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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

plantasA  temperatura subiu muito neste verão e as suas plantas ficaram muito expostas e acabaram murchando, pode-se dizer que elas sofreram um “golpe de calor”. Na maioria dos casos você poderá recuperá-las seguindo as dicas abaixo.

1º – Pode as partes secas ou murchas, de fora para dentro;

2º – Introduza os vasos e/ou jardineiras de barro em recipientes com água e deixe até não saírem mais bolhas de ar (cerca de dez minutos). Assim o torrão ficará úmido;

3º – Tire os vasos da água, deixe escorrer e coloque uma camada de cascalho, casca de pinheiro ou palha na superfície dos vasos, para evitar que a água evapore do substrato;

4º – Coloque as plantas em um lugar de sombra e longe de correntes de ar. Procure deixar grupos de vasos juntos para criar um canto de ar fresco;

5º – Borrife as folhas, os caules e os ramos com água, várias vezes por dia, para hidratá-los;

6º – Retome as regas habituais, mas não coloque adubo nas plantas até elas voltarem a ter um bom aspecto.

Você pode evitar golpes de calor agrupando plantas de tamanhos diferentes para que uma faça sombra na outra, e afofando a terra da superfície para preservar a umidade.

rosinhas

flores-do-terraco

Deixe o seu terraço parecendo um jardim, com os cuidados  abaixo.

1 – Regue bem de manhã ou quando o sol estiver se pondo. Evite regar durante as horas em que o sol bate no terraço;

2 – Examine regularmente as folhas das plantas para detectar pragas, parasitas, fungos ou outras doenças e poder combatê-los a tempo;

3 – Tire toda erva daninha ou mato que encontrar, porque eles podem roubar os recursos das suas plantas. E assim, você também deixará o seu jardim-terraço mais limpo e bonito;

4 -  Adube as plantas na primavera e no verão. Você pode misturar adubo diretamente na terra ou colocar fertilizante líquido na água da rega;

5 – Tire as flores murchas para estimular novas florações.

6 – Uma vez a cada dois meses revolva a terra dos vasos, jardineiras e canteiros com cuidado para não machucar as raízes das plantas;

7 – Confirme periodicamente se os furos de drenagem dos vasos não estão tampados e continuam desempenhando suas funções;

8 – Evite o uso de inseticidas no terraço, porque a presença de certos insetos como as borboletas favorecem a polinização das flores.

No inverno proteja as plantas das correntes de ar frio e das geadas.

inseto

hortensiaHortências

Chamam-se acidófilas as plantas que se adaptam bem aos solos ácidos ou de pH baixo.
Veja as dicas para o bom desenvolvimento desse tipo de planta.

- É importante reconhecer quais são as acidófilas dentre as cultivadas normalmente em casa para tratá-las de acordo com as suas necessidades especiais. As mais comuns são rododendros, gardênias, hortênsias, azaleias, e camélias;

- A chegada do outono, com menos calor e menos horas de luz, é o momento ideal para semear, transplantar e reproduzir plantas acidófilas;

- Para fazer estacas, corte galhos flexíveis de cerca de 10 cm de comprimento da planta-mãe. Cada estaca deve conter pelo menos dois nós;

- Prepare um substrato com um bom nível de acidez. Para isso, misture três medidas de turfa preta ou branca com uma medida de terra vegetal;

- Se você quiser reproduzir as estacas diretamente no solo do jardim, tire a primeira camada do solo (pelo menos 20 cm de profundidade) e substitua por terra ácida;

- Cave e coloque as estacas com uma distância entre si de 20 cm. Enterre até o primeiro nó de cada estaca para que deste cresçam as raízes da nova planta;

-  Mantenha o solo úmido regando regularmente. Evite os encharcamentos para impedir o ataque de fungos e outros agentes patógenos;

- Para evitar que as folhas fiquem amarelas, é preciso colocar pregos ou outros objetos metálicos próximos à planta para que ela absorva ferro;

- Uma vez por mês, espalhe ao redor das estacas uma camada fina de agulhas de pinheiro e regue com uma solução de ácido cítrico.

Você pode comprar a turfa, a terra vegetal, as agulhas de pinheiro e a solução de ácido cítrico em lojas especializadas em jardinagem e botânica.
Controle o pH da água usada para regar. Se a água for muito alcalina, aumente a dose de ácido cítrico e agulhas de pinheiro.

regador  e flores

flor-de-lisFlor-de-Lis

Símbolo do escotismo, a flor-de-lis desperta muita curiosidade a respeito de sua origem e até controvérsias quanto à verdadeira planta popularmente batizada com este nome. É quase impossível precisar a exata origem do símbolo. A única certeza é que seu surgimento data de épocas bem remotas.

Sabe-se que a imagem da flor-de-lis foi usada nas armas da França em 496. O desenho da flor era colocado no manto de reis na época pré-Cruzadas, na indumentária de luxo dos reis de armas, nos pavilhões, nas bandeiras e, ainda hoje, em vários brasões de municípios franceses. No ano de 1125, a bandeira da França apresentava o seu campo semeado de flores-de-lis, o mesmo acontecendo com o seu brasão de armas até o reinado de Carlos V (1364), quando passaram a figurar apenas três. Conta-se que este rei teria adotado oficialmente o símbolo como emblema para honrar a Santíssima Trindade.

Alguns historiadores relatam que o símbolo começou a ser utilizado no reinado de Luiz VII, o Jovem (1147) e também como emblema da cidade de Florença. Este rei teria sido o primeiro dos reis da França a servir-se desse desenho para selar suas cartas-patentes, principalmente em alusão ao seu nome Luiz, que na época se escrevia “Loys”. Os reis que vieram a seguir conservaram a flor-de-lis como atributo real e o mesmo fizeram seus descendentes.

Certos estudiosos da heráldica (arte ou ciência dos brasões) afirmam que a flor-de-lis teve sua origem na flor-de-lótus do Egito, outros defendem que foi inspirada na alabarda ou lírio – um ferro de três pontas que se colocava fincado nos fossos ou covas para espetar quem ali caísse. Outra possível origem é a de que seja uma cópia do desenho estampado em antigas moedas assírias e muçulmanas. A flor-de-lis é símbolo de poder e soberania, assim como de pureza de corpo e alma.

A verdadeira flor-de-lis é uma Amarilidácea
Entretanto, a relação do símbolo com determinada flor é encontrada em praticamente todas as referências. Mas qual seria esta flor? Seria um lírio? Ou seria uma íris? Algumas referências afirmam que a planta chamada íris é a verdadeira flor-de-lis. Segundo o livro ilustrado dos Signos e Símbolos, de Miranda Bruce-Mitford, Luís XVII adotou a íris como seu emblema durante as Cruzadas e o nome evoluiu de “fleur-de-louis” para “fleur-de-lis” (flor-de-lis), representando com as três pétalas, a fé, a sabedoria e o valor. Realmente, há uma grande semelhança entre a íris e a flor-de-lis, quando as analisamos de perfil. Outras referências sugerem que a flor-de-lis é uma espécie de lírio. Os espanhóis traduzem “fleur-de-lis” como “flor del lírio” (flor-de-lírio) e, neste caso, defende-se o lírio – e não uma íris – como a verdadeira flor-de-lis. Há uma lenda que ajuda a reforçar esta idéia, contando que um anjo teria ofertado um lírio a Clóvis, rei dos Francos, em 496 d.C., quando este se converteu ao Cristianismo.

A íris (Íris germanica) é uma planta da família das Iridáceas, originária da Europa. Já as espécies mais conhecidas de lírio (Lilium pumilum, Lilium speciosum, Lilium candidum) são plantas da família das Liliáceas, originárias da Ásia. A verdadeira flor-de-lis não pertence à família das Iridáceas, nem das Liliáceas: trata-se da Sprekelia formosissima, uma representante da família das Amarilidáceas, originária do México e da Guatemala. Conhecida em outros idiomas como lírio-asteca, lírio-de-Saint-James (St. James lily), lírio-de-saint-Jacques (Lis de Saint-Jacques), é a única espécie do gênero. O nome da espécie foi dado pelo botânico Linnaeus (Lineu) quando recebeu alguns bulbos de J. H. van Sprekelsen, um advogado alemão. Os espanhóis introduziram a planta na Europa, levando os bulbos do México, no final do século XVI.

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