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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

Espatódea
Esta árvore atinge de 7 a 25 metros de altura, e é nativa da África tropical. É utilizada com frequência como planta ornamental em zonas tropicais e é muito apreciada pelas suas vistosas flores campanuladas de cor vermelha-alaranjada, rubras ou, mais raramente, amarelas. Em condições favoráveis, a espécie é potencialmente invasiva. Tem raízes pouco profundas e são relativamente frequentes os casos de queda de galhos (podres).

Os botões das flores, verde-amarelados, parecem pequenas pencas de bananas agrupadas na ponta de um galho pesado e cheio de folhas. Na hora de florir, uma meia dúzia de botões, que estão no lado externo do cacho, se abre e de cada um desabrocha uma flor. À medida que essas flores murcham e caem, outras seis as substituem, garantindo a continuidade da floraçõ por cerca de um mês. Uma única árvore pode ter duas ou três florações durante a temporada, que chega a durar seis meses.

O botão floral em forma de bisnaga contém água. Estes botões são usados em brincadeiras das crianças tirando partido da sua capacidade de esguichar o líquido (chamam-lhe por isso xixi de macaco). Os passarinhos ficam muitas vezes assustados quando, ao furarem um botão, recebem um espirro. A seiva provoca manchas amarelas nos dedos e na roupa.

As flores abertas têm uma forma de taça e retém a humidade do orvalho ou da chuva, podendo tornar-se atractivas para muitas espécies de aves, apesar da toxidade apresentada para as mesmas. Em jardins e parques neotropicais, o seu néctar atrai muitos beija-flores, como o beija-flor-de-veste-preta (Anthracothorax nigricollis), o beija-flor-preto-e-branco (Florisuga fusca), ou o beija-flor-dourado (Hylocharis chrysura).

A sua madeira é macia e por isso a árvore é por vezes usada por aves que fazem os seus ninhos escavando os troncos, como os barbaças.

O nome genérico deriva da palavra grega spathe (σφατηε), relativa ao cálice em formato de espádice.

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bismarckia-nobilis
Algo que é importante saber é que, em todas as cidades do mundo, o preço do metro quadrado de terreno é altíssimo, então cada vez se edifica mais, pelo alto custo dos e terrenos e se diminuem cada vez mais os jardins e, por falta de espaço, cada vez se plantam menos árvores e, cada vez mais, se plantam palmeiras no solo porque ocupam menos espaço que uma árvore.

Além do mais, também porque podem ficar a apenas 1,5 m de qualquer parede e como as raízes são fibras menores, não ocasionam danos a nenhuma parede, ao contrário das árvores.

Por mais bonitas que sejam, não podem ficar por falta de espaço nas cidades e em casas com pequenos jardins pelo dano que causam as raízes nas paredes das casas.
Outro motivo pelo qual cada vez mais as Prefeituras plantam palmeiras nas ruas é que, durante as fortes tempestades, as árvores velhas caem sobre os carros, ao contrário das palmeiras que morrem de pé, sendo muito difícil que um vento forte as derrube e caiam.

Todas estas causas, mais o efeito exótico que dá a folhagem de cada espécie rara, faz com que, na atualidade, todos os governos estejam investindo fortes somas de dinheiro na compra de palmeiras para embelezar cidades e lugares turísticos.

É muito útil para as pessoas saberem a causa pela qual no mundo moderno superpovoado e com falta de espaço para os jardins nas grandes cidades, as palmeiras são as únicas que ocupam pouco espaço.

Quando se viaja para Miami, Ilhas do Caribe e Oceania, algumas pessoas pensam que as palmeiras que estão nestes lugares são nativas, mas não é assim. São plantadas pelas prefeituras para atrair o turismo. Nas ilhas há poucas espécies nativas e são ilhas de pequena superfície e quase tudo que se vê dentro das cidades são provenientes de outros países exportadores de palmeiras.

Existem espécies de palmeiras que se adaptam lugares em que a temperatura baixe muito. Por exemplo, a Butia Capitata que agüenta até 9 graus abaixo de zero e Trithrinax Campestris que aguenta até-15°C abaixo de zero. São estas espécies resistentes ao frio as mais requisitadas pelos países mais ricos do mundo.

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A Guarandi é uma árvore usada no paisagismo urbano e ocorre principalmente na floresta pluvial atlântica. A floração se dá entre os meses de setembro-novembro e a frutificação no período de abril-junho. A madeira é de fácil manuseio, própria para confecção de canoas, mastros de navios, vigas para construção civil, assoalhos, marcenaria e carpintaria.

A árvore é bastante ornamental, podendo ser empregada no paisagismo em geral. Os frutos são consumidos por várias espécies da fauna, sendo, portanto útil no reflorestamento misto de áreas ciliares degradadas.

Para semear os frutos deve-se colocar, sem nenhum tratamento, em recipientes individuais ou canteiros contendo substrato organo-argiloso, cobrindo-os com mais ou menos 1 cm de substrato peneirado. A emergência ocorre em 40-60 dias e a germinação geralmente é superior a 50%.

Manter as mudas em ambiente semi-sombreado até próximo de serem levadas para plantio no local definitivo. O desenvolvimento das plantas no campo é moderado.

Encontrado da região sul do Brasil até o México, o Guanandi atinge altura entre 15 e 40 metros, e diâmetro entre 30 e 150 centímetros. Sua cor varia entre o castanho e o bege rosado.
Por essas características, é considerado o substituto ideal do mogno para a fabricação de móveis.

Nos cerrados, habita as matas de galeria. Cresce bem em solos aluviais, argilosos, sílico-argilosos ou arenosos, ácidos (pH 4,5-6,0), e apresenta excelente adaptação tanto a ambientes encharcados quanto a locais secos.

Floração e Frutificação
Os eventos reprodutivos do guanandi são anuais e a frutificação pode ser observada a partir dos 5 anos de idade. Na Amazônia, geralmente, floresce no primeiro semestre e frutifica no segundo semestre do ano. Em Curuá-Una (PA), observou-se a floração do guanandi entre março e abril e a frutificação entre maio e junho. A dispersão dos frutos se dá, principalmente, por morcegos.

Obtenção de Sementes
Os frutos do guanandi podem ser coletados diretamente no chão ou nas árvores, quando apresentarem coloração verdeamarelada e iniciarem a queda espontânea. O transporte dos frutos é realizado em sacos de ráfia para evitar excesso de umidade, aquecimento e proliferação de microrganismos. Um quilograma de frutos de guanandi com casca possui cerca de 150-200 sementes. Sem a casca, sobe para entre 450 e 600 sementes.

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árvores

Algumas dicas para você cultivar árvores outonais:

Clima: Temperado. Também se adaptam ao tropical, sem sofrerem tantas variações de cor.

Adubação: A cada 3 meses, adubar a planta com NPK de formulação 10-10-10 (exceto no inverno). A adubação de árvores, deve ser feita em pequenas covas abertas na linha de projeção da copa sob o sol do meio-dia.

Solo: O pinheiro do brejo gosta de solo úmido. As outras árvores outonais, por sua vez, não são exigentes em relação ao solo.

Regas: Necessárias apenas nos primeiros meses após o plantio.

Todas as árvores outonais dão flores. Nos plátanos, liquidâmbares, e pinheiros do brejo, elas são quase imperceptíveis e ficam em cápsulas arredondadas. Quando caem, deixam abertos os poros, por onde sairão às sementes. Quanto aos áceres, tem flores aladas.

As árvores outonais podem ser multiplicadas por sementes, mas o crescimento por este processo pode ser bastante lento. Após a semeadura, algumas dessas espécies podem levar 2 anos ou mais para chegar aos três metros de altura.

Para algumas espécies, existem alternativas mais rápidas de propagação. Os plátanos e áceres, por exemplo, podem ser facilmente multiplicados por estaquia, ou alporque. Já o liquidâmbar apresenta uma forma específica de propagação: Muitas de suas raízes (superficiais) produzem gemas e brotam.

Primeiramente, corta-se a raiz rente ao broto, sem retirá-lo da terra. A partir daí, conforme o broto se desenvolve separadamente da planta, ele gera novas raízes. O enraizamento ocorre em cerca de 4 meses, quando se pode retirar a muda do local em que está, e replantá-la no local definitivo.
A melhor época para isso é o final do inverno.

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