Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

Aeschynanthun pulcher

Nome Científico: Aeschynanthus pulcher e Aeschynanthus tricolor
Nome Popular: Flor-batom, Planta-batom
Família: Gesneriaceae
Origem: Sudeste da Ásia
Ciclo de Vida: Perene

A flor-batom é uma planta de textura herbácea, epífita, delicada, tropical e excelente para a utilização em cestas suspensas. Suas folhas são verdes, ovadas, opostas, cerosas e um tanto suculentas. Elas são dispostas em ramos longos, bronzeados e finos. As inflorescências surgem no verão, são terminais, com flores de corola tubular, bilabiada e de cor vermelho vivo, e cálice cilíndrico, com tonalidades que variam do verde ao marrom-arroxeado. Diz-se que por estas características, a flor se assemelha a um batom, o que lhe rendeu o nome popular. As flores apresentam aroma pungente e são atrativas para os beija-flores.

Os ramos de até 60 cm de comprimento ds plantas-batom são finos, com folhas verde-brilhantes, carnosas e cerosas, dispostas paralelamente ao longo dos ramos. Já suas flores tubulares lembram a forma de um batom.

A herbácea tem duas opções com pequenas diferenças. As flores do Aeschynanthun tricolor pulcher (foto acima) têm um cálice verde e fechado; já as flores do Aeschynanthun tricolor (foto abaixo) têm um cálice vermelho um pouco mais aberto e a corola com estrias pretas.

Aeschynanthun tricolor
As duas espécies fazem parte do gênero Aeschynanthuns, composto na maioria por plantas epífitas e muito ornamentais. Na natureza crescem nos troncos das árvores das florestas tropicais de Java, na Indonésia.
Em casa, podem ser cultivadas sob meia-sombra ou em locais bem iluminados, mas sempre protegidas e ventos fortes.

Por ser pendente, é indicada para o cultivo em cestas suspensas, jardineiras e outros locais onde possa derramar sua folhagem e flores, geralmente em interiores bem iluminados ou em varandas e pátios. Um exemplo bastante moderno e interessante é o plantio em placas de coco, formando jardins verticais em paredes, em mono cultivos ou em composição com outras epífitas como ripsális, bromélias e orquídeas.

Deve ser cultivada em solo fértil, bem drenável, rico em húmus e irrigado a intervalos regulares. Não tolera encharcamentos ou geadas. Também não aprecia “trocas de lugar”. No inverno as regas devem ser suspensas, pois podem provocar apodrecimento das raízes. O beliscamento da ponta dos ramos estimula o adensamento da folhagem da planta. Manhosa, prefere ser for irrigada com água morna. Multiplica-se facilmente por divisão da ramagem e estaquia dos ramos na primavera.

florzinha

Canna

canna

Canas são especialmente conhecidas por suas folhas largas. Essas folhas são espiraladas: crescem formando uma espécie de rolo e, quando estão grandes, separam-se do rolo. Usualmente, as folhas são verde-escuro, mas podem ser também marrons, vinho ou mesmo variegadas.

As flores das canas são normalmente grandes e vistosas. Entretanto, suas pétalas e sépalas são minúsculas: o que aparenta ser pétalas são, na verdade, estaminódios bem desenvolvidos. Geralmente possuem cinco estaminódios, podendo possuir menos.

No caso de haver cinco, geralmente três estaminódios são maiores e parecidos com pétalas, um é mediano e possui estigmas e o último é fino e possui uma antera fértil; conseqüentemente, uma vez que possuem estigmas e anteras, são flores hermafroditas. A parte dos estames, as flores são trímeras: possuem três pétalas e três sépalas reais.

As cores das flores variam entre o amarelo e o vermelho, passando pelo laranja. Crescem em inflorescências. Por sua aparência vistosa e por suas cores vibrantes, essas flores são especialmente eficientes para atrair polinizadores, como abelhas, borboletas, beija-flores e morcegos.

Algumas espécies, por possuírem o gineceu e o androceu suficientemente próximos, são capazes de se polinizarem sozinhas.

A altura das canas, em estado selvagem, varia de dois a três metros, em média. Espécies cultivadas foram selecionadas para possuírem altura menor.

As raízes das canas possuem rizomas. Seus rizomas possuem as maiores partículas de amido produzidas por plantas. As canas também brotam dos rizomas. Embora os rizomas sejam normalmente perenes, é comum que sejam cultivados como plantas anuais em regiões de clima mais temperado ou frio.

As canas se desenvolvem melhor em climas muito ensolarados, com quantidade moderada de água. O solo pode ser tanto rico quanto arenoso. São, porém, relativamente resistentes ao frio, embora seus rizomas possam apodrecer se expostos em temperaturas congelantes.

casinha-de-passarinho1

capim-do-texas

Nome popular:Capim-do-texas; Capim-chorão.
Família: Graminae (Poaceae)
Origem:
África.

O capim-do-texas é uma  herbácea perene, rizomatosa, entouceirada, de 40 a 60 cm de altura, de folhagem densa e inflorescências muto ornamenais.

As folhas são afiladas e longas, podendo ser verdes, avermelhadas ou roxas de acordo com a cultivar. As flores são reunidas, com aspecto de pluma, com cores que acompanham os tons da folhagem, sendo esbranquiçadas nas de folhas verdes e rosadas nas de folhas vermelhas e roxas, que se formam no verão.

As variedades mais comuns em cultivo são a “Rubrum”, “Cupreum”, “Atrosanguineum”, “Purpureum” e “Eaton Canyon”, uma miniatura.

Seu efeito paisagístico é muito especial, podendo ser cultivada em maciços, bordaduras ou em canteiros, assim como em vasos e jardineiras. É bastante indicada para jardins de pedras, e de baixa manutenção devido à sua rusticidade. Recomendado para o controle da erosão.

É considerada uma planta de alto risco de invasão ambiental. Atualmente há variedades estéreis em cultivo, com baixo poder invasivo, que só podem ser propagadas de forma vegetativa.

Gosta de pleno sol, mas toleram a meia-sombra. Adaptam-se a solos pobres, ácidos ou alcalinos. Suporta temperaturas mais frias, inclusive estiagem. Após as podas drásticas rebrotam com muito vigor.

Sua multiplicação é feita por divisão de touceira e pode ser feita em qualquer época do ano

55

camaroamarelo
Nome Popular: Camarão-amarelo, camarão, planta-camarão
Origem: Peru

Características: O Camarão-amarelo é uma planta perene (vive mais de um ano), muito atrativa para beija-flores. Em países de clima temperado a planta é comumente usada na decoração de interiores, plantada em vasos. Mas no Brasil é mais utilizada nos jardins.

Sua inflorescência é amarelo-ouro, com flores brancas, fazendo dela uma planta muito vistosa e muito chamativa. Sua folhagem não deixa por menos, o verde escuro ajuda a destacar suas inflorescências.  O camarão-amarelo é cultivado em vasos, em grupos, ou em renques acompanhando muros, muretas e paredes, a meia-sombra ou em pleno-sol.

No paisagismo é indicada para bordaduras e para atrair beija-flores. No entanto pode ser plantada em vasos com um efeito interessante. A poda e a fertilização anual são imprescindíveis para garantir uma floração majestosa. Aprecia estar à meia sombra e a pleno sol.

Prefere temperaturas mais altas, não suportando muito bem as temperaturas baixas demais. Umidade do ar alta também é apreciada (acima de 60%).

É recomendada a realização de regas regulares, mantendo sempre o solo úmido. A poda e a adubação anual com matéria orgânica melhoram seu florescimento. Para manter a planta compacta, pode as pontas antes do florescimento.

A multiplicação do camarão-amarelo é feita por estacas da ponta dos galhos, feitas no final de seu florescimento. Para maior sucesso as mudas deverão ser protegidas do sol direto e dos ventos, mantendo-se o solo úmido. A vitalidade da planta é mantida através de podas e adubações anuais.

flor50