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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

Flamboyant

Com toda certeza uma das plantas mais belas do mundo. Sua beleza já foi descrita em vários poemas, até mesmo o rei Roberto Carlos já se rendeu a seus encantos:

A Delonix regia também conhecida por flor-do-paraísopau-rosaflamboyantacácia-rubra, é uma árvore da família das leguminosas (Fabaceae). É nativa da ilha de Madagascar, no continente africano.
Adaptou-se muito bem em toda a América tropical, sendo muito popularizada nas ilhas do Caribe. No Brasil é usada na arborização de ruas e praças e é cultivada pelo seu valor ornamental.

Alguns deles destacam-se tanto pela beleza quanto por terem características invasivas em alguns ecossistemas. O flamboyant (Delonix regia), que na natureza é uma espécie considerada vulnerável (com chances de extinção), consegue ser considerada árvore invasiva em alguns países, como a Austrália. Aqui no Brasil, graças às suas características, adaptou-se com galhardia. Como árvore nativa de uma floresta tropical decídua, onde o clima é quente e seco, ela tolerou muito bem o clima tropical e subtropical de nossas paragens. Não suporta o frio.

O flamboyant, apesar de belo e ornamental, tem muitas limitações paisagísticas por conta de seu porte e vigor. A copa forma uma área sombreada enorme, que recobre a totalidade de seu próprio caule. Como ela pode atingir até doze metros de altura, ela foi literalmente proibida de ser plantada em locais com fiação aérea (ou seja, em quase todo o perímetro urbano). Além do ar, existem as raízes; extremamente invasivas, elas podem danificar as tubulações de água e esgoto, além de danificar calçadas e edificações. Restaram ao flamboyant os parques e praças com grandes espaços abertos além das chácaras, sítios e fazendas, que dão à árvore africana o destaque que ela impõe naturalmente.

O tronco do flamboyant é forte e se ramifica para poder suportar o vigor de sua copa, já descrita acima. As folhas são bipinadas, com média de 60 centímetros, que se distribuem em vários pecíolos – média de 18 por folha – que sustentam cerca de 20 pares de folíolos alongados e que “grudam-se” no pecíolo (este tipo de folha é chamado de séssil). É este arranjo que  torna a sombra do flamboyant densa. Em locais onde os períodos de baixa umidade do ar são proeminentes, ela costuma ser decídua, caso contrário as folhas não caem e contrastam com as vistosas inflorescências que dão o nome mais conhecido à árvore.

Em algumas regiões ela é conhecida como flor-do-paraíso, acácia-rubra ou pau-rosa. O galicismo flamboyant é um dos mais usados e também sintetiza a aparência da árvore nos meses de floração, que coincidem com o alto Verão, Outubro a Dezembro: a palavra significa “flamejante” em francês e suas flores “vermelho-fogo” destacam-se ao longe. Suas cinco pétalas ovaladas e cinco sépalas na base abrem-se em uma ramificação própria, geralmente de duas em duas. As inflorescências tem boa durabilidade e recobrem toda a copa. Em Madagascar, há uma variedade de flamboyant, a flavida, que tem flores amarelas. Infelizmente ela corre sério risco de extinção na natureza.

Outro destaque do flamboyant são suas vagens. De grande porte – na verdade, se compararmos com outras leguminosas, são gigantes, podem chegar a 1,80 m. Se não forem retiradas, permanecem grudadas às árvores por pelo menos seis meses. As sementes são marrons, grandes e oblongas. A casca da vagem é tão resistente que ela é usada como instrumento de percussão, uma espécie de reco-reco rudimentar. E não é só o acaso que torna o flamboyant uma árvore “musical”: as sementes são usadas como recheio das maracas caribenhas.

Modo de cultivo
Desenvolve-se bem em locais ensolarados e aprecia solos bem drenados de fertilidade média.

As mudas em viveiro são comercializadas em tamanho padrão de 2,80m dentro de vasos.  Para plantar as mudas, abrir a cova o dobro do tamanho do torrão, acrescentar adubo animal curtido, cerca de 1 litro/cova, misturado com o composto orgânico. Adicionar adubo granulado tipo NPK formulação 10-10-10, cerca de 200 gramas/cova, misturando.

Colocar o tutor antes de colocar o torrão, amarrando a muda com cordão de algodão.  Colocar o restante do composto e apertar a muda para fixar. Regar bem.
Fazer um camaleão ao redor da muda, para regar sem que a água escorra para outro lugar. Regar novamente. Por mais de 10 dias regar a muda diariamente.Seu efeito cênico melhor é em parques ou jardins grandes. Desenvolve-se bem em regiões litorâneas, mas com vento moderado.
Pode ser cultivado desde o litoral norte do Rio Grande do Sul até São Paulo. Para jardins condominiais e particulares que têm piscina deverá ser evitado seu cultivo devido à queda das folhas no outono.

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Schefflera-actinophylla

Divisão: Angiospermae
Ciclo de Vida: Perene

A Árvore-polvo (Schefflera actinophylla) é uma árvore da família Araliaceae, também conhecido como árvore-guarda-chuva e Cheflera-da-folha-grande

Árvore originária das florestas tropicais úmidas da Indonésia e Oceania, tem seu tronco ereto e pouco ramificado, podendo chegar até 7 m de altura. As folhas são grandes, compostas, digitadas, com folíolos armados ou pêndulos, alongados, numerosos, de coloração verde escura e textura semelhante a couro, de cor mais clara na face interior, de 14 a 24 cm de comprimento, com pecíolos longos dispostos em círculo, reunidos em roseta na extremidade de ramos semi-lenhosos, marcados na superfície pelas cicatrizes das folhas já caídas. Inflorescências terminais, de coloração vermelha, contendo em toda a extensão numerosas flores pequenas, agrupadas, divididas simétrica e longamente, e produzidas no verão.

Os frutos que se seguem são globosos, pequenos e vermelhos, contendo 10 a 12 sementes com formato de um rim. Tanto as flores como os frutos são muito atrativos para as aves silvestres, que se banqueteiam com o néctar abundante e polpa suculenta. A dispersão é feita pelos pássaros, e as sementes são capazes de germinar nos galhos de outras árvores, tornando-se epífitas.

Suas raízes são agressivas e superficiais, que afloram à superfície do solo, nas árvores mais velhas.

A Árvore-guarda-chuva, como também é chamada, é bastante versátil e ornamental, é utilizada em várias cidades brasileiras na ornamentação urbana, em grandes áreas, tanto formando graciosos conjuntos, quanto isoladamente. Pode também ser plantada em jardins, cumprindo seu papel de árvore, ou pode ser plantada em vasos, quando jovem, servindo como uma bela folhagem para adornar interiores.

Tolera pouca luz e por isso a torna uma planta especial para esta função. No entanto, caso for utilizada em interiores, o ideal é posicioná-la em local bem iluminado, preferencialmente que pegue o sol da manhã ou da tarde, e protegida de correntes de ar ou ar-condicionado.

Além da espécie típica, existem duas variedades, a “Nova”, com folíolos recortados e a “Variegata”, com folíolos manchados de cor creme. Por sua fácil e ampla propagação, esta espécie pode se tornar invasiva em determinadas situações.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantação ou caso esteja em vaso. É uma planta muito rústica, que dificilmente adoece. É tolerante ao frio e a curtos períodos de estiagem. Não suporta muito as geadas fortes, por isso deve-se evitar plantá-la em jardins de clima temperado. Sua multiplicação é feita através das sementes, alporques e estaquia dos ramos.

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Jequitibá-rosa

Família: Lecythidaceae

Característica: Árvore com até 50 m de altura. Possui folhas membranáceas, glabras, de até 4 a 7 cm de comprimento por 2 a 4 cm de largura. Madeira leve, de baixa durabilidade natural. Suas sementes são muito apreciadas por macacos. Tem propriedades medicinais e sua madeira leve e pouco resistente ao ataque de xilófagos. Árvore ornamental e de porte monumental, pode ser usada no paisagismo de parques, praças e áreas rurais. Tolera bema luz, por isso pode ser usada na revegetação de áreas desmatadas.

Ocorre nos Estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo.

Floração e frutificação: Floresce de Dezembro a Fevereiro, com frutos em Agosto e Setembro.

Produção de mudas: Plantar as sementes diretamente logo após a colheita; A taxa de germinação é geralmente média.

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Pinanaga_kuhlii

As palmeiras são plantas típicas das regiões tropicais e subtropicais, podendo ser encontradas mais de 3.000 espécies. De maneira geral, podemos dividir as palmeiras em dois tipos distintos de folhas, um deles com folhas em forma de leque, o outro com folhas parecidas com uma pena.

A multiplicação das palmeiras é feita principalmente por meio de sementes e o ideal é que as sementes não fiquem armazenadas por muito tempo. Como as palmeiras demoram muito tempo para crescer, é muito comum o transplante, a retirada de palmeiras de grande porte do solo para plantio no jardim.

Para garantir o sucesso no transplante de palmeiras, é necessário tomar alguns cuidados:
1. Cave em volta das raízes de modo a obter um torrão de terra (Este torrão deve ter cerca de 1m).

2. Cuidado para que a palmeira não sofra queda isto porque o “palmito”(parte porque logo abaixo das folhas ) é extremamente sensível não toleram do impacto.

3. Com a palmeira no chão, corte as folhas a partir das laterais, deixando apenas as folhas mais no centro, esta pratica é importantíssima para que haja uma redução da perda de água.

4. No local de plantio colocar 500gr de TerraCottem na terra que vai por baixo e ao redor do torrão, este produto é cientificamente comprovado e aumenta a porcentagem de pega próximo aos 100 %.

5. Pois a colocação da palmeira no local deve ser fixada por meio de cabos, madeira ou tripés). O importante é que ela não movimente.

As palmeiras também são muito requisitadas para serem utilizadas em vasos, decorando ambientes internos.

Para que a baixa luminosidade e o pequeno espaço não prejudiquem as plantas, é necessário conhecer e respeitar suas particularidades.

O primeiro passo é escolher espécies adequadas ao local e ao tamanho do vaso em que se deseja plantá-las. Plantas que crescem desordenadamente ou com raízes agressivas devem ser evitadas, bem como plantas venenosas, principalmente em locais utilizados por crianças e animais. Deve-se evitar também colocar palmeiras com espinhos, como a fênix, em locais próximos a passagens.

Um dos aspectos mais importantes é justamente a luminosidade. Por isso o ideal é que os vasos fiquem próximos a janelas, portas de vidro ou vãos por onde entre luz. As espécies mais indicadas para salas, varandas e cozinhas são as de meia-sombra ou sombra, como a Ráfis (Rhapis excelsa) e a Palmeira Leque (Licuala grandis).

Além disso, devem-se tomar, na montagem dos vasos, os mesmos cuidados que se tomam com outras plantas envasadas: escolha um substrato de qualidade com boa capacidade de drenagem, forre o fundo do vaso com brita ou argila expandida e mantenha as regas constantes, de acordo com as características do local.
Locais mais expostos ao vento ou mais abafados necessitam de regas mais constantes. Adquira o hábito de colocar a mão na terra: se estiver seca está na hora de regar novamente. Plantas colocadas próximas a aparelhos de ar condicionado tendem a ficar ressecadas e quebradiças.

Um dos problemas mais comuns em plantas em vasos é a deficiência nutricional. No caso das palmeiras também vale a máxima de que é melhor adubar sempre do que adubar muito. Utilize adubos foliares completos a cada 30 dias e substitua parte do substrato por húmus de minhoca, ou outro adubo orgânico, a cada 6 meses.

Uma boa dica para evitar pragas, como os pulgões, é pulverizar mensalmente uma mistura de água, sabão em barra e óleo mineral que, além de proteger a planta, ainda a deixa mais bonita e brilhante.

Detalhes Importantes
Evite a colocação de matéria orgânica e a colocação de adubos minerais (exceto o fósforo) no transplante. Evite o stress hídrico, falta ou excesso de água. As principais pragas que afetam as palmeiras são as lagartas, que atacam principalmente no período chuvoso, e as larvas de besouros, que perfuram e cavam “túneis” e buracos em seus caules. Para combater as lagartas biologicamente, utilize Bacilos Thuringiensis. Já as larvas de besouros, as brocas, são extremamente difíceis de combater, sendo necessário o uso de produtos tóxicos. Consulte um engenheiro agrônomo para eliminá-las completamente.

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