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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

Cacto-do-Peru

Nome Científico: Cereus Repandu
Nome Popular: Cacto-do-peru, Cacto-monstruoso,
Família: Cactaceae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene

O Cacto-do-Peru é uma planta de textura semi-herbácea, ereta e colunar. O caule é cilíndrico, segmentado, multilobado, de cor verde-cinza a azulado e pode alcançar até 10 metros de altura. Os espinhos são pardos e se reúnem em número variável em auréolas ao longo das cristas das hastes. As flores surgem no verão e são grandes, solitárias, brancas ou rosadas e desabrocham apenas uma vez cada, à noite no verão. Os frutos são comestíveis, deiscentes e apresentam casca vermelha ou amarela e polpa branca e adocicada, semelhante à Pitaia.

Além da forma silvestre, ocorrem ainda variedades bastante interessantes como ornamentais, como a popular Montruosus, também conhecida como Monstrose, que apresenta um crescimento anormal, estranhamente tuberculado, com auréolas de espinhos distribuídas irregularmente e que pode ser visto na foto acima. Há ainda formas variegadas, com manchas amarelas do caule, e variedades anãs, que apresentam menor porte.

O Cacto-do-Peru é uma escultura viva e única. Ele pode ser plantado isolado ou em grupos, em jardins rochosos e contemporâneos. Sua beleza também pode ser ressaltada quando plantado em vasos, adornando interiores, pátios e varandas ensolarados. Por ser uma planta de espinhos pontiagudos, não deve ser utilizado em jardins e outros ambientes frequentados por crianças pequenas e animais domésticos.

Curiosidade: A produção de frutos de Cacto-do-Peru apresenta importância econômica em países da América do Sul e Israel.
Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo leve, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos esparsos. Como outros cactos, o Cacto-do-Peru não é tolerante à encharcamentos pois suas raízes apodrecem com facilidade. No inverno as regas devem ser reduzidas.

Espécie comumente acometida por cochonilhas. Multiplica-se por sementes e estacas, que devem ser reservadas em local sombreado para cicatrizar a superfície cortada antes do plantio.

cacto

imammillaria elongata 'Cristata'

É um curioso cacto mexicano que, na variedade ‘Cristata’, apresenta uma anomalia na sua estrutura.

Essa característica foi isolada e multiplicada por botânicos e deu origem à sua típica forma que lembra um cérebro.

O tom verde da estrutura contrasta com os espinhos amarelo-dourado que encobrem toda a planta.

Eles conferem um efeito interessante, principalmente com o passar dos anos, quando o cacto desenvolve densa e compacta colônia.

O cacto-cérebro é típico de clima árido e pode ser cultivado em vasos ou bacias de cerâmica.

A espécie precisa de sol pleno, solo arenoso e regas uma vez por semana no verão. No inverno, dispensa água.

A multiplicação é feita por divisão da planta.

corujinha

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Nome popular: colar-de-pérolas, rosário, ervilhas-da-sorte
Família: Angiospermae
Origem: Sudoeste da África

Planta herbácea perene suculenta e rasteira é cultivada como pendente. Além de ornamental, essa suculenta é muito curiosa. Suas folhas verdes, que podem assumir uma tonalidade mais clara na época do Verão, tem o formato de ervilha – têm cerca de 1 cm de diâmetro e nascem ao longo de ramos finos e pendentes, o que rendeu a ela nomes populares de colar-de-pérola e rosário. e ervilhas-da-sorte.

O formato das folhas é um recurso criado pela natureza para que a planta nativa das regiões áridas da África como a Naníbia, armazena-se água nos períodos de estiagem.

Suas flores são brancas e com estames coloridos de púrpura, têm perfume de canela e floresce na primavera.
Esta planta tolera temperaturas amenas, mas desenvolve-se bem no calor, podendo ser cultivada no país todo.

O colar-de-pérola é muito exigente no quesito solo: ele deve ser arenoso e rico em matéria orgânica. Sob essas condições, a espécie pode ser regada apenas uma vez por semana.

Como cultivar
Deve ser cultivada em vasos como pendente que é quando assume toda a sua beleza e exotismo, em local com bastante luminosidade, devendo evitar-se o sol direto em regiões quentes e durante o verão.
Uma exposição para o sol da manhã e proteção dos raios fortes da tarde parece ser o melhor para esta planta.
Nas estações de temperatura mais alta, as regas deverão ser abundantes e espaçadas, de mais ou menos 15 dias, quase deixando secar o substrato.
No inverno diminuir a quantidade de água para evitar o surgimento de fungos que poderiam apodrecer a planta.

O substrato de cultivo deve ser bem poroso e bem drenado e rico em matéria orgânica.
Usar húmus de minhoca misturado a composto orgânico de folhas de textura grosseira e areia em partes iguais.

O vaso onde for plantado deve ter a boca larga, não necessitando de muita profundidade.
Proteger o fundo do vaso com manta geotêxtil e areia úmida para permitir a vazão da água.
Colocar parte da mistura no fundo, acomodar a muda e preencher com o restante do substrato. Regar a seguir.

Procure manter a planta protegido do sol e da chuva. Seu florescimento não ocorre em todas as regiões. Para que se possam apreciar as flores, necessita-se de temperaturas mais baixas no inverno, em torno de 13 até 16ºC, deixando o substrato mais seco, mas não pulverulento.
O frio promove o florescimento da planta, na Primavera.

Pode ser feita uma reposição de adubo no final do Inverno, antecipando a estação de florescimento e crescimento.
O adubo usado deve ser o granulado NPK, na formulação 10-10-10, cerca de uma colher de chá por vaso, diluído em 3 copos de água. Um dia antes da adubação umedecer o substrato para a formação de um bulbo úmido. No dia seguinte colocar 1 copo da mistura de água e adubo no substrato do vaso, evitando molhar as folhas e hastes.

Propagação:
A propagação pode ser feita com a técnica da estaquia.
Cortar um pedaço de 10 cm da haste com as folhinhas. Preparar um recipiente com areia, casca de arroz carbonizada, perlita ou vermiculita, regando abundantemente e deixando escorrer toda a água. Colocar a haste sobre o substrato, procurando aderir bem os entrenós abaixo das folhas com a terra.

Esta planta costuma enraizar nos entrenós ao tocar o solo do vaso. Facilmente poderemos obter mudas desta forma. A melhor época é a Primavera até o início do Verão, quando a planta está na fase de crescimento.
Mantenha o recipiente coberto com plástico e em cultivo protegido até notar a emissão de novas folhinhas.
Transplantar então para vasinhos contendo mistura semelhante ao que já foi explicado acima.

Paisagismo:
Planta excelente para usar como pendente em meios-vasos pendurados, em jardineiras de janelas ou sob ramos de árvores.

Recomendamos também seu uso em placas de fibra de coco com recipientes acoplados junto com ripsális (Rhipsalis) ou outra suculenta pendente, o efeito é muito bom.

Dica: existem também no mercado substratos prontos para suculentas, de excelente qualidade.

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Nome Científico: Pereskia grandifolia
Nomes Populares: Rose cactus, cacto-de-árvore
Família: Família Cactaceae
Origem: Brasil

Árvore ou arbusto de alto porte, pode atingir 4,0m de altura, de tronco lenhoso, folhas verdes brilhantes, ovais e coriáceas.
A planta toda tem espinhos grandes e verdes.

As flores são em cor rosada, muito vistosas, surgindo nas pontas dos ramos.
Floresce do fim da primavera até o outono.

É o único gênero pertencente às cactáceas que tem folhas comuns como as outras plantas e não tem cladódios.

Modo de cultivo:
Local ensolarado, solo de cultivo arenoso, com bom teor de matéria orgânica e bem drenado.

Propagação por estaquia na primavera.

Paisagismo:
Pode fazer parte de jardins rochosos, formando a estrutura formal, junto com os cactos colunares (Cereus) ou de cladódios palmados  (Opuntia)).

Mas também é interessante pensar no seu cultivo como cerca-viva de proteção para a propriedade por seus espinhos e porque tolera poda sazonal, o que manteria sua altura mais controlada.

Suas folhas brilhantes são ornamentais mesmo com a planta sem flores e poderia ser mais utilizada no paisagismo de jardins em regiões quentes e com poucas e raras chuvas.

ursinho