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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

falso-íris

Continuando nossos projetos de jardins, falaremos sobre a cor azul no jardim. Alguns anos atrás, era muito difícil conseguir plantas que tivessem flores azuis, as poucas disponíveis eram centáureas (Centaurea cianum), tumbérgias (Thumbergia grandiflora), saudade (Scabiosa sp ) e poucas mais. Com a entrada de plantas oriundas de outros países temos agora uma profusa oferta de plantas com flores desta cor. Seu uso no jardim deve ser estudado com cuidado para torná-lo belo e surpreendente.

A cor azul, segundo a teoria das cores, é uma das cores primárias assim como o amarelo e o vermelho. Suas cores suplementares no disco são o verde e o violeta, ambas as combinações do azul com o amarelo e o vermelho, respectivamente. Seu oposto complementar é o laranja e suas gamas encadeadas que vão do amarelo escuro ao quase vermelho. Mas o que interessa isto para quem planeja o jardim, como aplicar este antigo conhecimento escolar nas plantas?

Como dissemos, a cor azul é suplementar ao verde, a colocação de plantas de folhagem azuladas no jardim, terá um acento interessante, como as coníferas de folhas azuladas, como o junípero-rasteiro (Juniperus horizontales). Verdes escuros, verdes claros, verde variegado, verdes azulados em tamanhos, formas e textura de folhas, fazem o maciço verde do jardim. E as flores? Flores azuis, do mais claro ao quase roxo, continuam sendo suplementares do verde e, portanto não há surpre

Ah, mas então não podemos usar flores azuis? Claro, com certeza, mas vamos surpreender o espectador, usar flores brancas, diversos tons de azuis até o roxo, e colocar esparsas pelo jardim plantas com flores em laranja, amarelo forte, algumas púrpuras. Se o jardim é pequeno, colocar um vaso, no chão ou pendente, com anuais de estação, que poderão ser trocadas por outras, energizando o jardim com sua cor.

E assim poderemos planejar o jardim, com as plantas que terão formas, textura e cor de folhagem a maior parte do ano, com inserções de plantas que florescem em estações diferentes e brindam ao visitante com o espetáculo colorido de suas flores.

Sugestões de Espécies:
Jacarandá (Jacaranda mimoseifolia)
– Árvore, florescimento final da primavera início de verão.
Quaresmeira (Tibouchina sp) – Arbusto de flores azuis, rosa lilás, roxas, florescimento no outono.
Falso-íris (Neomarica caerulea) – Flores azuis, brancas, florescimento da primavera ao outono.
Hortência (Hydrangea sp) – Arbusto, flores rosas, avermelhadas e diversos tons de azuis, florescimento no início do verão até o início do outono.
Lobélia (Lobelia sp) – Herbácea rasteira de cobertura vegetal e bordadura, florescimento da primavera ao fina do verão.
Agapanto (Agapanthus africanus) – Herbácea de flores brancas de vários tons de azul, florescimento no verão, ótimo para bordas de lagos e depressões do terreno.
Glicínia (Wisteria sinensis) – Trepadeira com belas flores em branco e lilás em cachos pendentes, floresce na primavera.
Tumbérgia-azul (Thumbergia grandiflora) – Trepadeira de flores brancas ou azul-violeta em forma de sino, floresce na primavera – verão.
Anchusa (Anchusa sp) – Herbácea rasteira para cobertura vegetal e bordadura, também
para jardins rochosos, floresce na primavera.

As plantas para lagos, quanto aos tipos, podem ser divididas em flutuantes, submersas, submersas com folhas emersas, palustres, marginais e anfíbias. Todas elas contribuem bastante para que a água do lago não se torne muito esverdeada. Tal contribuição se dá por meio da absorção dos nutrientes que serviriam às micro-algas em suspensão, responsáveis pela água verde e também pelo sombreamento que minimiza os efeitos do excesso de incidência solar.

Flutuantes: Assim como o nome já sugere, são as plantas que ficam na superfície do lago. Entre elas, encontramos os aguapés, alfaces-d’água, marrequinhas, lentilhas e muitas outras. Necessitam de sol pleno e servem para sombreamento parcial da superfície quando a incidência do sol é muito grande. Prestam-se também para a desova de kinguios e carpas. O aguapé e a alface-d’água não se dão bem em água com alta reserva alcalina, ou seja, em lagos de alvenaria sem vedação. São ótimas para despoluir a água e retirar nutrientes que serviriam para as microalgas verdes, no entanto, como são alimento para as carpas, devem ficar separadas desses peixes para evitar transtornos como entupimentos dos filtros.

Submersas: Mais utilizadas em aquários do que em lagos, as submersas como a elódea, a valisnéria e a cabomba não são facilmente visíveis quando se observa o lago, razão pela qual, não se costuma introduzi-las. No entanto elas são muito importantes para oxigenação da água do lago, mantendo algas e microrganismo nocivos afastados.

Submersas com folhas emersas: Esse tipo de planta necessita de sol pleno e aceita sombra, contudo, não costumam florescer nessas condições. Também é necessária uma profundidade razoável, considerando que seria plantada em um vaso grande e teria ainda que restar uma coluna d’água de no mínimo 20 a 30cm acima do vaso. Um exemplo é a ninféia que, quando mantida em aquários, fica com as folhas submersas. São muito ornamentais, mas precisam de água neutra e substrato fértil. Proporcionam muita sombra sem o inconveniente das raízes serem comidas e espalhadas, mas suas folhas têm curta duração. Um detalhe que deve ser observado com as ninféias é que as do tipo tropical (caerulea), por serem menores, desenvolvem-se muito bem quando plantadas entre 20 e 30cm de profundidade. Já as de clima temperado (rubra) necessitam de uma profundidade entre 30 e 50cm (além da altura do vaso).

Palustres e marginais: As plantas marginais preferem locais rasos e oferecem excelente abrigo para a vida silvestre. Já as plantas palustres são características de locais encharcados. No entanto elas confundem-se pois muitas plantas palustres podem se comportar como marginais, invadindo os lagos em suas áreas marginais. Desenvolvem-se a sol-pleno ou sombra parcial.

plantas aquáticas

As mais comuns são o papirus-gigante papirus-anão, sombrinha-chinesa, cavalinha, junco, taboa, lírio-do-brejo, copo-de-leite, etc. São ótimas plantas para o filtro de plantas e devem, preferencialmente, ser plantadas em vasos para ter a manutenção facilitada e controle sobre o seu crescimento. Sobre o substrato, deve-se colocar pedras para evitar que os peixes o revirem. É conveniente ainda o replantio a cada primavera.

Anfíbias: Preferem sombra e meia-sombra, evitando a luz solar direta e se desenvolvem em solo rico e encharcado, mas aceitam imersão parcial ou até total por longos períodos de tempo. São comumente utilizadas em aquários. Além de muitas outras, estão: anúbias, eleocáris, lírio-da-paz, musgo-de-java, samambaia-d’água e singônia.

Paisagismo no Lago – Diversas são as opções de plantas para o paisagismo de um lago, no entanto, é importante que a planta escolhida atenda aos seguintes fatores:
* Estar em harmonia com o jardim, com a residência e com o próprio lago;
* Possuir folhas perenes e de tamanho grande e flores duradouras para contribuir na redução da manutenção quanto à retirada de folhas e flores que poderiam cair na água;
* Ter raízes não agressivas e não superficiais;
* Galhos não quebradiços;
Se o lago for visitado por crianças pequenas deve-se cuidar para que não seja tóxicas.
Para locais ensolarados e lagos tropicais, podemos escolher palmeiras, bananeiras ornamentais, bambu-mirim, moréias, fórmio, aves-do-paraíso, orquídeas-bambu, etc. No caso de zonas sombreadas, a escolha ainda engloba palmeira-ráfia, camaedória, lírios-da-paz, beijos, samambaias, entre outras.

Devemos cuidar que muitas plantas palustres têm caráter invasivo. Caso o lago não seja de alvenaria, deve-se controlar o crescimento ou até mesmo evitar o plantio dessas plantas em suas bordas, uma vez que podem avançar e tomar conta do lago.

Muitas trepadeiras também são boas opções para sombreamento. Elas podem ser mantidas em pérgolas, caramanchões e suportes naturais.

Árvores de porte médio e grande devem ser evitadas próximas aos lagos ornamentais construídos, principalmente o chorão que, apesar da grande beleza e harmonia, tem capacidade de “procurar” água pelas raízes e a Tipuana, o Fícus e o Flamboiã que têm raízes superficiais e agressivas, além de folhas pequenas.

Cogumelos

cogumelos

1 – Os cogumelos são fungos? Sim. Existe certa confusão a esse respeito, mas os cogumelos nada mais são do que a fase reprodutiva do fungo. Cogumelos pertencem ao Reino Fungi, e na maior parte de sua vida eles estão no subsolo na forma de hifas (parecem teias de aranha). As hifas estão relacionadas como os maiores seres vivos do planeta, porque podem englobar uma área muito grande. Os fungos são úteis porque mantém o solo úmido, e auxiliam as árvores na obtenção do alimento, em uma associação chamada de simbiose, onde existe o auxílio mútuo. Os fungos auxiliam as árvores a retirar do solo os elementos minerais que necessita e a árvore recompensa o fungo com alimentos elaborado na fotossíntese. As hifas vivem no subsolo e só afloram o solo, na forma de cogumelos, na fase reprodutiva. Os cogumelos estão carregados de esporos e o objetivo e espalhar esses esporos o mais longe possível. As hifas também podem crescer dentro do tronco das árvores, e a sua fase reprodutiva é um cogumelo chamado de orelha de pau. Fungos não são animais e nem vegetais, por isso ocupam um reino só deles. Não são vegetais porque são heterotróficos, ou seja, não são capazes de produzir seu próprio alimento como as plantas, e não são vegetais porque acumulam glicogênio, principal forma de armazenamento de carboidratos nos tecidos animais.
Existem mais de 10.000 espécies de cogumelos. Cerca de 700 espécies são comestíveis, 50 a 200 com propriedades medicinais e 50 espécies muito venenosas.
Dentre todas as espécies de cogumelos existem alguns que são muito venenosos (das quais podemos citar a Amanita muscaria, um cogumelo vermelho com bolinhas brancas muito retratado em histórias infantis), os comestíveis como o Champignon, e os alucinógenos como os do gênero Psilocybe sp, que provocam comportamento eufórico e sensação de levitação.

Existem cogumelos comestíveis usados na medicina alternativa – O mais popular é o Agáricos blazei ou conhecido com Cogumelo do Sol, esse com poder de aumentar a imunidade de nosso corpo, muito usado no combate ao câncer, doenças do fígado, dos ossos e pâncreas. Infelizmente seu consumo ainda não é muito no Brasil, pois existe falta de informação sobre esse cogumelo e também ainda pelo seu alto custo, pois o cultivo do mesmo também requer muito cuidado e também de alto custo para plantio.
Existem cogumelos de cores variadas, mas o mais tradicional é o branco ou bege. A cor, no entanto, não é indicativo de o cogumelo ser comestível ou venenoso.

1-Como identificar os cogumelos venenosos e os comestíveis – Identificar os cogumelos venenosos e os comestíveis, depois de levantarmos alguns materiais descobrimos que temos como identificá-los sim e isto é provado cientificamente. Mas para identificá-los somente com testes de laboratório, porque não existe uma regra geral para cogumelos que indicam se eles são comestíveis ou venenosos.

2- Quais as espécies mais encontradas? Não foi possível descobrirmos o número exato, pois há várias classificações e cada uma delas com um número, descobrimos que na literatura cientifica é descoberta mais de 100 espécies por mês, não podendo ser quantificada o número exato, já que aumenta a cada mês. Se tem informação que só foram descobertos somente 4% dos fungos que existem, loucura não é? Já se sabe que existem milhares, mas ainda é possível descobrir mais espécies. A par disto existem os cogumelos altamente comerciais que são cultivados pelo homem como é o caso do champignon

3- Em quais ambientes os cogumelos se proliferam? Eles podem se proliferar em vários ambientes, como em árvores, no solo enterrados, só parecendo com a chuva, nas estufas, vivem em associação com plantas, enfim, vivem e se proliferam em diversos lugares, não há um lugar exato.O certo é que cogumelo gosta de umidade, por isso onde existem cogumelos o solo é úmido o que auxilia as plantas na obtenção de água.

4- Quantas das espécies conhecidas e catalogadas são comestíveis ou venenosas? Também não se tem a quantidade exata, os comestíveis no mundo se tem informações de mais de 500 mil coleções catalogadas, já os venenosos a quantidade é menor por volta de 300.

5- Observando os animais temos a certeza se são comestíveis? Em qualquer situação, quando não se sabe se determinada fruta ou planta é comestível, basta observar os animais. Se eles comerem podemos comer também. Quanto aos cogumelos a questão é mais complexa porque geralmente os cogumelos proliferam em ambientes onde existe muita matéria orgânica. Em um pasto, por exemplo, vamos encontrar muitos cogumelos do gênero Basidiomiscetes nos dejetos que os animais largam. Esse cogumelo por sinal é alucinógeno. É regra que nenhum animal come onde dejetou então não se espera que eles comam nesses lugares, que é justamente um campo prolífico para cogumelos.
Existem cogumelos que possuem cheiros característicos para atrair insetos. Já as trufas são um caso a parte. Possuem cheiro e sabor bem marcantes que atraem os porcos e os cães. Esse é um caso onde a observação dos animais daria resultado.
Os cogumelos até poderia servir de alimento para os animais, mas eles não são atrativos ao paladar. Então respondendo a pergunta, não podemos basear nos animais, via de regra, para saber se um cogumelo é comestível, com exceção é claro, das trufas.

6- Quais os benefícios que cogumelos comestíveis trazem para o ser humano? Já vimos nas fontes que estudamos que são vários os benefícios que o cogumelo traz para a vida do ser humano, um dos exemplos é o cogumelo do sol, que evita o câncer, além de se uma grande fonte nutritiva. Os cogumelos alucinógenos podem ser utilizados pela indústria farmacêutica na fabricação de anestésicos.

7- A cor pode ser um indicativo de cogumelos venenosos ou alucinógenos? Nas pesquisas que realizamos a cor não é indicativo de o cogumelo ser venenoso, comestível ou alucinógeno.
Com estas reflexões fechamos as nossas certezas provisórias e nossas dúvidas temporárias, conseguimos através delas sanar as nossas dúvidas e poder nos aprofundar mais nas nossas certezas. Estudar os cogumelos foi muito significativo, pois podemos analisar os mitos da cultura popular e investigar o saber cientifico.

Cogumelos, na verdade são pouco estudados e a literatura não esclarece muito acerca desse reino.

Existem muitas espécies catalogadas, mas com certeza muita são ainda desconhecidas.

epífitas (Small)

Etimologicamente o termo ‘epífitas’ significa ’sobre plantas’ e aplica-se a plantas que no seu habitat natural crescem ou se apoiam fisicamente sobre plantas ou objetos.
São espécies vegetais que não se enraízam no solo e que dispõem de sistemas biológicos nas folhas para absorver umidade do ar e extrair a sua alimentação mineral da poeira que recai sobre si, servindo-se das raízes, quando existem, apenas para suporte físico. Por esse motivo, não devem usar-se abrilhantadores das folhas nestas plantas porque podem prejudicar funções que noutras plantas são desempenhadas pelas raízes.
De porte discreto, fixam-se sobre outras árvores ou em objetos elevados como rochas, telhas, construções, para receber luz solar e umidade com maior facilidade do que se estivessem no solo. São comuns em florestas tropicais onde a competição por luz e espaço selecionou plantas que não conseguiam prosperar no solo.
Algumas dispõem de raízes superficiais que servem apenas de sustentação, por vezes acompanhadas de um fungo (micorrizo) que se encarrega de transformar a matéria orgânica morta à superfície da casca das árvores em sais minerais. Deste modo, as epífitas não são parasitas nem prejudicam as árvores onde crescem, utilizando o hospedeiro apenas como suporte para alcançar o ambiente ideal em níveis mais elevados da floresta.
Existem cerca de 400 espécies de plantas principalmente epífitas. Encontram-se exemplos entre os fetos, os cactos e, sobretudo, entre as orquídeas e as bromélias.
Necessitam de umidade e de luz e retiram o seu alimento da chuva e das partículas em suspensão no ar. Preferem naturalmente água com características próximas da água da chuva, portanto água macia ou não calcária (desmineralizada) pelo que também são plantas acidófilas.
Pelos motivos expostos não necessitam de ser cultivadas em terra nem de ser regadas. Em ambientes secos ou sob temperaturas mais elevadas as folhas devem ser borrifadas. Apreciam bastante luz mas não devem receber luz solar direta, com exceção de alguns casos adaptados a ambientes mais agrestes.

Fonte da Pesquisa: www.maniadeplantas.blogspot.com