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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Cerca Viva

Existem vários tipos de plantas que podem ser usadas como cercas-vivas. Algumas podem ser semeadas (o crescimento é mais demorado), outras podem ser plantadas por meio de mudas. Tudo depende da espécie escolhida, de acordo com nossos desejos, preferências e necessidades.

Será que seria o caso de plantar a coroa-de-cristo (Euphorbia milli) para evitar as crianças? Embora produza flores praticamente o ano inteiro e providencie um bom fechamento, essa espécie, além de tóxica, produz uma infinidade de espinhos, dificultando podas e cuidados para mantê-la esteticamente bonita.

Algumas sugestões de espécies para cerca-viva que produzem lindas flores praticamente todo o ano e são de fácil manutenção:

· Malvavisco ou hibisco-colibri (Malvaviscus arboreus): propaga-se por estaquia de galhos e pode atingir até 4 metros, dependendo das condições do local. Precisa de sol pleno.

· Azaléia (Rhododendron x simsii): arbusto que atinge até 2 metros de altura. Pode ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra.

· Stífitia ou pompom: também um arbusto que cresce até 3 metros. Propaga-se por estaquia de galhos e pode ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra.

· Bom-dia, ipoméia ou campainha (Ipomoea purpurea). Trepadeira vigorosa. Resulta num bom fechamento e produz florada abundante. Propaga-se por sementes e precisa de sol pleno.

Para todas as sugestões, recomendo que você opte pelo plantio com mudas já formadas. O resultado é mais rápido e seguro.

borboleta vermelha

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Nome Cinetífico: Brunfelsia uniflora
Nome Popular: Manacá-de-cheiro, geretataca, caágamba, mercúrio, romeu-e-julieta, gerataca, mercuri
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

O manacá-de-cheiro, como próprio diz, é extremamente perfumado, além disso suas flores mudam de cor assim como o manacá-da-sera. Inicialmente elas são azul-arroxeadas e com o passar do tempo, vão clareando até se tornarem brancas. Com isto, durante a floração, o manacá-de-cheiro apresenta um colorido muito especial. O manacá-de-cheiro é muito parecido com o jasmim-do-paraguai (brunfelsia australis).

A floração ocorre na primavera e verão.

É considerado um arbusto, mas facilmente torna-se uma arvoreta, se eliminarmos as brotações que surgem das raízes, podendo atingir 3 metros de altura.

Suas folhas são ovais e lisas. Sua utilização no paisagismo é muito ampla, podendo ser cultivada isolada ou em grupos, tendo-se o cuidado de não plantá-la próxima a dormitórios de crianças e pessoas mais sensíveis, devido ao forte perfume.

Devem ser cultivas a pleno sol, em solo fértil enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Tolera sombra parcial, aceita bem as podas de formação e aprecia o clima mais frio.

Multiplica-se por estaquia e por sementes.

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cistus

Nome científico: Cytisus x praecox.

Família: Leguminosae – Papilionoideae.

Nomes populares: codesso, falsa-giesta, retoma, vassoura.

Origem: Inglaterra, Espanha e sul da Europa.

Características gerais: arbusto lenhoso, ereto, de ramagem recurvada, com altura de cerca de 2,0 m. Obtido por hibridações de Cytisus multiflorus com Cytisus purgans.
Apresente flores solitárias ou aos pares, axilares, formadas na primavera-verão. Existem variedades com flores vermelho-arroxeadas, brancas e amarelas.

Condições de cultivo: deve ser cultivado a pleno sol, em solo arenoso e bem drenado.
Adapta-se a climas amenos. É bastante tolerante a cultivo em solos pobres.

Propagação: propaga-se por sementes e alporquia.

Usos: adequada para o plantio isolado, em renques ou em agrupamentos.

Curiosidades: floresce em solos moderadamente férteis, principalmente em areia.
Esta planta, se ingerida, é tóxica, e também possui seiva com propriedade irritante.

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Descrição botânica – Família da botânica que abarca uma das plantas mais conhecidas em todo o mundo, devido ao interesse econômico, a espécie Coffea arabica, conhecida popularmente por café, que também apresenta porte e frutificação, os quais poderiam levá-la a condição de ornamental.
Rubiaceae é representada por ervas, subarbustos, arbustos e árvores, mais raramente por lianas perenes ou anuais.
Suas folhas são freqüentemente inteiras, simples, opostas, ocasionalmente verticeladas, geralmente com estípulas, às vezes, transformadas em folhas ou espinhos. Inflorescência comumente cimosa, eventualmente em glomérulos ou reduzida à flor isolada; flores, às vezes, vistosas, bissexuadas ou raramente unissexuadas, actmonorfas, em geral , cálice excepcionalmente com sépalas muito desenvolvidas como ocorre em Mussaenda ssp, geralmente dialessépalo; corola freqüentemente pentâmera, gamopétala, prefloração valvar ou imbricada; estames correspondentes ao número de pétalas, epipétalos, anteras rimosas; gineceu com 2 ou mais carpelos, ovário ínfero (raramente súpero), com 2 ou mais lóculos, geralmente uniovulados, placentação axial, ereta ou pêndula
Fruto do tipo cápsula esquizocarpo, drupa ou baga.

Ocorrência – A família é considera cosmopolita com distribuição nas regiões tropicais, abrangendo grande número de espécies, que deve chegar a mais de 1.000, em aproximadamente 600 gêneros; no Brasil é muito bem representada com cerca de 1.500 espécies em 130 gêneros.

Uso paisagístico – As maiores atenções para a família Rubiaceae concentram-se no interesse econômico representado, principalmente, pela espécie Coffea arábica (café) além de Genipa americana (jenipapo) e Calycophyllum spruceanum (pau-mulato), também utilizada como ornamental.
odavia, muitas plantas arbustivas são de significativa importância no paisagismo, a exemplo dos gêneros Mussaenda, Ixora, Gardenia e Pentas, muitas cultivadas a pleno sol, como exemplar isolado, em grupos, formando maciços ou renques ao longo de cercas, grades ou paredes.

barrinha de tulipas (Small)