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Posts para categoria ‘Bonsai e Samambaias’

bonsai
Alporque – Estaca – Sementes

ALPORQUE “Toriki” ( Mergulhia aérea )
Alporquia ou mergulhia aérea, como alguns citam tem a mesma finalidade ou seja, fazer com que a árvore emita raízes. A maneira bem mais prática do alporque faz com que a mergulhia seja deixada de lado. Existem duas maneiras de fazer o alporque:

1 – Torniquete ou segmentação
É um alporque usado preferencialmente nas sempre-Verdes (Ciprestes, Tuias, Pinheiros, etc..). Amarrar um arame de cobre no local escolhido para fazer o torniquete. Aperte de modo que 50% da espessura do arame penetre na casca da árvore, este processo evita que a seiva e água fluam normalmente, forçando que raízes cresçam na parte de cima do arame. Separe uma quantidade de musgo esfagno, que de para fazer uma bola com 2 ou 3 vezes a largura do galho. Deixe este esfagno por 1 ou 2 horas em um bom enraizador. Amarre uma fita plástica abaixo do torniquete de modo que sobrem dois lances de 40/50 cm de fita soltas. Coloque a massa de musgo esfagno em volta do tronco e cubra com plástico e vá envolvendo com as fitas que estarão soltas até fechar na parte de cima.
Use um plástico transparente. Se planta estiver em local muito ensolarado cubra o plástico transparente com um plástico preto (tipo saco de lixo) para evitar a luz solar, isto porque o AIA ácido-indol-acético é uma substância foto-destrutível. A presença da luz inibirá a formação de raízes ou poderá haver uma má-formação; na parte onde bater mais sol não existirá raízes, na parte mais sombreada poucas. O ideal é colocar o plástico preto em qualquer condição.
Quando colocado o plástico preto deixe a parte de cima com uma laçada para que possa ser examinado eventualmente, tanto no desenvolvimento de raízes como para verificarmos a umidade existente. Alguns criadores deixam a parte superior do pacote aberta, de modo a permitir a entrada de água.
Época ideal – Vai de Setembro a começo de Outubro. Algumas árvores produzem raízes de 3 a 4 meses.
Quando e como cortar – Quando houver uma boa quantidade de raízes o corte é feito abaixo do ponto onde as raízes surgiram. Retire o plástico com cuidado para não machucar as raízes e deixe o musgo para a proteção do raizame.

2 – Anel de Malpighi – A parte descascada do tronco é assim denominada em Botânica. Existe duas formas o Método Ponte e o Método Alternado. Este tipo de alporque é muito simples, com um canivete ou estilete afiado, descasca-se de 3 a 7 cm do galho escolhido de forma que o início do corte seja feito na base do local que escolhemos para ser a a raiz da futura árvore. A seguir continuaremos o processo como em torniquete com relação ao esfagno, plástico, etc..

ESTACAS – sashiki.
Sashiki (cultivo por estacas) –
É um método mais rápido do que o MISHO. Muito usado no cultivo de Bonsai. Fornece um tronco já bem próximo a grossura desejada ou até mesmo com a grossura já definitiva. As estacas estão divididas em dois tipos: Estacas Basais ou de Estacas de Ponteiro.
De onde retirar – Sempre de galhos fortes e saudáveis.

Época para colheita e Plantio – Final da Primavera e início de Verão para Estacas de Ponteiro. Para Estacas Basais no início do Outono.
Obs.: De Setembro a Abril nosso clima permite de uma forma geral a propagação de estacas.

Local para plantar – Estacas Basais individualmente em potes ou sacos plásticos ou diretamente no solo. As Estacas de Ponteiro em sementeiras ou pequenos sacos para mudas. Meia sombra, protegidas da luz do sol e vento forte. Após 2 meses já poderá ser colocada ao sol. Procure fazer esta transição gradativamente.

Tamanho – Para Bonsai as Estacas Basais serão de até 25 cm.

Como retirar - Com instrumento afiado (Tesoura comum ou de poda, dependendo da grossura da estaca. Caso necessário um instrumento maior como um serrote.). Procure cortar logo abaixo do nó de uma folha para a parte inferior da estaca, quando for o caso de cortar a parte de cima, corte sempre acima do nó de uma folha ou pequeno galho, pois esta folha ou galho poderão ser a continuidade do tronco da sua futura árvore. As folhas da parte superior deverão ser cortadas em 1/3 ou mesmo mais da metade de seu tamanho, este processo reduz a desidratação das folhas que terão uma menor área de exposição ao tempo. As folhas da parte da estaca que será enterrada (Aproximadamente 1/3 de comprimento.) devem ser arrancadas. Observar que o corte da parte inferior da estaca deverá ser feito em diagonal (Ângulo).

Cuidado – Passar uma pasta cicatrizante nos cortes para evitar insetos ou fungos. Nas Estacas de Ponteiro não há necessidade.

Garantindo um bom enraizamento – Deixe a sua Estaca Basal em uma solução enraizadora por 24 horas.

Como plantar – Enterrando as pontas diagonalmente no solo. Observar que vamos enterrar aproximadamente 1/3 da estaca. Para as Estacas de Ponteiro prepare o caminho enfiando um pedaço de arame mais grosso que sua estaca no local onde serão plantadas, assim não quebraremos muitas estacas.

Água – Com abundância até a água sair pelos furos existentes nos sacos de mudas ou vasos plásticos.

Adubação – Poderá ser feita adubação após 6 meses com fertilizante líquido.

Replantar – Normalmente com 1 ano de idade. Retire cuidadosamente. Corte a raiz principal e outras mais fortes pela metade. Instale a muda no vaso novo. Regar muito bem.

Dica – Uma boa dica para sabermos quais plantas são boas para estaca, seria verificar se aquela planta tem sementes difíceis de serem coletadas. Por exemplo, na amoreira é difícil coletar sementes, a estaquia é possível. É preciso observarmos que isto não é uma regra geral mas, funciona bem.

SEMENTES – misho.
Qualquer que seja a espécie escolhida, as sementes deverão permanecer imersas em água durante toda a noite anterior ao plantio. É necessário observar as sementes que precisam de quebra de dormência. O produtor informa, normalmente, quando for o caso.

Teste da semente – colocando as sementes em uma tigela com água as férteis irão afundar, enquanto as mortas vão flutuar. É quase infalível.

Substrato (composto) - As sementes poderão ser germinadas em Argila Arenosa e o composto para o qual serão removidas poderá ser:
30% de areia grossa
40% de terra vermelha
30% substrato (terra vegetal)

Local - Protegidas do vento excessivo e do sol direto. Existe no mercado recipientes próprios para semear, caso queira pode ser feito um tabuleiro de 10 a 20 cm, dependendo do tipo de planta que estamos semeando.

Adubação - Qualquer fertilização prematura poderá queimar as raízes. Após 3 ou 4 meses, pequenas doses de fertilizante líquido.

Poda - a primeira poda será feita após 1 ano. Esta poda é muito importante para a obtenção do Bonsai, pois estaremos formando uma muda sem uma raiz principal (tipo pivotante) profunda.

Período de formação - Mais ou menos com 4/5 anos após as podas e educação teremos um Bonsai novo (pré-Bonsai).
A sementia é tratada pelos japoneses como Misho.

BLUEBIRDS

celtis sininsis

Família: Ulmaceae

Origem: Hemisfério norte – principalmente América do Norte, Sul da Europa, China, Coréia e Japão.

Características: Resiste e vigorosa a Celtis é uma árvore de médio porte, folhas dentadas, brilhantes e ovaladas, largas, de cor verde brilhante. Em lugares com inverno rigoroso perde todas as folhas e em regiões com temperatura mais amena se mantém sempre verde. A casca das árvores mais velhas tem um tom cinza-claro e são lisas. Possui uma delicada estrutura de galhos. Produz frutos roxos, decorativos e comestíveis. Pertence à família dos Ulmus, incluindo ao redor de sessenta a setenta espécies.

Ambiente: Necessita de sol direto e calor. No inverno, procure protegê-la de correntes de ar frio e temperaturas extremas. Também é indicada como uma planta de adaptação a ambientes internos, porém muito bem iluminados. Pode viver até 600 anos. Em regiões com inverno rigoroso, perde todas as folhas, já em locais de temperatura amena, mantêm-se sempre verdes.

Rega: Necessita de regas abundantes no período vegetativo, principalmente primavera e verão. Molhe sempre que a superfície do vaso estiver levemente seca. No inverno deve-se diminuir a intensidade das regas.

Adubação: No quesito adubação, a celtis necessita de adubos variados, como os químicos e orgânicos, e com formulação equilibrada. Recomenda-se o NPK 10-10-10 e mais micronutrientes. O ideal é adubar semanalmente até um mês após a abertura dos novos brotos. A partir daí, passe a adubar a cada quinze dias até a metade do outono.

Transplante: Anualmente ou a cada dois anos, dependendo do desenvolvimento das raízes, sempre no início da primavera .Use uma mistura de terra básica para bonsai.

Poda: Pode os novos brotos a medida que forem crescendo. Quando chegar a desenvolver cinco ou seis folhas pode, deixando o broto com apenas duas ou três . Elimine os brotos indesejados que surgem ao longo do tronco.

Limpeza: Elimine folhas velhas e amarelas que eventualmente aparecem na planta.

Aramação: Deve ser feita no final do outono, quando a planta perde as folhas. Deixe o arame durante todo o inverno. Em situações cuja planta não perde as folhas poderá se proceder da mesma maneira, cuidando sempre para que o arame não marque a casca dos ramos e galhos.

Dicas: A Celtis tolera ser desfolhada, desde que sadia e vigorosa. A melhor época é final de dezembro, quando para o crescimento primaveril. Desta maneira se consegue folhas menores e mais proporcionais.

Pragas: As pragas mais frequentes que atacam essa espécie são as aranha-vermelhas e os ácaros, além de pulgões e cochonilhas, que devem ser tratados com inseticidas indicadas por um engenheiro agrônomo ou outro profissional especializado.

rosa_coracao

Pinheiro-Negro (Pinus thumbergii)
Diferentes tipos que simulam diferentes árvores
Assim como na natureza, temos bonsais de diferentes tipos, simulando árvores contorcidas pelo vento, árvores com partes mortas, ou mesmo pequenas florestas. Essas formas foram classificadas para organizar exposições e competições, mas não devem ser o centro das atenções dos cultivos amadores. A dificuldade de cultivo varia de acordo com o tipo, sendo normalmente as plantas eretas (Chokkan) as de mais fácil cultivo. Mas fazer e cuidar de um bonsai requer paciência, pois seu crescimento é muito lento. Entretanto, seu cultivo é considerado uma terapia, reduzindo o stress do dia a dia.

Devemos manipular a planta em alguns aspectos, desviando-a do seu curso natural, mantendo-a sempre pequena e proporcional.

Vejamos agora os principais aspectos da criação e manutenção de bonsais, capacitando-o a iniciar o seu próprio cultivo.

Planta utilizada para um bonsai

Escolher a planta a ser utilizada para fazermos um bonsai pode ser difícil, mas não precisamos complicar tanto.

Quase todas as árvores e arbustos podem ser usadas para se fazer um bonsai
As melhores candidatas são aquelas árvores ou arbustos que possuem pequenas folhas e pequenos galhos, sendo naturalmente densas e compactas. Essas características ajudam a criar uma melhor ilusão de escala, tornando a planta mais proporcional.

O formato do tronco e galhos do bonsai pode ser modelado através da aramação (colocação de arames). Os arames são colocados e mantidos por um ano ou mais, ou até que os galhos já tenham se estabilizado no formato.

Dica: Pegue leve no primeiro bonsai
Para começar os tratos em um bonsai verdadeiro, pode levar anos. Para que a pessoa possa treinar esses tratos, devemos utilizar plantas de rápido crescimento, como suculentas, em vasos grandes, podando-as e modelando-as com arames.

Apesar de podermos plantar um bonsai começando pelas sementes, que podem ser coletadas ou compradas, o meio mais comum e recomendável para se fazer um bonsai é através da compra de uma muda em um viveiro confiável.

Sugestões de plantas:
Algumas espécies que são boas para um bonsai são: Pinheiro-japonês (é o favorito, mas um pouco  difícil de encontrar), Mini-romã, Jabuticabeira, Ficus, Azaléia, Buxinho, Primavera. Mas existem muitas outras plantas que podem ser utilizadas.

Escolhendo a melhor muda
Escolha uma muda de tamanho em torno de 15 a 20 cm de atura, com tronco forte e relativamente espesso, verificando sempre a ausência de doenças e ferimentos no tronco da planta. Evite plantas ramificadas na base, pois elas são mais difíceis de conduzir.

A espécie e muda a ser utilizada deve ser escolhida de acordo com o tipo e forma do bonsai que você deseja fazer.

Fazer o seu próprio bonsai não é difícil, mas precisamos fazer algumas escolhas sobre qual planta, qual vaso, e qual substrato utilizar. Considere as nossas dicas, e se possível, visite uma loja especializada e veja os materiais disponíveis.

Escolhendo o vaso para o bonsai
Os vasos de bonsai são normalmente rasos, largos, e sempre possuem buracos de drenagem. Há uma grande diversidade de vasos disponíveis, de diferentes formas, cores e materiais, mas devemos escolher aquele que combina mais com a planta e estilo que você pretende criar.

Devemos lembrar que o bonsai irá provavelmente ser mudado diversas vezes de vaso até seu estado final. Quem limita o tamanho do bonsai é o tamanho do vaso, que limita o crescimento das suas raízes.
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juniperus-rigida

Família: Cupresaceae

Origem: Inclui ao redor de sessenta espécies, difundidas por todo Hemisfério Norte.

Características: É uma conífera que pode variar de aspecto em função da idade:
as agulhas jovens são largas, de cor clara e compactas, tornando-se pequenas com a idade, em forma de escamas. O mesmo exemplar pode apresentar folhagens jovens e adultas. O tronco é escuro e levemente avermelhado, desprendendo a casca com facilidade.

Variedades mais indicadas para bonsai:

Juníperus chinensis “sargentii” (Shimpaku) – Originário da China. Frequentemente utilizado no Japão para bonsai. Nos viveiros do Brasil ainda há uma certa dificuldade de encontrarmos, porém existem comércios especializados. É a espécie mais apreciada pelos bonsaístas brasileiros. Também encontramos no comércio, variedades similares como o “Plumosa” ou, ocasionalmente o “Pfitzeriana”, sendo esta última um pouco mais difícil de se trabalhar, porém com custo bastante acessível.

Juníperus communis – Muito utilizado nos jardins como planta ornamental, podendo ser encontrado com facilidade nos viveiros, inclusive exemplares mais velhos. Suas agulhas são pontiagudas, machucando um pouco as mãos na modelagem. Esta variedade tem um aspecto muito bonito.

Juníperus horizontalis (cedro jacaré) – Sua principal característica é o crescimento rastejante, sendo por isso, muito indicado para os estilos “Cascata” e “Semi cascata”. Também encontramos com bastante facilidade. É de fácil manuseio.

Devido ao grande número de espécies e variedades, temos acima apenas as mais comuns hoje no Brasil. Percebe-se que nos últimos anos tem sido introduzidas novas espécies, às quais ainda são difíceis de encontrarmos tais como:

Juniperus procumbens nana; Juniperus rigida; Juníperus da California, etc…

Ambiente: Planta característica de exterior. Seu habitat é tão diverso quanto seu crescimento. Adaptam-se desde zonas próximas ao mar até alturas de 3.70o metros. Preferem lugares ensolarados, porém os exemplares jovens e recém transplantados devem ser protegidos do excesso de sol. Não temem o vento e se adaptam a todo tipo de solo, desde que sejam bem drenados.

Rega: Regue abundantemente, verificando sempre se a terra secou antes de voltar a molhar. No verão, regue e borrife-o todos os dias diminuindo a frequência no outono e inverno, aumentando no início da primavera.

Adubo: Aplique adubo na primavera e no outono, com intervalo de duas a três semanas. Aumente a última dose do outono para preparar a árvore para o inverno. Não adube no verão e tampouco uma árvore doente ou recém transplantada.

Transplante: No início da primavera, antes que comece a brotar, a cada três ou cinco anos, em função da idade. Pode de 30 a 50% das raízes, que toleram bem a poda. Os juníperus preferem uma terra com boa drenagem, por isso aconselha-se aumentar um pouco mais a porcentagem de areia na mistura da terra – até 50%.

Poda: É necessário despontar os brotos novos, da primavera ao outono. Nunca corte as agulhas com a tesoura, mas com pinças ou mesmo com as unhas. Os juníperus têm a propriedade de voltar a brotar de maneira imprevisível. Por este motivo, evite eliminar toda a folhagem de um galho durante as podas, para não correr o risco de perder este galho por falta de brotação.

Limpeza: Elimine regularmente, desde a primavera até o outono, as agulhas amarelas. Limpe sempre a parte interna da árvore para sua folhagem se desenvolver melhor.

Aramação: Faça-a no outono e conservar o arame oito meses aproximadamente. Repita a operação todos os anos, até que tenha conseguido a forma desejada. Cuide que as agulhas não fiquem amassadas entre os arames.

Dicas: Escolha preferencialmente um vaso marrom não esmaltado ou esmaltado em tom de terra. Opte por vasos mais profundos, principalmente para exemplares mais velhos.

riacho