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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

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Embora o assunto de reprodução seja delicado em alguns círculos, ela é uma ocorrência comum no mundo das plantas. Em vez de partir de uma semente, certas plantas precisam ser clonadas, ou vegetativamente reproduzidas, de mudas, caules ou de raízes de uma planta-mãe. Outras plantas precisam de mergulhia, que envolve o crescimento de um novo ramo ou caule fora de um existente.

O corte de caules envolve a poda de uma ponta de cultivo de uma planta madura e a colocação da muda em um recipiente com meio de enraizamento. Seguindo as dicas de cuidado, essa muda de caule logo se transformará em uma nova planta pronta para transplante e florescimento por conta própria.

A maioria das plantas anuais brota a partir de sementes. Contudo, outras podem ser cultivadas a partir de mudas do caule.
Para reproduzir as mudas do caule, escolha uma planta madura que esteja na fase de crescimento ativo no meio do verão. Prepare um recipiente preenchido com meio de enraizamento. Deve ter pelo menos 7,5 a 10 centímetros de profundidade, preenchido com 6 centímetros ou mais de meio de enraizamento. Areia grossa e limpa de construção, uma mistura com metade perlite e metade turfa, ou metade perlite e metade vermiculite são boas opções. Encha o recipiente com o meio umedecido, deixe-o assentar e escoar por meia hora.

Tire as mudas do caule pela manhã. Com uma faca afiada, corte as pontas de cultivo bem acima do nó, ou no ponto em que uma folha ou um ramo lateral esteja preso ao caule principal. Cada muda deve ter entre 7,5 a 15 centímetros de comprimento e de 4 a 6 nós. O corte do tecido do caule deve ser fácil.

Se houver algum galho de flor na muda, remova-o. Pode as pontas de qualquer folha grande que ficar na muda, para que permaneça um terço à metade de sua superfície.
Faça um buraco no meio de enraizamento umedecido, coloque a muda um terço de seu comprimento e pressione firmemente com os dedos o meio, ao redor do caule. Quando todas as mudas tiverem sido colocadas no meio, molhe a superfície.

Cubra as mudas com um saco plástico, formando uma tenda com pedaços de bambu ou pinos de madeira como suporte.
As mudas de plantas anuais enraizarão rapidamente. Deve-se verificá-las após sete ou no máximo dez dias. Coloque uma lâmina de faca estreita ou um garfo em baixo de uma das mudas e levante-a suavemente.
Quando as raízes mais longas tiverem 0,6 cm de comprimento, remova as mudas do meio de enraizamento e transfira cada uma delas para um pote de 2,5 a 3,7 cm cheio de mistura para plantas.

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1. Filodendro com folha em forma de coração (Philodendron Scandens)
Descrição:
Uma das plantas de sala mais comuns e também a melhor a filtrar as toxinas dos espaços fechados. Conhecida como hera de sala, o filodendro com folha em forma de coração tolera diversas condições.
Cuidados: Mantenha-a num vaso com terra normal ligeiramente úmida. Deve colocá-la em zona iluminada, protegida da luz direta do Sol, com temperaturas quentes e umidade reduzida.

2. Filodendro com folha em forma de orelha de elefante (Philodendron Domesticum)
Descrição:
Também conhecido como filodendro com folha em forma de espada, o Philodendron domesticum tem folhas estreitas, em forma de flecha, de 40 a 60 cm. Com suporte, as suas flores brancas e verdes podem subir a uma altura considerável.
Cuidados: Cresce melhor em condições de temperatura e luminosidade moderadas, com terra normal úmida que seque entre cada rega.

3. Dracaena Massangeana (Dracaena Fragrans)
Descrição: Também conhecida como planta do milho, esta planta da família das Agavaceae cresce lentamente e é caracterizado por faixas amarelas no centro das folhas. Ao longo do ano, pode dar frutos e flores discretos.
Cuidados: Mantenha-a em temperaturas moderadas a quentes e afastada da luz solar direta. A dracaena fragrans deve ser plantada em terra normal e regada muitas vezes para que esteja sempre molhada ou úmida.

4. Hera Trepadeira (Hedera Helix)
Descrição:
Também conhecida como hera das Canárias, tem folhas escuras e enervadas. Embora sem flor, as videiras trepadeiras da hedera helix podem ajustar-se para formar
topiarias ou caírem em cascata por cima de potes. Muito eficaz na filtragem do ar de espaços fechados, mas também muito susceptível a pesticidas. Sobrevive melhor ao ar livre.
Cuidados: a hedera helix necessita de ar fresco e da brilhante luz solar. Também deve ser mantida em temperaturas frescas para moderadas em terra húmida, no vaso ou no jardim.

5. Clorofito (Chlorophytum Comosum)
Descrição:
Natural da África do Sul, os clorofitos propagam-se com muita facilidade e são provavelmente melhor conhecidas pelas plantas pequenas que caem da planta maior.
Cuidados: Os clorofitos estão bem em casa ou ao ar livre desde que sejam mantidos num ambiente fresco e com acesso a luz solar direta. Cresce melhor em terra normal que se possa manter úmida.

6. Dracaena Janet Craig (Dracaena Deremensis)
Descrição:
Fácil de manter, é a planta de sala de mais lento crescimento. Conhecida pelas suas folhas grandes e brilhantes que nascem num tronco central, esta planta pode tornar-se muito alta e funciona bem como uma planta de chão.
Cuidados: Cresce melhor em pouca luz ou luz difusa. Pode tolerar uma larga variedade de condições, mas a terra deve estar bem molhada ou úmida.

7. Dracaena Warneck ou ‘Warneckii’ (Dracaena Deremensis)
Descrição:
Nativa da África tropical, pode chegar aos 3,5 m. A Warneckii é descrita como uma planta de chão, com folhas largas e verdes (ou verdes e brancas listadas) que formam um cacho tropical em cima de um tronco longo e fino.
Cuidados: Embora tolerante a condições de seca, a Warneckii deve crescer numa área de pouca luz e ser regada diariamente.

8. Ficus (Ficus Benjamina)
Descrição:
Árvore muito popular que liberta o ar de espaços fechados de toxinas naturais. Embora possa chegar aos 15 metros de largura e 30 de altura, é adequada para o interior de casa e dura muitos anos.
Cuidados: Deve ser mantida úmida, mas não em demasia. Cresce melhor em terra normal e em pleno sol.

9. Pothos Dourado (Epipiremnum Aureum)
Descrição:
Também conhecido como a hera de Diabo, é uma videira baixa que cresce com muita facilidade. Com folhas douradas e marmoreadas, esta nativa das Ilhas Salomão tem quatro variedades que devem ser tratadas do mesmo modo.
Cuidados: Muito tolerante, embora se desenvolva melhor à sombra, ou em áreas da casa pouco iluminadas. A terra deve ser mantida úmida e permitir que seque entre as regas.

10. Lírio da paz ou Mauna Loa (Spathiphyllum)
Descrição:
o lírio de paz é distinguido pela sua flor branca, de forma oval, que rodeia um cacho branco. As folhas verdes escuras podem ter mais de 30 cm de comprimento, e a altura total situa-se entre os 30 cm e 1,2 metros.
Cuidados: Os lírios da Paz crescem melhor sob luz indireta e entre temperaturas moderadas a quentes. Terra úmida, mas não em demasia. Permitir que a água em excesso seja drenada do solo umedecido.

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Na montagem desses pequenos jardins dentro de um garrafão, você pode usar as dicas para todo tipo de vidro e os que tem a abertura maior são ainda mais fáceis de fazer.

Antes de começar lembre-se que mesmo escolhendo espécies que não ganham tamanho, não se deve encher os vidros com muitas plantas, pois mesmo sendo de espécies pequenas, elas crescerão. Um garrafão ou um aquário grande abriga muito bem até seis tipos de plantas, já um vidro pequeno deve conter no máximo duas. Afinal quantidade não significa mais beleza, então sem exageros.

Para montar e cuidar de um jardim num terrário, algumas ferramentas ajudam muito, especialmente quando os gargalos são estreitos e os vidros muito grandes. Então precisamos começar a organizar esses instrumentros.

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As ferramentas podem ser improvisadas a partir de velhas colheres e garfos, arames flexíveis e pausinhos diversos.

A colher ou um garfo amarrado no espetinho são uma pá. Para comprimir a terra depois que plantar as mudas use uma rolha no espetinho;
Um arame com a ponta encurvada ajuda a introduzir as mudas no lugar certo;
A gilete e a agulha presas no espetinho com arame, ajudam a cortar e retirar do vidro as folhas murchas;
E se for preciso limpar o vidro por dentro ou as folhas das plantas, use a esponja e o pincel, presos também no espetinho;
Dois palitos de madeira ajudam a manipular as mudas e a ajeitar dentro do vidro.

Vamos ver isso na prática
Para garantir a saúde do seu terrário comece lavando muito bem o vidro com detergente e enxaguando com água e desinfetante. Isso mata algum fungo que possa estar presente no vidro. Enxágue e deixe secar.

- Usando um funil de papel firme, derrame uma camada de 2 a 5 cm de cascalho no fundo do vidro. Cubra o cascalho com carvão de lenha para o composto não ficar ácido. Depois coloque uma camada entre 8 a 13 cm de composto.

- Decida a posição das plantas e com a colher abra um furo para cada uma. Usando o arame de ponta curva coloque a primeira muda.
1 – O composto de turfa é o indicado para os terrários e deve estar bem seco no momento da montagem para não grudar no vidro.
2 – Mudas altas devem ficar no centro do garrafão, mas comece a plantar as mudas pelas bordas, para ficar mais fácil.
3 – Se a sua muda tem uma estrutura de folhas abertas, enrole-a num papel para introduzir no garrafão sem machucá-la.

- Com as duas hastes de madeira retire o papel e endireite delicadamente a muda colocando as raízes no buraco que você abriu.

- Com o espetinho de rolha, comprima o composto em torno das raízes.

- Continue plantando suas mudas repetindo os cuidados. Vá observando a composição do conjunto enquanto planta.

- Quando terminar regue o composto levemente com ajuda de um vaporizador e feche a garrafa.

Se a água começar a condensar demais nas paredes do vidro, destampe por um dia para que a água evapore. E se, ao contrário, não houver nenhuma condensação, significa que você economizou demais na água. Abra o garrafão e vaporize novamente.

Depois de algum tempo você terá um jardim tropical rico de detalhes. Se as plantas cresceram demais, troque-as para que o conjunto continue com a harmonia de um pequeno jardim.

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Existem inúmeras diferenças entre o cultivo de plantas num jardim e o cultivo de plantas em vasos, mas a principal delas é a necessidade do transplante no cultivo em vasos.

Veja aqui, quando e como realizar esta tarefa.
O cultivo de plantas em vasos nos permite ter dentro de casa as mais variadas espécies. É claro que para mantermos as plantas bonitas e saudáveis é preciso alguns cuidados especiais, principalmente com relação à luminosidade, temperatura, adubação e regas. Mas, existe também um outro fator fundamental, que muitas vezes é esquecido: o transplante.

No jardim, as raízes das plantas têm espaço e liberdade para crescer e podem buscar na terra toda a água e nutrientes necessários para o seu desenvolvimento. Mas nos vasos essa liberdade fica limitada. Com o tempo, mesmo com adubações regulares, a qualidade do solo fica prejudicada e o espaço para a expansão das raízes torna-se pequeno. Daí a necessidade do transplante.

Mas, como saber quando transplantar nossa plantinha? Alguns sinais podem indicar o momento certo. Eis alguns:
* raízes saindo pelos furos de drenagem;
*
partes das raízes aparecendo na superfície da terra;
*
o vaso começa a ficar pequeno em relação ao tamanho da planta;
*
florescimento escasso ou inexistente;
*
aparecimento de folhas muito pequenas ou defeituosas;
*
raízes formando um bloco compacto e emaranhado.

Passo-a-passo, para não errar
Para facilitar o trabalho com o transplante de plantas, faça tudo planejado, em etapas:
1 – No dia anterior ao transplante, de preferência à noite, comece os preparativos: regue todas a plantas que serão transplantadas, para facilitar a retirada do vaso. Limpe bem os vasos que serão utilizados. Se for utilizar vasos novos de cerâmica ou barro, mergulhe-os num tanque cheio de água até que parem de soltar bolhas. Isso ajuda a limpá-los bem e impedem que absorvam a umidade da mistura de terra que será colocada.

2 – Antes de iniciar o trabalho, escolha um local sombreado. Separe todas as plantas que necessitam de transplante e deixe todo o material necessário à mão (vasos, ferramentas, mistura de solo, cascalho para ajudar a drenagem, etc).

3 – Prepare a mistura de terra ideal para o replantio e reserve. Coloque cascalhos para drenagem no fundo do vaso, de forma que não obstruam totalmente o furo, prejudicando o escoamento do excesso de água.

4 – Coloque uma parte da mistura de solo no fundo do vaso e reserve.

5 – Agora é a hora de retirar a planta do vaso. A terra um pouco umedecida facilita o trabalho. No caso de haver muita compactação, afofe a terra superficialmente e passe uma faca de lâmina comprida entre o vaso e o torrão.

6 – Se a planta estiver num vaso pequeno, coloque a mão espalmada por baixo das folhas, cobrindo a superfície da terra e firmando as hastes entre os dedos. Vire o vaso para baixo e, para facilitar, bata-o levemente na beirada de uma mesa ou balcão. Normalmente, a planta sairá com facilidade, mas se isso não acontecer, evite puxá-la com força. Volte o vaso na posição inicial e tente soltar o torrão passando a faca novamente. Se houver nova resistência, quebre o vaso.

7 – Para retirar uma planta de um vaso grande, passe a lâmina de uma faca longa entre o torrão e o vaso. Deite o vaso na mesa e bata levemente com um pedaço de madeira nas laterais para soltar o torrão. Segure a planta com uma das mãos e vá virando o vaso lentamente, batendo devagar em toda a superfície. Quando perceber que o torrão está solto, puxe a planta delicadamente com o vaso ainda deitado.

8 – Com a mistura de solo já firmada no fundo do novo vaso, posicione o torrão da planta bem no centro. Na maioria dos casos, o topo do torrão deve ficar entre 2 e 5 cm abaixo da borda.

9 – Continue a colocar a mistura de solo, pressionando-a nas laterais para firmar bem a planta. Espalhe mais um pouco da mistura por cima e observe que a terra deve cobrir as raízes, sem encostar nas folhas inferiores. Para eliminar as bolhas de ar e acomodar a terra, bata o vaso levemente sobre a mesa e depois pressione a superfície com os dedos.

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