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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

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As raízes, como todos sabemos, é parte estética importantíssima nas rosas-do-deserto, claro, a importância maior é a fisiológica, pois é justamente pelas raízes que  a planta recebe a maior parte dos nutrientes necessários para seu desenvolvimento.

Se sua rosa-do-deserto estiver podre, não se desespere, muitas vezes há salvação. Limpe todas as raízes, ficando assim com as raízes nuas. Com uma colher, elimine toda parte lesionada (podre) e pendure a planta num local com sombra.

Deixe a planta nestas condições (pendurada) até que cicatrize toda ferida aberta. Isto levará no mínimo uns 5 ou 6 dias. Depois, replante com um novo substrato. Deixe a planta mais uns 3 a 4 dias na sombra, depois a leve gradativamente a pleno sol. Nestas condições, também poderá haver perda de folhas.

É bem provável que depois desta operação o caudex fique com um buraco. Este buraco será para sempre. Mas você poderá disfarçá-lo usando um cacto, uma pedra ou uma suculenta para tampar.

Lembre-se que na rosa-do-deserto suas raízes não podem ficar encharcadas e ou muito úmidas, pois elas tendem a iniciar o processo de “prodridão”, e isso pode ser fatal para a planta se não for diagnosticada em tempo.

Não é necessário fazer vistorias sistemáticas e contínuas, o quê você precisa fazer é observar a planta, suas folhas e sua rigidez.

Quando as folhas começarem a ficar murchas, o caudex da planta começa a ficar mole ou perder rigidez, bom, nessa hora uma vistoria é bem vinda, e nesse caso basta tirar a planta do vaso e observar as raízes depois de tirar o substrato todo.

Evite ficar fazendo vistorias sem necessidade, pois isso pode afetar o desempenho e até mesmo enfraquecer a planta levando a morte da sua Adenium.

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O que fazer para evitar o apodrecimento:
* Usar o vaso adequado com furos para garantir a drenagem e as britas no fundo
* Usar o substrato nas proporções adequadas;
* Regar até 3 vezes por semana ou de acordo com a necessidade de cada estação;
* Evitar grandes quantidades de chuva na planta;
* Usar o bom senso e utilizar sua mão “sensibilidade” para checar se o substrato está ou não úmido antes das regas;
* A planta deve tomar no mínimo 5 a 6 horas de sol diária.

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Adenium

As rosas-do-deserto  são plantas suculentas belíssimas, de caule escultural e floração exuberante, que vem encantando jardineiros no mundo todo. Mas elas têm seus segredinhos para encorpar o caule e as raízes, além disso, você pode estimular florações espetaculares com essas dicas.

Vamos a elas:
1. Iluminação

As rosas-do-deserto são plantas exigentes em luz. Elas devem tomar pelo menos seis horas de sol por dia, caso contrário não florescem ou florescem pouco. Na falta de sol, também podem acontecer duas coisas: estiolamento (crescimento débil em comprimento) ou uma tendência em procurar luz, fazendo com que a planta fique torta para um só lado.

2. Temperatura
As rosas-do-deserto não gostam do frio. Em baixas temperaturas, seu metabolismo fica muito lento, dormente. Quando expostas ao frio, as folhas ficam amarelas e caem. Deixam de florescer, e se estiverem floridas as flores caem. Nestas condições, as regas devem ser bem espaçadas, até porque não vão aproveitar muito as irrigações. Uma estufa seria uma saída interessante para manter a planta em crescimento vegetativo em locais com inverno mais rigoroso, como no sul do Brasil e nas regiões serranas.

3. Substrato
O substrato para rosa-do-deserto é bem específico, mas fácil de compor. Ele deve ser rico em potássio, fósforo e cálcio, leve e essencialmente bem drenante. No entanto, por ser um substrato drenável, é frequente a perda de nutrientes, que são constantemente lavados durante as regas e as chuvas, por isto adubações complementares são muito bem vindas. O nitrogênio é um nutriente que deve ser usado com cautela, pois pode provocar um desenvolvimento excessivo na planta.

4. Podas
Não tenha medo de podar sua rosa-do-deserto. As podas são imprescindíveis para dar forma à planta e servem também para estimular as florações. Tenha cautela ao usar as podas para induzir o florescimento. Use como último recurso. Antes disso, melhore a adubação, dando mais atenção aos nutrientes citados acima.

Para dar formato à planta, pode-se usar também recursos dos bonsaísta, como “aramar” os galhos ou então usar fios de barbante para ancorá-los. Faça sempre cortes em bisel nos ramos, evitando assim o acúmulo de água nos ferimentos. O pó de canela tem sido usado com sucesso como cicatrizante nos cortes, prevenindo o aparecimento de doenças fúngicas.

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5. Propagação
A rosa-do-deserto pode ser propagada por sementes ou estacas. Se a opção for sementes, deixe-as de molho em água não clorada para se hidratarem. O tempo mínimo na água é de duas horas. Podem também ser plantadas sem este tratamento, mas neste caso o tempo para germinação aumentará em 2 a 3 dias. Depois de hidratadas, plante em recipientes individuais e bem identificados.

Estes recipientes podem ser copinhos de plásticos de 200 ml ou bandejas de isopor com células individuais. As bandejas de 128 células, facilmente encontradas em agropecuárias, são ideais. O tempo para as sementes germinarem varia de 2 a 4 dias. Durante este período, mantenha o substrato constantemente úmido.

Quando todas estiverem germinadas reduza a irrigação para uma ou duas vezes por dia e, a medida que forem crescendo, a irrigação deve ser gradativamente espaçada. As mudinhas devem ficar sob sol pleno para irem se acostumando a esta condição de luminosidade. O momento para o transplante é quando a mudinha estiver com 3 pares de folhas definitivas. Depois de 6 a 8 meses de germinadas as pequenas plantas começam a florescer.

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6. Adaptação
Se você comprou sua planta num viveiro ou supermercado, é normal as folhas e flores caírem, não se preocupe. As folhas vão amarelar e cair, assim como as flores. Isto é normal, pois elas mudaram drasticamente de ambiente. Não faça transplante e nem adube até que sua planta esteja totalmente adaptada ao novo local, demonstrando crescimento.

7. Irrigação
Uma das formas de saber se sua planta esta com sede é apertando o caudex (caule) de leve. Se estiver murcho, isso significa que a planta está desidratada. Neste caso, faça uma boa irrigação, mas sem encharcar e verifique constantemente o substrato.
Caudex murcho pode também ser podridão. Quando apertar o caudex, e verificar que está murcho, aperte outra parte do caudex. Se também estiver murcho, é quase certo que sua planta está realmente desidratada. Caso contrário pode ser podridão.

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8. Podridão
Se sua rosa-do-deserto estiver podre, não se desespere, muitas vezes há salvação. Limpe todas as raízes, ficando assim com as raízes nuas. Com uma colher, elimine toda parte lesionada (podre) e pendure a planta num local com sombra.

Deixe a planta nestas condições (pendurada) até que cicatrize toda ferida aberta. Isto levará no mínimo uns 5 ou 6 dias. Depois, replante com um novo substrato.

Deixe a planta mais uns 3 a 4 dias na sombra, depois leve-a gradativamente a pleno sol. Nestas condições, também poderá haver perda de folhas.

É bem provável que depois desta operação o caudex fique com um buraco. Este buraco será para sempre. Mas você poderá disfarça-lo usando um cacto, uma pedra ou uma suculenta para tampar.

Bem, por enquanto é só. Espero ter contribuído para deixar sua adenium ainda mais bonita.

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Cereus Peruvianus Monstrosus

Dentre as plantas mais exóticas e interessantes do mundo estão os cactos que tem folhas em forma de espinhos e se encontram em habitats bastante extremos do planeta. Essas plantas fazem parte da família Cactaceae que possui em torno de 84 gêneros e 1.4000 espécies originárias das Américas.

O uso mais comum dos cactos é como planta ornamental, contudo, pode ser usado também na agricultura. Os cactos são plantas muito interessantes no que diz respeito as suas características como a adaptação a ambientes quentes e/ou áridos além da capacidade de armazenar água.

Adaptações
A natureza é bastante sábia em tudo o que faz e não foi diferente quanto aos cactos que passaram a apresentar uma modificação caulinar que recebeu o nome de Cladódio. Os caules da planta foram expandidos em estruturas do tipo suculentas e verdes com a clorofila suficiente para sobreviver e crescer.

Já as folhas dos cactos foram convertidas em espinhos, aliás, são essas estruturas que tornam os cactos bem conhecidos. Essas características contribuem para que algumas espécies de cactos acabem sendo confundidas com espécies da família Euphorbiaceae.

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Existe uma grande variedade de formatos e tamanhos de cactos sendo o que mais alto dentre eles é o Pachycereus pringlei que pode chegar a medir 19,20 m.

A menor espécie de cactos é a Blossfeldia liliputiana que possui somente 1 cm de diâmetro. Além disso, os cactos possuem flores de tamanho grande e da mesma maneira que ocorre com os espinhos e ramos brotam das aréolas.

Pelo fato de muitas espécies de cactos serem polinizados por insetos e animais de pequeno porte com hábitos noturnos, como morcegos e mariposas, apresentam floração noturna.

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Conhecendo os cactos em detalhes
Quando pensamos em cactos é normal pensa num habitat árido, quente e seco. Essas plantas tem toda uma aura de mistério e força de sobrevivência. A seguir vamos explorar todas as partes dessa planta.

Plantas espinhentas
A principal característica dos cactos é ter muitos espinhos, em relação as demais características essas plantas apresentam grande diversidade de possibilidade, pois podem crescer sob a forma de árvores, de forrações ou de arbustos.

Em geral essas plantas crescem diretamente sobre o solo, contudo, existem alguns espécimes que se comportam como epífitas crescendo em cima de suportes. Algo inerente a quase todos os cactos é possuir seiva amarga e por vezes com aspecto leitoso no seu interior.

cacto candelabro

Espinhos que são folhas
Na maior parte das espécies – com exceção aos membros da subfamília Pereskioideae – as folhas são bastante ou completamente reduzidas tendo passados por uma modificação que as converteu em espinhos que ficam juntos num ponto de saliência ou depressão da planta que é a aréola (o ponto de onde tem origem as folhas, flores e ramos).

Flores de cactos
As espécies de cactos podem ter abertura das suas flores durante o dia ou durante a noite, depende da espécie e do tipo de polinização de que ela se vale. Em geral as flores dessas plantas apresentam simetria radial e são hermafroditas. Podem se apresentar sozinhas ou então através de inflorescências multifloras.

O formato apresentado por essas plantas é variado podendo ser tubular, campanulado ou mesmo plano com um tamanho de 2 mm a 30 cm. Em grande parte delas existem muitas sépalas (pode ter entre 5 e 50) com formatos diferentes no exterior e no interior da flor o que faz com que mudem de brácteas para pétalas.

O androceu dessas flores é constituído de diversos estames podendo ter até 1.500 com pequenas anteras. Já o gineceu, por sua vez, é constituído de diversos carpelos com muitos óvulos que normalmente apresentam placenta carnosa. As flores os cactos tem aquele aspecto exótico próprio da planta.

Fruto do figo da Índia

Fruto de cacto
Por mais curioso que possa parecer os cactos possuem frutos que podem ser do tipo baga ou cápsula carnosa tendo até três mil sementes de testa membranácea ou óssea que tem medida entre 0,4 e 12 mm de comprimento.

Expectativa de vida
É bem difícil encontrar um cacto que tenha uma expectativa de vida maior do que 300 anos. Existem alguns cactos que vivem apenas 25 anos, nesses casos eles florescem nos dois primeiros anos.

Uma curiosidade é que o tempo de vida não significa um crescimento gradual e uniforme. Por exemplo, o saguaro, Carnegiea gigantea atinge uma altura de até 15 m, contudo, na primeira década de vida cresce apenas 10 cm.

Cacto – Adaptado para viver
Os ecossistemas como desertos, caatingas, cerrados e semiáridos não contam com muita chuva de maneira que não há muita água circulando. Para sobreviver nessas condições às plantas que lá habitam precisaram se adaptar, essas plantas recebem o nome de xerófitas. São plantas adaptadas para sobreviver em condições extremas de clima seco.

Uma das principais adaptações que os cactos apresentam para conseguir sobreviver nesse tipo de ambiente é a transformação das suas folhas que se tornaram reduzidas e com forma de espinhos.

O objetivo de diminuir o tamanho da superfície das folhas é fazer com que seja reduzida a área de transpiração perdendo então menos água. Contudo, existem espécies de cactos que apresentam folhas grandes.

Mesmo que em grande parte das espécies de cactos as suas folhas apresentem tamanho microscópico possuem estômatos, floema e xilema. Os espinhos contribuem para proteger a planta do sol e de espécies de animais que poderiam se alimentar da planta. Além disso, os espinhos reduzem a transpiração.

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Caule esfera
Por fim, para conseguir garantir a sua sobrevivência os cactos possuem corpos verdes e bastante espessos que permitem fazer fotossíntese além de guardar água. Assim como outras espécies do tipo suculentas, os cactos, somente realizam fotossíntese nos seus caules.

Essas plantas apresentam ainda revestimentos cerosos nas suas folhas de maneira a evitar que ocorra a perda de água.

Com seu caule grosso e cascudo conseguem armazenar uma boa quantidade de água da chuva. Outro ponto positivo da adaptação pela qual passaram as espécies de cactos é o formato do seu corpo que se tornou esférico de maneira a conseguir fazer a combinação de maior volume com área de superfície mais baixa.

A aparência do cacto é o resultado de adaptações para conservar a água em ambientes extremamente secos e ou quentes. Na maioria das espécies de cactos, a haste evoluiu para se tornar possível a realização da fotossíntese e se torna também mais “suculenta”, enquanto as folhas têm evoluído em espinhos. Muitas espécies são utilizadas como plantas ornamentais, principalmente na decoração de ambientes internos.

A maioria das cerca de 130 espécies da família dos cactos são cultivadas, mas as espécies menores que têm o crescimento lento são mais apreciadas pela variedade de formas, cores e espinhos.

Estas plantas suculentas são de origem americana, particularmente das regiões desérticas do México e dos Estados Unidos, mas se espalharam pelo mundo graças à sua adaptação a diferentes climas e ambientes.

Afirma-se que o cacto chegou à Europa pela mão de Cristóvão Colombo nas expedições científicas por comerciantes espanhóis, holandeses e ingleses para as Índias Ocidentais, México, América Central e América do Sul.

Opuntia ficus-indica

Os cuidados com os cactos
A idéia de que os cactos requerem poucos cuidados é totalmente errada. Por isso, a falta de manutenção pode deixar a planta feia, sem vida, perdendo todo o seu encanto e beleza. Sem dúvida, deve-se ter atenção com o cacto, assim como se tem com qualquer outra planta.

Realizar a higienização de um cacto não é uma tarefa muito fácil, mas como é necessária, uma boa solução pode ser a de recorrer ao uso de uma escova de dente.

Os passos são simples: Primeiro de tudo é importante para cobrir a terra sobre a qual o cacto está plantado, com folha de alumínio ou outro material que impeça que a água e os restos de sabão entrem em contato com o substrato.

Em um vidro faça uma mistura com um pouco de água com sabão, quando o sabão se dissolver, introduza a escova de dente. Use a escova para limpar as impurezas da superfície e, em seguida, enxágue abundantemente com água. Com este procedimento simples você poderá trazer de volta o brilho do seu cacto.

Cacto-orquídea (Epiphyllum Ackermannii)

Doenças e parasitas dos Cactos
Há poucos animais parasitas que atacam o cacto, mas pode ocorrer ocasionalmente no verão, os mais comuns são os pulgões. O que pode realmente ser mais perigoso para o cacto é quando ocorre o apodrecimento da planta, geralmente provocado por excesso de água.

Esse fato pode ser reconhecido pela presença de manchas marrons ou pretas que podem ser removidas por uma raspagem feita com cuidado e da forma correta.

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A cacto-sianinha é uma planta originária do México, que pertence a família Cactaceae. O ambiente perfeito para esse tipo de cacto é nas florestas tropicais e chuvosas, onde crescem de forma epífita entre as cascas das árvores, suas folhas ficam dependuradas.

Os ramos do cacto-sianinha são achatados com lóbulos que se intercalam, por isso, os nomes populares de cacto-sianinha e também cacto-zig-zag. Ramos esses, que não superam a medida de 60 cm, onde se concentram alguns pequenos espinhos.

Para os pesquisadores, os ramos do cacto-sianinha, possuem uma forma particular que é o resultado de um processo de transição pelo qual passou de deserto para floresta. Fazendo que o novo ambiente a umidade não fosse mais tão simples e que a luz do sol chegasse com “dificuldade” impedida pela copa das árvores. Foi então, que o cacto desenvolveu o caule delgado e amplo para que conseguisse armazenar água e captar a luz dos raios solares.

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Cultivo
O cacto-sianinha possui uma estrutura fragmentada e fina e isso serve para que as folhas se desenvolvam. As raízes são lançadas dos ramos, adventícias, e graças a isso elas podem se fixarem nas árvores, até mesmo em pontos mais alto para captar o máximo de luz solar possível.

As flores do cacto-sianinha são grandes e por isso, se tornam uma bela atração da planta, o tamanho delas pode variar entre 10 a 15 cm, possuem pétalas na cor creme, porém, são vermelhas nas partes mais externas.

O horário de florescimento é uma outra particularidade dessa espécie, as flores costumam abrir ao entardecer, porém, só chegam na sua plenitude junto com o cair da noite.

À noite, é o momento do dia que os insetos noturnos e os morcegos exercem a função de polinizadores. Porém, não se sabe ainda muito sobre a polinização do cacto-sianinha.

Um detalhe que vale destacar é o quanto são perfumadas as flores do cacto-sianinha. Porém, para sentir esse odor é necessário aguardar que a noite chegue, pois durante o dia, ela está fechada novamente e não se sente mais o perfume.

Como é uma planta com hábitos noturnos e que duram um breve período, o cacto-sianinha acaba sendo pouco conhecido pelas pessoas, até mesmo pelos amantes das flores.

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Outro ponto que faz com que ela não seja tão popular é a dificuldade no florescimento. Isso só acontece quando a planta está em um lugar que oferece exatamente aquilo que ela encontra no seu habitat natural.

No Brasil, por exemplo, as flores quando aparecem, acontece somente no mês de novembro. Em geral, o cacto-sianinha gosta de claridade, tolera o sol direto somente se for de manhã e suporta a meia sombra.

É uma planta que tem um lindo visual para qualquer paisagem e também pode ser plantada em vasos ou cestas, porém, precisa ter uma ótima drenagem, pois não suporta a umidade em excesso.

Como é uma planta pendente, deve obrigatoriamente estar pendurada, mesmo quando em vasos. As suas raízes são aéreas e isso faz com que ela vá se agarrando e com isso “aumentado” a planta.

Por isso, é uma planta que combina muito com o plantio perto de árvores recantos, muros e pedras. Na parte externa é melhor colocá-la diretamente no solo.

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Propagação
As folhas devem ser cortadas na lateral do caule. É importante tomar cuidado caso seja feito o arranquio para não necrosar o caule da planta. O ferimento no caule é uma porta aberta para entrada de doenças e também para a desidratação da planta matriz.

Se houver um ferimento no caule, deve-se pulverizar o lugar com canela em pó para que seja feita a cicatrização do lugar lesionado. As raízes podem ser formadas pelas bordas e corte da folha.

O plantio das folhas na areia deve ser feito de forma simples. Deve-se fazer um buraco com um lápis, enfiar o caule da suculenta, apertar em volta para firmar e molhar a areia em seguida. Leva-se em torno de 20 dias para as mudas estarem enraizadas e aptas para o plantio no vaso individual.

Após esse prazo deve-se, molhar a areia ou com uma faca, afofar a areia ao redor da muda e puxar levemente para que ela saia com raízes. Não é necessário lavar a areia que fica grudada no sistema radicular das mudas. Após a formação radicular, as mudas têm condições de absorver os nutrientes que compõe o condicionador de solo e crescer mais saudáveis e bonitas.

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Tratos culturais
Solo de crescimento:
O solo ideal de cultivo deve possuir alguns fatores que auxiliem no crescimento do sistema radicular e foliar da planta para permitir uma boa produção de flores. É importante que haja matéria orgânica no solo de crescimento, pois possui boa capacidade de retenção de água.

A matéria orgânica ideal é húmus de minhoca, esterco animal (importante estar curtido, esterilizado e peneirado) ou adubo orgânico. Além disso, é importante ter uma boa fonte de cálcio (calcário ou casca de ovo moída), fósforo (superfosfato simples ou fosfato natural), potássio (cinzas de churrasqueira peneiradas) e, adubo NPK, formulação de plantio 04-14-08.

Fontes de tortas vegetais (algodão, mamona, girassol, etc.) também são bem vindas desde que se tenha atenção à quantidade, pois costumam serem muito fortes e queimar as plantas. As fontes de fósforo garantem um bom crescimento e enraizamento do sistema radicular.

Plantio no vaso
Após a muda estar enraizada deve-se fazer o plantio no vaso individual para o desenvolvimento da mesma. O plantio é feito da mesma forma que qualquer planta.

Deve-se colocar um drenante no fundo do vaso (brita, seixo, caco de telha, argila expandida, etc.), completar com o solo de crescimento até a borda, plantar a muda, apertar em volta para firmá-la, molhar e deixar em uma área sombreada até o crescimento e formação de novas folhas e brotos.

Após o inicio de brotação de novas folhas, deve-se iniciar a adubação foliar nas mesmas para acelerar o desenvolvimento da muda no vaso individual. É importante hidratar a planta pelo menos 1 vez a cada 7 dias.

Adubação
O cacto-sianinha é uma planta que responde rápido quando nutrida de forma adequada. O uso de adubos orgânicos misturados ao solo de crescimento é benéfico ao sistema radicular e foliar.

Para a adubação de manutenção, faça uma reposição nutricional utilizando um adubo mineral nas folhas. Assim a reposição nutricional do adubo manterá o rebrote foliar sem perdas após o amadurecimento da planta. Se o solo for deficiente em micronutrientes, é necessário usar um adubo foliar completo que contenha estes nutrientes para evitar as deficiências na planta.

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Controle de pragas e doenças
As pragas e doenças do cacto-sianinha geralmente surgem pela falha na nutrição ou irrigação adequadas. O pulgão e cochonilhas apresentam seu momento mais agressivo em épocas de escassez hídrica, principalmente no inverno e podem chegar até os vasos pelo vento.

Outras pragas podem surgir, como, lesmas, caracóis e caramujos, devendo-se serem catadas manualmente. As lagartas são extremamente agressivas, devendo ser eliminadas rapidamente.

Também é possível encontrar produtos orgânicos específicos para o controle de pragas, como lesmicidas, inseticidas e placas amarelas para atração de insetos voadores.

Uma doença muito agressiva é ocasionada pela bactéria Erwinia que causa a podridão negra. O aumento da contaminação da bactéria é diretamente proporcional ao excesso de umidade. Essa doença causa a podridão foliar que pode contaminar todo o vaso.

Tanto as folhas com pragas quanto com doenças devem ser retiradas do vaso assim que forem identificadas e descartadas no lixo.

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