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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

verde

Sem luminosidade, as plantas não realizam a fotossíntese, uma de suas funções essenciais. O pigmento verde clorofila, sob a ação da luz, retém gás carbônico, libera oxigênio e vapor d’água, que refresca os ambientes. A fotossíntese também é o processo pelo qual as espécies produzem os açúcares que as alimentam.

É por isso que, em local escuro, as plantas enfraquecem a ponto de morrerem“.
Há claro, exceções. “As variedades de interior, de verde mais intenso, suportam melhor os ambientes com baixa luminosidade”, diz. Já as folhagens coloridas, como o cróton, e as espécies floridas não abrem mão de luz solar para realçar seus matizes.

Se você cultiva exemplares dentro de casa, não se esqueça destes detalhes:
* A claridade das janelas chega lateralmente às plantas, que tendem a crescer em direção à luz. Resultado: um lado fica mais farto e viçoso que o outro. Para evitar o problema, gire o vaso com regularidade;
* Quem tem quintal ou varanda aberta pode fazer um rodízio: deixe os vasos que ficam em ambientes fechados tomando sol por alguns dias e traga os da área externa para o interior.

regador

A falta ou excesso de água é um dos principais problemas de manutenção dos jardins domésticos. Uma das melhores maneiras de saber quantas vezes durante a semana deverão ser regadas as plantas é a observação diária.

Não é possível generalizar a quantidade de regas, pois cada espécie tem uma necessidade diferente das demais.

Além disso, cada localização corresponde uma exigência de umidade maior ou menor. Podemos apenas elucidar quais os sinais evidentes de falta ou excesso de água, que são os seguintes:

Falta de água:
1. Folhas murchas.
2. Terra ressecada 5 cm abaixo da superfície.
3. Vasos ressecados com pontos esbranquiçados.
4. Folhas sem brilho.
5. Folhas enroladas.

Excesso de água:
1. Pontas de folhas e brotações queimadas.
2. Superfície da terra nos vasos brilhando.
3. Paredes dos vasos com excessiva formação de limosidade.
4. Talos enrugados e sem brilho.
5. Queda de folhas verdes.

Plantas de folhas peludas (violetas, begônias etc.) devem ser molhadas apenas através da terra sem que seja atingida a folhagem.

As avencas, samambaias, shefleras etc. deverão ser molhadas a partir das folhas, com pulverizador, até a terra dos vasos com uso de regador.

Não recomendamos o método de regar as plantas através da colocação de água apenas nos pratos dos vasos, pois nem sempre ocorre uma absorção satisfatória da umidade pelas raízes.

ralaxar

Estudos científicos comprovam fatos alarmantes: a população dos grande centros urbanos se tornam cada vez mais doentes em virtude dos excessos decorrentes do ritmo diário e o clima esquenta cada vez mais na Terra em virtude da ação predatória do homem durante milhares de anos. Segundo relatório divulgado na semana passada pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês) da Organização das Nações Unidas (ONU), o planeta entra em uma “nova época climática”, que pode ser mortal, já que até 2099, a temperatura global deve se elevar em até 6 graus.Esta preocupação crescente com a qualidade de vida e conseqüentemente com o planeta vêm provocando reflexões nas sociedades.

Cada vez mais pessoas aderem a pequenos projetos na tentativa de ajudar a amenizar os impactos no meio ambiente. Segundo especialistas, a situação melhoraria sensivelmente mesmo com pequenas ações pontuais. E ao construir e cuidar de um pequeno jardim a pessoa pode, ainda, relaxar, conhecer melhor a natureza e tirar um pouco do estresse.
São respectivamente a ecojardinagem e a terapia verde.
“Cada um pode fazer muito para o meio ambiente sem sair da própria casa. Com apenas um vaso, a pessoa já pode conseguir fazer uma ótima terapia e, ao mesmo tempo, focalizar atenção na planta e perceber o que aquela muda pode fazer para o planeta”,

“Existe uma interação e é importante que as pessoas saibam lidar com os três lados para evitar o acréscimo do caos ambiental que vivemos hoje”, diz. Pensando no contexto atual e comparando com o senso comum de 20 anos atrás, a professora enxerga com bons olhos o futuro. “Anteriormente, as pessoas construíam jardins aleatoriamente, sem pensar no contexto em que ele estava inserido, sem saber o que ele realmente pretendia com aquela área verde, sem saber o resultado que aquilo poderia dar para ele e para o mundo”.
É fácil conhecer melhor as plantas, suas funções e manejo correto. “Cada tipo de planta e de jardim possui intenções e funções diferentes.
A pessoa precisa saber o que pretende com ele e qual o seu perfil. A partir daí ele constrói ambientes que exigem mais ou menos cuidados”,  “Depois o ato de cuidar das plantas se torna rotina e vira terapia, algo muito difundido na Capital”.

Terrário

O terrário é um delicado mini-jardim inspirado nos jardins japoneses, feito dentro de vidros ou vasos transparentes. Para montar o terrário, é importante ter uma boa variedade de tons de terra. Veja as dicas de como você pode conseguir cores diferentes em qualquer terreno. Com uma enxadinha, retire a camada mais superficial e rica em nutrientes. Tem um tom escuro, quase preto. Logo em seguida, um tom mais forte. É uma terra arenosa, meio alaranjada. Mais abaixo, outra terra: a argilosa e bem escura. A etapa seguinte é queimar as terras para facilitar o trabalho e retirar as impurezas. Só não se deve fazer isso com a terra vegetal, porque ela vai alimentar as raízes. Se você não tiver fogão à lenha, pode queimar no forno comum. Deixe por alguns minutos. Depois de fria, pegue a terra arenosa e quebre com martelo. Fica fácil de peneirar. O bom é aproveitar o pó da terra. A terra argilosa, depois de queimada e peneirada, fica mais amarelada. Com as terras prontas, comece a montar o terrário.

Material necessário
- 1 vidro ou aquário de qualquer tamanho
- Pedrinhas bem pequenas, quase moídas
- Água com um pouco de sulfato de cobre para alimentar raízes e evitar fungos e bactérias. O sulfato você encontra em lojas de produtos agrícolas
- Terra vegetal adubada
- Musgo para fazer graminha
- Alguns galhinhos secos
- Mudas variadas de plantas pequenas
- 1 vasinho pequeno de uma planta com florzinhas
- Alguma peça artesanal pequena para compor
- Pazinhas
- Borrifador
- 1 palito japonês
- 1 tesoura

Passo-à-passo

Comece colocando a terra arenosa, a mais avermelhada, cobrindo o fundo do vidro. Atenção: use mais as bordas do vidro. Não faça um montinho no centro. Depois, coloque um pouco das pedrinhas moídas, para drenar a terra e deixar que as raízes se alimentem e não apodreçam. Agora, um pouco de terra argilosa – mais amarelada – para variar o tom. Depois mais terra vermelha. No meio você preenche com terra vegetal. Continue preenchendo o vidro com várias camadas de terra diferentes, sempre pelas laterais. Complete também com terra vegetal no centro.

Faça várias camadas de decoração até uma boa altura para colocar suas plantinhas. Aí você pega a terra adubada e faz um montinho no meio. Já dá para ver o desenho dos tons de terra. Agora molhe bem com o borrifador até encharcar a terra. Dê uma limpadinha no vidro para remover a poeira e a umidade. Depois disso, solte a criatividade no mini-jardim. Você pode colocar o musgo na terra para fazer as graminhas.

Encaixe a peça artesanal no centro. Aqui usamos uma igrejinha. Em seguida, vão os galhinhos secos. E vá plantando as mudinhas. Uma coisa super importante é molhar todas as raízes na água com sulfato de cobre, antes de plantar. Isso fortalece a raiz. Use o palito japonês para fazer um buraquinho e firmar a planta na terra. Cubra com mais terra. Com uma tesoura pequena, pode um pouquinho no limite da altura do vidro.

E continue a decorar o jardim: corte umas florzinhas e plante. Vá colocando outras mudas. Ajeite a terra com cuidado. Você pode fazer um caminho com as pedrinhas moídas.

E por último, preencha os espaços com galhinhos secos. Pronto. Fica lindo e delicado. Os terrários duram uns 6 ou 7 meses e precisam ficar na luz natural. Imagine só quantos tipos diferentes de mini-jardim você pode criar.