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Posts para categoria ‘Bonsai e Samambaias’

Samambaia

samambaia chorona

Uma das plantas mais antigas do mundo e com mais de 12 mil espécies presentes no planeta, principalmente em climas tropicais, a samambaia é uma das plantas mais populares do país , que vai bem tanto em jardins com muita umidade e sombras, quanto em vasos de chão e suspensos.

Elas não produzem semente e se reproduzem por intermédio da divisão de touceiras, rizomas (caule em forma de raiz) e por esporos, ou seja, célula reprodutora que apresenta capacidade de germinação, resultando na formação de um novo indivíduo idêntico àquele que o originou. A palavra samambaia é originária da língua Tupi e significa aquele que se torce em espiral.

Os tipos mais comuns da planta são a americana, a paulistinha e a de metro. A produção destas variedades demoram, em média, sete meses no verão e nove meses no inverno até atingir o tamanho ideal de venda.

A grande maioria das samambaias não suportam sol pleno, preferindo ambientes sombreados, mas com boa luminosidade. Também não gostam de mudanças de temperatura, nem de luminosidade e umidade local.

O vento é um dos maiores inimigos das samambaias, podendo queimar suas folhas. Se as folhas da planta secarem é necessário retirá-las mantendo as sadias e verdes. Outro problema é o uso de água clorada para a rega que pode danificá-la. Para regar as samambaias o ideal é utilizar água de chuva ou isenta de cloro.

Entre os principais cuidados com a planta estão:
* No verão regar de 3 a 4 vezes  por semana,  no inverno irrigar de 1 a 2 vezes;
* Eliminar ramos secos e doentes;
* Evitar trocá-la de lugar;
* Se possível adubar uma vez por mês, utilizando fertilizantes específicos para samambaia.

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Família: Myrtaceae

Origem: América tropical

Características: Possui pequenas flores brancas e solitárias, frutos pequenos e comestíveis de cor vennelho brilhantes. As folhas são ovaladas, lisas e verde brilhantes. As folhas dos novos brotos têm um tom avermelhado. É uma planta precoce, ou seja começa a produção de frutos a partir de um ano a dois anos de idade.

Ambiente: É uma planta de exterior, podendo se adaptar em interior durante os meses de verão, desde que próxima a uma janela com uma boa ventilação. No exterior pode ser cultivada a pleno sol, resultando uma maior produção de frutos e diminuição no tamanho das folhas.

Rega: Nos meses de verão, regue generosamente. Repita a operação quando o solo estiver ligeiramente seco. Durante o inverno, diminua as regas.

Adubação: Utilize adubo líquido. Do início da primavera até o final do verão, adube a cada quinze dias. Durante o outono e inverno, a cada quatro semanas.

Transplante: Transplante sempre que a massa de raízes estiver se tornando mais compacta, normalmente a cada um ou dois anos. Nessa época, aproveite para fazer uma poda vigorosa das raízes.

Poda: Regularmente corte os galhos e os brotos indesejados que interferem na forma, com o objetivo de manter um estilo definido. Devem ser podados os novos brotos que tiverem seis a oito pares de folhas, deixando-se apenas um ou dois pares. Para os galhos mais grossos, a melhor época é o início da primavera.

Aramação: Os galhos e ramos que estiverem começando a tomar a consistência de lenho ou madeira podem ser aramados. A melhor época é no final do verão, devendo permanecer até o início da primavera.

Propagação: Dá-se facilmente através de sementes retiradas de frutos frescos, imediatamente após sua coleta.

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Os estílos de Bonsai foram criados para retratar as modificações  que ocorrem nas árvores, ocasionadas pelas ações diretas da natureza.
Abaixo alguns dos estilos.

bankan

Bankan - Este talvez seja o mais excêntrico de todos os estilos, pois o bonsai Bankan tem um tronco formando círculos e arcos consecutivos.As árvores neste estilo destacam-se pela sua aparência de velhice. As curvas do tronco e as partes de madeira morta lhes dão um aspecto trágico e lhes fazem majestosas. Representam aquelas árvores crescendo em zonas altas, expostas à ação da neve, dos raios, das tormentas, etc.

ikadabuki

Ikadabuki - Este estilo representa uma árvore caída, através da qual os galhos laterais se convertem em troncos. É um fenômeno muito freqüente na natureza. Em bonsai, é um estilo pouco utilizado, pois como os troncos nascem em linha reta, não permitem muitos arranjos visuais satisfatórios.

ishitzuki

Ishitzuki - Este talvez seja o mais excêntrico de todos os estilos, pois o bonsai Bankan tem um tronco formando círculos e arcos consecutivos. As árvores neste estilo destacam-se pela sua aparência de velhice. As curvas do tronco e as partes de madeira morta lhes dão um aspecto trágico e lhes fazem majestosas. Representam aquelas árvores crescendo em zonas altas, expostas à ação da neve, dos raios, das tormentas, etc.
É um estilo muito apreciado e bastante valorizado pela dificuldade técnica em manter viva uma árvore, com apenas uma parte do seu tronco vivo. Muitos dos bonsai naturais encontrados nas montanhas e modelados pela natureza se adaptam a este estilo. As árvores neste estilo destacam-se pela sua aparência de velhice. As curvas do tronco e as partes de madeira morta lhes dão um aspecto trágico e lhes fazem majestosas. Representam aquelas árvores crescendo em zonas altas, expostas à ação da neve, dos raios, das tormentas, etc.

kurabuki

Korabuki - Estilo em que a base do tronco estende-se em sua volta formando uma estrutura parecida com o casco de uma tartaruga. Atualmente é raro de encontrar.

neagari

Neagari – O Bonsai neagari possui raízes grossas aparentes , que sustentam o tronco acima do solo. Este estilo é característico do bonsai chinês, pois é muitas vezes utilizado pelos chineses.
Representa-se uma planta com o seu sistema radicular atacado pela erosão de solo, expondo a parte mais grossa das raízes e dando a impressão de que elas fazem parte do tronco.

neijikan

Nejikan - São aquelas árvores com o tronco rugoso e retorcido. É uma característica que aparece com a idade de algumas espécies, como algaroba, a granada, a ubaia azeda e a oliveira. Geralmente, a casca se retorce em espiral, dando um efeito muito atraente à arvore.O tronco da árvore deve percorrer um movimento axial. O nejikan é um belíssimo estilo e produz um efeito ainda mais interessante em espécies de tronco particularmente bonito.

netsuranari

Netsuranari – O bonsai netsuranari caracteriza-se por apresentar várias árvores que crescem de uma única raiz serpentiforme.Neste estilo, da raiz principal surgem todos as demais árvores, com uma separação suficiente entre si, para aparentar um pequeno bosque. Na natureza, é um fenômeno que ocorre com freqüência em espécies como o Fícus e o Ulmus. O bonsai netsuranari caracteriza-se por apresentar várias árvores que crescem de uma única raiz serpentiforme(em forma de serpente).

sabamiki

Sabamiki - São aquelas árvores que apresentam o tronco partido e oco, em decorrência dos efeitos da natureza, como por exemplo, os raios e erosões que apodrecem uma parte da árvore.
Neste estilo é conveniente trabalhar com árvores que possuem uma madeira bastante resistente.

saikei

Saikei – Saikei é a arte de criar paisagens miniaturas vivas. Utiliza-se árvores vivas – bonsai ou mame bonsai – combinando com pedras, pedriscos, areia, vegetações de forração e musgos.
Deve-se trabalhar a escala e a granulometria o melhor possível. Pode ser feito em vasos, em pedras ou em outros tipos de superfície. O solo é “esculpido” e as pedras, arranjadas como na natureza.

sekijoju

Sekijoju - Este estilo é verificado em beira de rios e locais onde as rochas vão sendo desgastadas e deixando as raízes expostas que vão se desenvolvendo sobre as mesmas. As raízes são aparentes como no neagari, mas nesse caso abraçam firmemente uma pedra ou pedaço de rocha antes de penetrar no solo.
É importante neste estilo que as raízes estejam bastante firmes na rocha e de forma natural. A árvore por si pode ter qualquer estilo, embora fique menos agradável o Estilo Vassoura (Hokidashi) e o Ereto formal (Chokkan).

sharimiki

Sharimiki - Não é difícil encontrarmos na natureza uma árvore com troncos inicialmente vivos, mas com uma terminação seca e morta, muitas vezes por ter sido atingido por um raio. São essas árvores que o estilo Sharimiki representa. Este estilo é obtido através da coleta de árvores na natureza (yamadori) ou artificialmente (Jin, Shari e Madeira – Arrastada). Estilo em que a planta apresenta uma parcela significativa de seu tronco descascado, com a madeira parcialmente morta.

trio de florzinhas

Carmona (Small)

Nome científico: Carmona microphylla
Nome popular: Carmona
Origem: Ásia
Porte: até 10 m de altura
Folhas: verde-escura, brilhantes, ovaladas e de tamanho reduzido
Flores: pequenas, brancas e pendentes, que aparecem quase todo o ano e tem grande quantidade. São um ponto forte da espécie, já que agregam grande beleza
Tronco: liso de cor clara
Solo: fértil, aerado e ligeiramente úmido
Clima: tropical e subtropical
Luminosidade:pleno sol
Dificuldade de cultivo: muito sensível ao frio, tendo o crescimento prejudicado em temperaturas em temperaturas abaixo de 18ºC
Multiplicação: por sementes e estaquia
Curiosidade: mantendo a adubação em dia, as pequenas fores brancas surgirão em abundância, conferindo um belo visual à planta.

A Carmona (Carmona microphylla) é comumente utilizada como bonsai na Tailândia, onde existem belos exemplares de grande porte. No Brasil, a planta bastante resistente e de crescimento médio, é uma boa opção para os iniciantes na arte, já que as condições encontradas aqui são favoráveis para seu cultivo.
São frutíferas, suas folhas são bonitas e brilhantes e suas flores brancas e pendentes dão um toque muito bonito no seu visual.
Após a floração, geralmente bastante intensa, surgem pequenos frutos, que, ao amadurecerem, apresentam uma belíssima coloração vermelha, que gradualmente passa para a tonalidade de rosa.

A espécie não aprecia clima seco nem ar muito frio. O ideal é cultivá-la em localidades quentes e úmidas. Apesar de se adaptar a ambientes internos, é melhor optar por lugares com boa iluminação, assim, produzirá flores em maior quantidade. Necessita de, pelo menos, quatro horas  de incidência solar direta em suas folhas para que se desenvolva plenamente.

Como a Carmona gosta de substrato úmido, a rega deve ser diária e abundante, porém sem encharcamento. E por se tratar de uma frutífera, o consumo de água é elevado, mas cuidado, umidade excessiva pode favorecer o aparecimento de fungos no tronco e nas raízes. Para evitar o problema, deve-se molhar o substrato apenas quando já estiver com a superfície seca.

A adubação deve ser feita de agosto a início de junho. A quantidade e frequência dependem do estágio que a planta se encontra. Em formação, é bom sempre e pouco, dando preferência a adubos orgânicos. Com a adubação em dia, com certeza, as flores surgirão em abundância.

O transplante deve ser realizado a cada três ou quatro anos, sempre durante a Primavera. O excesso de raízes pode ser desbastado com cautela nessa ocasião, no entanto, não deve ser lavado. Evite a terra calcária e a matéria orgânica em excesso. A mistura ideal para a espécie é de 80% de caco de telha e 20% de matéria orgânica.

Além disso, é importante lembrar que muitos bonsaístas recomendam que, antes da realização do transplante, as flores e os frutos estejam totalmente eliminados, já que consomem energia demasiada. Isso pode comprometer a recuperação da planta pós-transplante.

Para o cultivador e apreciador, as podas de limpeza e de manutenção da copa podem ser feitas sempre que houver necessidade, com a ajuda de uma tesoura afiada, cortando os galhos irregulares do tronco ou da copa. No período de maior brotação, ou seja, na Primavera e no Verão, elas serão mais frequentes. Quando os brotos chegarem à sexta ou oitava folha reduza-os até a segunda ou terceira. Para podas mais drásticas, espere o final do inverno, quando ela retoma o elevado crescimento vegetativo.

A Carmona tolera aramação durante todo o ano, sempre com cuidado para evitar a quebra dos galhos e não prejudicar a brotação. Os arames devem ser retirados no máximo, em três meses, para que não marque os galhos, o que garante um melhor resultado, já que o exemplar terá uma aparência mais natural.

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