser posicionada bem próxima a uma janela ensolarada, caso ela seja cultivada dentro de casas e apartamentos.

Embora seja difícil resistir aos encantos deste mimo de suculenta, convém salientar que a patinha-de-urso é uma planta tóxica, caso seja inadvertidamente ingerida por crianças ou animais domésticos.

Como sua aparência é inofensiva e engraçadinha, o risco de acidentes é ainda maior. No entanto, quando cultivada em locais fora do alcance destes pequenos curiosos, a suculenta patinha-de-urso dá um show.

sol entre nuvens