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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

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Nome Científico: Adenium obesum
Nome Popular: Rosa-do-deserto , Lírio-impala, Adenium
Família: Apocynaceae
Origem: Sul da África e Península Arábica
Ciclo de Vida: Perene

A rosa-do-deserto é uma planta herbácea, suculenta, de aspecto escultural e floração exuberante. Seu caule é engrossado na base, uma adaptação para guardar água e nutrientes em locais áridos. Alcança de 1 a 3 metros de altura se deixada crescer livremente. Apresenta folhas dispostas em espiral e agrupadas nas pontas dos ramos. Elas são inteiras, coriáceas, simples, de forma elíptica a espatulada, verdes e com nervura central de cor creme. Raríssimas variedades apresentam variegações, com folhas creme, salpicadas de verde.

Florações podem ser obtidas em plantas jovens, com apenas 15 cm de altura. O florescimento geralmente ocorre na primavera, sendo que há possibilidade de sucessivas florações no verão e outono. As flores são tubulares, simples, com cinco pétalas e lembram outras da mesma família como Alamanda, Jasmim-manga e Espirradeira. As cores são variadas, indo do branco ao vinho escuro, passando por diferentes tons de rosa e vermelho. Muitas variedades apresentam mesclas e degradeés do centro em direção as pontas das pétalas. Há ainda variedades de flores dobradas.

A rosa-do-deserto é uma planta que desperta aficcionados em todo o mundo, da mesma forma que orquídeas, bromélias, cactos, suculentas, carnívoras e bonsais. Há colecionadores dedicados à esta fantástica espécie, que produzem plantas com caules excepcionalmente esculturais e florações magníficas. Essa espécie ainda permite enxertia (garfagem), o que é bastante interessante para se produzir uma mesma planta com flores de variedades diferentes. Plantas antigas, de variedades raras, e bem trabalhadas alcançam preços exorbitantes no mercado, assim como bonsais.

Um dos segredos para deixar a base do caule interessante é levantar um pouco a planta, deixando a parte superior das raízes exposta a cada replantio, que deve ser realizado a cada 2 ou 3 anos. A planta enraizará normalmente. Para obter um aspecto engrossado e florações intensas, a utilização de um fertilizante de boa qualidade é fundamental. Ela não é muito exigente em nitrogênio, portanto uma fórmula específica de floração, que contenha mais fósforo é indicada. Jamais fertilizar uma planta sem antes irrigá-la, sob pena de queimar raízes e provocar queda das folhas.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo perfeitamente drenável, neutro, arenoso, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos esparsos e regulares. Não tolera o frio abaixo de 10ºC ou encharcamento. Apesar dessas exigências em drenagem não é bom deixá-la muito tempo sem regas. Em países de clima temperado e frio ela se torna semi-decídua e deve ser conduzida em estufas aquecidas no inverno. Ainda que tolere meia-sombra, florações abundantes só serão obtidas sob sol pleno.

Podas de formação devem ser criteriosas para não formar deformidades não naturais e cicatrizes feias na planta, e luvas, pois sua seiva é altamente tóxica.

Multiplica-se por sementes e estacas.

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O mais importante do que qual vaso é a limpeza do local onde as plantas são cultivadas.
Antes de plantar faça uma boa limpeza do vaso com uma solução de “água + 10% de água sanitária”. Lave com uma esponja ou escova.

Os cactos e suculentas não gostam muito de umidade, então vasos de barro/cerâmica são ótimos para locais com maior índice de chuva, mesmo assim o substrato deve ser de boa drenagem.

Os vasos de plástico costumam reter umidade, portanto exigem menos regas.

cacto

Cactos

cactus

Os cactos compõem uma das espécies mais conhecidas de plantas suculentas e caracterizam-se por sobreviver em condições extremas de seca, ao acumular água em seus caules, flores e raízes. Destaca-se pelo tamanho, formato e as lindas flores..

Os cactos tiveram sua primeira aparição na América, e logo depois se expandiu por todo o mundo. A origem do nome: o termo cactos foi usado há cerca de 300 anos antes de Cristo pelo grego Teofrastus.
Em seu trabalho chamado Historia Plantarum, ele associa o nome cacto à plantas com fortes espinhos.

Todos os cactos florescem, porém alguns tipos somente irão florescer após os 80 anos de idade ou atingir altura superior a dois metros.
Depois da primeira floração, todo ano, as flores voltam a aparecer na mesma época.
Algumas espécies produzem frutos comestíveis. É o caso do cacto mexicano Opuntia Ficus-indica, que produz o conhecido figo-da-índia.

Os cactos podem viver até 200 anos alcançando até 20 metros de altura.
Mas também existem espécies minúsculas (mini-cactos). A menor conhecida é o Blosfeldia liliputana, dos Andes bolivianos, com apenas 0,5 cm de diâmetro. Apesar de 92% de sua estrutura ser composta por água, a presença do cacto indica sempre um solo pobre e seco.

No mundo, existem mais de duas mil espécies de cactos catalogadas. Só no Brasil, são mais de 300 tipos.
Os cactos reproduzem-se tanto por sementes quanto por estacas. Podem ter forma globosa, que são os redondos; colunar, que são os compridos; ou achatadas, como as palmas – cujo nome científico é Opuntia

As flores da família das cactáceas se especializaram em viver em regiões de clima seco, abertas, com muita insolação e em solos formados por cascalho e areia, onde a água escoa muito rapidamente.
São flores que se adaptam aos diversos locais, podendo ocupar espaços mínimos, alguns, ideais para manter em casa, porém necessitam de luz solar direta todo dia.

Cultivo de cactos – Informações básicas
Os cactos precisam de sol, ventilação e e pouquíssima umidade.
A exceção fica por conta dos mini cactos (aqueles que encontramos até em supermercados, em pequenos vasinhos) que, em geral, têm menos de três anos. Como são bem jovens, os mini-cactos apresentam uma resistência menor à exposição direta do sol.
Desta forma, é melhor colocá-los em áreas arejadas, mas longe da luz solar direta.

Água e regas no cultivo de cactos
É o fatos mais importante para o sucesso no cultivo de cactos. A quantidade de água necessária para a manutenção dos cactos depende de outros tópicos como: (drenagem, temperatura, terra, entre outros), tornando difícil administrar as regas, porém é possível chegar em numa média, de acordo com os períodos do ano.
No verão, as espécies com mais de três anos devem ser regadas a cada 5 ou 6 dias; já os minicactos a cada 4 dias.
No inverno, os cactos mais velhos devem receber água a cada 12 dias e os jovens a cada 8 dias.
Toda a terra ao redor deverá ser molhada, porém, não encharcada. Permita que a água seja absorvida antes de adicionar mais água.

Terra e fertilizante no cultivo de cactos
A mistura de terra indicada para o cultivo de cactos pode ser obtida misturando partes iguais de boa terra para plantas caseiras e areia.
Para fertilizar, recomenda-se, substituir mensalmente a água da rega por um fertilizante líquido básico para plantas verdes diluído na
proporção indicada pelo fabricante.

Plantio de cactos
Os cactos devem ser replantados quando o recipiente (vaso) estiver pequeno demais para a planta, lembrando que a mistura de terra do novo vaso deve conter areia e terra vegetal para garantir a boa drenagem.
Uma boa dica para a retirada do cactos do vaso antigo, é usar folhas de jornal dobradas várias vezes, em forma de tira, para envolver o cacto e desprender suas raízes com a outra mão, sem forçar muito, para não quebrar a planta. Depois de solto, é só encaixar o cacto no novo recipiente.

cacto

Cactáceas

coryphantha_Coryphantha vivipara

Mais uma espécie de plantas controversa: enquanto alguns amam outros tantos não vêem a menor graça em suas formas rústicas. Entretanto cactáceas são uma ótima escolha por vários motivos, basta conhecê-las melhor e você também se apaixonará por esta espécie de “plantas punks”!

Cactáceas são plantas excelentes para aquelas pessoas que não podem dedicar muito tempo à manutenção do jardim, pois os cactos requerem pouca manutenção em relação à regas, podas e adubações.
Suas flores são muito raras e exatamente por isso são muito especiais; poder apreciar a flor de um cacto é um prazer raro geralmente restrito aos amantes destas plantas.

Os espinhos e escamas das cactáceas são seu mecanismo de proteção contra a perda de água, mas tornam-se também uma proteção extra contra animaizinhos levados; então se você tem um cãozinho especializado em destruir suas plantas tenha certeza de que ele pensará duas vezes antes de se aproximar de um cacto – apenas evite estas plantas quando tiver filhotes, naturalmente mais curiosos e menos prudentes que os cães adultos.

Usar grama como forração não é uma opção aconselhável, pois a grama e as cactáceas têm necessidades de água diferentes e esta é, na verdade, mais uma vantagem, pois você não precisará podar a grama de um jardim árido, já que a forração entre as plantas ficará por conta de pedra, areia e pedriscos, que, além de proporcionarem destaque às plantas, também são muito importantes para a drenagem do solo, lembre-se bem que estas plantas precisam de um solo bem drenado.

Atenção na escolha dos pedriscos! Tenha o cuidado ao escolher as cores de modo que elas valorizem as nuances de tonalidades das plantas. Você pode escolher pedras de cores e tamanhos diferentes, mas tenha cuidado para que suas formas façam um conjunto harmonioso; assim: pedriscos de formas arredondadas/pedras roladas devem compor paisagens com pedras arredondadas; pedriscos tipo brita compõem paisagens harmoniosas com pedras no mesmo formato. Se você misturar pedras de formatos diferentes o efeito será confuso e prejudicará a beleza do jardim, além de ofuscar a beleza das plantas.

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