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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

A chamada mistura básica, usada para a maioria das plantas, tem a seguinte proporção de tipos de solo e outros ingredientes: 1/3 de areia de rio (a areia de mar não deve ser empregada devido à grande quantidade de sal), 1/3 de terra comum e 1/3 de material orgânico (húmus, esterco), do qual as plantas vão retirar os nutrientes fundamentais.

Para dar leveza à receita, pode-se substituir a areia por algum substrato pronto que contenha vermiculita (rochas trituradas), palha de arroz ou outro item que deixe a composição mais areada e mantenha a água e os nutrientes disponíveis por mais tempo.

Espécies tropicais, como as samambaias, que apreciam a umidade, podem ser plantadas em outra proporção de ingredientes: 2/4 de húmus, 1/4 de terra e 1/4 de areia. Qualquer que seja o tipo de planta, as dicas abaixo ajudam a aproveitar melhor os nutrientes do solo:

• As regas vão achatando a terra. Sempre que notar que ela está endurecida, revolva para afofar, com o cuidado de não ferir caules e raízes.

• Se não conseguir deixar a terra soltinha, verifique se as raízes da espécie cresceram demais. Em caso positivo, é hora de transplantá-la para um vaso maior.

Após escolher a planta que deseja, o primeiro passo é decidir-se pelo vaso. No mercado existe uma infinidade de estilos, formatos e tamanhos de recipientes que se prestam bem ao cultivo de plantas, fabricados nos mais diversos materiais. Os principais são cerâmica, amianto, plástico, fibra de coco e fibra de vidro. Conheça os prós e os contra de cada um.

Vasos de barro ou cerâmica são os mais comuns e, também, os mais apropriados para a maioria das plantas. Sua grande vantagem é a porosidade, que permite boa drenagem da água e arejamento – desde que não sejam pintados, naturalmente. Por esta sua característica de porosidade, as plantas ai plantadas requerem regas mais frequentes.

Vasos de cimento ou amianto, por terem baixa porosidade requerem uma camada maior de material de drenagem (argila expandida, seixos, pedregulhos ou cacos de telha) e regas menos frequentes.

Plástico e fibra de vidro são muito utilizados. A grande vantagem dos de plástico é o preço e a leveza. Os de fibra são a beleza e a durabilidade. Em todo caso, ambos têm porosidade quase zero e requerem melhor sistema de drenagem e poucas regas.

Os de fibra de coco retêm a umidade e são ótimos para plantas que gostam de muita água e umidade.

Feita a escolha do modelo e material, atente para o tamanho do vaso. Nada é mais esquisito do que uma planta pequena num vaso muito grande ou vice-versa. Não existem regras definidas para isso. Senso de proporção é a palavra chave.

Drenagem – É nesse item que a maioria das pessoas erra. Exceto os vasos de fibra de coco, todos os demais devem ter furos no fundo. O correto é criar sobre este furo, uma camada de drenagem, que significa um pouco de argila expandida, pedregulho, seixo ou cacos de telha, para facilitar o escoamento do excesso de água e, ao mesmo tempo impedir que a terra escorra pelo fundo do vaso, para que isso não ocorra, além dos pedregulhos é importante colocar sobre eles uma pedaço de manta geotêxtil (a mais conhecida é a manta de bidim) antes da colocação da terra.

Após a execução da drenagem, coloque a terra até a metade do vaso, instale então a planta. Certifique-se de que as raízes estão assentadas naturalmente, se elas forem muito grande, não receie podá-las um pouco.

Mantenha a planta ereta no lugar, e vá completando a terra, socando-a de vez em quando. Ao final aperte com as mãos a terra em volta da planta, e certifique-se de que ela está firme no lugar. Regue generosamente para a terra assentar, o ideal é que ela fique a1 cm. da borda.

Adubação – Não é conveniente adubar as plantas recém compradas, duas semanas depois da compra é um bom momento para começar. Mas faça isso com critério. Uma vez por mês, principalmente na primavera e verão.

Bulbos: Na prática, o termo é usado para designar qualquer formação subterrânea vegetal que armazena energia. É muito comum que se chame genericamente de “batata”. Mas, na verdade, nem todas as plantas que apresentam tal estrutura são autênticas “bulbosas”. Os bulbos geralmente são globosos, apresentam formato de cebola, a partir dos quais brotam folhas e flores. São estruturas complexas subterrâneas, onde uma porção denominada prato representa o caule. O prato é envolvido por folhas modificadas (chamadas catáfilos ou escamas), suculentas, que armazenam substâncias de reserva. Exemplos: cebola, alho, lírio, amarílis e (copo-de-leite coloridos).

Rizomas: Seu comportamento é similar ao do bulbos, mas trata-se de um caule modificado em forma de raiz. A exemplo dos bulbos, os rizomas são ricos em reservas energéticas para a planta. Os rizomas são levemente cilíndricos e apresentam crescimento horizontal, paralelo ao solo, podendo ser superficial ou subterrâneo. Possuem gemas ao longo de sua extensão, de onde surgem as brotações. As plantas com rizomas crescem formando touceiras que podem ser separadas para formar novas plantas. Para produzir muda, o ideal é cortar um pedaço do rizoma que contenha duas ou três gemas cada um. Exemplos: bastão-do-imperador, gengibre, íris, alpínias, strelitzia, espada-de-São-Jorge e bananeira.

Tubérculos: Trata-se de um caule modificado em forma de raiz, arredondado, hipertrofiado, que acumula substâncias de reserva (amido). Os tubérculos apresentam saliências denominadas olhos ou brotos (gemas). Em relação ao cultivo e comportamento, o tubérculo é muito semelhante ao bulbo. Exemplos: batata-inglesa, cará, inhame, caládio, tinhorão e dália.

Cormos: São semelhantes aos bulbos (são considerados até bulbos maciços). Existe inclusive a comparação com rizomas que sofreram encurtamento. Os cormos são compostos de uma haste engrossada, coberta por uma casca fina de textura semelhante ao papel. No topo do cormo, uma gema produz raízes e brotos. Possuem catáfilos secos (folhas modificadas) e são bem menores que os bulbos. Exemplos: palma-de-santa-rita e açafrão.


O musgo é muito usado no paisagismo para decoração dos vasos de bonsais, aquários, presépios e outros micro-ambientes.

1. Recolha um punhado de musgo e retire a maior parte de terra possível;
2. Coloque algumas lajotas de cerâmica dentro de um local com água e deixe por um dia para que fiquem totalmente úmidas;
3. Prepare em um local com sombra uma(s) bandeja(s) com um pouco de água onde serão colocadas as lajotas;
4. Coloque o musgo dentro de um liquidificador e acrescente meia colher de sobremesa de açúcar;
5. Acrescente um pouco de água e bata. Se ainda estiver muito pesado, coloque mais um pouco de água até que forme uma pasta verde;
6. Sobre as lajotas coloque uma tela como as de mosquiteiro. A tela deve estar úmida e ficar bem estendida;
7. Com pincel ou espátula passe a pasta de musgo sobre a lajota;
8. Mantenha sempre a umidade na(s) bandeja(s) com a(s) lajota(s);
9. Fertilize com frequência.

Agora é esperar. Fique atento as lajotas, pois elas absorvem bastante água. Com o tempo o musgo irá se desenvolver e poderá ser usado levantando-se a tela e cortando-se a quantidade necessária, não é preciso tirar a tela. Com o tempo ela apodrecerá.