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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

arvores_submersas

Como estamos no final do inverno, é a época ideal para o plantio de árvores em geral e especialmente as frutíferas, pois elas estão no estado de dormência o que garante uma rebrota certa e saudável.

Com o advento da primavera em setembro, elas estarão com as raízes fortes para a brotação e formação de futuros frutos.   Ao se plantar uma árvore deve se atentar para espécies adequadas a cada situação. Para reflorestamento devem ser plantadas em triângulos sucessivos e desencontrados, para que todas recebam iluminação e possam se desenvolver adequadamente.

Para formação de um pomar é preciso deixar bastante espaço (8m) para Abacateiros e Mangueiras. As Jabuticabeiras devem ficar isoladas para ter acesso fácil na frutificação e porque são as rainhas dos pomares brasileiros.

As plantas cítricas (Laranjas, limões, etc) devem ficar juntas. Goiabeiras, Araçás e Acerolas, que são de porte médio também podem ser na mesma área com distância de 5/6m de tronco a tronco. Grumixama, Cabeludinha, Amora, etc são espécies que são plantadas como segunda opção, se houver espaço suficiente.

Se você quiser uma árvore na calçada deve escolher uma espécie de porte médio, que não atinja muita altura (para não afetar a fiação) e que não possua raízes tão grandes que possam levantar e danificar os pisos, causando acidentes (tropeços nos transeuntes da calçada). Nesse caso as espécies mais adequadas são: Bauhinia galpini, Brunfelsia uniflora (necessita muita água), Calliandra haematocephala, Cássia macranthera e bicapsularis, Murraya exótica, Tabebuia avellanedae, Aldrago e Houvenis dulcis (uva japonesa excelente para pássaros).

Se tiver uma área maior recomendamos o plantio de Piracantha, pois suas frutas atraem grande quantidade de pássaros.

Ao se plantar uma árvore já formada e adulta deve-se atentar ao preparo da cova e plantio conforme o desenho explicativo. Esta cova se for preparada e adubada com bastante antecedência (Julho para plantio em Setembro) deve-se abrir a cova em profundidade de 1m x 1m, colocar calcário 300 gramas, esterco de curral para cobrir o fundo, npk 4-14-8 e tornar a fechar a cova com terra misturada com 1/3 de areia, molhar 2/3 vezes e abrir novamente a cova somente na época do plantio.

Plante uma ou mais árvores com este tipo de cuidado e você estará cooperando para melhoria da qualidade de vida no nosso planeta!!!!!!!!!

árvores

lagarta_palmaceas03

Com o final do inverno, o aquecimento da temperatura e o advento da primavera, devido ao desequilíbrio ecológico urbano, há uma explosão na população de insetos e micro-organismos.

Se possui palmeiras e coqueiros na composição do seu jardim, saiba que é nessa época que as lagartas aparecem sobre as folhas e causam estragos ao paisagismo.

Infestação de lagartas nas palmáceas
As lagartas da espécie Brassolis sophorae conhecida como lagarta-das-folhas ou lagarta-do-coqueiro se alimentam principalmente de brotos e folhas jovens e macias das palmeiras e coqueiros e se propagam rapidamente em regiões de clima quente.

Como as lagartas destroem suas folhas, deixam apenas as nervuras, as plantas passam a absorver menos nutrientes do solo e deixam de ser vistosas.

Controle natural de lagartas nas palmáceas
O controle natural das lagartas que atingem especialmente as palmáceas é feito pelos pássaros que se alimentam destes insetos.

Portanto, um tipo de controle natural sugerido é o plantio de árvores nativas silvestres e frutíferas como a cereja do Rio Grande, as amoreiras, pitangueiras, jabuticabeiras, entre outras espécies. Essas árvores atraem pássaros que, além de se alimentarem com os frutos, alimentam-se também de lagartas, mantendo o equilíbrio ecológico no seu jardim.

Controle químico de lagartas nas palmáceas
Como muitas vezes plantar esses tipos de árvores não é possível, abaixo estão três técnicas com produtos químicos que podem ser aplicados, começando pelo mais inofensivo:
1 – Em um pequeno saquinho de filó, ou em um pé- de- meia coloque uma pastilha desodorizante de vaso sanitário, à venda nos mercados, acrescente de quatro a seis bolinhas de naftalina e amarre o saquinho no alto do coqueiro. Entre 30 e 40 dias a pastilha e a naftalina estarão dissolvidas e as lagartas fugirão do forte odor.

2 – Amarre com barbante um retalho de estopa com pó de veneno para lagartas, à venda nas lojas especializadas, onde as folhas nascem.

3 – Compre nas lojas do ramo, produto líquido ou em pó para extermínio de lagartas. Prepare a medida certa na bomba pulverizadora. Use óculos, máscara protetora e uma escada para pulverizar o local.

4 – Contra brocas em palmeiras e coqueiros, limpe bem o local com canivete, tirando tudo que for possível. Aplique então produtos comerciais para eliminar brocas, depois tampe com argila ou massa de barro para que o produto penetre na seiva.

borboletas azuis

salgueiro-chorão

Nome Científico: Salix x Pendulina
Nome Popular: Salgueiro-chorão, Salso-chorão, Chorão
Família: Salicaceae
Origem: China
Ciclo de Vida: Perene

Os Salgueiros-chorões atuais mais difundidos como árvores ornamentais são resultantes da hibridização entre a cultivar Salix Babylonica ‘Pendula’ com Salix  Alba, originando Salix x Sepulcralis, e com Salix Fragilis , originando Salix x Pendulina. Sendo que Salix x Sepulcralis é um híbrido mais indicado para terrenos secos, enquanto que o Salix. x Pendulina é mais apropriado para terrenos úmidos. De porte médio, sua altura máxima varia de 10 a 25 metros. O caule é elegante, podendo ser tortuoso, com madeira frágil e casca parda-escura que racha com o passar dos anos. A copa arredondada é formada pelo conjunto de ramos longos e flexíveis, que chegam a tocar o solo.

As folhas são simples, caducas, dispostas em espiral, lanceoladas, acuminadas, com margens serrilhadas e pêlos na página inferior. As folhas apresentam cor verde a verde amarelada na página superior e glauca na inferior, dependendo da cultivar. As flores surgem na primavera, elas são pequenas, esverdeadas, reunidas em inflorescênsias do tipo amentilho.

Planta dióica (com sexos separados). O fruto é do tipo cápsula. O Salgueiro-chorão é uma árvore de cultivo milenar e grande impacto por sua folhagem pendente e muito diferente de outras espécies. Geralmente é plantada isolada, como ponto focal e remete a um certo misticismo, melancolia e contemplação.

Os longos ramos balançam graciosamente com o vento, como uma cabeleira. Ela é procurada para plantio junto a lagos e rios, onde suas folhas podem tocar suavemente a superfície da água e até seu reflexo é ornamental. No entanto, não é um espécie apropriada para plantio próximo a tubulações de água, esgoto, tanques ou piscinas, pois suas raízes invasivas podem danificar a estrutura dos mesmos.

Seu crescimento é rápido, mas infelizmente não é uma árvore muito longeva. Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, úmido a bem drenável e irrigado regularmente no primeiro ano após o plantio. O salgueiro-chorão vai bem tanto em solos secos, tolerando curtos períodos de estiagem, como em solos muito úmidos, inclusive ajudando a absorver o excesso de água. Não tolera ventos fortes e sofre com geadas. Multiplica-se por estaquia e alporquia.

árvores

Cupressus Lusitanica

Nome Científico: Cupressus Lusitanica
Nome Popular: Cedrinho, Cedro, Cedro-do-Buçaco, Cipreste,
Família: Cupressaceae
Origem: América Central e México
Ciclo de Vida: Perene

O Cedrinho é uma árvore de copa piramidal a colunar muito utilizado na ornamentação urbana, principalmente podado, adquirindo porte arbustivo, para uso em sebes. Apesar do nome popular “Cedrinho”, é na verdade um cipreste. Sem podas alcança de 20 a 30 metros de altura. Suas folhas são em escamas, ovaladas, acuminadas, aromáticas, perenes e de cor verde-acinzentada. Por se tratar de uma espécie monóica, apresenta flores masculinas e femininas na mesma planta.

As inflorescências femininas são cones globosos e axilares, enquanto que as masculinas são cones cilíndricos e terminais. Os frutos apresentam 6 a 8 escamas apiculadas e têm cor cinza-esverdeada quando imaturos, sendo que à medida que amadurecem se tornam marrons. As sementes são marrons, pequenas e aladas. Esta é uma bela conífera para praças e parques, onde a forma natural de sua copa pode se desenvolver plenamente e ser apreciada.

Mas a natureza fez este cipreste versátil, de ramagem ramificada, densa e tolerante à podas, na medida para a formação de ótimas cercas-vivas. Além disso, é também bastante apropriado para a formação de quebra-ventos em fazendas, onde protege cultivos e criações. Produz madeira clara, leve e de baixa densidade, porém de textura fina e alta estabilidade dimensional (não encolhe, empena ou racha). Ao contrário do alburno, o cerne apresenta excelente durabilidade, o que justifica seu uso em aplicações nobres como na indústria naval e moveleira. Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo permeável e irrigado periodicamente nos primeiros anos após implantação.

Planta tropical de altitude, aprecia o clima ameno, a umidade ambiental e não é indicado para regiões litorâneas ou de altitude menor que 600 metros. Rústico, vai bem em solos pobres, rasos ou erodidos e é tolerante a poluição, ventos e períodos curtos de estiagem. Não resiste ao frio intenso. Multiplica-se por sementes.

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