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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

Palmeira Azul
Pertencem à família das palmáceas, nome este que se relaciona à forma de suas folhas, denominadas palmas. O seu caule, denominado “estipe”, é muito bonito e pode ser liso ou apresentar saliências. Suas folhas são originais, belas e ornamentais, adaptando-se a qualquer ambiente, inclusive interiores.

Sua reprodução é feita por sementes e como o seu crescimento é bastante lento, normalmente, utilizam-se mudas cujo desenvolvimento ou tamanho podem variar de acordo com o seu aproveitamento e as condições ambientais.

Elas podem ser plantadas nos mais diversos ambientes, inclusive em vasos, porque suas raízes não são muito desenvolvidas. Sua replanta também é muito fácil, apresentando os melhores resultados, porque elas são muito resistentes a essa operação, inclusive as plantas já adultas.

As palmeiras são muito plantadas beirando entradas de propriedades, formando verdadeiros corredores nas entradas de sítios, fazendas e casas em zonas urbanas. Além disso, também são plantadas em vias públicas, como ruas e avenidas, como parte de projetos públicos de paisagismo.

Um cuidado que devem receber, regularmente, é terem as suas folhas borrifadas de água, para que permaneça uma certa umidade sobre elas e da qual necessitam para se manter em boas condições vegetativas.

De um modo geral, as palmeiras possuem um tronco mais ou menos cilíndrico e muitas delas podem atingir a altura de 10 metros ou mais. Entre as diversas espécies de palmeiras, podemos mencionar as que seguem:

Jerivá : Apresenta um tronco mais ou menos cilíndrico. Sua altura atinge a 10 metros. Produz frutos comestíveis, muito saborosos, perfumados e doces, muito apreciados pelos homens, pássaros e muitos outros animais domésticos e selvagens.

Butia capitata e butia eriospatha : muito semelhantes entre si, servindo ambas para a ornamentação de pequenos jardins. Eles se diferenciam pela espata protetora das inflorescências, pois o primeiro tem a superfície lisa e o segundo a possui revestida por rugosidades.

Os butiazeiros, ao contrário das palmeiras que, em geral, são de clima quente, resistem muito bem ao frio. Suas folhas permanecem junto ao tronco da árvore, são de uma cor verde acinzentada ou azulada e se apresentam bem recurvadas.

Como outras palmeiras, elas são muito utilizadas para a plantação nas beiradas de estradas ou de entradas de casas, fazendas, sítios ou de outras propriedades rurais ou urbanas.

Além das palmeiras já mencionadas, podemos destacar a Areca bambu, a Caryota ou cauda de peixe, a Palmeira Real, a Raphis (originária da China) e a Tucum, que é nativa do Brasil e produz cachos de frutos pretos e suculentos.

Neem

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O Neem é uma árvore frondosa e pode alcançar 30 metros de altura e 2,5 m de circunferência. Seus galhos formam coroas de até 10 m de diâmetro, com folhas em abundância, exceto em períodos de seca prolongada. Seu tronco, geralmente reto e curto, tem uma casca grossa, forte e enrugada. As raízes penetram profundamente no solo. As pequenas flores, brancas e bissexuais, nascem em cachos e seu aroma, parecido com o do mel, atrai as abelhas. Seu fruto é macio e mede em torno de 02 (dois) cm de comprimento, com uma polpa doce envolvendo a semente. É o miolo da semente que fornece o insumo mais usado para a produção de pesticida. A árvore do Neem começa a produzir frutos num período de 03 a 05 anos, tornando-se completamente produtiva em 10 anos. Esta árvore pode viver até 200 anos.

Pouco difundida no Brasil, a árvore do Neem está, aos poucos, sendo reconhecida por agropecuaristas.

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quaresmeira

Nome Científico: Tibouchina granulosa
Nome Popular: Quaresmeira, Quaresmeira-roxa, Flor-de-quaresma
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

A quaresmeira é uma árvore brasileira pioneira da Mata Atlântica, de beleza notável, que encanta por sua elegância e exuberante floração.

Seu porte geralmente é pequeno a médio, podendo atingir de 8 a 12 metros de altura.
O tronco pode ser simples ou múltiplo, com diâmetro de 30 a 40 cm. As folhas são simples, com nervuras longitudinais bem marcadas e margens inteiras. Seu nome popular é devido à cor das flores e época de floração, que ocorre duas vezes por ano, no outono e na primavera, despontando abundantes flores pentâmeras, simples, com estames longos e corola arroxeada, sendo que na variedade Kathleen estas se apresentam róseas. O fruto é pequeno, marrom, com numerosas sementes minúsculas, dispersadas pelo vento.

Grande parte das tibouchinas são bastante requisitadas pelo paisagismo, por sua beleza. Seu porte baixo permite que seja plantada em calçadas estreitas, e sob a rede elétrica.

Mesmo quando não está em flor, a quaresmeira é ornamental. Sua copa é de cor verde escura, com formato arredondado, e sua folhagem pode ser perene ou semi-decídua, dependendo da variação natural da espécie e do clima em que se encontra. Por suas qualidades, ela é uma das principais árvores utilizadas na arborização urbana no Brasil, podendo ornamentar calçadas, avenidas, praças, parques e jardins em geral. Seu único inconveniente é a relativa fragilidade dos ramos, que podem se quebrar com ventos fortes, provocando acidentes. Com podas de formação e controle, pode-se estimular seu adensamento e mantê-la com porte arbustivo.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, profundo, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano após o plantio ou transplante. Apesar de preferir esses cuidados, a quaresmeira é uma árvore pioneira, rústica e simples de cultivar, vegetando mesmo em solos pobres. Esta espécie aprecia o clima tropical e subtropical, tolerando bem o frio moderado.

Multiplica-se por sementes, com baixa taxa de germinação, e por estaquia de ramos semi-lenhosos.

As sementes são destinadas unicamente ao cultivo. A quaresmeira apresenta naturalmente baixo índice de germinação, em torno de 15%, pois a grande maioria de suas sementes não possui embrião. Apesar disso, suas sementes são muito pequenas e numerosas. Esta espécie depende de luz para sua germinação. A emergência ocorre entre 7 a 30 dias após a semeadura.

Plantar em saquinhos com terra ou areia, irrigando diariamente e transplantar para o local definitivo após 6 a 7 meses do plantio.

No local definitivo, devem ser abertas covas com 40 x 40 x 40 cm, com espaçamento entre plantas de no mínimo 3 x 3 metros. Fertilizar as covas com 10 a 15 litros de esterco bem curtido e mais 100g de NPK 04-14-08.

Após, fertilizar anualmente com 10 litros de esterco e 100 gramas de NPK 10.10.10.

Utilize cobertura morta (resto de capina, folhas mortas, casca de pinus ou serragem ao redor da planta) que aumenta a disponibilidade de água e ajuda no seu desenvolvimento.

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aroeira
Espécie brasileira, conhecida popularmente como aroeira-mansa, aroeira-precoce, aroeira-negra, aroeira-branca, aroeira-do-campo, aroeira-do-sertão é ideal para o reflorestamento de áreas degradadas..

Além disso, ela possui grande capacidade de adaptação e é bastante versátil, podendo ser utilizada para diferentes finalidades.  A árvore da espécie é de pequeno a médio porte, capaz de alcançar de cinco a nove metros de altura. As pequenas flores de cor branco-esverdeada se tornam uma fonte rica de pólen para as abelhas. Os frutos, pequenas drupas esféricas, rosadas a avermelhadas, alimentam aves silvestres e podem ser utilizados como condimento na culinária. Sua ocorrência se dá em grande parte do território nacional, de Pernambuco até o Rio Grande do Sul, em várias formações vegetais.

De acordo com Solano Aquino, diretor administrativo do IBF, o Instituto Brasileiro de Florestas recomenda o plantio da espécie. “Cultivamos em nosso viveiro cerca de 180 espécies florestais nativas. Acredito que num universo de 100 mudas plantadas, 20 devem ser de aroeira”, afirma.

Ele salienta que a planta pode ser uma fonte de renda para o agricultor que optar pela aroeira nas áreas de preservação permanente ou nas áreas destinadas à reserva legal. “A espécie possui outros recursos não madeiráveis. A pimenta-rosa, o fruto da aroeira-mansa, é muito popular na França, onde é utilizada na ornamentação e tempero de preparações culinárias. Seu sabor é levemente picante e adocicado”, revela Aquino.

Segundo Solano Aquino, a espécie é interessante para arborização urbana, já que seus frutos ornamentais se destacam na paisagem.  Por seu porte médio, a árvore também pode ser utilizada como cerca-viva. Nos viveiros, suas mudas são muito apreciadas já que suas características permitem que ela seja usada para o reflorestamento de áreas degradadas. “Contudo, o viveirista deve se precaver quanto ao fungo canela seca, o ataque pode comprometer a qualidade, ocasionando percas representativas”, alerta.

A Schinus terebinthifolius é uma das espécies mais adaptáveis aos solos pobres e secos. Além disso, a planta cresce rapidamente, multiplica-se facilmente por estacas e sementes e é muito resistente ao estresse hídrico.

Uso medicinal
Indicações: Afecções respiratórias, candidíase, micoses, tumores, afecções da pele, febres, artrite, erisipela, hipertensão, dor-de-dente, hemorragias.
Propriedades: Antibiótica, antifúngica, cicatrizante, balsâmica, depurativa, hipotensiva.
Partes usadas: Óleos essenciais e extratos de folhas e frutos, cascas e folhas secas em chás.

Outras informações
Nome Científico:
Schinus terebinthifolius
Família: Anacardiaceae
Origem: Argentina, Paraguai e Brasil
Ciclo de Vida: Perene