Uma vez que saiba onde quer colocar os vasos é altura de os escolher. O espaço disponível poderá indicar o tamanho.

Vasos pequenos ficaram mal numa área grande, e os vasos grandes não serão adequados a espaços pequenos, mas lembre-se que não existem limites quando se jardina em vasos.

Desde vasos em barro, vidrados, em madeira, galvanizado, em vidro, bambo, plástico, betão ou pedra reconstruída, há algo para cada gosto.

Se optar por vasos metálicos não os coloque diretamente ao sol, corre o risco de coser as plantas, que contêm.

Para poupar, faça reciclagem de objetos comuns e transforme-os em vasos caprichosos, tudo serve desde que possa furar para drenagem.

Utilize a imaginação e considere tudo, desde bicicletas velhas, regadores antigos, potes de café, botas usadas, banheiras velhas e cafeteiras características. (tenha o cuidado de escolher objetos que tenham no mínimo 6 polegadas de profundidade, para que se possam formar as raízes).

Aproveite os saldos, e não se preocupe se não é a cor certa pois não há nada que um pouco de tinta não resolva.

Não se esqueça que os vasos de barro secam rápido, por isso terá que regar mais vezes, se pensa mudar os vasos com frequência, escolha vasos leves, até os vasos de tamanho médio ficam pesadíssimos com a terra dentro.

Seja o que escolher, certifique-se de que tem tamanho suficiente para a planta criada, e que ocupe o espaço que pretende.

Comprar um vaso pequeno de mais para conter a planta depois de criada, é um erro comum de principiantes.

Se pretender guardar a planta é boa idéia começar com um vaso pequeno e ir transplantando à medida que a planta cresce.

Vasos para pendurar

Existe uma alternativa fácil e barata  de enfeitar o seu apartamento, varandas e janelas, nomeadamente os apartamentos e casa com alguma limitação no espaço para jardinar.

Este vaso de pendurar aguenta-se muito bem embora esteja virado ao sol durante todo o dia.

Como funciona?
Terá de escolher as plantas de jardim que mais de enquadram no local onde as vai pendurar bem como plantas de calor, pois são mais resistentes.

Esta mistura de lindas plantas não só aguentam o sol como, permanecem lindas durante toda a época.

As sardinheiras dão altura e as folhas da batata-doce, embelezam as bordas do vaso.

Para fazer uma mistura mais rica para flores anuais ou plantas perenes, você pode misturar 2 partes de mistura de turfa com 1 parte de adubo composto.

Para um solo mais fértil, que retenha umidade, agregue 1 parte de mistura de turfa a 1 parte de terra de jardim e 1 parte de adubo composto.

Para uma mistura mais leve para mudas ou suculentas e cactos, adicione 1 parte de areia grossa e 1 parte de mistura de turfa.

Faça a mistura prévia dentro de um carrinho de mão cheio de mistura de turfa.

Se você tem muitas plantas que precisam ser trocadas de vaso, ou gosta de colocar mais do que apenas alguns vasos ou floreiras de verão na parte externa da casa, isso economizará tempo e esforço.

Se você comprar a mistura de turfa e outros componentes em embalagens maiores, também economizará dinheiro.

Plantas cultivadas dentro de casa vivem em ambientes repletos de fatores que podem prejudicar seu desenvolvimento. Às vezes falta iluminação adequada, outras vezes há pouca ventilação, isso sem falar na fumaça de cigarros, falta da luz do sol, regas insuficientes ou em demasia.

Por todas essas razões e muitas outras, as plantas cultivadas em interiores requerem cuidados especiais, do contrário podem ser seriamente atingidas por pragas e doenças, a brotação torna-se reduzida e até inexistente e a folhagem mostra-se murcha e sem brilho.

Antes de tudo, o ideal é fazer uma análise geral das condições internas, verificando, principalmente, as condições de calor e luminosidade. Esse é o primeiro passo para a escolha das espécies adequadas: quanto mais próximas das condições do habitat natural da planta, maiores são as chances de sucesso.

As folhagens são as que melhor se adaptam ao cultivo dentro de casa, mas nada impede que, em condições onde haja boa luminosidade e até um pouco de luz do sol, opte-se por flor-de-maio, prímula, brinco-de-princesa e até hortênsias.

De maneira geral, podemos destacar três fatores básicos, que não devem ser negligenciados quando cultivamos plantas dentro de casa:

1 – Luz solar: Semanalmente, recomenda-se colocar as plantas para arejar e tomar sol, de preferência pela manhã, por algumas horas;

2 – Regas corretas: Plantas dentro de casa não necessitam de regas diárias, a menos que esteja em vaso muito pequeno, com pouca terra. No verão, o ideal é regar as plantas a cada dois dias e no inverno uma média de duas vezes por semana é suficiente;

3 – Fertilização: Por estarem submetidas a condições adversas, plantas em ambientes internos precisam receber nutrientes adequados. Recomenda-se a aplicação de um fertilizante líquido foliar, que pode ser pulverizado diretamente sobre as folhas, mensalmente.

Para facilitar, elaboramos uma lista com algumas espécies que se adaptam bem ao cultivo dentro de casa, juntamente com suas exigências de luminosidade e regas.

1 – Meia-sombra: Significa que as plantas precisam de luminosidade sem exposição direta aos raios solares no período das 10 horas da manhã às 5 da tarde;

2 – Sombra: Não devem ser expostas diretamente aos raios solares e suportam baixa luminosidad;.

3 – Rega abundante: Significa que as plantas necessitam de regas abundantes e mais freqüentes, especialmente nos meses mais quentes;

4 – Rega média: Necessitam de água sempre que a terra apresenta-se seca. Toleram regas duas vezes por seman;

5 – Rega escassa: As plantas devem ser regadas com menor freqüência, de preferência uma vez por semana, de acordo com o local em que estiverem colocadas.

Baccharis singularis

As espécies tolerantes a alagamento constante são próprias para beiradas de rios e terrenos brejosos em geral. As que suportam inundações apenas temporárias devem ser plantadas um pouco mais afastadas, em terra mais firme. O espaçamento indicado para o plantio é de 3 metros entre linhas e 2 metros entre plantas. Saiba aqui quais são as espécies de árvores ideais para serem plantadas à beira de rios. Assim você estará ajudando a cuidar no nosso meio-ambiente.

Espécies para terrenos alagados

1 - Açoita-cavalo-miúdo (Luehea divaricata)
2 – Angico (Anadenanthera colubrina)
3 – Crista-de-galo (Erythrina crista-galli)
4 – Embaúbas (Cecropia hololeuca e Cecropia pachystachya)
5 – Guanandi (Calophyllum brasiliensis)
6 – Ingá (Inga spp)
7 – Ipê-amarelo-do-brejo (Tabebuia umbellata)
8 – Jenipapo (Genipa americana)
9 – Jerivá (Syagrus romanzoffiana)
10 – Palmito (Euterpe edulis)
11 – Pau viola (Cytharexillum myrianthum)
12 – Peito-de-pombo (Tapuira guaianensis)
13 – Peroba poca (Aspidosperma cylindrocarpon)
14 – Pindaíba (Xylopia emarginata)
15 – Pinha-do-brejo (Talauma ovata)
16 – Salgueiro (Salix humboldtiana)
17 – Sangra d’água (Croton urucurana)
18 – Suinã (Erythrina falcata)
19 – Tapiá (Alchornea glandulosa)

Espécies tolerantes a inundação temporária

1 – Aroeira-vermelha (Schinus terebenthifolius)
2 – Cabriúva (Myroxylon perniferum)
3 – Canela-batalha (Cryptocarya aschersoniana)
4 – Capixingui (Croton floribundus)
5 – Capororoca (Rapanea ferruginea)
6 – Copaíba (Copaifera langsdorfii)
7 – Figueira (Ficus spp)
8 – Goiabeira (Psidium guajava)
9 – Guaiuvira (Patagomela americana)
10 – Jabuticaba (Myrciaria trunciflora)