Nome Científico: Phoenix canariensis
Nome Popular: Tamareira-das-canárias, palmeira-tamareira, palmeira-das-canárias
Família: Arecaceae
Origem: Ilhas Canárias
Ciclo de Vida: Perene
A tamareira-das-canárias é uma palmeira robusta e muito rústica. De tronco único, com cerca de 70 a 90 cm de diâmetro, ela pode alcançar 20 m de altura. Apresenta folhas pinadas e longas, com folíolos afilados, de coloração verde-brilhante. Ao cair, as folhas deixam parte de suas bainhas fixas ao tronco, que torna-se ambiente ideal para muitas epífitas se não for removido.
As flores são pequenas e brancas reunidas em grandes inflorescências e dão origem a frutos alaranjados do tamanho de azeitonas, do tipo drupa, muito apreciados pelos pássaros. A polpa do fruto é comestível, embora demasiado fina e pouco açucarada para constituir um fruto interessante para consumo humano.
Devido à sua imponência, a tamareira-das-canárias não é indicada para pequenos ou médios jardins residenciais, pois acaba de certa forma “reduzindo” o imóvel pela proporção. Sua beleza é muito valorizada em parques, avenidas e grandes jardins residenciais ou de empresas.
Apresenta crescimento moderado a lento. Uma curiosidade: Na ilha de La Gomera, nas Canárias, os nativos extraem a seiva da tamareira para produzir uma espécie de mel de palmeira, vendido no comércio local. Esta extração é realizada através de incisões no caule, que não matam a planta.
Devem ser cultivadas sob sol pleno, em solo fértil, leve e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares durante o crescimento. Planta tipicamente tropical, requer calor para o seu pleno desenvolvimento.
Em regiões temperadas podem ser cultivadas em vasos que são levados à estufa no inverno. Tolerante a seca e a salinidade do solo. É usual a poda das folhas inferiores, para estimular o crescimento apical e reduzir o volume da copa.
Multiplica-se por sementes.