Planta originária do Sul da África, pertencente à família Mesembryanthemaceae, encontrada em regiões secas onde há mínima quantidade de chuvas. Essas plantas surpreendem pela capacidade de camuflagem na natureza, com seu formato de pedras encantam colecionadores do mundo todo. Também são conhecidas como Cacto-pedra.
Suas flores surgem no Verão e início do Outono em formas de margaridas, que se abrem mais a cada dia durante pelo menos uma semana.
Nas regas da Lithops devem-se tomar muito cuidado, pois elas apodrecem com regas abundantes e também podem morrer se não regadas por muito tempo. No hemisfério sul, deve-se prestar muita atenção ao clima, em lugares úmidos durante o Verão é aconselhável que as regas tenham um espaço de 10 em 10 dias ou mais (com 1 colher de sopa de água). No inverno devem ser regadas de 20 em 20 dias (com uma colher de sopa). Sempre observando a umidade do ar e regar somente se a terra do vaso estiver totalmente seca.
Como no seu habitat natural, os Lithops se localizam entre pedras, acabam recebendo a luz do sol às vezes em parte do dia (4 a 5 horas por dia). Se a planta não recebe certa quantidade de luz do sol direta por algumas horas ao dia, começam a crescer delgadas e alongadas, inclinando-se para um lado para receber mais luz. Também perdem a coloração e os lados das plantas ficam verdes.
Os Lithops são plantas perenes que desenvolvem um novo par de folhas a cada ano. Começam a crescer durante a troca de folhas, continuam através do Inverno e Primavera. No fim da Primavera ou no começo do Verão, as plantas começarão a entrar no período de dormência. No habitat, é necessário que sua sobrevivência se recline durante o longo período de calor intenso e de pouco ou nada de chuva, utilizando a água armazenada previamente no último verão. Com a aproximação de dias mais frescos e mais curtos do outono, as Lithops crescerão novamente.
A primeira mostra de crescimento da planta, se nota quando a fenda entre as folhas começa a abrir-se e nos dias seguintes, um botão aparecerá através desta e logo depois uma flor branca ou amarela se revelará.
As flores de muitas espécies de Lithops têm um perfume doce. Se uma planta não floresce no primeiro ano, talvez não esteja ainda adulta. Lithops geralmente devem ter de 3 a 5 anos de idade antes que comecem a florescer. Enquanto que a fenda entre as folhas se separa, um novo par de folhas surge. Uma planta mais velha, aumenta de tamanho na divisão e começa produzindo dois pares de folhas novas, essa planta então terá dois ” corpos ” unidos a um sistema de raízes. Algumas plantas de coleções têm tanto dez ou mais corpos por planta, mas leva muitos anos para desenvolver uma planta deste tamanho.
Uma sugestão de lugar ideal para as Lithops é agrupar as plantas em um vaso de cerâmica ou barro em forma de prato, entremeado com pedras redondas de vários tamanhos e cores.
As plantas então podem exibir sua natureza e se tornam quase indistinguíveis das pedrinhas. Os vasos devem ter alguma profundidade para não inibir as raízes de crescerem adequadamente. Certifique-se de que os furos de drenagem sejam proporcionados para o vaso.
Utilize uma mistura de drenagem rápida do solo (uma mistura de solo para cactos e suculentas deve ter areia agregada em proporção de cerca de 2 porções de mistura de areia para 1 de solo). Plante as plantas com espaçamento, fazendo um buraco no solo para acomodar a raiz mestra e para baixar a porção do corpo. Coloque as plantas no solo de modo que cerca de 3/4 da altura da planta permaneça sobre o nível do solo para permitir que a planta respire.
Espalhe a terra ao redor da raiz mestra cuidadosamente, fixe alguns pedriscos entre as plantas e finalmente derrame uma camada fina de areia grossa ou pedriscos ao solo exposto. Algumas plantas parecerão ter desaparecido de vista entre as pedrinhas.
Obs.: Plantar Lithops em terrários não é recomendado devido a umidade extrema.
As ácaros são as pragas que atacam as vezes as Lithops. Seu tamanho pequeno os deixa passar despercebidos, mas o dano que causam pode-se perceber como pontos pequenos de tecido fino branco de cicatriz na superfície da planta. Qualquer inseticida usado para controle de ácaros que for seguro para a maioria das plantas de interior se pode utilizar.
Através de pesquisas e experiência própria descobri que se regarmos muito no inverno as Lithops crescem alongadas e não florescem no outono. A baixa luminosidade e água excessiva prejudicam o desenvolvimento normal dessas plantas e ainda perdem seu formato de pedrinhas.
Cada vez mais as autoridades ambientais brasileiras estão adotando medidas para inibir a utilização dos derivados de xaxim (Dicksonia sellowiana), que está na lista de espécies de plantas em perigo de extinção. Como o xaxim era o substrato mais usado para orquídeas, cultivadores de todo o Brasil continuam testando alternativas. O problema é que é difícil encontrar substratos à altura dele. Mas também não é impossível, já que essas plantas são espécies epífitas ou rupestres. Assim, precisam de algo que se pareça ao máximo com o galho de uma árvore ou uma rocha, dependendo do tipo da orquídea. Esse substrato cumprirá duas funções básicas: oferecer suporte e uma superfície que acumule nutrientes.
Abaixo espécies de substratos que estão apresentando melhores resultados com cada uma das opções disponíveis no mercado.
a) Carvão vegetal: É o carvão comum, igual ao de churrasqueira, mas que sempre deve ser novo, pois os que já foram usados prejudicam a planta. -Vantagens: o carvão vegetal sozinho é ótimo para locais de clima úmido. Já em locais de clima seco, deve ser acompanhado de outro substrato que retenha umidade (como o pinus, por exemplo). - Desvantagens: necessita de adubações mais freqüentes. É muito leve, não segura a planta e, em razão de sua porosidade, tende a acumular sais minerais. Por isso, precisa de regas freqüentes com água pura. O carvão vegetal muitas vezes é fabricado a partir do corte de árvores de matas naturais, o que incentiva a devastação de florestas. Por último, o manuseio do carvão suja as mãos. - Durabilidade: cerca de 2 anos. Depois disso ele fica saturado de sais minerais e começa a esfarelar. É indicado para Vanda, Ascocentrum , Rhynchostylis.
b) Casca de pinus: É a casca da árvore Pinus elliotti. - Vantagens: é fácil de ser encontrado e retém adubo.
- Desvantagens: possui excesso de tanino e se decompõe muito rápido. Também quebra com facilidade e não fixa bem a planta no vaso, necessitando para isso de um tutor.
- Durabilidade: no máximo 1 ano. É indicado para Cimbidium. Vanda, Catttleya e Laelia.
c) Pedaços de Ardósia: pedra, normalmente escura, utilizada para pisos. - Vantagens: é rica em ferro, o que ajuda no crescimento e na floração. - Desvantagens: não retém água. -Durabilidade: longa e indefinida. É Indicado para Orquídeas rupícolas como a Pleurotallis teres e a Bulbophyllum rupiculum.
d) Caquinhos de barro: pedaços de vasos de cerâmica e telhas sempre novos, pois os mais antigos e já usados podem estar atacados por fungos.
- Vantagens: são porosos, conservam a acidez num nível bom além de reterem umidade e adubo. São bem arejados e sustentam melhor a planta no vaso.
- Desvantagens: não têm nutrientes.
- Durabilidade: no máximo 5 anos. É indicado para Vanda, Ascocentrum, Rhynchostylis.
e) Pedras brita e dolomita: pedras usadas em construções. A brita é de cor cinza e a dolomita é a branca, também usada em aquários. - Vantagens: são facilmente encontradas e ajudam no enraizamento das plantas. - Desvantagens: retêm sais dos adubos e queimam as pontas das raízes de algumas espécies. Pesam mais que os compostos orgânicos. Necessitam de muita adubação pois não tem nenhum valor nutritivo. As britas soltam muito cálcio, o que pode prejudicar alguns tipos de orquídeas. - Durabilidade: elas não se deterioram. É indicado para Cattleyas e Laelia purpurata.
f) Nó-de-pinho: é o gomo que se forma na araucária (Araucária heterophyla) - Vantagens: os nós são colhidos do caule de pinheiros em estado de decomposição e não possuem substancias tóxicas. - Desvantagens: é difícil de encontrar na maior parte do Brasil. - Durabilidade: longa e indefinida. É indicado para Cattleyas e Micro-orquídeas.
g) Casca de peroba: é a casca rugosa da árvore peroba-rosa (Aspidosperma pyrifolium).
- Vantagens: grande durabilidade, rugosa, retém pouca água. Com esta casca, podem-se cultivar orquídeas na vertical, prendendo as placas de peroba numa tela de alambrado ou parede. - Desvantagens: por ser um substrato duro, é preciso regar as plantas mais vezes. Também não retém adubo. - Durabilidade: mais de 5 anos. É Indicado para Orquídeas que gostam de raízes expostas, como Miltônia, Oncidium, Brassia, Brassavola, Encyclia e Cattlaeya walkeriana.
h) Caroço de Açaí: semente da palmeira muito comum na região amazônica. - Vantagens: é barato e abundante, na região de origem dessa palmeira (Belém e outras cidades do Pará). Conserva a acidez num nível bom para as orquídeas e retém a quantidade ideal de adubo e de umidade. Também não possui excesso de tanino ou outras substâncias tóxicas.
- Desvantagens: em regiões úmidas, deteriora-se com muita rapidez devendo ser trocado, pelo menos, a cada 2 anos. As orquídeas devem ficar em local coberto para que o substrato não encharque. Não é encontrado tão facilmente em outras regiões do país. - Durabilidade: 3 anos É Indicado para todos os gêneros de orquídeas cultivados no Brasil.
i) Coco desfibrado: produto feito a partir de cocos que sobram da comercialização da água e são vendidos em estado rústico. - Vantagens: contém macro e micro nutrientes importantes para o crescimento e desenvolvimento da planta. Possui várias opções em vasos e outros formatos à venda. Há versões vendidas sem o excesso de tanino, substância que pode queimar as raízes. - Desvantagens: não retém muito adubo e é carente de nitrogênio. Não é recomendado para regiões frias e úmidas porque retém muita água e as raízes podem apodrecer. - Durabilidade: mais de 3 anos. É Indicado para Miltônias, Oncidium e micro-orquídeas.
j) Fibra de coco prensada: produto industrializado feito a partir do coco desfibrado. Pode ser encontrado em forma de vasos, pequenos cubos, bastões, placas ou fibras. Um dos mais conhecidos é o COXIM, que tem causado muita polêmica entre os orquidófilos. Alguns acham que é o substituto ideal para o xaxim, já para outros ele não é recomendável porque encharca. O nome é uma referência ao material utilizado (coco + xaxim) - Vantagens: conserva a acidez num nível bom e necessita de poucas regas, pois é muito absorvente. Demoram mais para aparecer crostas verdes (uma espécie de musgo) comuns nos xaxins e que, em excesso, podem prejudicar a planta. É ideal para regiões mais secas e quentes. - Desvantagens: não retém muito adubo e é carente de nitrogênio. Ao absorver a água, o coxim aumenta um pouco de tamanho e se expande. Ao secar, volta ao seu volume original. Por esta razão, os cubos devem ser colocados de forma desarrumada e não socados em vasos, para não estourá-los. O excesso de tanino pode queimar as raízes. Não é recomendado para regiões frias e úmidas porque retém muita água e as raízes podem apodrecer. - Durabilidade: mais de 5 anos (em regiões de clima seco) É Indicado para Miltônia, Phalaenopsis e Vanda.
k) Tutor vivo: árvores de casca rugosa, como o Abui, o Marmelo, a Jaqueira, a Romãzeira, a Figueira, a Gabirobeira, o Limão cravo, entre outras. - Vantagens: é o substrato que melhor imita as condições naturais das florestas. É excelente para compor situações de paisagismo e cultivo. - Desvantagens: torna inviável transportar as orquídeas para outros lugares, como exposições, por exemplo.
- Durabilidade: enquanto a árvore estiver viva. É Indicado para todas as orquídeas epífitas (que crescem em árvores), como a Cattleya labiata, a Cattleya aclandiae, a Laelia purpurata e a Dendobrium nobile, entre outras. Só é preciso levar em consideração o clima do lugar. Não adianta colocar uma orquídea que gosta de umidade numa árvore em pleno cerrado, por exemplo.
l) Casca de Cajazeira: casca da árvore frutífera cajazeira (Spnodias venulosa). As indicadas são as grossas e duras que evitam os cupins e as brocas. - Vantagens: os vãos nas cascas seguram a umidade que ajuda no enraizamento. A casca é renovável, o que a torna ecologicamente correta. - Desvantagens: é difícil de encontrar. Decompõe-se facilmente por causa da umidade, do calor e das bactérias. Uma outra preocupação é o tanino. Elemento prejudicial que precisa ser eliminado. - Durabilidade: mais de 5 anos. É indicado para Cattleya walkeriana e Cattleya nobilior.
m) Casca de Sambaiba: casca da Curatella Americana, uma arvoreta de 3 m de altura parecida com o cajueiro, mas que não dá frutos. - Vantagens: a casca é renovável, o que a torna ecologicamente correta. - Desvantagens: na hora da coleta, pode gerar acidentes pois dentro da casca vivem animais peçonhentos como escorpiões.
- Durabilidade: mais de 3 anos. É Indicado para Cattleya.
n) Esfagno – Fique de olho porque apesar de serem apontados como substitutos para o xaxim, estas opções apresentam alguns problemas. É um musgo retirado da beira dos rios, usado para cultivar mudas de orquídeas a partir de sementes. Apesar de ser encontrado em lojas especializadas, sua coleta é proibida pelo IBAMA e ainda não há cultivadores desse tipo de substrato no Brasil. Quem compra esfagno está contribuindo para uma ação extrativista não controlada, igual à que ocorre com o xaxim.
o) Piaçava – Fique de olho porque é obtida da sobra na fabricação de vassouras, é um dos substratos que muitos orquidófilos estão olhando com desconfiança. Quem já usou, gostou enquanto ela era nova, mas com menos de um ano, surgiram problemas. Por isso, por enquanto é bom evita-la.
O problema foi o aparecimento de um fungo que destrói as raízes da planta. Apesar dessa primeira experiência negativa, ela ainda está em estudo e não foi descartada. No caso da piaçava, falta mais pesquisa. Talvez algum pré-tratamento transforme-a em um substrato eficiente.
Para substituir com eficiência o xaxim, o substrato alternativo deve ter as seguintes qualidades:
- Reter bem os nutrientes depois de cada adubação para libera-lo aos poucos.
- Ser facilmente encontrado no mercado.
- Não possuir substâncias que sejam tóxicas para a planta.
- Sustentar a planta com firmeza.
- Permitir uma boa aeração para raízes.
- Reter água na quantidade ideal, sem encharcar.
- Manter o pH equilibrado.
- Durar de 2 a 3 anos, pelo menos. Como é difícil encontrar uma opção que reúna todas estas características, a solução é unir um substrato que retenha muita umidade com outro que retenha pouca umidade. Assim, é mais fácil produzir um equilíbrio para a planta
- Antes do plantio, lave bem o substrato com água de torneira. Depois deixe-o de molho, no mínimo uma hora, com água sanitária (1/3 de copo para 8 litros de água – balde), depois passar em água limpa (enxaguar). Isso ajuda a eliminar o excesso de tanino (uma substância tóxica) e matar fungos e bactérias
- Mensalmente coloque o substrato (com a orquídea junto) em um balde com água de torneira por 15 minutos. Assim serão eliminados os excessos de sais que podem queimar as raízes. É uma simulação do que acontece nas florestas, quando cai uma chuva torrencial.
- Faça adubações periódicas com NPK 20.20.20, pois nenhum, dos substratos alternativos possui a vantagem de liberar tantos nutrientes quanto o xaxim.
Muitas espécies de suculentas adaptam-se bem em ambientes fechados. Crássulas mantêm-se bem perto de janelas com sol constante (norte), enquanto Haworthias preferem sol mais fraco (janelas voltadas para o sul). Aloes e Gasterias podem manter-se à meia-sombra. Plantas pendentes, como Ceropegias e Hoyas também se adaptam bem a ambientes internos. Echeverias e Rosularias também preferem janelas com pelo menos 4 horas de sol.
Alguns cuidados ao manter plantas suculentas em vasos:
a) Certifique-se que o vaso tem tamanho suficiente para acomodar as raízes com folga. Raízes precisam de espaço para desenvolver-se.
b) Várias espécies de suculentas podem ser agrupadas em um único vaso. Tome o cuidado de colocar juntas apenas as espécies com as mesmas necessidades de solo, água e sol. Cuide também para que plantas mais altas não façam sombra em plantas pequenas.
Fora de casa
Muitas suculentas preferem ambientes externos. Podem suportar bem geadas, no entanto, aconselha-se protegê-las de temperaturas menores que 5ºC. A boa ventilação também colabora para o bom desenvolvimento das suculentas fora de casa.
Crássulas desenvolvem-se bem ao ar livre, mas não toleram geadas fortes. Gasterias, Aloes e Haworthias preferem locais sombreados. Algumas espécies de pequeno porte (algumas echeverias e crassulas) não gostam do ambiente externo e precisam da proteção de um local fechado.
Algumas agaves e crassulas podem alcançar tamanhos realmente grandes. Algumas espécies de Crassulas podem alcançar 3 metros de altura.
Como cultivar
As suculentas se propagam principalmente por estaquia de folhas ou estaquia de ramos (é só tirar um galhinho e colocar pra enraizar).
A substrato ideal de plantio é uma mistura de partes iguais de terra comum, areia grossa e 1/2 parte de húmus de minhoca e encher um caixote, desses de uva mesmo. Distribua as folhas e deixe enraizando.
Se forem poucas, já podem ser plantadas diretamente no vasinho onde vão ficar, economiza tempo e espaço.
Pra escolher a folha: ela já deve estar adulta e bem carnosa, sem aparência enrugada, ou amarelada. Essa folha vai ser a reserva da sua muda até que ela possa produzir sozinha seu próprio alimento.
Cuidados com Suculentas
A maioria das suculentas são muito resistentes e, ao contrário de muitas outras plantas, prosperar em abandono! Elas requerem cuidados mínimos e, a seguir apenas algumas orientações simples, vai fazer bem.
Luz
Suculentas podem ser cultivadas dentro ou fora, mas, como outras plantas, elas precisam de muita luz. A maioria exige ou filtrada dom maior parte do dia ou 1 a 2 horas de sol direto por dia. Muitos vão sobreviver muito bem em pleno sol, mas no Verão você vai precisar para apresentá-los em etapas: 1-2 horas na primeira semana, 3-4 horas da próxima semana, todos os dias. Algumas espécies requerem apenas boa iluminação, por exemplo: Aloe, Scilla, Gasteria, Haworthia.
Água
A quantidade de água necessária depende de muitos fatores: tipo de recipiente (terracota secam mais rápido do que outros vasos), o tamanho do recipiente, a altura do recipiente, época do ano, a posição, calor, etc umidade,
Durante os meses mais quentes, a água cuidadosamente, em seguida deixar o solo secar antes de ir para reidratação. Coloque o seu dedo um par de centímetros para baixo no solo e sentir se o solo está úmido. Em caso de dúvida, é mais seguro do que submarinos exagere. Suculentas armazenam água em seus caules e folhas e podem tolerar períodos de seca sem danos.
Durante os meses de frio, a água com menor freqüência e menos profundamente. Tente água pela manhã, quando um dia ensolarado é esperado para que qualquer excesso evaporar ao sol.
Quando cultivada em um vaso alto, você vai precisar tomar cuidado quanto as regas, pois como suas raízes não alcançam o fundo do vaso, qualquer excesso de água na base pode causar doenças fúngicas. Tente apenas metade de um copo a cada rega. Você pode tentar colocar bolas de isopor na base de cerca de um terço da altura para ajudar a evitar isso e para auxiliar a drenagem.
Pragas e Doenças
Muitas suculentas são propensas a Mealy Bug (que aparecem como pequenas bolas brancas nas folhas para o interior da planta) e pulgões (minúsculos insetos negros, muitas vezes sobre as flores). A pulverização com Confidor regular nos meses mais quentes vão impedir os danos do inseto.
Saiba como tratar dessas plantas de folhas gordinhas e tenha em casa um jardim bonito e fácil de manter
Essas plantas conseguem viver bem, mesmo nos desertos e nos ambientes muito quentes e secos. Para realizar essa façanha, as suculentas usam a mesma estratégia dos camelos e dromedários: armazenam água em grande quantidade.
É graças às folhas gordas e cheias de líquido que elas agüentam passar o dia todo sob o sol e permanecer tão lindas quanto uma orquídea saída da estufa.
Esse não é o único truque dessas plantas, que são típicas da África e têm mais de 12 mil espécies pelo mundo. Irmãs dos cactos, elas costumam ter espinhos ou uma espécie de penugem nas folhas, que retém o máximo de umidade possível.
As suculentas que têm folhas usam outro recurso para obter o mesmo efeito: são cobertas por uma cera grossa, que lhes dá um aspecto lustroso e evita a evaporação. Desse jeito, o estoque de água fica preservado por mais tempo.
Os 4 cuidados básicos Um lugar ao sol
Como são originárias de regiões muito quentes, as suculentas gostam de sol pleno e pouca água. Se elas estiverem plantadas em vaso, regue-as duas vezes por semana ou quando sentir que a terra está seca ao toque. Nunca deixe sobrar água no prato: quase nenhuma planta gosta de ficar com raízes encharcadas. Já as suculentas cultivadas diretamente no chão requerem mais regas, porque o processo de evaporação da água é bem mais acelerado.
Novinha em folha Esqueça todas aquelas complicações de estacas e sementes: suculentas se propagam muito rapidamente. E ainda têm a vantagem de não precisar de uma planta macho e outra fêmea, como acontece com algumas espécies. Quando uma folha cai no chão, logo cria raízes e surge outra muda. Se quiser brincar de jardineira, tire uma folhinha da sua suculenta e coloque a ponta na terra. Continue regando normalmente.
A grande família As suculentas são plantinhas pacíficas e sem exigências de espaço. Por isso, podem viver em grandes famílias, todas num mesmo vaso. A quantidade de espécies juntas vai depender do tamanho e da profundidade do vaso. Antes de começar, tome o cuidado de agrupar plantas que tenham os mesmos gostos de água e sol. Também preste atenção para não deixar que as maiores façam sombra nas menores. Vire o vaso de vez em quando, para ter um crescimento por igual.