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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

oliveira

Árvore originária da região oriental do mar Mediterrâneo, pertencente à família Oleaceae.

É uma árvore de crescimento lento, com tronco tortuoso e ramagem abundante, podendo chegar a 20 m de altura, mas muitas variedades não passam de 6 m .

Sua  inflorescência com mais de 100 flores brancas e amarelas, com folhas perenes, pequenas e brilhantes. São verde-acinzentadas de um lado e prateadas do outro. Apresentam uma ligeira penugem na parte de trás.

O plantio deve ser em covas de 50 cm de diâmetro por 50 cm de profundidade, com uma mistura de 1/3 de terra ou terra vegetal e 1/3 de esterco de curral curtido, à sol pleno, em solo rico em matéria orgânica e bem drenado.

As regas devem ser feitas só em períodos de chuva ou uma vez por semana,com moderação. Sua propagação é feita por estaquia.

O fruto da Oliveira é a azeitona. In natura, ela tem gosto muito amargo e precisa passar por um processo de conserva para se tornar palatável.

Para frutificar, a oliveira precisa passar por um período de dormência, promovido pelas baixas temperaturas do inverno ou por altitude elevada. Entretanto, é possível induzir a oliveira a entrar em dormência por meio de déficit hídrico ou de intervenções no metabolismo da planta, como podas e aplicação de produtos específicos. Isso explica a produção de azeitonas em regiões tão distintas do Brasil, como no sul de Minas Gerais,o Rio Grande do Sul e até o semi árido.

Quem pretende cultivar a espécie em vasos, ou apenas por seu efeito paisagístico, não precisa se preocupar com a dormência. A planta é capaz de produzir frutos, ainda que em menor quantidade, mesmo sem ser submetida a invernos rigorosos. Além disso, mesmo sem frutos, a planta mantém seu efeito ornamental.

As oliveiras cultivadas no jardim devem ser podadas no inverno, para dar formato à árvore e conter seu crescimento, e dispensam regas.

Um cuidado importante é o controle das formigas, a principal praga das oliveiras. Para prevenir, basta espalhar iscas formicidas ao redor da planta. Outras pragas, como cochonilhas e pulgões, são exterminadas com aplicações de óleos minerais e inseticidas.

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Dracaena-draco-

Família: Agavaceae

Sinônimos: Asparagus draco L.

Nome comum: Dragão das Canárias

Lugar de origem: Planta nativa das Ilhas Canárias, Madeira e Cabo Verde.

Etimología: Dracaena, do grego drakaina = dragão ou serpente hembra, fazendo referência a sua seiva avermelhada como “sangre de dragão”. Draco, do latím, dragón.

Descrição: Planta arborescente de até 15 m de altura, com o tronco grosso, liso nos exemplares jovens e rugoso, com marcas nos exemplares mais velhos.
Tronco sem ramificar até que passem muitos anos.
Folhas lineares, coriáceas mas flexíveis, de cor verde grisáceo a glaucescente, de 50-60 cm de comprimento e 3-4 cm de largura.
Flores esbranquiçadas em inflorescências densas.
Frutos esféricos, carnosos, de cor laranja, de até 1.5 cm de diâmetro.

Cultivo e usos: É de destacar, o famoso dragoeiro de “Icod de los Vinos” (Tenerife),  que se calcula ter mais de mil anos. o “sangue de dragão”, obtido mediante incisões na sua casca, tem propriedades medicinais e foi bastante apreciado no passado. Planta de fácil cultivo que tolera relativamente o frio se não for muito intenso.

Deve ser utilizado como exemplar isolado.

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Heisteria silvianii

Nome popular: Brinco-de-mulata, casco-de-tatu

Nome científico: Heisteria silvianii Schwacke

Família: Olacaceae

Tipo: Nativa

Características botânicas:
Árvore com altura de até 15 m., cotada de copa arredondada e densa, e tronco curto e cilíndrico. As folhas são alternas, com pecíolo ruguloso, e lâmina foliar oblongo-elíptica até oblonga, com ápice atenuado e base cuneada; nervuras secundárias numerosas e central sulcada na face superior. Inflorescência em fascículos axilares. Fruto tipo drupa globosa com polpa suculenta e escassa.

Espécie muito comum na Mata Atlântica, ocorrendo do Estado de Minas Gerais até Santa Catarina, sendo característica e exclusiva da Floresta Ombrófila Densa da costa Atlântica do Sul e Sudeste do Brasil. Floresce de agosto a dezembro, e os frutos amadurecem de dezembro a fevereiro.

Usos e propriedades
A madeira que fornece é de boa qualidade, sendo dura ao corte e resistente ao apodrecimento. Os frutos servem de alimento para a avifauna, sendo, por isso, indicada para cultivo em reflorestamentos mistos, ou para arborização urbana.

árvore

salgueiro-chorão

Nome Científico: Salix x pendulina
Nome Popular: Salgueiro-chorão, Salso-chorão, Chorão
Família: Salicaceae
Origem: China
Ciclo de Vida: Perene

O salgueiros-choão é muito difundido como árvores ornamentais. São árvores híbridas é é mais indicado para terrenos secos, enquanto que S. x pendulina é mais apropriado para terrenos úmidos.

O salgueiro-chorão  é uma árvore de porte médio, sua altura máxima varia de 10 a 25 metros. O caule é elegante, podendo ser tortuoso, com madeira frágil e casca parda-escura que racha com o passar dos anos. A copa arredondada é formada pelo conjunto de ramos longos e flexíveis, que chegam a tocar o solo. As folhas são simples, As flores surgem na primavera, são pequenas, esverdeadas, reunidas em inflorescências do tipo amentilho. O fruto é do tipo cápsula.

O salgueiro-chorão é uma árvore de cultivo milenar e grande impacto por sua folhagem pendente e muito diferente de outras espécies. Geralmente é plantada isoladamente.. Os longos ramos balançam graciosamente com o vento, como uma cabeleira. Ela é procurada para plantio junto a lagos e rios, onde suas folhas podem tocar suavemente a superfície da água e até seu reflexo é ornamental. No entanto, não é uma espécie apropriada para plantio próximo a tubulações de água, esgoto, tanques ou piscinas, pois suas raízes invasivas podem danificar a estrutura dos mesmos. Seu crescimento é rápido, mas infelizmente não é uma árvore que dura muitos anos..

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, úmido a bem drenável e irrigado regularmente no primeiro ano após o plantio. O salgueiro-chorão vai bem tanto em solos secos, tolerando curtos períodos de estiagem, como em solos muito úmidos, inclusive ajudando a absorver o excesso de água. Não tolera ventos fortes e sofre com geadas. Multiplica-se por estaquia e alporquia.

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