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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

Grumixama - (Eugenia Brasiliensis)
Nome Popular: Grumixameira, grumixama
Família: Myrtaceae

A grumixama é uma árvore frutífera nativa da Mata Atlântica e da mesma família que a goiabeira. Os frutos podem ser, dependendo do tipo, negros ou amarelos e muito saborosos.

Árvore de até 20 m de altura, com tronco curto e copa de forma piramidal. Suas folhas espessas, de um verde profundo, aliadas às abundantes flores brancas e à folhagem jovem avermelhada, lhe conferem um aspecto belíssimo.

As flores surgem de setembro a novembro. Frutos de 2,5 cm, negros, amarelos ou vermelhos (conforme a variedade), arredondados mas fortemente comprimidos nos pólos, com cálice persistente.

Polpa espessa, de cor clara, suculenta e doce, que derrete na boca, lembrando o sabor das mais doces cerejas.
Os frutos são ótimos para o consumo ao natural, assim como para o preparo de geléias, tortas e licores.

A árvore tem excepcional valor paisagístico, principalmente quando disposta em grupos. Propaga-se por sementes e adapta-se bem em qualquer tipo de clima e solo, resistindo bem a geadas.

Necessita de solos ricos em matéria orgânica, com capacidade de retenção de umidade. Pode ser cultivada a sol pleno ou meia-sombra. Possui crescimento rápido.

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Eugenia involucrata

Além de fornecer sombra, a árvore deve ser bastante ornamental, com floração de longa duração na primavera e verão
A escolha de uma árvore para plantio em local próximo a uma piscina deve ser criteriosa. É preciso considerar e analisar principalmente as características intrínsecas das espécies arbóreas, o espaço disponível, o clima local e, por ocasião do plantio, utilizar as recomendações técnicas agronômicas. O tipo de raiz da espécie é certamente uma das características mais importantes para o caso.

A espécie a ser selecionada deve possuir sistema radicular pivotante (uma raiz principal com crescimento vertical em profundidade). Assim, estão excluídas todas as espécies arbóreas da família das Moráceaes, sendo as mais conhecidas e utilizadas as do gênero Ficus. Da mesma forma acontece com o flamboyant (Delonix regia), que por ter raízes bastante superficiais, além de folhas caducas, flores e frutos grandes que sujam a piscina, também não deve ser plantado. Uma árvore, mesmo com raiz pivotante, para ser colocada próxima a uma piscina deve ser plantada a uma distância mínima de 5,00 m dessa, para maior garantia de que as raízes não alcancem a parede da piscina. Além disso, deverá ser localizada de forma a não projetar sombra sobre a piscina, em nenhum horário. Outro cuidado necessário é dar preferência para espécies que possuam folhas perenes e grandes, para facilitar a retirada das folhas caídas.

O ideal é que a escolha recaia sobre uma espécie nativa da região ou então sobre uma espécie exótica adaptada ao clima, para suportar as intempéries como baixas temperaturas, geadas ou granizos. A árvore, além de fornecer sombra, deve ser bastante ornamental, ou seja, possuir floração interessante, de longa duração no período da primavera e verão. As flores, de preferência, devem ser grandes, vistosas e coloridas, e o porte da árvore deve ser médio ou grande, se o espaço disponível permitir. É importante lembrar que para uma área próxima à piscina, as opções mais ornamentais, harmoniosas e mais utilizadas são as palmeiras e os coqueiros.

Árvores ou palmeiras indicadas para o plantio próximo à piscina
Dentre as árvores nativas que poderão ser utilizadas destacam-se a grumixama (Eugenia brasiliensis), de porte mais alongado do que largo, de folhas grandes, coriáceas, perenes e brilhantes e com uma frutificação bastante ornamental. Outra sugestão é a cerejeira-do-mato (Eugenia involucrata), de porte menor e copa mais arrendondada que anterior, folíolos menores também perenes e coriáceos, com frutos muito ornamentais e apreciados pelas aves. As eritrinas (Erythrina falcata – corticeira-da-serra e Erythrina cristagalli -corticeira-do-banhado) podem ser utilizadas, porém possuem folhas caducas, em contrapartida apresentam um belíssimo florescimento, nas cores laranja e vermelho-vivo coral, nos meses de outubro a dezembro. Outra indicada por ser muito ornamental, de porte menor que as anteriores, é o manacá-da-serra (Tibouchina mutabilis), com flores brancas e roxas, no outono e no verão.

Dentre as exóticas, as magnólias são as mais interessantes, possuem porte piramidal, folhas grandes, verdes, brilhantes e floração muito ornamental, é o caso da magnólia-branca (Magnolia grandiflora) e da magnólia-amarela (Michelia champaca), com flores perfumadas e amarelas.

Algumas palmeiras nativas podem ser usadas com sucesso: as de gênero Butia, principalmente a butiá ou butiá-da-praia (B. capitata), e butiá-da-serra (B. eriospatha) e a juçara ou içará (Euterpe edulis).

Há opções também de palmeiras exóticas de climas temperado ou subtropical, como a seafórtia (Archontophoenix cunninghamii), areca-bambu (Dypsis lutescens), palmeira-leque-da-china ou falsa-latânia (Livistona chinensis).

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A Ravenala madagascariensis, conhecida popularmente como palmeira dos viajantes, palmeira ravenala ou árvore dos viajantes, é uma planta que atinge quase dez metros de altura e tem um aspecto muito curioso graças ao desenho formado por suas folhas, que chegam a lembrar um moinho.

Outra particularidade curiosa dessa planta nativa da ilha de Madagascar é o fato dela acumular água da chuva entre seus ramos, dai então veio seu nome popular, os viajantes procuravam muito essa árvore para poderem beber essas reservas d’água.

Por ser uma planta de clima semelhante ao brasileiro ela não sofre nenhum problema de adaptação, podendo ser cultivada diretamente sob o sol em quase todo o país, não suportando apenas o frio rigoroso de algumas regiões, como no sul.

Antes do seu plantio adicione adubo orgânico e areia grossa ao solo, reforçando a dose de adubo semestralmente, para que assim a planta desfrute de um solo rico em nitrogênio e de boa drenagem. Irrigue-a regularmente, evitando passar mais que alguns dias sem dar-lhe água pois essa planta é muito sensível à seca.

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Árvores de pequeno porte
São aquelas cuja altura permite o plantio sob a rede de energia elétrica. Deve ser observada a altura livre de ramos para a passagem de pedestres. Na fase adulta ela pode atingir de 4 a 6 m de altura total, sendo que sua copa fica em torno de 2,5 m aproximadamente. Esse tipo de árvore é apropriado para plantio em calçadas estreitas (menores do que 2,0 m), onde existe a presença de fiação elétrica e ausência de recuo predial.
Exemplos:
• Pata de vaca ou Bauhinia forficata – Família Caesalpiniaceae – altura média 5 m, copa de forma arredondada, folhas semicaducas, espécies exótica;
• Resedá ou extremosa ou Lagerstroemia indica – Família Caesalpinaceae – altura média 5 m, clima tropical ou subtropical, folhas semicaducas, copa de forma arredondada, propagação por estaca ou semente, espécies exótica;
• Marinheiro ou Trichilia cathartica – Família Meliaceae – altura média 5 m, clima tropical, folhas perenes copa de forma elíptica sentido horizontal, propagação por semente, espécie nativa.

Árvores de médio porte

São aquelas cuja altura na fase adulta atinge de 6 a 8 m e o raio da copa varia em trono de 4 a 5 m. São apropriadas para calçadas largas (maiores do que 2,0 m), com presença de recuo predial e ausência de fiação elétrica.
Exemplos:
• Dedaleiro ou Lafoensia pacari – Família Lythraceae – altura média 8 m, clima tropical/subtropical, folhas perenes, copa de forma arredondada, propagação por semente, espécies nativa;
• Quaresmeira ou Tibouchina granulosa – Família Melastomataceae – altura média 7 m, clima tropical/subtropical, folhas perenes, copa arredondada, propagação por semente, espécie nativa;
• Cassia imperial ou Cassia fistula – Família Fabaceae – altura média 8 m, clima subtropical/tropical, folhas perenes, copa arredondada, propagação por semente, espécie exótica;
• Aleluia ou Senna multijuga – Família Caesalpiniaceae – altura média 8 m, clima subtropical/tropical folhas perenes, copa arredondada, propagação por semente, espécie nativa;
• Sibipiruna ou Caesalpinia peltophoroides – Família Caesalpiniaceae – clima tropical, altura média 8 m, folhas semi caducas, copa caliciforme, propagação por semente, espécie nativa.

Árvores de grande porte

São aquelas que, na fase adulta, ultrapassam 8 m de altura e o raio da copa é superior a 5 m. Essas espécies, devido ao porte e ao sistema radicular, são recomendadas para plantio em locais como praças, parques e grandes avenidas.
Exemplos:
• Ipê amarelo ou Tabebuia alba – Família Bignoniaceae – clima tropical/subtropical, altura média 10 m, copa arredondada, folhas caducas, propagação por sementes, espécie nativa;
• Tipuana ou Tipuana tipu – Família Fabaceae – clima tropical/subtropical, altura média 12 m, copa flabeliforme, folhas semicaducas, propagação por sementes;
• Ipê roxo ou Tabebuia avellanedae – Família Bignoniaceae – clima tropical e subtropical, altura média 10 m, copa arredondada, folhas caducas, propagação por sementes, espécie nativa;
• Jacarandá mimoso ou Jacarandá mimosifolia – Família Bignoniaceae – clima tropical/subtropical, altura média 10 m, copa arredondada horizontal, folhas semicaducas, propagação por semente, espécie nativa.

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