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Posts para categoria ‘Adubos e Substratos’

Imagem_1319Orquídea Vanda

A adubação das Orquídeas esta fundamentada em 3 elementos químicos básicos, NPK – Nitrogênio, Fósforo e Potássio. Estes elementos químicos denominados “adubos” são encontrados através de matéria Orgânica ou matéria Inorgânica.

Adubo Orgânico – são nutrientes retirados da decomposição de material orgânico de origem animal e vegetal, tais como: torta de mamona, esterco, farinha de osso, e outros.

Adubo Inorgânico - são nutrientes provenientes de extração mineral ou do refino do petróleo, os adubos inorgânicos são preferidos por concentrarem a partir de uma única formulação os elementos essenciais a uma planta, Nitrogênio, Fósforo e Potássio.

Muitas são as dúvidas no que se refere à adubação de orquídeas, principalmente, quanto ao tipo de adubo, ao modo de aplicação: se pela irrigação ou foliar, em que época do ano realizar a adubação de forma mais ou menos intensa, quais horários e qual a freqüência para realizá-la.

É preciso cuidado para não ocorra excesso de adubação há também à necessidade da lavagem do excesso de sais acumulados nos substratos e paredes dos vasos com uma rega mais demorada, ou seja, na mesma medida que as raízes são eficientes em absorver, elas também são sensíveis ao excesso de sais, o sintoma mais característico de salinidade alta no substrato é a queima das pontas das raízes.

É muito importante e de significativa relevância a escolha do tipo de adubo. Dispor de adubos minerais que apresentem altos teores de alguns poucos nutrientes, em geral preocupando-se apenas com o NPK, em detrimentos de outros tão importantes, irá gerar sérias deficiências às plantas.

Fatores como crescimento, floração, qualidade das flores, frutificação e qualidade de sementes, resistência ao ataque de pragas e doenças estão intimamente relacionados com a condição nutricional das plantas.

cerquinha

orquídeas

Uma boa adubação é fundamental para oferecer todos os nutrientes necessários ao desenvolvimento adequado da planta.

Todas as orquídeas precisam de “alimento” para crescer e florescer. O objetivo da adubação é justamente atender a essa necessidade. Orquídeas que não recebem adubações regulares, tendem ter folhas com tamanhos menores e com verde sem vida, não desenvolvem, quando florescem, suas flores são pequenas, às vezes mal-formadas, e a haste produz somente 2 a 4 flores. O que é muito pouco para uma orquídea adulta.

Você deve fazer uma adubação regular, ou seja, frequente, que ocorre em períodos determinados. No decorre deste Post vou explicar melhor o que você deve fazer.

As orquídeas, que são cultivadas no exterior da casa até sobrevive sem adubo, isso porque ela recebe do ambiente “poeira”, fezes de aves, mas só estes nutrientes não são o suficiente. Essa adubação natural só é eficaz quando a orquídea se encontra no seu habitat de origem, lá existe um ciclo de vida, uma quantidade de sedimentos, presença de animais que acabam nutrindo a planta.

Em geral, os substratos de orquídeas não possuem nenhum nutriente, eles servem apenas como suporte para o desenvolvimento da planta. Além de não possuírem nutrientes, muitos deles, também não conseguem reter os nutrientes fornecidos pelos adubos. Por isso, é necessário e muito importante de se fazer uma adubação regular.

Algumas coisinhas que você precisa saber:
- As plantas absorvem cerca de 90% dos nutrientes fornecidos pelos adubos através das raízes, principalmente pelas pontas novas (ficam verdes quando entram em contato com a água).

- A adubação pela folha não é a melhor opção, pois a capacidade de absorção é praticamente nula, e não é suficiente para suprir a necessidade da planta.

- Adubos chamados de foliares, apesar do nome, são indicados para aplicação nas raízes.

- Existem orquídeas que podem apresentar doenças se ficarem com as folhas molhadas, como o caso da Phalaenopsis, portanto, não aplique adubo nas folhas.

- Nunca aplique adubo sob o sol, opte pelo início da manhã e fim da tarde, pois adubo + sol é uma combinação terrível, queima as folhas  e as raízes. Antes, observe se a orquídea esta recebendo raios solares, somente aplique o adubo se estiver na sombra.

- Algumas orquídeas possuem uma espécie de cera nas folhas, esta proteção impede cerca de 90% da absorção de nutrientes pelas folhas.

- Acreditasse que a adubação das folhas, ao invés das raízes, quando tem algum sucesso, é porque o adubo escorre das folhas para as raízes e cai diretamente sobre elas ou no substrato. Sendo assim, seria desperdício de tempo e produto, aplicar adubo nas folhas.

Por tudo isso, podemos concluir que adubar diretamente as raízes, ou substrato, no caso de orquídeas plantadas em vasos, é a melhor forma de garantir os nutrientes necessários para a sua planta.

Tipos de adubos
Os adubos mais conhecidos para orquídeas são divididos em duas categorias:
- Químicos ou Hidrossolúveis
- Orgânicos.

Adubos e frequência de adubação
Químicos hidrossolúveis
Os adubos conhecidos como foliares (químicos ou hidrossolúveis) são aqueles para serem dissolvidos em água. Geralmente são vendidos em grãozinhos parecidos com sais de banho.

Devem ser aplicados em intervalos de 15 dias, ou no máximo uma vez ao mês. Se você tem a possibilidade de adubar de 15 em 15 dias, faça isso, sua planta ficará mais saudável. Aplicar uma vez no mês é melhor do que não aplicar adubo! Intervalos superiores, não são indicados, pois haverá deficiência de nutrientes.

Use este tipo de adubo sempre diluído em água, conforme a orientação do fabricante, pois é bastante concentrado e se usado direto, sem diluição, pode queimar a orquídea e até levá-la à morte.

Atenção!
Para adubação de 15 em 15 dias é importante seguir esta recomendação.

A rega seguinte a adubação deverá ser bem abundante. Ou seja, quando você adubar, anote para que na rega seguinte, que pode variar o intervalo conforme o substrato, você deverá regar de forma abundante a planta para retirar os vestígios da adubação. Deixe a água escorrer bem para lavar todo o substrato. Depois desta rega abundante, as demais, deverão ser normais, até que o intervalo de 15 dias acabe e você volte a adubá-la.

A adubação em todas as regas, ou seja, adubar sempre que regar a planta, também é uma opção!
Use adubos foliares, mas nesse caso, para não intoxicar a planta, aconselha-se diluir em uma quantidade 7 vezes maior de água. Ou seja, se o rótulo do adubo indica uma colher de café para 1 litro de água, para adubação em todas as regas, você deverá diluir a mesma quantidade em 7 litros de água. Desta forma você poderá adubar sempre que molhar a planta. Optando por isso, dispense a água e use somente a mistura da água com adubo bem diluído (proporção 1 x 7).

Neste caso, não é necessário regar abundantemente, como no caso da adubação quinzenal.

Esse tipo de adubo também é vendido pronto para uso. São vidros que já contém o adubo diluído, mas tanto este quanto o granulado tem a mesma eficácia. A única diferença é o preço, pois os granulados, possuem um valor menor, já que são vendidos por quilo.

Adubo orgânico
O adubo orgânico é aquele cujo rótulo descreve que você deverá colocar uma colher diretamente no substrato. Sua aparência é similar a um farelo.

O intervalo da adubação orgânica é maior do que dos químicos, pois o adubo entra em contato com a água da rega e vai se decompondo gradativamente e liberando os nutrientes. Em geral, são recomendados intervalos de 4 meses entre uma adubação e outra.

Este deve ser manuseado com mais cuidado, pois podem queimar as raízes da orquídea. O ideal é colocar na borda do vaso oposta a sua planta. Se você posicionar o adubo próximo a orquídea, provavelmente irá prejudicá-la. Observe sempre o rótulo do adubo antes de aplicá-lo, existe variação entre fabricantes. Os adubos possuem vários nutrientes. Eles são conhecidos como macronutrientes e micronutrientes.

Os macronutrientes são NPK: Nitrogênio(N), Fósforo(P) e Potássio(K). Esses são os nutrientes que as orquídeas necessitam em maior quantidade.

Curiosidade: No rótulo do adubo aparecem 3 números, por exemplo, 30-10-10, isso significa que o adubo contém 30 de Nitrogênio, 10 de Fósforo e 10 de Potássio.

Os micronutrientes são zinco, cobre, colbalto, magnésio e outros. Eles são aproveitados em menor proporção pela planta, apesar disso, são indispensáveis.

Adubo NPK 10-10-10 ou 20-20-20 – É usado para manutenção.

Adubo NPK 30-10-10 – É usado para crescimento

Adubo NPK 10-30-20 – É usado para a floração

Adubo 08-45-14 – É usado para floração e enraizamento

Na dúvida de qual usar, você pode escolher pelos de formulação igual, como o 10-10-10 ou o 20-20-20, eles são para a manutenção, então ajudam na floração e no crescimento.

Os adubos orgânicos são obtidos a partir de resíduos vegetais ou animais, mas as plantas não conseguem absorvê-los imediatamente. Ele precisa se decompor para liberar os nutrientes e fazer efeito. Isso pode demorar dias ou até meses, dependendo do adubo. Diferente dos químicos hidrossolúveis, que a absorção é imediata.

Combinando adubos químicos e orgânicos
Você pode combinar os dois adubos, mas para isso, o intervalo do adubo orgânico deve passar para 6 meses, ao invés de 4 meses. O químico pode continuar sendo aplicado de 15 em 15 dias ou a cada rega (em proporção 1 x 7 – veja acima).

Conheço vários orquidófilos que fazem esta combinação e conseguem bons resultados.

janela e castelo

Orquídea Cymbidium bordeaux

Toda planta necessita de 14 a 17 elementos químicos para ter uma vida saudável. Três destes elementos elas dependem bem mais. São o nitrogênio, o fósforo e o potássio. Cálcio, magnésio e enxofre ela também precisa em quantidade razoáveis. Por isso, o grupo destes 6 elementos químicos é chamado de macro-nutrientes. Outros elementos são também necessários, mas em proporção bem menores. Daí serem denominados micronutrientes.

Entre eles citamos o boro, o zinco, o ferro, o magnésio e o cobre.
As plantas obtêm estes elementos químicos fundamentalmente do solo, que é uma autentica e poderosa fábrica de fertilizantes. Certo. Mas você perguntaria: e as plantas epífitas, as orquídeas, por exemplo, que vivem sobre as árvores? Bem, elas têm de usar de um estratagema todo especial.

Se você reparar direito, vai ver que, na natureza, na maioria das vezes elas costumam desenvolver-se nas proximidades de forquilhas e axilas de galhos. A razão disso é que, nestes locais, sempre acaba se acumulando um pouco de detritos de origem vegetal (sementes, casca, pequenos frutos, folhas, etc.) e de origem animal (penas, excrementos, cartilagens, cascas de ovos, insetos mortos, etc.). Que depois de algum tempo se decompõe e se transformam em nutrientes. Em outras palavras, embora vivam por sobre as árvores sem se alimentar delas, de um jeito ou de outro as epífitas sempre encontram os nutrientes que precisam.
Em vasos, plantadas em substrato inerte (coxim ou casca de árvores, por exemplo) isso não acontece. Elas ficam privadas deste recurso. Vem daí a importância das fertilizações.

1º – Orquídeas devem ser adubadas sim, mas só nos meses quentes ou quando estão em pleno desenvolvimento vegetativo.

2º – Como o crescimento dessas plantas é bastante lento, é tolice dar às orquídeas doses grandes de fertilizantes de uma só vez. Elas simplesmente não usam, e você desperdiça o fertilizante e joga o seu dinheiro no lixo.

3º – A luz é indispensável no processo de absorção de fertilizantes através das folhas. A umidade do substrato também é fundamental. Quando a planta está desidratada, a absorção foliar diminui drasticamente.

4º – Evite fazer a adubação nas horas mais quentes do dia. A temperatura ideal gira em torno de 20º C. Regar as orquídeas na véspera da adubação foliar também é muito recomendável.

Genericamente falando, fertilizante é qualquer substância, natural ou manufaturada que, acrescentada ao substrato, incremente o desenvolvimento das plantas. Em outras palavras, qualquer coisa que possa ser aproveitada pela planta como alimento. Quanto à origem dos nutrientes, existem dois tipos de fertilização: a orgânica e a inorgânica.
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cascas de ovos

Suas plantas podem ficar bem mais bonitas se você mesma fabricar os adubos em casa. Aprenda a fazer três tipos de fertilizantes de uma maneira bem fácil e que vão deixar a vizinhança com inveja do seu jardim.

Casca de ovo
Lave bem as cascas de ovo e ponha para secar totalmente. Depois leve ao liquidificador e bata até virarem pó. Está pronto o adubo. Jogue o pozinho na terra, na base das suas plantas. Esse fertilizante é muito potente. As cascas dos ovos diminuem a acidez do solo por serem feitas de carbonato de cálcio. Se você adubar uma laranjeira, por exemplo, o solo ficará menos ácido e a laranja bem mais doce;

Água do aquário
Essa receita é muito simples. A única coisa que você precisa é pegar a água do seu aquário e regar as plantinhas. Ela é muito rica em material orgânico e nitrogênio, garantindo mais tempo de sobrevivência para as plantas do seu jardim;

Borra de café
A borra do café é uma excelente fonte de nitrogênio – um dos principais componentes do solo e o mais consumido pelos vegetais -, mas para usar o material, temos primeiro que preparar a terra.

Vou explicar alguns processos que auxiliam na nutrição e beleza das plantas.
O primeiro é simples, mas não imediato, porque se a borra for colocada diretamente no solo, sem misturá-la a outros adubos orgânicos, ao invés de fertilizar, ela roubará o nitrogênio para se decompor, podendo criar fungos. O ideal é utilizá-la com outros fertilizantes naturais, de preferência triturados – cascas de legumes, de frutas, de ovos, restos de grama cortada – deixando secar ao sol.

Após este processo, deixe fermentar por aproximadamente 60 dias, mexendo sempre no composto até que se transforme em uma ‘farinha’ homogênea, podendo então ser utilizada como adubo.

Outra forma de adubação é misturar uma parte de borra de café – somente ela – com dez partes de terra.

Limpeza - A borra também é ótima para limpar as folhas das plantas que ficam dentro de casa, diluindo uma parte dela em cinco partes de água. Molhe um pano ou algodão e passe na planta. As folhas ficam brilhantes!

Dica - Não guarde a borra do café por muitos dias porque ela vai criar mofo.

rosas