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Rainha azul é uma flor proveniente de uma planta trepadeira que, apesar de ter essa característica, ela tem um porte pequeno. Essa trepadeira também pode receber o nome de Ervilha borboleta e é uma planta bastante ornamental.

Suas flores são de cor azul muito viva e, além de serem deslumbrantes, elas também são comestíveis e, a partir delas é que se produzem alguns dos corantes naturais de cor azul.

Pelo o que se sabe da cultura asiática, essa flor sempre foi utilizada, desde os primórdios da população desse continente, para a coloração de alimentos, como bebidas (que seria o famoso chá azul) e arroz, por exemplo.

Essa  planta pertence à família Fabaceae. Ela é originária da Ásia Tropical e os apelidos dados a ela estão relacionados ao fato de ela atrair muitas borboletas, além de produzir uma vagem como fruto, assim como ocorre com a ervilha, e é por isso que um dos nomes como é conhecida por nós é Ervilha-borboleta.

O perfil de plantio dessa planta é bastante simples, uma vez que sua muda consegue se adequar nas condições mais variáveis do solo, apresentando também um crescimento consideravelmente rápido e com floração em um período de tempo menor que as demais plantas do tipo trepadeiras.

Além disso, ela exige poucos cuidados na hora da manutenção, sendo, então, cultivada como uma planta ornamental pura e simplesmente, na grande maioria das vezes. É uma planta com bastante energia, pois tem a capacidade de fixar grandes quantidades de nitrogênio no solo em que ela vive.

Clitoria tematea

Com relação ao seu tamanho, no que diz respeito ao seu comprimento lateral, ela consegue atingir muitos metros, podendo abraçar várias coisas ao seu redor. Já com relação a sua altura, esse tipo de trepadeira chega a apenas 3 m.

Suas folhas tem a forma de uma elipse, na realidade, a folha é composta por um conjunto de 5 ou de 7 folíolos, que são folhas pequenas em tamanho, na forma elíptica, e que se dispõem de maneira oposta um ao outro. As flores são o que mais chamam a atenção por sua beleza e por sua delicadeza.

Elas apresentam um tom de azul bastante forte e intenso e apresentam o centro na cor amarela. Em alguns lugares do Oriente essa planta pode apresentar uma versão caracterizada por suas flores na cor totalmente branca, como se fosse uma variante albina da espécie.

Conforme já citado anteriormente, seu fruto se dá em forma de vagem e as sementes são no formato de feijões e que também apresentam um tamanho bastante semelhante aos feijões, por isso alguns chamam de ervilha e outros chamam de feijão.

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O tempo de germinação desse feijão é de cerca de duas semanas, podendo ocorrer em um tempo até menor, de 7 dias, caso as condições de solo e de clima estejam completamente favoráveis à germinação.

Um solo ideal para sua plantação é um solo bastante fértil e um solo bastante rico em húmus, que teoricamente deve ser sempre irrigado ou ter algum mecanismo para que ele fique sempre úmido, evitando que a terra fique seca.

Sua multiplicação e disseminação se dá através de estacas e sementes que eventualmente podem cair no solo, quando da multiplicação natural dessa espécie de planta.

A Feijão-borboleta, Rainha azul ou Ervilha-borboleta é bastante usada para cobrir cercas e enfeitar ambientes externos, uma vez que seu porte faz com que ela apresente bastante potencial paisagístico, mas ainda assim, ela é uma trepadeira muito menos utilizada do que as demais que geralmente recobrem muros e cercados de casas e até mesmo prédios.

Essa planta também é utilizada na medicina popular, geralmente para a melhoria da memória, de amenizar o estresse cotidiano, para evitar infecções e até mesmo para a calvície.

Para isso, é produzido um chá a partir da técnica de infusão de suas flores como um suporte para os tratamentos da medicina tradicional que em hipótese alguma devem ser substituídos por tratamento médico popular sem a consulta de um especialista.

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Popularmente conhecida como zabumba, e outros nomes como copo de leite, saia branca, trombeta de anjo, trombeteira, zabumba branca, trombeta rosa, trombeta cheirosa, cartucho, pertencente à família Solanaceae.

É uma flor amplamente conhecida pelo seu formato único. Historicamente, a planta foi citada na obra “A Odisséia” de Homero, sendo que esta planta possui compostos com propriedades que causam alucinações.

Características da planta
A Zabumba é uma planta originária da América Central e América Latina, o clima favorável é o clima equatorial, tropical e subtropical. É considerada um arbusto grande e médio, que pode chegar a atingir 3 m de altura.

Suas folhas são largas e com formato oval, sendo caducas, e possuem colorações de verde médio, podendo chegar a atingir cerca de 30 cm de comprimento.

As flores da espécie são grandiosas, com dimensões semelhantes às suas folhas. Como um dos nomes populares sugere, ela parece com uma trombeta, sendo penduradas e muito perfumadas. No geral possuem tonalidades de rosa, amarelo e branca, mas isto irá depender de sua variedade e espécie.

Como é uma planta com alto nível de toxidade e narcótica, o uso desta em jardinagem se torna alvo de pesadas críticas no meio botânico, isto por conta das propriedades alcalóides da planta, sendo que com noção e bom senso esta planta pode fazer parte de seu jardim, porém longe de crianças e animais que possas ingerir pedaços desta planta.

Quando consumido por humanos, os danos são vômitos, febre, mucosa secas, náuseas, alucinações, dilatação de pupila e taquicardia. Por conta disto, esta planta está proibida de ser utilizada em paisagismo público.

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Manutenção e plantio
É uma planta considerada de fácil manutenção, sendo necessário reduzido cuidado. O ideal é plantar o arbusto em locais que o sol incida diretamente sobre a planta. O solo deverá ser preferencialmente mais arenoso, com muito composto e matéria orgânica.

É importante saber que a planta gosta de muita umidade, por isso as regas devem ser realizadas de maneira abundante e regular.

Um indicativo de que a planta aprecia água em abundância é que grande parte destas plantas se desenvolvem a margem de rios e riachos. Estas plantas são altamente sensíveis a baixas temperaturas, assim não resistindo a elas.

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Quanto a sua adubação, esta deve ser realizada após a floração, assim como a poda destas. De modo geral é uma das flores mais gostam e apreciam a luz solar e água em abundância.

A sua propagação pode ser realizada por dois meios, a estaquia ou por sementes. A segunda forma é a mais comumente utilizada.

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Essa é uma espécie rara e muito difícil de ser encontrada fora de seu habitat natural. A Caleana major tem uma beleza muito rara e encantadora.

Uma espécie difícil de ser encontrada e que fascina a todos, principalmente os orquidófilos, que desejam muito cultivá-las em larga escala, para poderem comercializar.

Pertence a família Orchidaceae com origem na Austrália, Oceania e também é conhecida como orquídea pato

Não é reproduzida em viveiros de forma comercial por ser muito perecível, se assemelha com um pequeno pato em pleno voo.

A orquídea Caleana Major, ou pato voador, é uma planta que dura bastante tempo. Planta terrestre e herbácea. Floresce, normalmente, no fim da primavera ou quando o verão se inicia.

Encontrada nos urzais próximos à costa, em bosques de eucalipto pantanosos ou ribeirinhos. A planta pode chegar a 50 cm. Suas flores possuem de 15 a 20 mm.

Possui um formato bem diferente, como se fosse um pato de asas abertas. Seu formato é propício para que os insetos sejam atraídos para a polinização. O processo de sua polinização, inclusive, é conhecido como pseudo copulação.

Após ser atraído pela planta, uma certa variedade de vespa fica presa em um sistema de armadilha natural. Essa armadilha força para que as vespas passem pelas políneas, levando o pólen. Após o término da ação do polinizador, a flor se abre novamente, para que o ciclo de vida tenha continuidade.

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O cultivo da Caleana é bem difícil. Elas costumam florescer por 1 ou 2 anos, enfraquecer e morrer. Suas flores são na cor marrom-avermelhadas, e nascem de 2 a 4 por vez.

No ano de 1986, a Caleana foi caracterizada em um selo postal australiano. É uma planta difícil de ser encontrada. Como suas flores são bem coloridas, elas são bem atrativas para os insetos. A planta, porém, é de pequeno porte.

Infelizmente, não há possibilidade de cultivar a Caleana Major em viveiros, pois as suas raízes estão intimamente relacionadas a um fungo específico, que cresce apenas em seu habitat.

Ao que parece, esse fungo protege essa orquídea de infecções. De maneira que, quando tentamos cultivá-la fora de seu ambiente natural, ela logo sente e perece bem rapidamente. Por isso, estar diante de uma flor dessa espécie é raridade.

A Caleana major foi descrita de maneira formal, pela primeira vez, no ano de 1810, por Robert Brown. Ela foi catalogada por George Caley, colecionador e botânico.

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Desde então, a Caleana major tornou-se o desejo de muitos orquidófilos ao redor do mundo, que sonham em conseguir cultivar a espécie em larga escala, de maneira comercial.

O seu nome, inclusive, é uma homenagem a George Caley, o colecionador citado acima. E “major” é uma palavra de origem latina, e significa “grande”.

Isso nos mostra como a natureza é cheia de surpresas e de maravilhas. Coisas que nem imaginamos. É muita beleza natural e que encanta a todos.

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As flores deixam deslumbrados os olhos de qualquer um pela sua beleza natural, são diversas as espécies de plantas as quais enfeitam jardins de todos os tipos, servem de decoração para ambientes internos e ambientes externos.

Cada uma com a sua forma, seu cheiro e delicadeza. Podem ser de ramos diretos do chão ou de árvores imensas, depende do local em que é plantada e a espécie do gosto de cada um.

As rosas e suas belezas de diversas cores, as dálias, as orquídeas, as delicadas margaridas, as azaleias, o cacto apesar de ser uma planta não muito comum em jardins, ultimamente tem sido alvo devido a praticidade e beleza excepcional, as helicônias, as moréias, a flor do paraíso, as suculentas que encantam jardins e também são bastante usadas como enfeites decorativos.

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Características da Dália
As dálias, por sua vez, encantam todos que as vejam na época que estão floridas. São flores de tamanho médio, podendo chegar a medir cerca de um metro e meio. São reproduzidas pelos tubérculos que fazem a ramificação das raízes num formato arredondado e tem como estrutura o bulbo.

São reproduzidas por sementes que são dispersas com o vento ou com os insetos que pousam na planta e há também a reprodução interna por meio da ramificação podendo dar a nova flor as mesmas características obtidas na planta mãe.

Origem da Dália
Essa espécie de planta veio do México, onde os índios eram os cultivadores das dálias, no período histórico do império asteca. E por volta do fim do século dezoito, um membro da diretoria de um jardim botânico da Espanha visitou o México e ficou deslumbrado com a beleza da planta e a levou, chegando na Espanha ela se adaptou ao clima perfeitamente e foram cultivadas em muitas cidades da Europa.

A dália passou por diversos países encantando todos os botânicos, até que chegou na Holanda, onde encantou os holandeses e eles migraram para o Brasil levando a planta o que acabou virando tradições nos jardins dos brasileiros, que se apaixonaram de imediato pela beleza exuberante da dália.

Há diversas espécies de dálias, uma mais bonita que a outra como as dálias merckii, as dálias imperialis, dálias moorei, as dálias hintonii, as dálias mollis, as dalias pinnata, as dálias excelsas, as dálias cordifoliia, as dálias australis, as dálias cordifolii, as dálias lehmanni, entre outras espécies aceitas pelos botânicos.

Cientistas e pesquisadores descobriram que na época em que a dália era cultivada pelos astecas, eles utilizavam a planta para tratar doenças como a epilepsia e atualmente, vários químicos utilizam a dália para desenvolver diversos medicamentos que auxiliam o corpo humano a se recuperar de alguma enfermidade, sendo alguns utilizados para teste que auxiliam na cura dos problemas relacionados com a função hepática.

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Como fazer o plantio das Dálias?
A planta dália é de fácil cultivado, pois adere perfeitamente a qualquer tempo climático. Inicialmente deve-se saber que a flor pode ser planta tanto diretamente no solo quanto no vaso, desde que seja grande, então plante a semente no lugar de sua preferência.

O caule da flor pode chegar a medir até dois metros, então será necessário um apoio para que não deite no solo devido ao peso que as flores têm ou que o caule seja quebrado pelo vento.

Deve ser plantado na areia e ser mantido sempre a areia úmida e o ambiente devem ter muita luz e planta tem que ser exposta ao sol pelo menos cinco horas por dia. É essencial a reposição de adubo vegetal a cada três meses para que a planta se nutra de acordo com a necessidade.

As dálias florescem geralmente no verão e na primavera, onde são os melhores períodos para fazer arranjos da flor. Não são usadas como flores decorativas pois a forma de corte dessa planta ainda é desconhecida.

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Então recomenda-se cortar as flores nas horas iniciais dos dias, mantê-las muito bem hidratadas, se necessário podem ser embaladas e resfriadas para a conservação, mas não são conservadas por muito tempo nessa forma.

Assim como os astecas, há quem usa as dálias para alimentar-se das pétalas e dos caules, são usados nos chás, nos cafés e nas sopas, de acordo com o gosto. E quando são colocadas num ambiente fechado, elas exalam um perfume agradável, onde além de enfeitar o ambiente o torna mais agradável.

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