Árvores plantadas muito próximas da casa, futuramente, podem ocasionar problemas. Raízes podem afetar a estrutura do imóvel e a queda das folhas problemas nas calhas e telhados.

Espécies muito boas para sombrear e que não trazem problemas são bauhinia, ipê-roxo, quaresmeira, e jasmim-manga. Essas espécies têm porte médio e raramente soltam folhas. O ficus, que é muito utilizado pelo seu crescimento rápido e sua sombra, deve ser evitado, pois suas raízes são muito agressivas.

A distância entre a casa e o local onde será plantada a espécie deve ser de aproximadamente 4 a 5 metros. Essa distância pode ser reduzida dependendo da espécie que será utilizada e sua finalidade dentro do jardim. Por isso, é sempre interessante consultar um paisagista.

O local onde a árvore será plantada deve ficar pronto 15 dias antes do plantio. A medida padrão para a cova é de 0,70×0,70×0,70 metros. O plantio deve ocorrer no horário em que sol está mais brando, ou seja, início da manhã ou fim da tarde. Deve-se retirar a embalagem que envolve o torrão e enterrá-lo com uma mistura de adubo orgânico curtido e terra vegetal. Sobre a terra é necessário colocar adubo químico. Um bambu de aproximadamente 2 metros de altura e bem enterrado dentro da cova sustentará a muda. Após o plantio, é necessário regar abundantemente.

Espécies frutíferas como a jabuticabeira, cajueiro e mangueira também são indicadas para sombrear.

A ””Delonix regia””, também conhecida por flor-do-paraíso, pau-rosa, flamboyant e acácia-rubra, é uma árvore da família das leguminosas (Fabaceae). É nativa da ilha de Madagascar, no continente africano.

Embora esteja ameaçada de extinção no estado selvagem, é muito utilizada pelo seu valor ornamental.

Adaptou-se muito bem em toda a América tropical, sendo muito vulgarizada nas ilhas do Caribe. No Brasil é usada na arborização de ruas e praças.

Apesar de ser muito ornamental devido as suas belíssimas flores, seu uso na arborização urbana fica recomendado apenas a parques e grandes espaços, devido a sua altura média de (7 a 10 m) e suas raízes muito superficiais e danosas, essas destroem as calçadas ao seu redor. Uma boa opção é plantar o flamboyanzinho que é também bastante ornamental, mas com um porte menor e sem o problema com as raízes.

Suas folhas são caducifólias, medem em média (30 a 60 cm) de comprimento, são pecioladas (haste) e revestidas por pêlos finos e curtos, são recompostas com folíolos pequenos medindo de (1 a 1,5 cm) de comprimento, e caducos (decíduos), a sua copa tem um formato largo (oblongo), seu crescimento é relativamente rápido.

Suas flores são majestosas e de cor vermelha alaranjado ou amarela, essa possui em cada flor 5 pétalas sendo uma delas maior, com face superior rajada de vermelho ou alaranjado sobre um fundo branco com bordas avermelhas e 5 sépalas, a época de floração é de outubro a dezembro, o seu fruto é do tipo vagem, conhecido também como legume, sua coloração é castanho escuro, possui tamanho avantajado e permanece na árvore por mais de seis meses, e sua semente é dura, alongada, com (1,70 cm) em média, não ultrapassa de dois cm de comprimento e sua coloração é castanho claro.

Nome vulgar: Pau d´arco ou Ipê
Nome cientifico: Tabebuia serratifolia (Vahl) Nich.
Descrição da árvore – Árvore de grande porte com altura de 8 a 20 m, com tronco de 60 a 80 cm de diâmetro. É extremamente bela quando em flor, sendo que sua floração ocorre anualmente, durante os meses de agosto a novembro, com a planta totalmente despida de folhagem. Sua madeira é duríssima, difícil de serrar e durável sob quaisquer condições.
Distribuição geográfica – Muito freqüente na região Amazônica e esparsa na floresta pluvial atlântica desde o Ceará até S.Paulo.
Habitat – Característica da floresta pluvial densa. É também largamente dispersa nas formações secundárias, como capoeiras e capoeirões, porém tanto na mata quanto na capoeira prefere solos bem drenados das encostas.
Usos comuns – Sua madeira é própria para construções pesadas e estruturas externas tanto civis como navais, como pontes, dormentes, tábuas de soalhos, bengalas, eixos de rodas, etc.

Pinheiro-do-paraná, pinho, pinheiro brasileiro, pinheiro-caiová, pinheiro-das-missões e pinheiro-são-josé . A araucária é conhecida por muitos nomes. É uma árvore alta e sua copa tem a forma de um guarda-chuva invertido, pois os galhos são virados para cima. Ela aparece principalmente nos estados do Sul do Brasil: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

No Paraná, antes de os campos do interior serem cobertos pelas lavouras de café e soja, a araucária cobria quase todo o estado. Os índios que moravam ali deram o nome de Curitiba (”muito pinhão” ou “imensidão de pinheiros”) ao grande planalto que começava depois da Serra do Mar. O nome ficou e hoje Curitiba é a capital do Paraná.

Muito apreciada para a construção de móveis e casas, a araucária foi exportada para a Europa durante a Primeira Guerra Mundial. Resultado: grandes serrarias instaladas no Sul do Brasil dizimaram milhões e milhões de árvores. Hoje restam apenas 2% da formação original, um ambiente rico que abriga diversas espécies de animais..

As florestas de araucárias não têm só essa árvore. Muitas plantas, como a imbuia, a erva-mate (que serve para fazer chimarrão e chá) e outras herbáceas, nascem junto aos pinheiros.

Essas árvores podem chegar a pouco mais de 50 metros de altura. Sua madeira, o pinho, é aproveitada para fazer peças de construção (como vigas, forros e pisos) e na fabricação de papel.

Fonte(s) : http://www.canalkids.com.br