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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Carmona

O nome científico da Carmona é Ehretia buxifolia mas os entusiastas de bonsai de todo o mundo familiarizaram-se com esta planta durante muitos anos com o nome de Carmona microphylla, também conhecida como arbusto-do-chá Fukien.

Originária do sudeste asiático nomeadamente sul da China, trata-se de um arbusto tropical de folha perene de crescimento médio porém constante. É apropriado para o cultivo como bonsai de interior nos países temperados.

A sua folhagem é densa de forma que encobre os ramos e apresenta uma cor verde escura brilhante com aspecto lustroso que a tornam bastante atractiva. Floresce com pequenas flores brancas na Primavera, princípio do Verão e esporadicamente todo o ano. Após a floração surgem pequenos frutos verdes que passam a vermelhos quando maduros.

Localização
A Carmona é sensível tanto ao calor como ao frio pelo que deverá ser mantida perto de uma janela que receba bastante luz com 2 a 3 horas de sol direto. No Verão no exterior deverá ser protegida dos ventos quentes e secos e em sombra parcial.

No Inverno não suporta o frio pelo que deverá ser mantida num ambiente de interior com temperatura superior a 15º C evitando a proximidade de fontes de calor. A temperatura ideal para o seu crescimento situa-se entre 15 a 24º C. Abaixo dos 5º C será fatal.

Rega
A Carmona gosta de umidade constante. Manter o solo sempre úmido na estação de crescimento mas deixar que a terra seque ligeiramente entre regas. Nos meses de Inverno em que o crescimento e o consumo de água abrandam reduz-se a frequência de rega.

Solo
Utilizar uma mistura básica com maior percentagem de conteúdo orgânico.

Fertilização
Deve-se utilizar um fertilizante orgânico completo aplicado quinzenalmente no período de maior crescimento (princípios da Primavera a princípios do Outono) e no Inverno com uma frequência a cada 4-6 semanas. Durante todo o ano, pelo menos mensalmente, aplicar vitaminas na água da rega ou via foliar.

Transplante
O transplante deve ser efetuado a cada dois anos no início da época de crescimento, quando as temperaturas já não descem abaixo dos 18º C. Em Portugal o mês de Abril é o ideal. No momento do transplante deverá efetuar-se uma defoliação na mesma percentagem de raízes podadas. As flores e frutos terão de ser totalmente eliminados já que consomem demasiada energia e poderiam comprometer a recuperação do pós-transplante.

Poda
Para manter a forma os novos rebentos devem ser cortados a 2-3 folhas depois de crescerem até 6-8 folhas. Eliminam-se as folhas amarelas e os ramos secos.

Efetua-se este tipo de poda durante todo o ano conforme vais sendo necessário para manter a árvore limpa e no seu desenho. Podas de estrutura e mais vigorosas devem ser deixadas para o final do Inverno.

Os ramos lenhosos podem ser aramados em qualquer altura embora sejam quebradiços. É preferível utilizar puxadas e a modelação através de uma poda constante.

Propagação
Consegue-se propagar carmonas através de sementes num ambiente de estufa em qualquer altura e através de estacas de madeira branda na Primavera.

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Nandina-domestica (Small)

Nome Popular: Nandina, avenca-japonesa, bambú-do-céu, bambú-celeste
Família: Berberidaceae
Origem: China e Japão
Ciclo de Vida: Perene

A nandina é um arbusto de folhagem muito ornamental. A coloração das suas folhas é normalmente verde, no entanto os ramos jovens apresentam uma coloração rósea a avermelhada e no inverno toda a planta adquire um tom avermelhado. Produz no verão numerosas flores brancas bem pequenas, que resultam em frutos vermelhos. Presta-se para cultivo em vasos, jardineiras ou formando maciços, conjuntos e bordaduras no jardim.

Devem ser cultivadas a pleno sol ou meia-sombra, em solo fértil e rico em matéria orgânica. A nandina tolera muito bem o frio e multiplica-se por estacas, sementes ou por divisão da planta.

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Dichorisandra

Encontrada em estado silvestre, nas capoeiras úmidas a partir do sopé da Cordilheira de Salamanca, em Costa Rica, até a Serra do Mar, na região Sudeste do Brasil, estendendo-se até o Paraguai e norte da Argentina. Cresce encostada nos troncos das árvores, chamando a atenção pos causa dos cachos florais de cor violeta. É fácil de multiplicar através de estacas, portanto, é uma boa solução para situações sombreadas em regiões livres de geadas. Quando combinada com espécies que florescem em tons de amarelo, o impacto visual é aumentado.

Nome botânico: Dichorisandra thyrsiflora.
Nomes comuns: dicorisandra,  cana-de-macaco,  gengibre-azul, trapoeraba-azul.
Família: Commelinaceae.
Características: arbusto de folhas largas.
Porte: cresce até 3 m. Em áreas ensolaradas seu aspecto é menor.
Fenologia: outono e possivelmente outras vezes no ano.
Cor da Flor: violeta, com o centro amarelo.
Cor da folhagem: verde-escura.
Origem: América Central e norte da América do Sul, principalmente na Mata Atlântica Brasileira.
Clima: tropical / subtropical (não toleram geadas fortes).
Luminosidade: pleno sol ou meia-sombra.

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Arbustos são os principais elementos de um jardim. Portanto, na hora de escolher as espécies, fique atento para comprar somente os melhores exemplares e faça um plantio seguindo essas regras.

Selecione espécies saudáveis
Muitos arbustos são vendidos em vasos ou torrões de terra. Nesse caso examine as raízes para checar se o sistema radicular está bem desenvolvido (sem qualquer tipo de atrofia) e se os ramos estão bem distribuídos.

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1 – Tire a planta cuidadosamente do vaso. O substrato deverá apresentar-se sólido, com raízes saudáveis, fibrosas e visíveis do lado externo. O torrão com raízes aglomeradas é sinal de que o arbusto está sufocado.

Veja se a terra está úmida e firme no torrão, que deve ser apalpado levemente.

Procure arbustos com ramos robustos (não emaranhados), brotos carnudos e raízes saudáveis e inteiras

Para saber se a planta está saudável leve em consideração o seguinte: a folhagem da parte superior deve ser bem distribuída, não deve estar amarelada, nem esbranquiçada, as raízes firmes de coloração branca ou marrom claro, caules não danificados (sem pragas ou doenças).

Arbustos novos e pequenos desenvolvem-se melhor e mais depressa do que os maiores e caros.

Evite plantas podadas desnecessariamente e de modo estranho. As plantas podem ter sido danificadas ou estão doentes.

Como plantar cuidadosamente – Procure plantar os arbustos no outono ou na primavera para que haja tempo de se firmarem no solo antes do tempo seco do verão. Arbustos cultivados em vasos poderão ser plantados em qualquer época, mas se desenvolvem melhor se plantados nessas estações.
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2Antes de plantar, coloque as raízes na água para ter certeza de que elas estarão realmente molhadas. Assim será mais fácil desembaraçar as raízes que estiverem emaranhadas.

Ao plantar em local seco, faça uma pequena depressão no solo em volta do arbusto para a água penetrar em vez de escorrer pela superfície.
Ao plantar em solo argiloso e molhado, não coloque matéria orgânica que retenha umidade na cova de plantio. Isso poderá formar uma área perigosamente encharcada em volta das raízes.
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3 – O ponto de enxertia deverá ficar, no máximo, a 2,5 cm abaixo do nível do solo. Verifique se todas as raízes estão cobertas, mas a base do caule não deverá estar mais funda do que estava no vaso.

Assegure-se de que a cova tenha, pelo menos, o dobro do tamanho do conjunto das raízes, e prepare-a bem usando húmus e fertilizante.
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4 – Empregue sempre fertilizante e esterco bem curtido na cova de plantio para evitar queimaduras. Misture os dois na terra de maneira que não fiquem em contato direto com as raízes.