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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

flor-de-maio

Também conhecida como flor-de-maio, cacto-de-natal, cacto-de-páscoa e flor-de-seda, essa planta é uma cactácea epífita originária da Mata Atlântica do sudeste do Brasil. Cresce em rochas e sobre troncos e galhos de árvores e não apresenta espinhos. Seu ciclo de vida é perene.

Este cacto de floresta e seus híbridos resultantes do cruzamento com outros cactos do mesmo gênero, devido a facilidade de cultivo e ao tamanho, forma e cor de suas flores, que são produzidas abundantemente em um período relativamente curto no outono.

De uma beleza singela, podemos encontrá-la nos pátios  e varandas da cidade, ou até mesmo nas partes internas. A planta é uma boa dica para os iniciantes em jardinagem.

Evite água em excesso, já que isso pode favorecer o surgimento de doenças e o apodrecimento completo da planta. Faça o replantio em vasos a cada três anos e evite temperaturas muito altas ou baixas. Confira mais informações sobre ela:

Não suporta temperaturas muito baixas, crescendo bem em temperaturas acima de 12°C.

flordemaio

Dever cultivada em sombra parcial com boa luminosidade. Pode tolerar luz solar direta, mas a planta pode ser prejudicada por alta intensidade luminosa e altas temperaturas

O solo deve permanecer sempre levemente úmido. Pode suportar curtos períodos de seca fora da época de floração. Água em excesso pode favorecer o surgimento de doenças e o apodrecimento da planta

Escolha um solo bem drenado, leve, fértil, levemente úmido. A faixa de pH ideal do solo é de 5,5 a 6,2

Sua época de floração se dá no outono ou início de inverno. A floração é induzida por noites longas e temperaturas entre 10°C e 20°C. Temperatura elevada durante a floração pode fazer as flores caírem

Por ser uma planta perene é recomendado replantá-las nos vasos a cada três anos

flor-de-maio

Propaga-se por estaquia, destacando pedaços das plantas, que enraízam facilmente quando plantados em solo úmido. Por sementes – Podem ser semeadas superficialmente no solo. No entanto, o crescimento das mudas é lento.

Características
As flores podem ser de vários tons de rosa ou podem ser de cor laranja, amarelo-pálido, branca ou vermelha. Quando polinizadas, as flores produzem pequenos frutos de 1 ou 2 cm que adquirem uma forte coloração rosada quando maduros.

Esta planta pode chegar a 30 cm de altura, mas tem um sistema radicular relativamente pequeno, e pode ser cultivada até mesmo em vasos com 10 cm de diâmetro.

folhas caindo_1

cactos

De vários tamanhos, formatos e texturas são uma ótima opção para quem quer ter um verde em casa, mas não tem muito tempo ou jeito para cuidar de plantas.

Origem
Os cactos são nativos das Américas, desde a Patagônia na América do Sul até áreas do oeste do Canadá .

ripsalis

Uma espécie, Rhipsalis baccifera, é a exceção, também encontrada na África tropical, Madagascar e Sri Lanka. Pensa-se que excrementos de aves migratórias dispersaram a semente de Rhipsalis nessas outras terras.

Habitat dos Cactos
O cacto geralmente vive em locais secos, propensos à seca.

Espécies de Cactos
Existem 1.500 a 1.800 espécies de cactos. Cada espécie geralmente se enquadra em uma das duas categorias principais de cactos, sendo opuntias, que inclui espécies cultivadas pelos seus frutos comestíveis ou cactóides.

cactos-espécies

Tamanhos de Cacto
Os cactos são de todas as formas e tamanhos, de redondos e curtos a finos e altos. Os menores crescem apenas alguns centímetros de altura e cerca de 1 cm de diâmetro. O cacto mais alto pode atingir alturas de até 20 m e até 1 metro de espessura.

Adaptação do Cacto
Os cactos mostram muitas ‘adaptações’ para economizar água durante longos períodos secos. Adaptação é uma característica de um organismo vivo que o ajuda a sobreviver e se multiplicar.

cactos-espinhos

Os espinhos do Cacto
Os espinhos de um cacto variam de acordo com a espécie da planta, quanto à textura, espessura e formato e são versões altamente modificadas das folhas das plantas. Esses espinhos afiados e a pele grossa e resistente do caule ajudam a proteger o cacto de animais que, de outra forma, teriam fácil acesso ao líquido interno.

Cacto e sua sobrevivência
O cacto consegue coletar sua água usando seu sistema radicular bastante amplo. Pequenas raízes finas crescem perto da superfície do solo e coletam o máximo de água da chuva o mais rápido possível durante as vezes em que chove.

Os cactos também podem ter uma única raiz longa e grossa chamada raiz principal, que cresce muito mais para alcançar o suprimento de água subterrânea quando o solo superior está seco.

A água do Cacto
Os cactos podem coletar e reter muita água em seus caules. A água não é pura, nem límpida, mas é um líquido viscoso e espesso. Essa água é potável e é conhecida por salvar vidas de muitas pessoas no deserto.

cactos

Cultivo do Cacto
No início de 1800, quando os cactos foram levados de volta à Europa, eles foram cultivados como plantas ornamentais. As espécies raras eram frequentemente vendidas a colecionadores por preços muito altos. Hoje, os cactos continuam a crescer como plantas de casa, pois são muito fáceis de cultivar e manter.

cacto-frutos

Cacto e seus frutos
Certos tipos de cactos têm frutas que são uma fonte popular de alimento. A pera espinhosa ou o figo indiano são variedades de cactos pelos quais tanto a fruta quanto as almofadas podem ser consumidas. É uma importante cultura comercial nos países do Mediterrâneo e do norte da África.

A fruta do dragão (pitáia) é amplamente cultivada na Ásia.

Cactos ameaçados de extinção
Os cactos selvagens estão ameaçados pela construção de edifícios, pastoreio de animais e colecionadores. Todos os cactos estão agora incluídos na “Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora Selvagens (CITES)”.

A menos que as licenças sejam emitidas, as exportações internacionais da maioria das espécies são ilegais. Algumas espécies de cactos estão na lista de espécies ameaçadas mais restritivas e só podem ser exportadas para fins científicos.

flores (2)

rosa-do-deserto

O problema frequente no cultivo de Rosas-do-deserto é a podridão das raízes da planta, ou a podridão do caudex da planta.

Uns dos principais fatores que causam o apodrecimento de raízes das Rosas-do-deserto é o excesso de rega e substrato com pouco dreno, a água acumula no vaso e as raízes apodrecem.

De uma hora para outra a planta começa a amarelar e as folhas e se declinam; você tenta corrigir o problema regulando a rega, mas isso parece não ajudar.

Por ser uma planta suculenta a Rosa-do-deserto acumula água em seu caule (batata), para sobreviver em tempos quentes, por tanto ela e suscetível a podridão por excesso de água, isso ocorre por ela está fora do seu habitat natural.

No entanto se você mora em uma região quente não tenha medo de regar sua Rosa-do-deserto todos os dias pela manhã.

Para que não haja problemas de podridão nunca a plante direto na terra; use um bom substrato para drenar água.

Sintomas da podridão do Caudex
A podridão maciça das raízes será vista imediatamente como amarelamento e queda da maioria das folhas. Geralmente isso ocorre pelo acumulo de água no substrato.

Uma forma de verificar se a Rosa-do-deserto está com sede é apertando o Caudex, caso esteja murcho ele necessita de água. Uma forma de não exagerar na constância da rega é verificar com o dedo a umidade da terra. Caso esteja úmida ainda não é hora de regar.

Se a sua Rosa-do-deserto está decaída existem algumas possibilidades para que isso esteja acontecendo.

podridão no caudex

Dormência
Sua rosa pode estar entrando em dormência, isso fará com que as folhas amareleçam e caiam. Por isso não confunda dormência com problemas de saúde de suas rosas.

Sua planta pode está sofrendo de podridão radicular, ou seja, podridão de raiz.

A podridão da raiz pode ter duas fontes – uma é uma exposição prolongada a condições de sobreaquecimento que podem provocar a morte de algumas raízes devido à falta de oxigênio.

Quando eles morrem, eles podem começar a decair ou apodrecer. A podridão pode então se espalhar para raízes mais saudáveis ​​e matá-las também, mesmo que as condições do solo sejam corrigidas.

fungo Phytophthora nicotianae var. parasitica

Fungos
O fungo pode estar oculto no solo indefinidamente e, de repente, pode florescer quando as plantas são transplantadas uma ou duas vezes.

O fungo de podridão radicular ataca as raízes e faz com que elas apodreçam e morram.

Se você não tem certeza se sua planta tem podridão de raiz, você pode estar se perguntando como é que a podridão de raízes parece?

Se a planta está minguando lentamente e as folhas ficam amarelas por razões aparentemente desconhecidas verifique as raízes.

Retire a planta do solo e sinta as raízes. As raízes afetadas pela podridão parecerão pretas e você sentirá sua mão molhada.

As raízes afetadas podem literalmente cair da planta quando você as toca. As raízes saudáveis ​​podem ser pretas ou pálidas, mas elas se sentirão firmes e flexíveis.

tratando da podridão

Tratando a podridão da raiz
Se o problema é uma sobrecarga prolongada ou uma única sobrecarga que causou uma explosão de fungos por podridão, você deve agir rapidamente.

O tratamento da podridão da raiz deve ser feita o mais rápido possível, isso aumentará as chances de salvar sua rosa.

Comece a tratar a podridão das raízes removendo a planta do solo e lavando as raízes sob água corrente. Lave com cuidado todo o solo e as raízes afetadas.

Em seguida, use uma lamina esterilizada e remova toda a parte escura da raiz até chegar à parte branca. Adicione canela em pó aos cortes para facilitar a cicatrizarão.

Talvez seja necessário remover uma quantidade significativa do sistema radicular se a planta estiver gravemente afetada. Se for esse o caso, limpe uma tesoura com álcool e remova um terço das folhas da planta. Isso dará à planta uma melhor chance de regenerar as raízes, pois não precisará suportar tantas folhas.

canela

Usando cimento, canela ou cola para selar o corte
Cortes em galhos ou na raiz abrem portas para bactérias e fungos que irão se multiplicar provocando podridão e podem causar a morte da Rosa do Deserto.

Se o local já apresentar podridão, toda a parte podre deverá ser removida com auxílio de um estilete ou faca. Utilize álcool 70º para descontaminar o material utilizado na remoção da podridão.

Após podridão ou poda de galhos e raízes, o tecido cortado poderá ser selado com: selado com:

Cimento em pó – aplique uma camada de cimento em pó no local do corte e a seiva irá secar junto com o cimento formando uma casca resistente. Aguarde 3 ou 5 dias e replante normalmente. O cimento criará uma casca bem firme e protetora.

Canela em pó – com auxílio de uma toalha de papel, seque a seiva no local do corte e aplique uma camada generosa de canela em pó. Aguarde 5 ou 7 dias e replante normalmente.

Cola instantânea – com auxílio de uma toalha de papel, seque a seiva no local do corte e aplique a cola. Aguarde a secagem da cola e o replante poderá ser feito imediatamente.

Se você está fazendo o transplante deixe sua planta fora do substrato por alguns dias.

Pulverize cimento ou canela por cima das raízes por precaução.

Assim minúsculos cortes poderão cicatrizar livrando seu adênio de uma possível podridão.

fungos substrato

Fungos no fundo do substrato
Continue a tratar a podridão das raízes descartando o solo no pote em que a planta estava. Lave bem a panela com uma solução de branqueamento. Se possível, mergulhe as raízes saudáveis ​​restantes em uma solução de fungicida para matar qualquer possível fungo de podridão radicular.

Deixe a rosa cicatrizar pendurada em sobra durante 5 dias ou mais

Depois de tratar a podridão das raízes da planta, repote a Rosa do Deserto em substrato limpo.

Certifique-se de que o recipiente tenha boa drenagem e apenas aquecer a planta quando a parte superior do solo estiver seca.

Enquanto a planta está regenerando suas raízes, não fertilize a planta, pois isso pode sobrecarregá-la. Você não quer ter que tratar a podridão das raízes novamente na planta.

Mantenha o substrato de suas rosas sempre bem drenável para evitar problema de apodrecimento.

Espero que agora a planta se recupere e você receberá sua bela planta de casa de volta.

Os cuidados na remoção da podridão no caudex da Rosa-do-deserto
Quando encontramos uma planta com podridão pensamos logo em cortar a parte doente e salvar a planta, mas sem alguns cuidados básicos, será difícil impedir que a podridão se alastre.

Cuidados básicos
* As mãos ficam contaminadas com a seiva doente da planta, então lave bastante as mãos, ou troque as luvas, antes de manusear a parte saudável que restou da sua planta.

* As lâminas de corte da faca, tesoura também estarão contaminadas e não adianta usar essa mesma lâmina para ir cortando até chegar no tecido branquinho e sadio pois o agente da podridão estará sendo transmitido e muitas vezes é essa contaminação que impede a salvação do que “sobrou” da planta.

* Utilize uma toalha de papel embebida em álcool etílico 70° (que pode ser encontrado nas farmácias), e limpe a lâmina de corte após cada uso.

* Para finalizar: jamais reaproveite o substrato de uma planta que apodreceu pois o substrato pode estar:
- com drenagem ruim
- contaminado com fungos ou bactérias
- com pH inadequado comprometendo a absorção de nutrientes

* Jogue tudo fora e prepare um substrato novo.

chuvisco

mandacaru

O mandacaru é uma cactácea nativa do Brasil, adaptada às condições climáticas do semiárido. Conhecida também como cardeiro, jamacaru, mandacaru-facheiro, jumucuru, jumarucu, entre outros. A planta alcança até 6 m de altura e possui um formato que pode lembrar um candelabro.

Embora possa ser encontrado aqui e ali, faz parte mesmo é da paisagem típica da região semi árida do Nordeste brasileiro, onde tem vários usos: alimentação e hidratação dos animais na seca, extrato da polpa como remédio para gastrites e cistites, lenha incendiária para começar fogo, fruto para pássaros etc.

flor mandacaru

O mandacaru é importante para a restauração de solos degradados, serve como cerca natural e alimento para os animais. A planta espinhenta sobrevive às secas devido à sua grande capacidade de captação e retenção de água.

Espalhando as sementes, as aves e o vento ajudam no nascimento e crescimento do mandacaru em áreas rurais. Por conta da ausência de folhas, a espécie não faz sombra e os espinhos ajudam na defesa diante de animais herbívoros.

Os frutos e a flor do mandacaru servem de alimento para aves e abelhas. A planta é protegida por uma grossa cutícula que bloqueia a excessiva perda de água. As flores são brancas e desabrocham à noite, murchando ao nascer do sol.

fruto

O fruto tem cor violeta forte e polpa branca com sementes pretas minúsculas, que servem de alimentos para aves da região. É também comestível para humanos.

Após um processo que é iniciado pela retirada do espinho, o mandacaru serve como ração para os animais e é um dos poucos recursos disponíveis em períodos de longa estiagem. O mandacaru é também utilizado como planta ornamental, além de batizar o nome de sítios, povoados, bairros e cidades.

O processo de adaptação do mandacaru ao Semiárido durou milhões de anos. A existência da espécie, porém, está em cheque. As ações humanas, com os desmatamentos, e as doenças são ameaças para a permanência desta cactácea no bioma da Caatinga.

A extinção do mandacaru representará uma perda para o ambiente e para a agricultura.

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