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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

CACTO ALOINOPSIS

Os cactos têm conquistado cada vez mais fãs. É um tipo de planta fácil de cuidar e uma ótima opção para cultivar em casa. De beleza exótica e com diferentes tipos e tamanhos, eles deixam qualquer ambiente mais autêntico e cheio de personalidade.

Os cactos são pertencentes à família das cactáceas e sobrevivem em lugares quentes ou áridos acumulando água em seus tecidos.

Isso se dá pelo fato deles serem plantas suculentas, ou seja, plantas cuja raiz,  talo ou as folhas foram engrossados para permitir o armazenamento de água em quantidades muito maiores que nas plantas normais.

Os cactos são plantas suculentas, mas nem todas as plantas suculentas são cactos. Portanto, não confunda! Existem muitos tipos de plantas suculentas, e o cacto é apenas uma delas.

Sedum morganianum

As plantas suculentas são aquelas nas quais a raiz, o talo ou as folhas foram engrossados para permitir o armazenamento de água em quantidades muito maiores que nas plantas normais.

Esta adaptação permite-lhes manter reservas do líquido durante períodos prolongados, e sobreviver em ambientes áridos e secos que para as outras plantas seriam inabitáveis.

A adaptação das suculentas permite-lhes colonizar ambientes pouco habitados, que recebem pouca competição por parte de outras espécies e, nos quais os herbívoros são escassos.

Para possibilitar a captação da escassa umidade presente no ambiente, muitas suculentas são pubescentes, ou seja, apresentam uma superfície coberta de pêlos que retém o orvalho matutino.

suculentas

Os cactos apresentam uma adaptação desconhecida nas demais plantas suculentas. Estes transformam as folhas em espinhos que cumprem a dupla função de reter a água e defender a planta de possíveis agressões.

A fotossíntese ocorre na própria superfície do talo que armazena o líquido retido.

campoflorido

Orostachys boehmeri

A rosinha-de-pedra é uma planta suculenta estolonífera, originária do Japão, que se caracteriza por suas delicadas rosetas de folhas arredondadas, que lembram florzinhas.

Seus estolões são de cor clara, glabros, e crescem em grande número, horizontalmente, com pequenas rosetas que se formam a espaços regulares, de mais ou menos 6 cm, dando assim o aspecto de uma planta aberta, como um tapete rendado.

As folhas são obovadas, firmes, e de cor cinza, com tons de lilás ou vermelho. Elas se reúnem em rosetas globosas, mais ou menos densas, com 2,5 a 5 cm de diâmetro.

rosinha-de-pedra

A partir do segundo ano após o plantio, a rosinha-de-pedra floresce, geralmente no outono, em longas inflorescências, compactas e eretas, em formato de cone, que surgem do centro de cada roseta com numerosas flores de cor creme.

As rosetas que dão origem às flores morrem após a floração, não sem antes dar lugar a novas rosetas.

A exuberante floração da rosinha-de-pedra, no paisagismo e na decoração, é uma suculenta bastante versátil. Ela pode ser plantada em vasos e jardineiras, que forrados com ela ficam muito graciosos.

Os estolões crescem para fora do vaso, tornando-se pendentes, com uma beleza romântica. Assim, é interessante cultivá-las em vasos e cestas suspensas também, que possam ser admirados do alto.

Orostachys boehmeri_1

A pequena altura e a cor cinza arroxeada incomum a tornam uma excelente escolha para composições, usada como forração e preenchimento com outras espécies, seja de suculentas, seja de cactos ou plantas próprias para jardins com pouca necessidade de água.

Tais como terrários, jardins de fada, quadros de suculentas, e outras mini composições que estão tão em alta. No jardim externo, pelos mesmos motivos, presta-se como forração, adicionando uma textura delicada e cor contrastante para outras espécies.

Excelente para jardins áridos, de inspiração desértica e entre paredes rochosas e muros de arrimo. Como não tolera o pisoteio, não convém utilizá-la em caminhos ou áreas de passagem. É de fácil cultivo, sendo própria mesmo para jardineiros iniciantes e esquecidos.

Seu cultivo deve ser em local ensolarado, seja sob  pleno ou meia sombra, em solo bem drenável e irrigado de forma espaçada, de forma que o solo seque entre as regas.

Ela é bastante sensível ao excesso de umidade, ficando suscetível a doenças fúngicas e bacterianas. Irrigue durante o período da manhã, evitando molhar as folhas, para que até a noite qualquer água empoçada se dissipe.

rosinha-de-pedra

Esta espécie é bastante tolerante ao frio, podendo sobreviver a temperaturas abaixo de -34ºC. Durante o inverno, seu crescimento cessa, retomando durante a primavera.

Em locais muito secos e quentes, ela se desenvolve melhor sob meia sombra. Já em clima temperado, é melhor cultivá-la sob sol pleno e assim obter rosetas mais densas e bonitas.

Sua multiplicação é feita facilmente por estaquia de folhas e separação das rosetas que se formam a cada segmento do estolão.

chuvarada

stapelia

Planta suculenta da família Asclepiadaceae, originária da África do Sul. Sua altura é de 0.1 a 0.3 metros, menos de 15 cm

Apesar do aspecto, a flor-estrela não é uma cactácea. Seus ramos são projeções verdes e suculentas, como dedos, que apresentam quatro faces e uma linha serrilhada nos ângulos formados por estas faces.

Os botões florais são de coloração verde-clara e apresentam a forma piramidal. Quando abertos revelam flores magníficas, grandes, vermelhas e em forma de estrela, com o centro e os bordos muito peludos.

No entanto estas flores exalam odor desagradável que atrai as moscas, seus polinizadores, e os besouros. A floração se estende do final do verão ao outono.

stapelia 4

A flor-estrela é uma planta ideal para jardins-de-pedra, combinada com outras suculentas e cactos. Pode ser plantada em vasos e jardineiras também.

Devem ser cultivadas sob sol pleno, em solo fértil, leve, bem drenável e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares.

Tolera a sombra parcial e o frio subtropical. Em países de clima temperado necessita passar o inverno rigoroso em casas de vegetação.

O replantio bienal dá novo vigor à planta. Multiplica-se por sementes, divisão da touceira e por estaquia das hastes suculentas.

janel427

tapete-persa

Conhecido como tapete-persa, esta é uma suculenta rara, originária da África. As flores, notáveis, lembram um tapete persa.

A Edhitcolea Grandis é uma suculenta muito apreciada por colecionadores, pela extrema beleza de suas flores, popularmente conhecida como tapete persa.

É uma planta suculenta com hastes perenes, ricamente ramificadas, sem folhas, com um diâmetro de 2 a 4 cm e até 30 cm de comprimento As hastes glabras são 4 ou 5 anguladas e armadas com dentes pontiagudos e duros ou tubércules regularmente posicionados. A cor base da planta varia de verde a vermelho com manchas acastanhadas.

As flores bissexuais têm 8 a 13 cm de diâmetro e são formadas perto do ápice dos ramos. A flor consiste de uma corola externa com 5 lóbulos (pétalas) de corola, que se fundem a meio caminho do centro e uma corola interna relativamente pequena.

O lado externo ou traseiro da flor é amarelo a verde. O interior consiste de uma cor de base amarela pálida com um padrão roxo-avermelhado de pontos no exterior que gradualmente se tornam menores perto da coroa interna, que tem linhas avermelhadas concêntricas.

tapete-persa

Pêlos roxos e longos estão presentes na borda da aba dos lobos da corola externa. A flor é às vezes descrita como a flor do tapete persa. O cheiro de carniça das flores atrai moscas e outros insetos para a polinização.

O fruto (folículos) contém um grande número de sementes. As sementes de forma oval apresentam um tufo de pêlos (coma) para que possam se dispersar com o vento.

A variante menor baylissiana tem hastes mais ramificadas que são menores em diâmetro (1 a 1,5 cm), mais curtas (10 cm) e são frequentemente torcidas em espiral.

Distribuição
A Edithcolea Grandis é distribuída em toda a região africana, é  encontrada em regiões secas e áridas. Às vezes em pleno sol, mas principalmente parcialmente sombreado por rochas e vegetação arbustiva.

Edithcolea Grandis

Curiosidades
Estas plantas são polinizados por moscas (polinização myiophilous). As moscas são atraídas por estímulos olfativos, imitando estrume ou matéria orgânica em decomposição (zoogênica ou fitogênica), juntamente com coloração mimética e, às vezes, esculturas miméticas.

O néctar está presente. O néctar serve principalmente como atrativo óptico, causando efeitos de brilho e como guia de visitantes. No entanto, o néctar obviamente também é uma recompensa.

No processo de polinização, as moscas só carregam polinários nas partes distais da probóscide, nunca nas pernas. Os espectros polinizadores são similares entre flores em habitat e cultivadas.

cacto