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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

Lophantera Lactescens

A Lofantera é uma árvore considerada ornamental, de uma bela floração composta de belos cachos pendentes com uma floração dourada, por isso seu nome popular de Chuva-de-ouro.

Possui um porte médio de crescimento, atingindo em torno de 5 a 10 m de altura. A planta possui um tronco bastante elegante, apesar de ser um pouco tortuoso, podendo ser de característica simples ou múltipla, conta com uma casca cinza esverdeada. É importante salientar que a sua copa é arredondada, contando com um tamanho de mais ou menos 4 m de diâmetro. Normalmente a planta possui uma copa em formato cônico ou ainda piramidal. Seus ramos possuem uma coloração em tons azuis claros, estriados e pequenos calos avermelhados.

As folhas são de coloração verde escura, glabras, simples e ainda com nervuras bem marcadas. As suas flores são amarelas, e se reúnem em inflorescências pendulares. Seus frutos surgem como tipos de cápsulas e tem uma floração que acontece do mês de março a agosto.

Esta planta possui uma grande utilização paisagística, e conta sempre com uma aparência espetacular quando está florida. Apresenta um crescimento bastante moderado sendo bastante adequada para a realização do plantio isolado ou também em grupos, procurando assim embelezar tanto parques como jardins, fazendo parte ainda de suas áreas degradadas, e ainda principalmente se estiverem próximas aos rios e também lagos.

A sua madeira possui uma coloração de mediana a escura, além de alaranjada e compacta, comumente utilizada para construção civil, além de marcenaria e ainda carpintaria.

flores da Lophantera Lactescens

A Lofantera quando plantada de forma isolada ou também em pequenos grupos, é um centro da atenção no jardim, durante toda a sua floração. Além disto, no resto do ano a planta não fica para trás, já que oferece uma boa sombra fresca apesar de não ser muito densa. É uma planta que inclusive pode ser cultivada nas calçadas já que não tem raízes consideradas agressivas.

Apesar de todas as suas qualidades ornamentais, uma observação muito importante e valiosa é que a chuva de ouro possui propriedades bastante tóxicas, por isso deve ser cultivada muito longe de crianças e animais domésticos, pois caso seja consumida deverá procurar um médico.

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Cultivo
A Lofantera deve ser cultivada à pleno sol, em solo fértil, úmido além de enriquecido com matéria orgânica.

A espécie também se adapta bastante em climas considerados subtropicais e tropicais de montanha. Assim que ela estiver com a sua plantação bem estabelecida este tipo de planta tem uma grande capacidade de tolerar grandes períodos de estiagem. Sua multiplicação é feita através das sementes, estas que precisam passar por um processo de quebra de dormência para que exista uma melhor germinação.

Este processo pode ser feito através de uma extração física das sementes ou ainda um processo de imersão em uma solução de ácido sulfúrico por no máximo 20 min. Com este processo você terá as sementes disponíveis para plantar, e elas então deverão ser deixadas de molho na água por algumas horas ou de um dia para o outro antes de ser realizado este plantio.

É uma planta bastante simples e também muito delicada. Suas pequenas flores de coloração amarela deverão servir principalmente de complemento para decorar buquês, utilizar em decorações, ou ainda ser utilizada em buquês de noiva.

Uma dica interessante é que esta planta se adequa muito melhor nos vasos que possuem uma boca estreita, devido ao formatos de seu caule. Precisa de umidade, por isso pode ficar em vasos de planta com terra para planagem.

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Caesalpinia echinata

O Pau-brasil é uma das espécies mais antigas que existem na nação brasileira, sendo o seu título extraído da mesma, de tão abundante que era a sua utilização quando as terras tupiniquins foram descobertas pelos portugueses.

Mesmo que muito raramente, ele ainda é encontrado na Mata Atlântica brasileira, sendo conhecida como um leguminosa nativa da região. O pau -brasil possui diversos nomes populares, todos eles incorporados ao tupi-guarani, língua típica dos indígenas que aqui habitavam em sua maioria quando os colonizadores colocaram os primeiros pés em nossas terras. São eles: arabutã, ibirapiranga, ibirapitanga,ibirapitá, pau-de-pernambuco, pau-de-tinta, pau-pernambuco e o famoso pau-rosado, por causa da sua coloração típica no tronco.

A tonalidade escura da sua madeira acabou gerando o seu nome: “Brasa”. Para outros, o significado vem da região da toscana, já que a madeira do pau-brasil era muito utilizada para tingir móveis venezianos. Todos os seus nomes em tupi, conhecidos popularmente em território brasileiro unicamente, podem estar relacionado ao tingimento do tronco da espécie: “vermelho”. Realmente, o Pau-Brasil tem muita história para contar.

A história do Pau-brasil
No que diz respeito ao comércio, o Pau-brasil era utilizado para o tingimento de tecido, conferindo uma qualidade superior aos mesmos, já que a planta trazia consigo uma cor vermelho mogno, muito usada também para a fabricação de móveis europeus, sendo muito utilizada na prática de marcenaria.

Com o tempo, o pau-brasil foi sendo extinto, tamanha era a sua exploração pelos litorais brasileiros e no seu habitat natural. Hoje em dia existem diversos projetos para a conservação desta espécie história, investindo até mesmo em seu replantio. Atividades como a exploração da cana-de-açúcar e do café também acabaram deixando o comércio do pau-brasil de lado, voltando interesses econômicos para os novos produtos recém descobertos.

Atualmente, a madeira do pau-brasil é considerada uma das mais luxuosas, já que não apodrece e mal é ataca por insetos. Tamanha é a sua importância e valor, hoje em dia a espécie só é utilizada para a fabricação de móveis finos, arcos para violinos, canetas e jóias valiosas.

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As flores do Pau-brasil
Mesmo que a utilização da espécie no comércio por causa da sua valiosa madeira tenha sido o que realmente movimentava as estruturas do Brasil, nada era mais belo do que ver as flores do pau-brasil crescerem em meio a Mata Atlântica.

A espécie floresce apenas uma vez por ano, o que torna a sua flor muito mais impecável, sendo rara e muito apreciada. A flor possui as suas quatro pétalas, grandes, chamativas e de coloração bem marcante, são de cor amarela, possui pétalas delicadas, na periferia do caule, e mais uma no centro, de coloração mais avermelhada. Esta combinação de cores quentes faz com que a flor desta planta história seja muito vistosa, além de possuir um odor bastante perfumado.

O odor é caracterizado por ser suave, assim como o Jasmim. Para quem não conhece esta beleza natural que o Brasil oferece, pode visualizar a flor no Jardim Botânico de São Paulo.

As flores do Pau-brasil são tão especiais que permanecem pouco tempo abertas. A sua beleza acaba se mostrando apenas por, no máximo, 15 dias, o que torna a espécie muito mais interessante. Às vezes, a abertura das pétalas pode durar por dez dias no mínimo, considerando o florescimento por apenas 24 horas. Seu aroma cítrico e adocicado acaba atraindo algumas espécies como abelhas e borboletas, que podem realizar a polinização.

A flor do Pau-Brasil, hoje em dia, pode ser considerada um dos presentes que a natureza deixou em seu legado histórico.

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Na utilização industrial
Por causa do seu aroma fino, suave e que se assemelha ao Jasmim, a flor do pau-brasil passou a ser utilizada para a produção de alguns produtos industrializados, como os famosos aromatizantes.

Estes produtos e sabões líquidos podem ser fabricados através do extrato das flores de Pau-brasil, embora a espécie esteja bastante extinta. Muitos fabricantes acabam plantando a espécie para que a flor seja colhida em uma época ideal e assim, inovando na produção destes aromatizantes e produtos para o corpo, com o odor especial da flor do Pau-brasil.

Vale lembrar que estes produtos são raramente encontrados no mercado e são mais voltados para pequenas produções incluindo as caseiras ou artesanais.

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Yucca elephantipes

A Yuca-elefante também pode ser chamada de yuca-pé-de-elefante ou yuca-gigante. Essa planta é originária de muitos países vizinhos do Brasil, aqueles da América Central, Guatemala, Costa Rica, El Salvador, Honduras e México. A planta faz parte de um grupo cujo nome do gênero é o mesmo do seu primeiro nome Yucca, com a diferença da repetição de uma das consoantes na hora de escrever.

Trata-se de uma espécie de planta que pode atingir uma boa altura, ela pode chegar a media 8 m, porém, somente quando plantada ao ar livre e diretamente no solo. As outras plantas do mesmo gênero não conseguem atingir a mesma altura, a média é bem menor do que os 8 m que podem ser alcançados pela yuca-elefante.

Apesar dessa altura toda, a planta, pode ser cultivada dentro de um vaso e usada como planta ornamental de decoração de interiores.

Características da Yuca-elefante
Os troncos da yuca-elefante são pouco ramificados e são eretos. Suas folhas aparecem em grande quantidade, são pontiagudas e apresentam forma de espada. São folhas perenes e não apresentam espinhos na ponta. Para completar, se observa nas laterais da planta serrilhas, porém, vale ressaltar, que existe uma diversidade de folhas. Algumas delas são matizadas e a planta, neste caso, é chamada de yucca elephantipes variegata.

As flores da Yuca Elefante aparecem somente durante o verão e as suas principais características são: são sempre na cor branca, possuem forma de campânula e são cerosas. A curiosidade é que as flores dessa espécie são consideradas as flores nacionais de El Salvador.

Não é a toa que as flores da yuca-elefante aparecem no verão, na verdade, elas gostam mesmo é de sol pleno e no máximo, de meia sombra, elas precisam sempre se encontrar sob sol pleno.

O solo perfeito para o cultivo da yuca-elefante é aquele que possui um substrato com uma excelente drenagem. Quando a drenagem não é de boa qualidade, as raízes acabam apodrecendo e a planta morre.

Outra observação importante é em relação a rega, que não pode ser em excesso de jeito nenhum. A planta só pode ser molhada novamente depois que o substrato estiver seco. O que faz com que a yuca-elefante seja uma planta que tolera muito bem a falta de água.

Detalhes sobre a planta
O nome da yuca-elefante, mas precisamente, o nome yuca-pata-de-elefante, tem a ver com uma das suas principais características, é ter o tronco mais largo que a base o que faz parecer muito com a pata de um elefante.

Por ter uma presença marcante, a yuca passou a ser muito usada para ornamentação da parte interior da casa, mas atenção as medidas. Para se ter a espécie enfeitando a sala é necessário ter espaço. As folhas da yuca-elefante, por exemplo, podem chegar a ter 75 centímetros de comprimento, sem falar que as suas extremidades são pontiagudas, fazendo parecer ainda mais longa. Além disso, elas se apresentam com um tufo na parte superior porque são agrupadas. Também ficam em grupos nos troncos.

Além da beleza, uma outra vantagem da yuca-elefante é que ela é ótima para combater a poluição, porque é eficaz contra o benzeno, o amoníaco e o monóxido de carbono.

Se as características dessa planta animaram você a ter uma na sua casa, veja a seguir os cuidados necessários.

Os cuidados com a Yuca-elefante em casa
As plantas precisam de cuidados especiais, cada uma seguindo as suas próprias características e não seria diferente com a yuca-elefante. A seguir dicas para mantê-la bonita no interior.
* Para começar, quando tiver uma planta dessa dentro de casa, certifique-se de que o ficus dela esteja em um lugar com ótima luminosidade.
* A planta precisa de luminosidade, mas não deve ser colocada atrás de um vidro que esteja exposto ao sol. Os raios que passam entre ele e chegam até a planta podem acabar queimando as folhas.
* Quando tiver uma temperatura moderada fora de casa, coloque o vaso com a planta na varanda ou no terraço.
* A yuca elefante deve ser regada com moderação, nem muita água e nem esquecer de molhar. A atenção deve ser redobrada no inverno, para não exagerar. Normalmente, é necessário esperar que a terra da parte de cima esteja seca para regar novamente.
* Em dias de muito calor é aconselhável a nebulizar as folhas da yuca-elefante.

Os possíveis problemas com as folhas da Yuca-elefante e o motivo
Se de um dia para o outro as folhas da sua planta ficarem na cor branca. Fique atento! Esse é um sinal de que a rega está sendo feita em excesso. Quando isso acontece as raízes são sufocadas e por isso, a cor branca nas folhas. Tem como reverter, diminuindo a quantidade de água e o intervalo entre uma rega e outra.

As folhas da yuca-elefante também podem aparecer na cor amarela e também tem um motivo. Quando as folhas da sua planta apresentam essa coloração é porque ela está fazendo a renovação da folhagem. O que significa que está passando por um processo natural. A única coisa que deve ser feita, neste caso, é esperar que as folhas que ficaram amarelas sequem, arrancar e pronto.

Não é simples de cultivar a planta yuca-elefante. Se você pretende ter uma em casa é melhor comprá-la já em um determinado tamanho. Essa espécie é facilmente encontrada em lojas especializadas em venda de plantas e material de jardinagem. Antes de adquirir uma, tire as medidas do espaço que você tem em casa para colocá-la e considere as folhas longas, não coloque a sua planta em lugar de circulação para evitar que ela sofra danos.

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O buriti é uma palmeira dióica, aquática, muito frutífera e ornamental. Pertence à família Arecaceae e origina-se da América do Norte e América do Sul.

É uma palmeira de apresenta uma íntima relação com a água durante o seu desenvolvimento. Ela caracteriza uma formação única do cerrado, as veredas, que são áreas localizadas em vales, bastante encharcadas, com nascentes ou cursos d’água, onde pode-se obter sempre passagem e água limpa.

O buriti apresenta estipe único, ereto, anelado, com diâmetro de 30 a 50 cm e casca lisa. Seu porte é elevado para uma palmeira, alcançando entre 2,8 a 35 m de altura.

Possui raízes aéreas especiais, denominadas pneumatóforos, que são capazes de trazer oxigênio para áreas brejosas. Suas folhas são verde-escuras, brilhantes, grandes, sustentadas por fortes pecíolos e dão à coroa um belo formato arredondado.

São também bastante persistentes, e mesmo secas, permanecem um bom tempo unidas ao caule. As inflorescências surgem o ano todo, nos espaços interfoliares e são do tipo panícula, longas, cheias e pendentes, como cabeleiras, de cor creme amarelada.

Como é uma palmeira dióica, somente nas fêmeas são vistos os frutos, mas precisamos de indivíduos machos para que ocorra a polinização. Os frutos são drupas alongadas, elipsóides a oblongas, de cor castanha e recobertas por escamas brilhantes. Elas possuem uma polpa alaranjada e carnosa e geralmente apenas uma semente, muito dura. Cada buriti produz de 5 a 7 cachos por ano, com mais de 700 frutos cada. A dispersão é feita pela água e por araras.

O buriti é umas das palmeiras mais abundantes do Brasil, mesmo assim ela ainda é pouco aproveitada em projetos de paisagismo e de recuperação ambiental, talvez seja pelo seu crescimento, que é relativamente lento.

Apesar disso, é uma espécie das mais elegantes e rústicas. Por ser capaz de agregar o solo e conservar a água, sua presença é importante em áreas de reflorestamento, principalmente na recuperação e manutenção de olhos-d’água, margens de rios e lagos, e áreas encharcadas.

Além disso, fornece abrigo e alimento a uma grande variedade de espécies animais, como araras, morcegos, primatas, etc.

Todas as qualidades paisagísticas e ecológicas do buriti, são aproveitadas. O fruto é rico em vitaminas e outros nutrientes e pode ser consumido in natura ou em diversas preparações como sucos, sorvetes, picolés, doce em pasta, sobremesas e até mesmo vinho.

Dele se extrai um óleo comestível, muito perfumado e medicinal, que é utilizado na indústria de produtos de higiene, perfumaria e cosméticos. Das folhas, costuma-se fazer cobertura para casas, artesanato e das bem jovens, obtém-se o capim-dourado, utilizado na confecção de lindas bijuterias.

Os troncos são aproveitados na construção civil, como vigas e e dos pecíolos se faz artesanato e caixotes. Seu palmito é comestível também e dele se extrai uma fécula amilácea, a exemplo do sagu-indiano..

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e mantido úmido.

É ideal que essa palmeira seja cultivada próximo a áreas alagadas, lagos ou cursos d’água, pois é muito exigente em água. Pode perfeitamente vegetar em áreas drenadas, mas nestas situações precisa receber irrigação abundante durante o crescimento.

Apesar de ser utilizada na recuperação de áreas degradadas, é importante observar que essa palmeira é sensível ao assoreamento, definhando rapidamente se houver grande e súbita deposição de sedimento sobre suas raízes.

Sua multiplicação é feita por sementes despolpadas, colhidas de frutos maduros, e postas de molho para quebra de dormência. Semear em substrato rico em matéria orgânica e mantido úmido. A germinação ocorre em cerca de 75 dias.

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