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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

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As suculentas são plantas que acumulam água em um ou mais de um dos seus tecidos. Por serem de regiões secas precisam de uma reserva para os longos períodos de estiagem. Elas armazenam água nas raízes, caules, troncos, folhas, etc. Por isso muitas vezes elas apresentam folhas, troncos ou o caule “gordinhos” cheio de água, daí o nome “Suculentas”. As suculentas usam alguns “truques” para diminuir a perda de água como envolver as folhas com uma fina película de cera ou uma camada bem densa de espinhos para fazer sombra no corpo da planta. Muitas suculentas desenvolveram também um metabolismo diferente, chamado CAM (metabolismo do ácido crassuláceo), onde as plantas fecham os estômatos durante o dia e os abrem durante a noite. Estômatos são pequenas aberturas nas folhas que absorvem o dióxido de carbono enquanto as raízes absorvem água.

O alimento para a planta é produzido pela fotossíntese, combinando a água e o dióxido de carbono para produzir açúcares. Nesse processo (fotossíntese) o oxigênio é produzido e liberado no ar. No caso das suculentas o dióxido de carbono absorvido durante a noite é liberado gradativamente durante o dia, e também combinado com vários ácidos orgânicos (ácido málico). Durante o dia este ácido é transformado em açúcar pela ação da fotossíntese. As suculentas são sempre de região seca; porém podem ser de regiões secas quentes ou regiões secas frias como nos Alpes ou Bálcãs.

As espécies de suculentas são em torno de 22.000, sendo 2.000 espécies de cactos. As suculentas não são umas famílias, mas um grupo de plantas. Algumas famílias como a das cucurbitáceas (abóboras) possuem espécies que são suculentas, mas não todas. Fazem muita confusão também entre cactos e suculentas. Os cactos são de uma família do grupo das Suculentas (Cactaceae). Todo cacto é uma suculenta mas nem toda suculenta é um cacto.

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Se os camelos fossem vegetais, seriam da família das suculentas. Essas plantas conseguem viver bem, obrigado, mesmo nos desertos e ambientes muito secos e quentes. Para realizar essa façanha, as suculentas usam o mesmo recurso dos camelos e dromedários: armazenam água em grande quantidade.

É graças às folhas gordas e cheias de líquido que elas agüentam passar o dia todo sob sol a pino e ainda ficar tão lindas quanto uma orquídea saída de uma estufa.

Mas esse não é o único truque dessas plantas típicas da África e que têm mais de 12.000 espécies pelo mundo. Irmãs dos cactus, elas costumam ter espinhos ou uma penugem nas folhas, que retém o máximo de umidade possível. As que têm folhas “peladas” usam outro recurso para ter o mesmo efeito: são cobertas por uma cera grossa, que lhes dá um aspecto lustroso e evita a evaporação da água. Plantinhas espertas, né?

Um lugar ao sol
Como são originárias de regiões muito quentes, a maioria das suculentas gosta de sol pleno e pouca água. Se estiverem plantadas em vaso, regue duas vezes por semana ou sempre que sentir que a terra está seca. Nunca deixe água no prato: elas não gostam de ficar com os “pés” molhados. Já as suculentas plantadas diretamente no chão requerem mais regas porque a evaporação é mais rápida.

As esquecidas
Algumas espécies, como as populares flor-de-maio e onze-horas, ficam lindas em vasos presos no teto. Mas lembre-se de regá-lo: como essas plantas estão no alto, é comum acabarem esquecidas e morrerem à míngua. Sem água nem cuidados, nem mesmo uma planta-camelo consegue sobreviver.

Novinha em folha
Esqueça todas aquelas complicações de estacas e sementes: suculentas são tão fáceis de propagar que costumam fazer isso tão rápido quanto coelhos. Quando uma folha cai no chão, rapidamente cria raízes e, tchanam!, surge outra muda. Assim mesmo, como mágica. Se quiser você mesma brincar de jardineira, tire algumas folhinhas da sua suculenta e coloque a pontinha quebrada na terra. Continue regando normalmente.

Uma grande família
Você pode reunir em um único vaso mais de uma espécie. Para isso, agrupe plantas que tenham os mesmos gostos de água e sol e preste atenção para não deixar que as suculentas maiores façam sombra nas menores. Se for preciso, vire o vaso de tempos em tempos, para proporcionar o crescimento por igual.

Flor de pedra
Chamam-se echeverias as suculentas cujas folhas fazem uma grande flor, semelhante à uma mandala. De coloração esverdeada ou azulada, essa espécie é conhecida também como rosa-de-pedra e se dá muito bem em vasos. Quando for molhá-las, evite derramar água nas folhas.

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mandacaru azul

Família: Cactaceae
Nome científico: Pilosocereus azureos (ou Pilosocereus Pachycladus)
Nome comum: Mandacaru azul, ou mandacaru-de-facho.
Origem: Brasil (Nordeste, principalmente norte de Minas Gerais e Bahia).
Flores: brancas.
Multiplicação: principalmente por sementes e ainda por enraizamento de hastes retiradas de plantas adultas.

O mandacaru azul é uma planta típica da região nordeste do Brasil. Plantas adultas, que se desenvolvem diretamente no campo, podem chegar a 10 metros de altura. Apresenta como característica a coloração azul e a emissão de brotações laterais, em formato de “braços”, criando um belíssimo efeito ornamental.

É muito utilizado para ornamentação de residências, empresas, jardins e ruas. A coloração azul é um destaque desta espécie de cacto. Decoradores e paisagistas, para obterem magníficos efeitos noturno, colocam lâmpadas azuis na parte inferior iluminando toda a planta.

Quando cultivado em ambientes com luz solar indireta, apresenta uma linda imagem e é uma das poucas plantas que apresenta a cor azul. Esta cor é devido à cerosidade azul que recobre a planta. Quando cultivada ao sol direto, o azul fica ainda mais acentuado, com tonalidade lembrando o azul profundo do céu.

O cultivo é fácil, com irrigações mensais nos períodos quentes e mais espaçados nos meses de inverno.

O mandacaru azul é utilizado para a construção de cercas, ornamentação interna e externa e ainda para a alimentação de bois e cabras.

O mandacaru azul a cada dia torna-se mais raro devido à erradicação da caatinga, por retirada de plantas do ambiente para alimentação do animais e para a ornamentação. Não conhecemos nenhum replantio de mandacaru azul com a finalidade de suprir a retirada de plantas nativas para a alimentação de animais.

As sementes produzidas em plantas de nossos clientes podem ser replantadas ou então levadas pelo vento ou por pássaros para a geração de novas plantas de mandacaru azul no ambiente.

euphorbia obesa

Euphorbia Obesa, também conhecida como a planta baseball, é natural da África do Sul. Infelizmente, a espécie está ameaçada pelas colheitas sem planejamento. Por sua aparência interessante e curiosa, a Euphorbia é devastada pelas populações nativas. Para proteger a espécie, recentemente, sua exploração foi proibida no país. A sua cultura, no entanto, tornou-se comum em jardins botânicos pelo mundo.

Nome científico: Euphorbia Obesa
Família: Euphorbiaceae
Exposição solar:
Luz e sombra, sol da manhã
Origem: África do Sul
Crescimento Hábitos:
Suculenta, de até 20 cm
Rega:
Água moderada no verão e manter seco no inverno
Propagação:
Sementes

Espécie dormente no inverno, manter-se totalmente seca.
As flores são minúsculas delicadamente perfumada, elas se formam na parte superior da planta.