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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

árvores urbana

As espécies utilizadas na arborização de ruas devem ser muito bem selecionadas, devido às condições adversas a que são submetidas. Em condições de mata natural, fatores como porte, tipo e diâmetro de copa, hábito de crescimento das raízes e altura da primeira bifurcação se comportam diferentemente em comparação ao meio urbano. Na seleção de espécies, deve-se considerar também fatores como adaptabilidade, sobrevivência e desenvolvimento no local de plantio.

· É importante a escolha de uma só espécie para cada rua, ou para cada lado da rua ou para um certo número de quarteirões. Isso facilita o acompanhamento de seu desenvolvimento e as podas de formação e contenção, quando necessárias.

· Deve-se evitar as espécies cujos troncos tenham espinhos.

· Dependendo do local a ser arborizado (cidades de clima frio), a escolha de espécies caducifólias (perdem as folhas em certo período do ano) é extremamente importante para o aproveitamento do calor solar nos dias frios; já em outras cidades, as espécies de folhagem perene são mais adequadas.

· A copa deve ter formato, dimensão e engalhamento adequado. A dimensão deve ser compatível com o espaço físico, permitindo o livre trânsito de veículos e pedestres, evitando danos às fachadas e conflito com a sinalização, iluminação e placas indicativas.

· Nos passeios, deve-se plantar apenas espécies com sistema radicular pivotante – as raízes devem possuir um sistema de enraizamento profundo para evitar o levantamento e a destruição de calçadas, asfaltos, muros de alicerces profundos.

· Dar preferência a espécies que não dêem flores ou frutos muito grandes.

· Selecionar espécies rústicas e resistentes à pragas e doenças, pois não é aconselhável o uso de fungicidas e inseticidas no meio urbano.

· Escolher espécies de árvores de crescimento rápido, pois em ruas, avenidas ou nas praças estão muito sujeitas à predação, sobretudo quando ainda pequenas.

· Deve-se selecionar espécies de galhadas resistentes para evitar galhos que se quebrem com facilidade. Em áreas residenciais, considerar a posição do sol e a queda das folhas com as mudanças das estações, de maneira a permitir sombra no verão e aquecimento no inverno. As árvores devem permitir a incidência do sol, necessário nos jardins residenciais. Deve-se, ainda, evitar espécies geradoras de sombreamento excessivo e plantios muito próximos às casas.

Pode-se utilizar espécies nativas ou espécies exóticas, observados os critérios citados e as características das espécies. Algumas espécies apresentam limitações para arborização urbana, por isso não são recomendadas.

guapuruvú

Nome científico: Schizolobium parahyba
Nomes populares: Guapuruvu, bacurubu, badarra, bacuruva, birosca, faveira, pau-de-vintém, ficheira, pataqueira
Origem: Brasil
Família: Leguminosas
Luminosidade: sol pleno
Porte: Pode chegar a 30 metros de altura
Clima: quente e úmido
Copa: rala, produz sombra leve
Propagação: Sementes
Solo: fértil
Podas: não são necessárias

Esta linda espécie brasileira pertence à Família das Leguminosas e pode atingir até 30 metros de altura. O guapuruvu perde totalmente suas folhas no inverno e cobre-se de flores amarelas na primavera. Só após a florada é que inicia a brotação de novas folhas. A copa produz uma sombra muito leve, o que permite o plantio da espécie em gramados ou próxima a canteiros sem prejudicar a insolação sobre as outras plantas. É uma espécie pioneira, indicada para plantios em áreas degradadas em razão do seu rápido crescimento.

12minifloresmagia

Eugenia  macrosperma (árvore)

Linda árvore de 3 m de altura, com folhas de formato oblongo-lanceolado, de coloração verde-escura na face superior, enquanto que acobreadas e aveludadas na inferior. Fruto arredondado ou ovalado, vermelho-escuro quase negro, de polpa avermelhada. Sabor levemente acidulado e agradável.

Usos: A planta tem ótimo efeito ornamental, por sua delicadeza de formas e principalmente pelas folhas cujo verso é dourado (ou acobreado). Os frutos produzem um suco vermelho-rubi de coloração surpreendente. Excelente também a geléia, que adquire esta tonalidade. Não deve faltar em reflorestamentos de Mata Atlântica, por se tratar de planta ameaçada.

Cultivo: Solos bem drenados, em climas tropicais ou subtropicais, à meia-sombra ou pleno sol. Beneficia-se de uma adubação bem balanceada.

Origem: Restinga arbórea do Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Família: Myrtaceae.

Observações: Espécie rara, foi citada pela primeira vez como frutífera no monumental “Dicionário das plantas úteis do Brasil”, de M. Pio Corrêa.

plantinhas

Couroupitaguianensis3

Nome popular: abricó-de-macaco, castanha-de-macaco, castanheira-de-macaco, cuia-de-macaco, amêndoa-dos-andes, cuiarana, curupita, árvore-de-bola-de-canhão, macacarecuia.

Os induistas cultivam a árvore, nos tempos consagrados a Shiva, motivados pelo fato da flor lembrar a forma de um “nagam”, a serpente sagrada.
Interessante que no Panamá, particularmente na cidade Rio de Jesus, é considerada milagrosa, possivelmente porque floresce na Semana Santa.
Crenças a parte, o abricó-de-macaco é notável por sua copa de forma piramidal, flores enormes que se soltam diretamente do tronco e os frutos, com 25 cm de diâmetro que, bizarramente, lembram balas antigas de canhão.
Prefere clima quente e úmido.

Características: árvore de frutos grandes de odor desagradável e flores muito ornamentais, ambos surgem diretamente do tronco.

Porte: 8 a 25 m.

Fenologia: o ano todo, mais abundante na primavera.

Cor da flor: amarela e vermelha / branca e rosa intenso (com perfume forte).

Cor da folhagem: verde-escura.

Origem: Amazônia (Pará, Amazonas, Venezuela e Guiana).

Clima: tropical / subtropical (susceptível a geadas).

Luminosidade: sol pleno.

árvore