
Com a chegada do inverno, a maioria das plantas entra em um período de dormência para recomeçarem com todo vigor novo ciclo vegetativo na primavera.
Mas algumas delas, como as azaléias, gerânios, primaveras, ipês e paineiras, atingem seu esplendor justamente nos períodos mais frios do ano, deixando canteiros e vasos floridos.
Por isso, vão precisar de alguns cuidados especiais.
. Remova a terra junto aos gerânios e azaléias e acrescente uma camada de terra enriquecida com material orgânico, ou seja, capim, folhas secas e pedaços de madeira em decomposição.
. Regue as plantas em floração duas vezes por semana e, para manter um nível bom de umidade, pulverize as folhas com água em dias alternados.
. Durante toda época de floração, adube as plantas a cada 15 dias com um adubo químico dissolvido na água usada para as regas.
. Já as plantas que estiverem no período de dormência vão precisar de descanso: diminua as regas, não adube e evite revolver a terra para não forçar o crescimento.
. No caso das plantas bulbosas, como gladíolos, lírios e dálias, o descanso deve ser total. Retire os bulbos da terra, limpe-os, guarde-os em sacos plásticos com alguns furinhos e deixe-os em um lugar seco e ventilado. Depois de três ou quatro meses eles poderão ser plantados novamente em vasos ou canteiros.

Dicas de como criar um cantinho charmoso e diferente no seu jardim.
1 – Utilize pedrinhas de rio (seixo) de diversos tamanhos para fazer um conjunto com plantas e vasos. Seu jardim vai ficar bem bonito!
Coloque algumas bromélias, elas podem ser fixadas diretamente nas pedras, mas se você preferir, pode colocar um pouco de terra vegetal com fibra de coco entre as pedras, antes de fixá-las. Faça um conjunto com várias bromélias de diversos tamanhos, para fazer um grupo bem harmônico.
Quando terminar o arranjo, você pode pulverizar adubo foliar nas bromélias e regá-las para que acumulem água em seu interior. Não se esqueça de colocar um pouco de água sanitária na água para evitar a procriação das larvas do mosquito da dengue. O adubo foliar deve ser aplicado semanalmente.
2 - Plante algumas flores para dar alegria ao conjunto. Faça um grupo de begônias de folhas roxas, mas saiba que essas plantas não podem ser fixadas diretamente nas pedras como as bromélias. Será preciso fazer um buraco entre as pedras e colocar terra tratada para jardim e adubada com NPK na proporção 4:14:8 e húmus de minhoca. Plante as begônias fazendo um grupo para ter um melhor resultado. Esconda a terra com as pedras.
3 – Apóie um vaso entre as pedras para que fique inclinado. Nas casas especializadas em vendas de plantas costumam ter esse modelo de vaso já apropriado para essa situação. Ele é meio achatado na sua base para ficar na posição inclinada. Procure usar um impermeabilizante na sua parte externa, antes de colocar a terra, para que não fique com manchas esverdeadas, de limo.
4 – Coloque um pouco de terra adubada dentro do vaso e preencha-o com plantas que você achar melhor, desde que não cresçam muito, procure plantas que têm folhas em cores diferentes e que dêem flores. O efeito final será bem bonito.
5 – Faça um outro conjunto de begônias de folhas verdes junto as pedras, do mesmo modo como foi feito com as begônias de folhas roxas. Esse efeito servirá para dar contraste e também equilíbrio à composição.

Foto ampliada da folha de um ruibarbo do deserto
Alguns cientistas israelenses descobriram uma planta que floresce no deserto e que utiliza suas grandes folhas verdes para irrigar-se e sobreviver melhor que suas congêneres de regiões desérticas. A planta, conhecida localmente como ruibarbo do deserto, Rheum palaestinum, é comum nos desertos de Israel e da Jordânia, e tem a peculiaridade de captar a água da chuva com as folhas e conduzi-la às raízes. Dizem os cientistas, que esta espécie de ruibarbo pode absorver 16 vezes mais água que outras plantas de deserto. Trata-se do primeiro caso no mundo de uma planta que irriga a si mesma. Não é conhecida outra espécie com essas mesmas características.
Nos desertos, é comum que as plantas tenham folhas pequenas ou reduzidas a espinhos, para evitar a perda de água por evaporação das grandes superfícies. O ruibarbo do deserto cresce em Israel nas montanhas do deserto do Negev, onde as chuvas são particularmente fracas. As folhas desta espécie de ruibarbo podem chegar a um metro, com isso ela pode recolher a água das chuvas escassas. Uma cutícula de cera impermeável tem papel primordial nesse mecanismo de auto irrigação, e é o que faz a água fluir até a raiz principal.
As folhas, que lembram a topografia de uma cordilheira. Tais sulcos funcionam como um sistema de canalização de água. Experimentos realizados pelos pesquisadores indicam que, diferentemente das demais plantas do deserto, que dependem apenas da chuva que cai no solo perto de suas raízes e, com isso, captam cerca de 4 litros de água, o ruibarbo do deserto pode captar mais de 43 litros.
Isto faz da planta um exemplo notável de uma nova espécie adaptada em função de pressões ambientais.
Você pode ter plantas novas a partir de um galho da planta-mãe e de uma garrafa de plástico, usada como estufa.
Você precisa de:
Garrafa de plástico transparente 1 (por estaca)
Areia grossa 1 xícara
Vermiculita 1 xícara
Terra preta 1 xícara
Tesoura de podar
Vamos aos passos:
1 - Corte a garrafa transversalmente a aproximadamente 10 cm da base;
2 - No recipiente feito com a base da garrafa coloque partes iguais de areia, vermiculita e terra preta. Misture bem os materiais para obter um substrato fofo e rico em nutrientes, próprio para reproduzir as plantas. Reserve-o;
3 - Escolha caules da planta que você quer reproduzir, e corte-os em pedaços de 15 a 25 cm. Cada estaca deve ter, pelo menos, dois ou três nós porque nesses pontos se encontram as gemas portadoras dos tecidos de crescimento;
4 - Com uma tesoura de podar corte o ápice (extremo superior da estaca) na diagonal, formando uma ponta;
5 - Faça um furo de 5 ou 6 cm de profundidade no substrato preparado, usando o seu dedo indicador. Coloque a estaca dentro dele com a ponta cortada na diagonal para cima;
6 - Com muito cuidado para não quebrar a estaca, coloque a outra parte da garrafa cobrindo a nova planta. Sobreponha as partes da garrafa, encaixando-as;
7 - Escolha um lugar que receba muita luz do sol para colocar essa estufa e mantenha a umidade do substrato constante. Você pode regar a estaca pela abertura superior da garrafa, que deve ficar destapada para permitir a ventilação da planta;
8 - Quando você notar que a estaca se enraizou e que as gemas brotaram, transplante-a para um vaso ou para o jardim.
Importante:
* Se as estacas estiverem cortadas, mas você não puder plantá-las logo em seguida, embrulhe-as com papel de jornal umedecido para não desidratarem.
* Você pode substituir a terra preta por adubo.
* A vermiculita pode ser substituída por pedra-pomes em pó.