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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

Sensíveis por natureza, elas necessitam de cuidados básicos para que estejam lindas na hora de enfeitar a casa.

Prolongar o viço e a beleza das flores em arranjos é possível, sim! Bastam alguns minutos com pequenos cuidados diários para elas durarem, no mínimo, uma semana. E as atenções começam na floricultura. Oo grande segredo para manter as flores viçosas é conservá-las em ambientes frescos. Os arranjos jamais devem ficar expostos a luz direta do sol. Anote esses pequenos cuidados e mantenha seus arranjos florais mais belos e perfumados por mais tempo.

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Prefira botões a flores abertas e evite as que tenham limo nas hastes, pois essa matéria orgânica indica excesso de tempo na água.

2Na hora de fazer os arranjos em vasos, corte as hastes em sentido diagonal para aumentar a área de hidratação e retire a maior parte das folhas (e espinhos, se for o caso), evitando que a folhagem fique submersa.

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Preencha somente 1/3 do vaso com água limpa e acrescente uma colher de sobremesa de água sanitária. O cloro do produto elimina fungos e bactérias, que aceleram o processo de deterioração da flor.

4Os arranjos florais jamais devem ficar expostos a luz direta do sol

A água deve ser trocada todos os dias e, a cada mudança, faça um novo corte na base das hastes.

Eles podem viver durante anos, florescendo em períodos anuais e hibernando durante uma fase do ano. Assim são os bulbos que, para produzir flores vistosas, repetem todos os anos um ciclo de vida

O plantio do bulbo marca o início de suas fases de vida. Após algumas semanas as raízes começam a se desenvolver para absorver os nutrientes da terra. Depois dessa fase, a folhagem cresce e surgem os primeiros botões de flores. No auge do crescimento, as flores se abrem. Quando as folhas e flores secam, o bulbo deve permanecer na terra. A partir daí inicia-se um período de dormência e, então, recomeça o seu ciclo natural.

Como escolher um bulbo saudável
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Use o polegar e o indicador para apertar suavemente o bolbo: ele deve mostrar-se firme e não parecer oco.

Faça opção por bulbos que não tenham sinais de desenvolvimento de novas raízes em sua base. Caso esteja brotando, verifique se as pontas em brotação estão firmes.

A gema deve estar livre de partes mofadas e sem apresentar manchas ou sinais de insetos. Fique atento também para sua camada externa, conhecida como túnica, que deve estar intacta, sem escamas.

Em bulbos duplos, saiba que o menor poderá não florescer por um ou dois anos.

Armazenamento – Armazene o bulbo em local seco e fresco se não puder plantá-lo imediatamente.

Em um ambiente seco coloque-os em uma bandeja forrada com areia ou papel, separando uns dos outros. Identifique as caixas com etiquetas indicando a data e sua espécie.

Locais frescos (mas ao abrigo de geadas), estufas ou garagens são excelentes lugares para armazená-los. O movimento de ar auxilia na prevenção de doenças, mas evite áreas com fortes correntes de ar.

Plantio de bulbos em canteiros – A maioria dos bulbos necessita de sol pleno. Escolha os menores para frente dos canteiros e próximos a caminhos ou gramados, assim suas folhagens não criarão problemas de invasão.

Não plante bulbos em condições climáticas não-adequadas, como por exemplo, períodos de chuva intermitente, com o solo muito frio ou molhado. Nesse caso, armazene-os até que o tempo melhore.

Para que as plantas cresçam saudáveis, os bulbos necessitam de umidade adequada o ano inteiro. A terra deve ser regada de duas a três vezes por semana. Durante verões secos, regue-os regularmente.

Os bulbos devem ser plantados com profundidade equivalente entre três e cinco vezes o seu tamanho. Se as temperaturas de inverno forem muito frias ou o verão muito seco, plante-os ligeiramente mais fundo. Se você for comprar o bulbo em lojas de jardinagem, fique atento às instruções no pacote.

Uma boa drenagem é condição fundamental para sua sobrevivência. Se o plantio for em solo molhado e argiloso, coloque uma camada de 2,5 cm de areia grossa no fundo da vala ou da cova individual de plantio. Com esse cuidado, evita-se o surgimento de fungos, que são fatais para os bulbos.

Para evitar doenças causadas por fungos não plante bulbos – que floresçam no começo da primavera – antes do fim do outono.

Em solo muito seco, os bulbos poderão não florescer, podendo até morrer. Para melhorar a retenção de umidade do solo, coloque uma camada de 3,5 cm de composto umedecido no fundo da vala ou de cada cova de plantio.

Para economizar tempo e espaço, plante vários bulbos em uma única cova grande. Bulbos assim plantados terão aspecto menos formal do que os plantados individualmente.

plantinha

As plantas possuem formas muito variadas. Percebemos ao observar, por exemplo, uma vitória-régia e um coqueiro.

Raízes, caules, folhas, frutos e flores são estruturas que comumente chamamos órgãos vegetais. Cada órgão possui sua função definida e várias formas possíveis. Vimos que as flores são órgãos reprodutivos, e os frutos se originam dessas. Como foi assunto de aulas passadas, ao caracterizarmos as angiospermas, aqui trataremos das raízes, caules e folhas.

Raiz - Tem como função absorver e fixar. Possui regiões definidas: coifa (protege a ponta da raiz),  zona meristemática (indiferenciada), zona de alongamento (onde as células estão crescendo e se diferenciando), zona pilífera (possui pêlos absorventes de água) e zona das ramificações (onde partem raízes secundárias).

Tipos de sistemas radiculares:
- Axial ou pivotante – típica de dicotiledôneas, possui uma raiz primária e diversas ramificações. Ex: feijão, abacateiros,…
- Fasciculada – típica de monocotiledôneas, possui diversas raízes saindo do mesmo ponto, com aspecto de emaranhado. Ex: milho
- Adventícias – são de suporte, partem do caule. Comum em mangues. Ex: milho.
- Tuberosas – atuam como órgãos de reserva. Ex: beterraba, cenoura.
- Respiratórias ou pneumatóforos - em solos pobres em oxigênio ou ambientes aquáticos, são adaptadas para captar oxigênio.
- Sugadoras - adaptadas para sugar seiva de outros vegetais.

Caule - Tem função de sustentação e conexão entre raízes e parte aérea, pode realizar reservas de substâncias e energia e pode ser fotossintético também. Possui estruturas próprias, como:
- Nós - região de inserção das folhas e gemas laterais.
- Entrenós - região entre os nós.
- Gemas apicais  - região meristemática na ponta do caule
- Gemas laterais  - regiões meristemáticas localizadas nos nós responsáveis pelo brotamento de novos ramos, folhas ou flores.

Tipos de caules:
- Haste: verde, delicado, realiza fotossíntese. Ex: margarida.
- Tronco: lenhoso e capaz de maior sustentação. Ex: mangueira.
- Colmo: nós e entrenós bem visíveis, possui a bainha das folhas recobrindo os entrenós e folhas ao longo do caule. Ex: milho, bambu.
- Estipe: nós e entrenós bem visíveis, mas com folhas apenas no ápice do caule. Ex: coqueiro.
- Tubérculo: reserva. Exemplo: batata. Difere das raízes tuderosas por ser adaptação do caule. Podemos observar ao ver as gemas laterais (característica de caule) nas batatas.
- Rizoma: se desenvolvem no solo, paralelamente. Ex: samambaia, bananeira.
- Bulbo: estrutura complexa formada por uma caule e folhas modificadas. Exemplo: alho e cebola. O caule equivale ao prato, região basal. Os dentes do alho e a cebola são folhas modificadas, chamadas catáfilos.
- Caule aquático: encontra-se submerso em água. exemplo: vitória-régia.

Folha - Absorve gases e luz solar, realiza a fotossíntese, libera produtos da fotossíntese. Às vezes pode realizar o papel de pétalas (brácteas), sendo colorida e atraindo agentes polinizadores. Pode também estar modificada em espinho, como maneira de diminuir a sua superfície e evitar a perda de água por transpiração.

É o caso dos cactos. É formada por um limbo, ou lâmina, um pecíolo, que é a haste que a sustenta, e uma bainha, a base que envolve o caule.

Podemos observar padrões diferentes na organização das nervuras, que são os feixes vasculares realizando o transporte de seiva nas folhas. Aquelas com um padrão paralelo de nervuras são tipicamente monocotiledôneas. Já os padrões ramificados de nervuras são típicos de dicotiledôneas.

plantas
Sim, podemos ter plantas no quarto. Muita gente acredita que não é bom colocar plantas no quarto porque durante a noite elas consomem oxigênio do ambiente. É verdade que durante a noite – quando não estão fazendo a fotossíntese, ou seja, consumindo dióxido de carbono e liberando oxigênio -, as plantas consomem oxigênio, como qualquer outro ser vivo. Mas isso não quer dizer que faltará oxigênio para as pessoas no ambiente.

Veja algumas plantas que você pode ter no quarto.
1 – Plantas crassas, como cactos e outras suculentas. Durante a noite este grupo de plantas abre os seus estomas (espécie de poro) para trocar gases com o ambiente e evitar a perda de água. Por meio deste mecanismo elas liberam oxigênio também durante a noite.
2 – Se o seu quarto tem uma boa iluminação, durante o dia você pode colocar vasos com palmeiras, cíclames, violetas africanas, orquídeas e bromélias.
3 – Em um quarto que recebe pouca luz, prefira plantas que naturalmente se adaptam a ambientes de penumbra como aloe vera ou aspargo.
4 – Sobre o criado-mudo você pode colocar um pequeno vaso com um bonsai, uma planta muito decorativa.
5 – Se preferir as samambaias, borrife água nas folhas diariamente para manter um bom nível de umidade. As samambaias não exigem um ambiente com muita luz.

Obs.: Não encha o quarto de plantas a ponto de parecer uma estufa.
Para garantir a ventilação do quarto, você pode dormir com a porta ou alguma janela aberta.