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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

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Cuidados
1. Luminosidade: Em sua maioria, são plantas que requerem sol pleno para perfeito desenvolvimento. Se sombreadas, tornam-se estioladas – alongam-se, entortam-se em busca de mais luz. Seus espinhos vão se afinando e perdendo o colorido que lhes dá a beleza e o charme, além de não florirem na ausência da iluminação adequada

2. Solo: O substrato ideal para o cultivo de cactos depende da disponibilidade de cada região. Casca de pinus (tratada) triturada, casca de arroz carbonizada, pó da casca de coco triturada… sempre adicionado de areia grossa lavada, para dar boa drenagem.
Uma dica de substrato, quando não houver outra solução: 1/3 de terra comum, 1/3 de areia grossa e 1/3 de matéria orgânica (humus de minhoca, esterco curtido, etc.)

3. Água: Na natureza, vivem com pouquíssima água, porém, dispõe de raízes longas que recobrem, às vezes, centenas de metros de rochas, de maneira que captam rapidamente qualquer quantia de água.
Em cultivo, normalmente tem suas raízes contidas em pequenos vasos. Ao regar, portanto, deixe o substrato secar completamente, para então regar com abundância, até verter água pela drenagem no fundo do vaso.
Convém evitar regar no inverno, pois normalmente entram em repouso, e água só favorecerá o surgimento de fungos e bactérias.

4. Temperatura: Estão adaptados a sobreviverem em desertos secos e quentes, bem como em locais secos e extremamente frios, como a Cordilheira dos Andes.

5. Vasos: Em regiões mais úmidas, deve-se usar vaso de cerâmica, que favorece a rápida evaporação. Locais mais secos ou muito ventilados, use vaso plástico, proporcional ao tamanho da planta.

6. Replantio: O replantio se dá conforme a necessidade da planta, ditada pelo seu desenvolvimento. Uma planta que passe o verão inteiro sem sinais de crescimento, poderá estar com o substrato esgotado, ou sem espaço para as raízes se desenvolverem.

7. Ventilação e umidade: Locais abafados, como um banheiro, são fatais para um cacto – dê-lhe uma janela ou uma sacada bem ventilada.
Lembre-se de esperar o substrato estar bem seco antes da próxima rega, para não afogar as raízes.

8. Adubação: Se o substrato foi bem preparado, não há com que se preocupar, até porque não há, no mercado brasileiro, adubo específico para cactos.
Caso queira deixar a planta mais vigorosa, use farinha de osso + torta de mamona, de seis em seis meses, uma colher por vaso.

Pragas e Doenças: Suscetível à ataque de cochonilhas e pulgões, que podem levar a planta à morte.
Não aplique os controladores mais usados para estas pragas, do tipo óleo mineral ou óleo de neem – o óleo destrói a cutícula que recobre o cacto, e se não matá-lo deixará com aspecto péssimo.
Melhor retirar a planta do substrato, lavar muito bem com escova macia e sabão até a eliminação total, deixá-lo secar à sombra por uma semana, e preparar novo vaso.

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Cactos

jardim de cactos

Os cactos, por viverem em regiões áridas e isoladas, ajudam as pessoas a conhecerem a sua força interna em momentos de solidão. Pelo fato de cactos armazenarem água (elemento que simboliza sentimentos) dentro do caule, o mesmo favorece aqueles que se defendem muito ds próprias emoções.

Os espinhos podem parecer hostis, mas fazem parte da estratégia de sobrevivência da planta, natural de clima árido e terrenos difíceis, transmitindo proteção e segurança ao seu portador.
Tê-las por perto é um lembrete de vitalidade, persistência e integração com tudo o que está a nossa volta.

Os cactos compõem uma das espécies mais conhecidas de plantas suculentas e
caracterizam-se por sobreviver em condições extremas de seca, ao acumular água em seus caules, flores e raízes. Destaca-se pelo tamanho, formato e as lindas flores.
Os cactos tiveram sua primeira aparição na América, e logo depois se expandiu por todo o mundo.
A origem do nome: o termo cactos foi usado há cerca de 300 anos antes de Cristo pelo grego Teosfrastus.
Em seu trabalho chamado História Plantarum, ele associa o nome cacto à plantas com fortes espinhos.

Todos os cactos florescem, porém alguns tipos somente irão florescer após os 80 anos de idade ou atingir altura superior a dois metros. Depois da primeira floração, todo ano, as flores voltam a aparecer na mesma época. Algumas espécies produzem frutos comestíveis. É o caso do cacto mexicano Opuntia Ficus-indica, que produz o conhecido figo-da-índia.
Os cactos podem viver até 200 anos alcançando até 20 metros de altura.

Mas também existem espécies minúsculas (mini-cactos). A menor conhecida é o Blosfeldia liliputana, dos Andes bolivianos, com apenas 0,5 centímetros de diâmetro.
Apesar de 92% de sua estrutura ser composta por água, a presença do cacto indica sempre um solo pobre e seco. No mundo, existem mais de duas mil espécies de cactos catalogadas. Só no Brasil, são mais de 300 tipos. Os cactos reproduzem-se tanto por sementes quanto por estacas.
Os cactos podem ter forma globosa, que são os redondos; colunar, que são os compridos; ou achatadas, como as palmas – cujo nome científico é Opuntia.

As flores da família das cactáceas se especializaram em viver em regiões de clima seco, abertas, com muita insolação e em solos formados por cascalho e areia, onde a água escoa muito rapidamente. São flores que se adaptam aos diversos locais, podendo ocupar espaços mínimos, alguns, ideais para manter em casa, porém necessitam de luz solar direta todo dia.

Cuidados com os cactos
Os cactos precisam de sol, ventilação e e pouquíssima umidade.
A exceção fica por conta dos mini cactos (aqueles que encontramos até em supermercados, em pequenos vasinhos) que, em geral, têm menos de três anos. Como são bem jovens, os mini-cactos apresentam uma resistência menor à exposição direta do sol. Desta forma, é melhor colocá-los em áreas arejadas, mas longe da luz solar direta.

Água e regas no cultivo de cactos
É o fatos mais importante para o sucesso no cultivo de cactos. A quantidade de água necessária para a manutenção dos cactos depende de outros tópicos como: (drenagem, temperatura, terra, entre outros), tornando difícil administrar as regas, porém é possível chegar em numa média, de acordo com os períodos do ano.

No verão, as espécies com mais de três anos devem ser regadas a cada 5 ou 6 dias; já os minicactos a cada 4 dias. No inverno, os cactos mais velhos devem receber água a cada 12 dias e os jovens a cada 8 dias. Toda a terra ao redor deverá ser molhada, porém, não encharcada. Permita que a água seja absorvida antes de adicionar mais água.

Terra e fertilizante no cultivo de cactos
A mistura de terra indicada para o cultivo de cactos pode ser obtida misturando partes iguais de boa terra para plantas caseiras e areia.
Para fertilizar, recomenda-se, substituir mensalmente a água da rega por um fertilizante líquido básico para plantas verdes diluído na proporção indicada pelo fabricante.

Plantio de Cactos
Os cactos devem ser replantados quando o recipiente (vaso) estiver pequeno demais para a planta, lembrando que a mistura de terra do novo vaso deve conter areia e terra vegetal
para garantir a boa drenagem.
Uma boa dica para a retirada do cactos do vaso antigo, é usar folhas de jornal dobradas várias vezes, em forma de tira, para envolver o cacto e desprender suas raízes com a outra
mão, sem forçar muito, para não quebrar a planta. Depois de solto, é só encaixar o cacto no novo recipiente.

corujinhas

flor-de-outubro
Nome Científico: Ruipsalidopsis rosea
Nome popular: flor-de-outubro
Origem: Brsil
Porte: de 50 cm a 60 cm de altura
Flores: vermelhas, brilhantes e terminais. Formadas em setembro
Solo: rico em matéria orgânica e permeável
Cultivo: em vasos e jardins
Clima: tropical
Luminosidade: meia-sombra
Irrigação: no Inverno, uma vez por semana e no Verão, duas vezes. Evite encharcamento. Regue somente depois que o solo estiver seco
Dificuldade de cultivo: nenhuma
Multiplicação: por sementes e estaquia
Curiosidades: trata-se de um cacto bastante ornamental, que se adapta bem dentro de casa. O caule crece arqueando-se. Quanto mais sol, mais abundante será a floração.

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Cacto-do-Peru

Nome Científico: Cereus Repandu
Nome Popular: Cacto-do-peru, Cacto-monstruoso,
Família: Cactaceae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene

O Cacto-do-Peru é uma planta de textura semi-herbácea, ereta e colunar. O caule é cilíndrico, segmentado, multilobado, de cor verde-cinza a azulado e pode alcançar até 10 metros de altura. Os espinhos são pardos e se reúnem em número variável em auréolas ao longo das cristas das hastes. As flores surgem no verão e são grandes, solitárias, brancas ou rosadas e desabrocham apenas uma vez cada, à noite no verão. Os frutos são comestíveis, deiscentes e apresentam casca vermelha ou amarela e polpa branca e adocicada, semelhante à Pitaia.

Além da forma silvestre, ocorrem ainda variedades bastante interessantes como ornamentais, como a popular Montruosus, também conhecida como Monstrose, que apresenta um crescimento anormal, estranhamente tuberculado, com auréolas de espinhos distribuídas irregularmente e que pode ser visto na foto acima. Há ainda formas variegadas, com manchas amarelas do caule, e variedades anãs, que apresentam menor porte.

O Cacto-do-Peru é uma escultura viva e única. Ele pode ser plantado isolado ou em grupos, em jardins rochosos e contemporâneos. Sua beleza também pode ser ressaltada quando plantado em vasos, adornando interiores, pátios e varandas ensolarados. Por ser uma planta de espinhos pontiagudos, não deve ser utilizado em jardins e outros ambientes frequentados por crianças pequenas e animais domésticos.

Curiosidade: A produção de frutos de Cacto-do-Peru apresenta importância econômica em países da América do Sul e Israel.
Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo leve, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos esparsos. Como outros cactos, o Cacto-do-Peru não é tolerante à encharcamentos pois suas raízes apodrecem com facilidade. No inverno as regas devem ser reduzidas.

Espécie comumente acometida por cochonilhas. Multiplica-se por sementes e estacas, que devem ser reservadas em local sombreado para cicatrizar a superfície cortada antes do plantio.

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