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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

Assa peixe

Nome Científico: Vernonia Polysphaera
Nome Popular: Assa-peixe, Cambará-branco
Família: Asteraceae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

O Assa-peixe é um arbusto que pode alcançar até 3 metros de altura, de folhas verde-escura na parte superior e verde-clara na parte inferior. Reproduz-se por frutos-sementes em solos pouco férteis, como pastagens. Ele pode ser encontrado desde a Bahia até o Sul do país, incluindo a região Centro-Oeste, nas áreas do Cerrado. A planta também é chamada popularmente como assa-peixe branco, cambará-branco, cambará-guaçú e chamarrita.

Por ser uma planta de porte elegante e muito florífera, pode perfeitamente ser aproveitada no paisagismo, como planta isolada ou na composição de maciços.  Segundo os apicultores, o pólen retirado das flores dessa planta possibilita a produção de um mel muito saboroso, leve, de cor clara, que atende em cheio o gosto do povo europeu.

Numa rápida pesquisa pela internet, descobre-se que planta é nativa do Brasil, e que nasce em beira de estradas esgotos e terrenos baldios.

Apesar da característica, digamos assim, ”comum”, o assa-peixe é uma planta repleta de propriedades medicinais. Do gênero Vernonia, ela é rica em sais minerais e suas folhas ajudam a combater as afecções da pele, bronquite, cálculos renais, dores musculares, gripes, pneumonia, retenção de líquidos e até tosse. Mas, antes de utilizá-la e preciso ter certeza de que a planta é o assa-peixe, pois há outras espécies conhecidas pelo mesmo nome.

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Psidium Guajava

Nome Científico: Psidium Guajava
Nome Popular: Goiaba Roxa
Família: Myrtaceae
Origem: América Tropical
Ciclo de Vida: Perene

Planta pioneira, indiferente às condições físicas do solo. Tolera bem tanto os solos mais úmidos, quanto os mais secos. Apresenta intensa regeneração natural devido, principalmente, à dispersão das sementes pelas aves. Arvoreta de 3 a 10 m de altura. Tronco tortuoso e ramificado, muito liso e descamante em placas, de coloração cinza-avermelhada ou arroxeada. Sua madeira é moderadamente pesada, dura, muito elástica, compacta, moderadamente durável.

Copa irregular e rala. Folhas simples, opostas, oblongas, ápice arredondado ou levemente agudo, base arredondada, pecíolo curto e canaliculado, pilosas na face inferior e glabras na superior, nervura proeminente na face inferior, com até 13 cm de comprimento. Perde parcialmente as folhas secas.

Flores solitárias, arroxeadas, terminais ou axilares, vistosas. Fruto baga, casca roxa madura, polpa de igual cor, mucilaginosas, sementes numerosas, pequenas e muito duras. Seu habitat são as formações florestais do complexo atlântico.

Por ser uma planta de fruto e folhagem de cores  exóticas, fica muito bem destacada quando  aplicada no paisagismo com a vantagem de atrair pássaros e pequenos mamíferos.

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Oiti

Nome Científico: Licania Tomentosa
Nome Popular: oiti, oitizeiro, oiti-da-praia, oiti-mirim
Família: Crisobalanáceas
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

Árvore perene de crescimento relativamente rápido com 8 a 15 metros de altura. As folhas são simples, alongadas, de 7 a 14 cm. de comprimento por 3 a 5 cem. de largura, bordas lisas, superfície lisa e brilhante.

As flores são produzidas em inflorescências (cachos) e resultam na formação de grande quantidade de frutos por planta. As flores são inexpressivas, mas as folhas, quando novas, formam uma copa esbranquiçada que lhe confere grande destaque e interesse ornamental. Elas se desenvolvem bem em condições de clima ameno a quente, solos com boa drenagem, não sujeitos à inundação e boa disponibilidade de água.

A propagação é feita através de sementes. A planta produz grande quantidade de frutos de tamanho médio, polpa fina e a maior parte tomada por um grande caroço bem resistente, que é a semente. O Oiti forma uma bela copa frondosa e as raízes não são agressivas. Por isso ela é indicada para arborização de jardins, praças, avenidas e ruas. A sua madeira é de ótima qualidade para diversos usos, como postes, estacas, dormentes e construções civis.

Muito rústico, o Oiti resiste bem à poluição e por isso sobressai entre as espécies usadas na arborização urbana.

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Hovenia Dulcis

Nome Científico: Hovenia Dulcis
Nome Popular: Uva-do-japão, banana-do-japão,  caju-japonês, gomari,  passa-japonesa, macaquinho, pau-doce, uva-da-china, uva-paraguaia, cajueiro-japonês
Família: Rhamnaceae
Origem: China, Coréia e Japão
Ciclo de Vida: Perene

A uva-do-japão é uma árvore caduca, de porte médio, muito utilizada na arborização urbana. Sua copa é aberta, de formato globoso a oval. O caule apresenta rápido crescimento e pequeno diâmetro. Sua casca é escura, de textura lisa a levemente fissurada. As folhas são ovais, verdes, brilhantes, de disposição alterna e caem no outono e inverno. As flores numerosas, surgem no verão. Elas são pequenas, hermafroditas, perfumadas, branco-esverdeadas e atraem muitas abelhas. Os frutos são cápsulas secas, marrons, sustentadas por pedúnculos carnosos, doces e de cor castanha. Cada fruto contém de 2 a 4 sementes amarronzadas.

A dispersão das sementes é zoocórica (por animais). Os frutos da uva-do-japão têm sabor aprazível, mas devem ser colhidos maduros. Quando verdes, têm sabor adstringente e quando passados, fermentam e ficam com gosto alcoólico. Eles podem ser consumidos in natura ou na forma de geléias. É uma árvore apropriada para o paisagismo urbano, em estacionamentos, rodovias, praças e parques.

Devido ao seu tamanho um pouco avantajado (atinge cerca de 25 metros), a uva-do-japão não é indicada para arborização de calçadas sob fiação elétrica. Por ser uma árvore que frutifica em abundância, ela têm sido amplamente utilizada na recuperação de áreas degradadas, com o objetivo de atrair a fauna (aves e mamíferos). No entanto têm se revelado uma espécie perigosamente invasora, que reduz a diversidade das matas nativas e se multiplica rapidamente com a ajuda dos animais.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, bem drenável e leve, com regas regulares no primeiro ano após o plantio. Não tolera encharcamento ou inundações. Multiplica-se por sementes e estacas.

As sementes podem ser escarificadas para quebrar a dormência. A frutificação inicia-se de 3 a 4 anos após o plantio.

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