Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

Echinocactus-grusonii

Os cactos reproduzem-se tanto por sementes como por estacas.
A forma e tamanho das sementes varia de acordo com as espécies, geralmente muito pequenas, cujo diâmetro não chega a medir mais de um milímetro, exceto nas Opuntia, com uma semente maior e de casca muito dura.Das muitas sementes que se encontram nos frutos dos cactos, só um número muito reduzido delas vão dar origem a plantas que irão atingir o estado adulto porque nem todas as sementes caem em locais sombreados e que germinam quando chegam as primeiras chuvas. As que caem ao sol sofrem um colapso devido à intensidade dos raios solares. Podemos criar ou comprar as sementes.

Após conseguir as sementes, providenciar um pote transparente com tampa para usar como estufa. Uma boa solução é usar garrafas de pet reciclado. Mas atenção, não usar as garrafas verdes, elas bloqueiam a luz que as plantas precisam para fazer a fotossíntese. O substrato é de terra e areia. Peneirar o substrato, fazer uma camada grossa no fundo. Depois colocar uma camada da parte fina. Isso manterá a umidade ideal para a germinação, sem umidade exagerada.

Colocar umas 2 a 3 colheres de sopa de água e deixar a terra absorver. Colocar as sementes distribuídas pela superfície. Peneirar uma camada bem fina sobre as sementes (bem fina mesmo). Fechar a mini-estufa e manter fechada até germinar. Para saber se tem água suficiente, deve formar-se no plástico transparente uma camada de água, na forma de bolhas.
Deixar a garrafa num local iluminado (não deixar diretamente ao sol).
Entre 7 a 10 dias as sementes devem começar a germinar!

Quando os cactos do tipo globular tiverem um diâmetro de uns 7 mm e quando o cactos do tipo colunar tiverem uma altura de 2,5 cm, devem ser transplantados para uma bandeja com uma umidade relativa. Passados 7 a 12 meses, transplantam-se para vasos individuais pequenos.

hello_kitty-5343

Opuntia_basilarisAdaptação à Seca
Alguns ecossistemas, como os desertos, semi áridos, caatingas e cerrados, recebem pouca água na forma de precipitação pluviométrica. As plantas que habitam estas áreas secas são conhecidas como xerófitas, e muitas delas são suculentas, com folhas espessas ou reduzidas. Excetuadas poucas espécies, como por exemplo o gênero Pereskia, todos cactos são plantas suculentas, e como elas, apresentam diversas adaptações que as habilitam a sobreviver nestes ambientes.

Os cactos nunca perderam suas folhas completamente; somente reduziram seu tamanho de modo a reduzir a área de superfície pela qual a água é perdida pela transpiração. Em algumas espécies as folhas são ainda notavelmente grandes e comuns enquanto em outras tornaram-se microscópicas, mas ainda contêm estomatos, xilema e floema. Determinadas espécies de cacto desenvolveram folhas efêmeras, que são as folhas que duram por um curto período de tempo enquanto um novo broto estiver ainda em suas fases iniciais de desenvolvimento. Um bom exemplo de uma espécie de folhas efêmeras é a Opuntia Ficus-Indica, mais conhecida como Figo da Índia.

Os cactos igualmente desenvolveram espinhos por ajudarem que menos água evapore pela transpiração ao proteger a planta do sol, e defendem o cacto de animais em busca de água. Os espinhos crescem de estruturas especializadas chamadas aerolas. Muito poucos membros da família têm folhas, e quando presentes estas geralmente são rudimentares, medindo até três milímetros e logo caem. Entretanto dois gêneros, Pereskia e Preskiopsis, conservam por muito tempo grandes folhas não suculentas de até vinte e cinco centímetros, e também ramos não suculentos.

Recentemente descobriu-se que Pereskia é o gênero ancestral do qual todos cactos restantes evoluíram. Caules verde suculentos e espessados são capazes de realizar fotossintese e armazenar água. Ao contrário de muitas outras suculentas, o caule é a única parte de um verdadeiro cacto onde isto ocorre. Como muitas outras plantas que têm revestimentos cerosos em suas folhas, os cactos frequentemente os têm em seus caules para impedir a perda de água. Isto impede que a água espalhe-se em sua superfície e faz que escorra logo de modo a ser absorvida pelas raízes e usada para a fotossíntese.

Os cactos têm um caule grosso, cascudo e suculento para armazenar a água da chuva. Seu interior, dependendo do cacto, é esponjoso ou oco. O revestimento grosso e impermeável também mantem a água dentro do cacto evitando sua evaporação. Os corpos de muitos cactos engrossaram durante a evolução, formando o tecido armazenador de água, e frequentemente assumiram a forma ótima de esfera, que combina o maior volume possível com a mais baixa área de superfície possível. Reduzindo sua área de superfície, o corpo da planta é protegido da exposição excessiva à luz solar.
A maioria dos cactos passa por um curto período de crescimento seguido de longa letargia. Por exemplo, um cacto Saguaro adulto, Carnegiea Gigantea, pode absorver até três mil litros da água em dez dias. Nisto é favorecido por sua habilidade de rapidamente lançar novas raizes. Duas horas após a chuva, depois de uma seca relativamente longa, a formação da raiz começa em resposta à umidade. Excetuadas algumas espécies, o sistema radicular é extensivamente ramificado imediatamente abaixo da superfície do solo.

A concentração de sal nas células das raizes é relativamente elevada, de modo que quando a umidade eleva-se, a água possa imediatamente ser absorvida na maior quantidade possível. O próprio corpo da planta é também capaz de absorver a umidade através da epiderme e dos espinhos, o que, para plantas que são expostas à umidade quase exclusivamente, ou em alguns casos unicamente, sob a forma da névoa, é de grande importância para sustentar a vida.
A maioria dos cactos têm raizes muito rasas que podem estender-se amplamente perto da superfície do solo para coletar a água, uma adaptação às raras chuvas. Em uma pesquisa, um jovem Saguaro de somente doze centímetros de altura apresentou um sistema radicular que cobria uma área de dois metros de diâmetro, mas sem raízes com mais de dez centímetros de profundidade.
Os grandes cactos colunares também desenvolvem raízes em grandes tapetes, primeiro para fixação mas também para obter maior acesso a água e minerais. Uma característica que distingue os cactos de todas outras plantas: os cactos possuem aréolas.

A aréola parece com um encaixe com um diâmetro de até quinze milímetros e é formada por dois elementos opostos. Da parte superior desenvolve ou uma flor ou um broto lateral, da parte de baixo desenvolve os espinhos. Os dois elementos das aréolas podem encontrar-se muito próximos, mas ocasionalmente também podem estar separados por diversos centímetros.
Como outras suculentas das famílias Crassulaceae, Agavaceae, Euphorbiaceae, Liliaceae, Orchidaceae e Vitaceae, os cactos reduzem a perda de água através da transpiração pelo metabolismo ácido crassulaceano . Aqui, a transpiração não ocorre durante o dia, enquando realizam a fotossíntese, mas à noite. Durante o dia seus estômagos permanecem fechados e a planta armazena dióxido de carbono ligado quimicamente ao ácido málico o qual vai sendo liberado gradualmente para a fotossíntese. Como a transpiração ocorre durante as horas húmidas e frescas da noite, a perda de água é reduzida significativamente.
Veja mais »

Echinocactus_grusonii

Além de estar entre as cactáceas mais fáceis de cultivar, esse gênero apresenta plantas muito resistentes. Suas espécies produzem uma grande quantidade de espinhos coloridos e uma profusão de belíssimas flores. Assumem formato arredondado ou de coluna, com numerosas “costelas” que percorrem o corpo da planta de cima a baixo, cobertas de espinhos eriçados. Suas grandes flores coloridas, de contornos semelhantes aos de uma trombeta ou de um funil, desabrocham à volta da coroa do exemplar, entre dezembro e o fim de fevereiro. Em geral, surgem em número de duas ou três por vez, e cada flor dura vários dias.

De origem sul-americana, existem cerca de quarenta espécies, quase todas disponíveis com facilidade, o que as torna uma ótima escolha para um local ensolarado. A Notocactus leninghausii constitui uma das espécies de maior estatura, alcançando 90 cm em seu habitat natural, enquanto apenas os exemplares mais velhos conseguem atingir uma altura máxima de 25 cm, quando cultivados dentro de casa. No início, a planta tem forma globular, mas com o tempo alonga-se como uma coluna. O corpo colore-se de verde-claro, quase todo encoberto por densa camada de espinhos amarelos. Quando o exemplar atinge entre 10 e 15 cm de altura, começa a produzir flores afuniladas, amarelas, cada uma com quase 5 cm de diâmetro.

Replante no começo da primavera, um pouco antes de a planta iniciar seu crescimento ativo. Faça um composto, agregando duas partes de terra adubada e uma de areia grossa. Reenvase o exemplar se as raízes preencherem o espaço interno, aumentando apenas um pouco o tamanho do recipiente; não exagere no tamanho do vaso, pois a planta mostra-se estimulada a florescer quando suas raízes estão ligeiramente comprimidas. Os exemplares que alcançaram mais de 10 cm de altura devem ser removidos de seus vasos, todos os anos, para uma avaliação das raízes. Nos anos em que não replantar, retire o máximo que puder do composto antigo, completando com mistura fresca.

Esses cactos adaptam-se às temperaturas normais de dentro de casa, as quais podem subir até 27°C. Coloque-os em local bastante ensolarado, a fim de que mantenham seu formato e forneçam uma bela florada.

Regue o composto à vontade, mas espere que esteja quase seco antes de regar de novo. Adube com fertilizante líquido, a cada quatro semanas, durante a fase de crescimento, de outubro ao final de março.

No inverno, deixe o cacto repousar. Conserve o vaso a uma temperatura nunca inferior a 10°C, em posição com bastante luminosidade. Sob essa temperatura não haverá necessidade de regas, entre abril e setembro.
Se a temperatura subir ou o ambiente estiver muito seco, aumente um pouco a quantidade de água das regas.

Essas plantas precisam de uma boa circulação de ar, mas evite submetê-las a correntes de ar frio.

Propagação
A propagação por sementes revela-se o melhor método, embora não constitua o mais rápido. Várias espécies florescem depois de apenas dois anos. Semeie em agosto e setembro, utilizando a mistura para sementes. Encha uma sementeiro de composto e molhe bem; firme o solo e nivele a superfície. Espalhe as sementes por cima e cubra-as com areia grossa. Coloque o conjunto em local sombreado, entre 21 e 24°C, e com boa ventilação. Após cerca de três semanas, as sementes germinam e assemelham-se a minúsculas esferas verdes. Transfira a sementeira para um lugar mais iluminado, porém evite a luz solar direta. Deixe as mudas na sementeira por um ano, para que não sofram nenhum tipo de perturbação. Conserve-as entre 18 e 21°C nesse período. Transplante na primavera seguinte, em vasos individuais.

Em outubro ou começo de novembro você também pode plantar os rebentos produzidos por algumas espécies. Separe-os da planta-mãe com cuidado e passe as superfícies cortadas em pó de enxofre fungicida. Deixe as mudas secarem por uma semana, até formarem uma calosidade nos cortes. Plante-as no composto citado; mantenha em local semi-sombreado, com uma temperatura entre 21 e 24°C. Pulverize água de vez em quando. Os rebentos devem enraizar depois de seis a oito semanas. Quando as novas brotações estiverem visíveis, trate as plantas como adultas.
Para molhar a mistura para semente, apoie a sementeira no fundo de uma pia com 2,5 cm de água. Retire-a quando o solo brilhar. Coloque o recipiente na bancada da pia, por alguns minutos, a fim de drenar.
Depois de colocar as sementes sobre o composto, cubra-as com uma leve camada de areia grossa; mantenha a sementeira em local sombreado.
Deixe as mudas descobertas, em posição clara, quente e abrigada de correntes de ar. Transplante-as quando tiverem 2 cm de diâmetro.

Espécies
- N. apricus - Originária do Uruguai. De formato globular, atinge até 10 cm de diâmetro e forma grupos rapidamente. Colore-se de verde-claro, e apresenta várias “costelas” que carregam espinhos amarelo-avermelhados. Produz flores com 10 cm de comprimento, de um amarelo vivo, manchadas de vermelho.

- N. mammulosus - Originária da Argentina e Uruguai. Aprecia muito sol. Colore-se de verde-escuro, assumindo, no início, formato globular. Com o tempo alonga-se e atinge cerca de 10 cm de altura. Revela uma coroa achatada, sem espinhos, e até vinte “costelas” bastante marcadas, com espinhos amarelados. As flores, amarelas com uma listra purpúrea, têm 4 cm de comprimento e desabrocham na coroa da planta (abaixo, à esquerda).

- N. claviceps -
Originária do Brasil. Muito semelhante à N. Ienirghausii. Tem espinhos esbranquiçados, virados para baixo, espalhados sem ordem ao longo das 25 ou trinta “costelas”. Possui corpo espesso, verde-escuro e grandes flores amarelas com reflexos prateados.

- N. ottonis
-
Originária do Brasil e Argentina. Em geral esférica, às vezes torna-se alongada. Seu largo caule, achatado na parte superior, possui em torno de 12 “costelas” arredondadas, com grupos de espinhos eriçados e marrons. Logo surgem rebentos, que criam um grupo com 15 cm de largura formado de caules com até 8 cm de diâmetro. As flores, afuniladas e de cor amarelo-dourada, medem 8 cm de diâmetro.

- N. haselbergii - Originária de Brasil. De formato globular, atinge de 10 a 15 cm de diâmetro, com “costelas” rasas, espiraladas, cobertas de espinhos amarelados. Produz flores vermelhas ou alaranjadas, com 5 cm de diâmetro, que duram cerca de uma semana.

- Notocactus leninghausii – Originária do Brasil. Forma uma das espécies mais altas, atingindo até 90 cm em seu habitat natural, mas não chega a exceder os 25 cm quando cultivada como planta ornamental. No inicio de sua vida assume formato globular e começa a se alongar em coluna quando atinge em torno de três anos. O corpo da planta, verde-claro, exibe cerca de trinta “costelas” verticais, recobertas por uma densa camada de espinhos amarelos, curtos e eriçados, com três ou quatro espinhos centrais mais longos. Entre o final da primavera e o fim de fevereiro, as flores surgem na coroa ou perto dela quando as plantas já têm de 10 a 15 cm de altura. As flores revelam-se afuniladas, com 5 cm de diâmetro cada, amarelas, circundadas por sépalas esverdeadas (várias podem desabrochar na mesma época). Depois de muito tempo solitária, a planta produz rebentos à volta da base.

- N. scopa - Originária do Brasil e Uruguai. No inicio apresenta forma globular e depois em coluna, crescendo até 18 cm, depois de 10 anos. Colore-se de verde-claro e tem até quarenta “costelas” baixas, quase escondidas por espinhos brancos e macios; as flores amarelas medem 5 cm de comprimento e de largura.

Cuidados na Compra
Antes de comprar, verifique se a planta está firme no vaso. Evite os exemplares que apresentem manchas, partes moles ou fungos.

Escolha uma planta de bom formato, que não esteja pendida para os lados, pois esse defeito revela-se muito difícil de corrigir, causando a queda do exemplar.

Durante um inverno rigoroso, evite solo encharcado, que ocasiona o apodrecimento de ralões e caules. Pode suportar temperaturas baixas, inferiores às recomendadas, porém o solo deve estar seco.
No verão, o excesso de égua também prejudica: regue bastante, mas deixe o composto quase seco para molhar de novo. Essas cactáceas absorvem os nutrientes do solo muito depressa e exigem adubação adequada para um bom desenvolvimento e uma floração regular. Uma posição sombreada pode produzir um exemplar fraco. Forneça luz selar direta e bom arejamento.

Problemas & Soluções
A cochonilha lanuginosa costuma atacar a planta, em especial seu sistema radicular. Por isso, torna-se multo importante replantar seu exemplar a cada ano, para observar com atenção as ralões e verificar a presença de pequenos flocos brancos, que chegam a formar colônias. Se isso acontecer, coloque a planta sob água corrente e lave vigorosamente suas ralões. Deixe secar; aproveite para trocar o composto e lavar o vaso. Replante o cacto em mistura fresca.
Quando essas cochonilhas estiverem na parte superior do exemplar, elimine-as com uma mistura de água e álcool.

basket

-Talinum_crassifolium

Nomes populares: Maria-gorda, Maria-Gomes, erva-gorda, beldroega-grande, bredo, bredo-major-gomes, carirú, inhá-gome, labrobró, labrobró-de-jardim, ora-pro-nobis-miúdo, espinafre de Ceilao espinafre do Suriname, espinafre de Java, beldoegra francesa

Família: Portulacaceae

Origem: Cosmopolita, não se tem certeza ainda sobre sua origem.

Características: É uma planta herbácea, de altura variável entre 10 – 50 cm, com folhas carnosas sem pêlos, ainda que não tão suculentas quanto outras da família. As folhas têm forma oboval ou oval-lanceolada, suas flores costumam ser cor púrpura clara, mas podem ainda ocorrer exemplares com flores rosa-claro ou até amareladas e surgem solitárias em uma inflorescência de talos avermelhados, de tamanho muito variável. Os frutinhos são cápsulas (septifragas) geralmente redondas, cuja cor varia do amarelo-vivo até o vermelho, escurecendo quando perto da maturação, quando tem pouco mais de 3 mm de diâmetro.

Cultivo:
Possivelmente, para quem é amante das suculentas, já tenha visto esta plantinha e nem se dado conta de que ela é uma suculenta. A maria-gorda é da mesma família que as onze-horas, beldoegras e portulacáceas, tendo assim um parentesco relativamente próximo com os cactos. Porém, as suas folhas (comestíveis) têm um formato mais “padrão“, se assemelhando ao de outras plantas e, em todo caso, são bem menos suculentas que as demais plantas do hobby. Apesar de ser uma planta bastante ornamental, a grandiosa maioria das referências a ela em português a citam como erva daninha. Nada de mais, afinal, é uma planta que se vira sozinha, sem depender da boa vontade dos seres humanos, ocorrendo então em pastagens, lavouras, pomares, barrancos, rochas, terrenos baldios, rachaduras de calçadas e em qualquer outro local onde consiga um pouquinho de terra..

Esta espécie pode sobreviver tanto nas áreas mais abertas quanto as mais sombreadas, apresentando-se sempre mais baixa e compacta quanto mais sol receber. Apesar de ser uma planta que sobrevive bem em solos pobres, ela poderá ficar inerte por mais de uma década, onde o solo é muito pobre e ácido. Neste caso, ela terá dificuldades em emitir folhas novas, as quais serão sempre bem pequenas, e não vai mais florescer. Isto, contudo, tem o seu lado positivo: Ela vai te indicar quando já está na hora de replantar ou de fazer uma adubação.

Sendo uma suculenta cujas folhas não têm tanto atrativo quanto às demais, o seu diferencial reside em duas características: Primeiro, esta é uma planta que realiza muitas interações ecológicas, quando plantas em grupos com outras suculentas. Suas flores são bastante atrativas a toda uma série de insetos, sendo normalmente polinizadas. É, por isso, uma boa opção para atrair estes animaizinhos para o grupo. Como é polinizada, produz sementes férteis e não é raro que consiga se reproduzir. Ela não é uma planta infestante, e não vai tomar conta de toda o cultivo com suas ‘filhas’, até porque as sementes são bem pequenas e normalmente são levadas pelo vento para fora deste ambiente, colonizando os arredores. Apesar de não ser comum, como ela se reproduz sexuadamente, pode dar origem a variantes no formato das folhas, cor das flores e etc. Por fim, como portulacácea que é, produz muita matéria orgânica de fácil decomposição e fácil de ser consumida, podendo suas folhas e flores, tanto vivas quanto caídas, servir de alimento para vários pequenos animais herbívoros e/ou detritívoros, como tatuzinhos, caracóis, ácaros de solo e outros. Alguns passarinhos podem ainda tentar comer os frutinhos.

O segundo diferencial são os seus frutos coloridos. É bastante interessante olhar para dentro de um jardim de suculentsa e ver lá uma ‘árvore’ carregada de frutos, como se fosse uma fruteira da floresta. Ajuda bastante a dar a impressão de que se está olhando para uma floresta mesmo, além de ser bastante bonito.

Propagação: É obtida facilmente por sementes. Estaquias de galho também podem dar resultado.

Umidade: Tem boa tolerância à umidade, um pouco melhor do que as onze-horas, por vezes não sobrevivendo em locais constantemente úmidos. Na verdade, ela pode sofrer com uma seca muito prolongada antes das outras suculentas, pois é adaptada a locais mais úmidos do que as demais.

Floração: Da primeira metade do verão até meados do outono, sendo que exemplares bem nutridos podem começar a emitir a inflorescência ainda na primavera. Os frutos se seguem às flores, havendo por bastante tempo flores e frutos no mesmo pendão. Depois sobram apenas frutos com diferentes cores (amarelo, rosado, vermelho, escuro e secos) até que todos tenham amadurecido e caído.

flor2