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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

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Planta da família Bignoniaceae, nativa do México e sul dos EUA e América do Sul, foi introduzida no Brasil a partir de 1871 como planta ornamental.

É também conhecida popularmente por bigônia-amarela, sinos-amarelos e ipêzinho-de-jardim.

Trata-se de um arbusto ou pequena árvore florífera, de 3 a 6 m de altura e muito ramificada. As folhas compostas são serreadas. Suas flores amarelas em forma de campânula se formam na primavera-verão, se assemelhando à flor do ipê-amarelo.

No paisagismo é apropriada isolada ou em grupos, formando renques. No entanto sua utilização é controversa, pois apesar de ser muito ornamental é considerada uma perigosa planta invasora, capaz de inutilizar pastagens e prejudicar a regeneração de áreas degradadas. Isto se deve à sua grande capacidade de produzir sementes viáveis e ao seu rápido crescimento.

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Produz por longos períodos muitas sementes que germinam facilmente. Brota também a partir de estacas: podada, rebrota intensamente. Usada em arborização urbana. Possui certa tolerância a geadas.

Como cuidar:
A Tecoma stans é uma planta que se adaptou às condições de seca. Mantenha a muda levemente úmida. Evite molhar em excesso as mudas, porque pode causar apodrecimento da raiz e crescimento de fungos.

Cultivada em jardins, isoladamente ou em renques, com tendência a tornar-se espontânea. Tem sido considerada como planta invasora em pastagens.

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Como reproduzir:
Pode ser multiplicada facilmente por sementes e por estacas de ramagem. As sementes do ipê-de-jardim germinam facilmente em solos arenosos. Você pode plantar as sementes diretamente no solo, não é necessário excesso de umidade  para a germinação. Fertilização geralmente não é necessária para plantas nativas, como ipês-de-jardim.

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A Espatódea é uma árvore que pode atingir 24 m de altura, pertencente à família Bignoniaceae com origem africana. É também conhecida por vários nomes, como: Tulipeira, Árvore-de-bisnagas, Árvore-de-tulipas, Bisnagueira, Tulipeira-africana e Tulipeiro-africano

É uma árvore de crescimento rápido e é utilizada com frequência como planta ornamental em zonas tropicais e é muito apreciada pelas suas vistosas flores campanuladas de cor vermelha-alaranjada, rubras ou, mais raramente, amarelas.

Na África, seu local de origem, pode-se observar exemplares com até 30 metros de altura. O tronco apresenta um diâmetro de 30 a 50 cm, a madeira é clara e mole e a casca fina e suberosa. As folhas são grandes, opostas e são compostas por numerosos folíolos (4 a 19) alongados e oval-lanceolados.

A primeira floração ocorre quando a árvore apresenta apenas 3 a 4 anos. As flores surgem de inflorescências terminais, com botões numerosos que abrem-se sucessivamente, garantindo uma longa floração.

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O período de floração varia com a localidade onde a planta se encontra. Os frutos se assemelham a vagens e contém numerosas sementes aladas, que se dispersam com o vento.

As flores abertas têm uma forma de taça e retém a umidade do orvalho ou da chuva, podendo tornar-se atrativas para muitas espécies de  aves, apesar da toxidade apresentada para as mesmas.

Em jardins e parques neotropicais, o seu néctar atrai várias espécies de beija-flores, tais como o beija-flor-de-veste-preta (Anthracothorax nigricollis), o beija-flor-preto-e-branco (Florisuga fusca), ou o beija-flor-dourado (Hylocharis chrysura.

A espatódea é uma árvore de copa densa e muito rústica, indicada para espaços que requerem árvores de rápido crescimento, como em locais erodidos, parques e jardins públicos.

Não devem ser plantadas em calçadas ou próximas à construções e tubulações, pois suas raízes são muito agressivas. Sua beleza é evidenciada quando plantada isolada em extensos gramados bem cuidados.

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Apesar de as flores atraírem abelhas e beija-flores, elas são consideradas venenosas para estes e outros animais, por possuírem alcalóides tóxicos.

Devem ser cultivadas sob sol pleno, em solo fértil, bem drenado, e enriquecido com matéria orgânica. Árvore tipicamente tropical, não se adapta a países de clima frio.

Sua multiplicação é feita por sementes e estacas que germinam com facilidade. Devido à sua grande capacidade reprodutiva pode tornar-se invasiva em determinadas situações. Em alguns locais do globo, como na Austrália, a espatódea se alastra rapidamente pelas florestas nativas, e é considerada uma praga.

É claro que a espatódea, bela africana, não é a causa de todos esses problemas. Encantado com a exuberância de suas flores, o Homem levou essa planta para os quatro cantos do mundo; mas esqueceu-se de pensar em como o ambiente e os seres vivos de cada local, que tem uma relação tão delicada uns com os outros, reagiriam à introdução da espécie.

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A yuca-elefante é uma espécie de planta pertencente à família Agaviaceae e sua origem é da Guatemala e México.

Trata-se de uma espécie de planta que pode chegar a media 8 m de altura, porém, somente quando plantada ao ar livre e diretamente no solo. As outras plantas do mesmo gênero não conseguem atingir a mesma altura, a média é bem menor do que os 8 m que podem ser alcançados pela yuca-elefante.

Apesar dessa altura toda, a planta, pode sim, ser cultivada dentro de um vaso e usada como planta ornamental de decoração de interiores.

As características da yuca-elefante
Os troncos da yuca-elefante são pouco ramificados e são eretos. As folhas aparecem em grande quantidade, são pontiagudas e apresentam forma de espada. São folhas perenes e não apresentam espinhos na ponta. Para completar, se observa nas laterais da planta serrilhas, porém, vale ressaltar, que existe uma diversidade de folhas. Algumas delas são matizadas e a planta, neste caso, é chamada de yucca elephantipes variegata.

As flores da yuca-elefante aparecem somente durante o verão, (elas gostam mesmo é de sol pleno e no máximo, de meia sombra) e as suas principais características são, sempre na cor branca, possuem forma de campânula e são cerosas.

O solo perfeito para o cultivo da yuca-elefante é aquele que possui um substrato com uma excelente drenagem. Quando a drenagem não é de boa qualidade, as raízes acabam apodrecendo e a planta morre.

Outra observação importante é em relação a rega, que não pode ser em excesso de jeito nenhum. A planta só pode ser molhada novamente depois que o substrato estiver seco. O que faz com que a yuca-elefante seja uma planta que tolera muito bem a falta de água.

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Curiosidade
A curiosidade é sobre o nome da yuca-elefante, mas precisamente, pelo nome yuca-pata-de- elefante, tem uma explicação e tem a ver com uma das suas principais características. Esse nome foi dado porque a planta tem o tronco mais largo que a base o que faz parecer muito com a pata de um elefante, o animal, obviamente.

Mais detalhes sobre a yuca-elefante
Por ter uma presença marcante, a yuca passou a ser muito usada para ornamentação da parte interior da casa, mas atenção às medidas. Para se ter a espécie enfeitando a sala é necessário ter espaço, pois as folhas da yuca-elefante, podem chegar a ter 75 cm de comprimento, sem falar que as suas extremidades são pontiagudas, fazendo parecer ainda mais longa. Além disso, elas se apresentam com um tufo na parte superior porque são agrupadas. Também ficam em grupos nos troncos.

Além da beleza, outra vantagem da yuca-elefante é que ela é ótima para combater a poluição, porque é eficaz contra o benzeno, o amoníaco e o monóxido de carbono.

Cuidados
As plantas precisam de cuidados especiais, cada uma seguindo as suas próprias características e não seria diferente com a yuca-elefante. Vamos às dicas para mantê-la bonita no interior.
* Para começar, quando tiver uma planta dessa dentro de casa, certifique-se de que esteja em um lugar com ótima luminosidade;

* A planta precisa de luminosidade, mas não deve ser colocada atrás de um vidro que esteja exposto ao sol. Os raios que passam entre ele e chegam até a planta podem acabar queimando as folhas;

* Quando tiver uma temperatura moderada fora de casa, coloque o vaso com a planta na varanda ou no terraço;

* A yuca-elefante deve ser regada com moderação, nem muita água e nem esquecer de molhar. A atenção deve ser redobrada no inverno, para não exagerar. Normalmente, é necessário esperar que a terra da parte de cima esteja seca para regar novamente;

* Em dias de muito calor é aconselhável fazer uma vaporização nas folhas da yuca-elefante.

Yuca-elefante (Yucca gigantea)

Possíveis problemas na yuca-elefante e o motivo
* De um dia para o outro as folhas da sua yuca-elefante podem ficar na cor branca. Fique atento. Esse é um sinal de que a rega está sendo feita em excesso. Quando isso acontece as raízes são sufocadas e por isso, a cor branca nas folhas. Tem como reverter, diminuindo a quantidade de água e o intervalo entre uma rega e outra.

* As folhas da yuca-elefante também podem aparecer na cor amarela e também tem um motivo. Quando as folhas da sua planta apresentam essa coloração é porque ela está fazendo a renovação da folhagem. O que significa que está passando por um processo natural. A única coisa que deve ser feita, neste caso, é esperar que as folhas fiquem amarela e sequem, daí é só cortá-la e pronto.

Se você pretende ter uma em casa é melhor comprá-la já em um determinado tamanho. Essa espécie é facilmente encontrada em lojas especializadas em venda de plantas e material de jardinagem. Antes de adquirir uma, tire as medidas do espaço que você tem em casa para colocá-la e considere as folhas longas, não coloque a sua planta em lugar de circulação para evitar que ela sofra danos.

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O guapuruvu é uma árvore notável pela sua velocidade de crescimento que pode atingir 3 metros por ano. Na fase adulta pode atingir facilmente 30 metros de altura. Pertence à família Fabaceae e sua origem é a América do Sul – Brasil.

É a árvore símbolo de Florianópolis, capital de Santa Catarina.

Suas flores são grandes, vistosas e amarelas. O tronco é elegante, majestoso, reto, alto e cilíndrico, casca quase lisa, de cor cinzenta muito característica. Floresce durante os meses de outubro, novembro e dezembro.

É uma  árvore apropriada para jardins extensos, assim como parques e praças, modificando em poucos anos a paisagem.

flores do guapuvuru

Além do aspecto escultural de seu caule e copa, esta bela árvore ainda nos presenteia com uma floração espetacular. É uma espécie pioneira, indicada para recuperação inicial de áreas degradadas. Sua floração é atrativa para as abelhas.

Suas folhas bipinadas alcançam até 1 m de comprimento e são subdivididas em numerosos folíolos. Por sua altura e tipo de folhas, projeta sombra muito tênue, podendo-se manter gramados e canteiros debaixo dela.

Durante os meses de inverno todas as folhas caem, rebrotando após a floração, que acontece entre os meses de setembro e novembro com vistosas flores amarelas.

O fruto do guapuruvu, um legume seco e semelhante a uma gota de água, surge durante os meses de julho e agosto e abre-se por meio de duas valvas espatuladas. Abriga uma semente lisa, brilhante e dura. Sua madeira, de superfície sedosa, lisa, leve e macia, é empregada na fabricação de caixas, forros, pranchetas, brinquedos e canoas.

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Cultivo
O cultivo do guapuvuru deve ser sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano após o plantio.

A planta prefere locais úmidos como as margens dos rios e é capaz de tolerar encharcamento.

Sua multiplicação é feita através de sementes, sendo interessante a quebra da dormência através da escarificação mecânica, em ácido sulfúrico ou imersão em água quente. As sementes permanecem viáveis por muitos anos se armazenadas em local arejado e fresco.

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