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bacia de suculentas

Os colecionadores mais aficionados costumam expressar certa ojeriza em relação ao conceito de uma bacia de suculentas. Geralmente, o termo é utilizado de forma pejorativa, uma vez que, na visão deles, trata-se de uma miscelânea de plantas, dos mais variados gêneros e espécies, amontoadas em um único recipiente.

De fato, do ponto de vista técnico, priorizando as questões de cultivo e manutenção, faz mais sentido manter cada espécie em seu respectivo vaso. Desta forma, cada suculenta é tratada de modo personalizado.

Além disso, fica mais fácil fazer o controle de pragas, através de um maior distanciamento entre as plantas. Em uma bacia de suculentas, a probabilidade de um parasita se alastrar por todos os exemplares é grande.

Apesar disso, quem resiste à tentação de montar um arranjo único e personalizado de plantas suculentas? Realizado da forma correta, este projeto pode resultar em um belíssimo elemento decorativo, ainda que venha a exigir maiores cuidados, ao longo do tempo.

A primeira questão a ser pensada, antes da montagem de uma bacia de suculentas, propriamente dita, é quanto ao tema do arranjo. Como bem sabemos, as diferentes espécies de suculentas são originárias das mais variadas regiões do planeta, apresentando requisitos de cultivo bastante distintos, umas das outras.

Por exemplo, existem suculentas de sombra, que são ideais para o cultivo dentro de casas e apartamentos. Por outro lado, muitas espécies necessitam de sol pleno para um bom desenvolvimento, sendo mais indicadas para áreas externas.

suculentas

Também é importante prestar atenção ao porte de cada planta que vai fazer parte da bacia de suculentas. Enquanto algumas espécies apresentam um aspecto mais alto e arbustivo, outras são conhecidas por seu desenvolvimento pendente.

Além disso, existem diversas plantas suculentas apreciadas por seu crescimento rasteiro, rente ao solo. Estas são ótimas opções de forração para o arranjo.

Neste contexto, é fundamental montar bacias de suculentas temáticas, que reúnam gêneros e espécies com as mesmas necessidades de cultivo, em termos de luminosidade e irrigação.

Plantas que apreciam um ambiente mais sombreado, por exemplo, não podem ser misturadas com espécies de cactos que necessitam de sol direto, durante várias horas por dia.

Tipicamente, uma bacia de suculentas de sombra pode conter espécies dos gêneros Gasteria, Haworthia ou Sansevieria, por exemplo. Estas podem ser misturadas a algumas variedades de cactos de sombra, geralmente de porte pendente.

bacia de suculentas

Já as suculentas dos gêneros Echeveria, Kalanchoe, e Graptopetalum, entre outros, podem ser agrupadas em uma bacia de suculentas que fique exposta ao sol pleno, durante boa parte do dia.

Este seria um arranjo de inspiração desértica, que também poderia conter diversos cactos globulares e colunares, que apreciem várias horas de sol direto por dia.

Por fim, as suculentas Sedum makinoi, Sedum japonicum  conhecido como Sedum Oro e Sedum dasyphyllum, por exemplo, são excelentes opções de forração, mais indicadas para bacias de suculentas que fiquem em locais com bons níveis de exposição à luz solar.

Outro aspecto lúdico da montagem de uma bacia de suculentas reside na possibilidade de se brincar com a incrível diversidade de tonalidades que cada espécie pode apresentar.

As suculentas coloridas são sempre surpreendentes, porque podem adquirir diferentes matizes, de acordo com a luminosidade, temperatura e frequência de regas.

Os recipientes utilizados na montagem de uma bacia de suculentas podem ser feitos com os mais diversos materiais, como cerâmica, barro, concreto ou plástico.

Cada vaso terá uma porosidade diferente, que vai interferir no tempo que o solo em seu interior leva para secar completamente.

As bacias de plástico ou resina, por exemplo, tendem a reter a umidade por mais tempo, de modo que a frequência das regas deve ser mais espaçada, nestes casos.

Independentemente do material, todas as bacias de suculentas devem ter um sistema de drenagem, composto por orifícios no fundo do vaso e uma camada de material particulado, que pode ser argila expandida, pedrisco ou cacos de telha.

bacia

Por cima, uma manta geotêxtil é posicionada, de modo a evitar que o substrato escape pelos furos ou que os mesmos sejam entupidos pelas raízes das suculentas.

O substrato ideal para preencher uma bacia de suculentas é composto por um solo arenoso, bem aerado e facilmente drenável. De modo geral, uma mistura de terra vegetal e areia grossa de construção, em partes iguais, atende a estes requisitos.

É importante não utilizar a areia da praia, que contém elevados níveis de salinidade, prejudiciais ao desenvolvimento das raízes. Alternativamente, existem substratos próprios para o cultivo de cactos e suculentas, à venda em lojas especializadas e garden centers.

As bacias de suculentas devem ser regadas de forma bastante espaçada, apenas quando o substrato estiver completamente seco. A melhor forma de se verificar esta situação é colocando a ponta do dedo sobre o solo, afundando levemente.

Se ainda estiver úmido, a rega pode ser postergada. Neste sentido, é bom evitar a colocação daquela camada de pedrisco branco sobre o substrato, que tem função apenas decorativa. Além de reter a umidade do solo por mais tempo, este material dificulta a aferição diária com a ponta do dedo.

De modo geral, as diferentes espécies de suculentas estão adaptadas à vida em solos pobres em matéria orgânica, de modo que uma adubação muito intensa é dispensável. Existem fórmulas inorgânicas, do tipo NPK, especialmente desenvolvidas para a nutrição de cactos e suculentas.

Uma adubação de manutenção, feita quinzenalmente, é suficiente para garantir um bom desenvolvimento das plantas. É preciso estar atento ao fato de que o excesso de fertilizantes é prejudicial, uma vez que causa o acúmulo de sais minerais no substrato.

Ainda que seja muito bem planejada e montada, uma bacia de suculentas tende a ficar feia, com o passar do tempo. Algumas espécies crescem mais do que as outras.

bacia de suculentas

Eventualmente, por falta de luz, algumas suculentas podem apresentar um estiolamento, requerendo uma poda drástica. O fato é que este arranjo requer uma manutenção constante, até o ponto em que, eventualmente, toda a bacia precisa ser refeita, do zero.

Embora possa parecer uma desvantagem, esta é uma excelente oportunidade para exercer o processo criativo, de tempos em tempos, renovando o visual da bacia de suculentas, tantas vezes quanto forem necessárias.

Mais do que decorativa, trata-se de uma atividade lúdica, que proporciona momentos de paz e tranquilidade, em meio ao caos em que vivemos.

pingos sobre lago

rabo-de-burro

A Rabo de Burro, também conhecida pelo seu nome científico Sedum morganianum, é uma das suculentas pendentes mais conhecidas entre os brasileiros!

Isso acontece porque o clima tropical aqui do Brasil é perfeito para o cultivo dessa espécie, já que ela necessita de sol pleno para crescer forte, bonita e saudável.

Vamos conferir informações e dicas de cultivo da suculenta Rabo-de-burro e fique ainda mais encantado com essa espécie, confira!

Principais características da Sedum morganianum
A Rabo-de-burro é uma suculenta pendente que quando cultivada em ambientes ideais, pode alcançar até 1,5 ms de comprimento.

Suas folhas são pequenas, parecidas com pequenos rabos de burro (daí seu nome popular), de cor verde-azulada, carnuda e ponteada e que juntas formam um lindo cacho bem comprido.

Essa suculenta é nativa do México e da Honduras, mas agora pode ser encontrada em todo o mundo, principalmente aqui no Brasil.

rabo de burro

Como cultivar a suculenta Rabo-de-burro?
Luminosidade:
A Sedum morganianum se desenvolve muito bem ao sol pleno, por isso, deixe a suculenta exposta ao sol por pelo menos 4 horas ao dia.

Nos dias mais quentes, evite expor a suculenta ao sol nos horários mais quentes do dia, principalmente entre às 11 e às 14 horas.

Já nos dias de frio, é importante tomar cuidado, pois a Rabo-de-burro não suporta geadas e temperaturas abaixo de zero!

Regas e umidade:
As regas da suculenta Rabo-de-burro são similares às demais! Por isso, molhe a Sedum morganianum a cada uma semana ou quando perceber que a terra estiver muito seca (nos dias mais quentes, por exemplo, talvez seja necessário regar com mais frequência).

Importante: evite deixar o vaso da suculenta com excesso de água, quando perceber que isso está acontecendo, coloque a planta ao sol imediatamente! A umidade pode apodrecer as raízes da planta e prejudicar o seu desenvolvimento.

Solo e substrato:
O solo da suculenta Rabo-de-burro deve ser bem drenável, assim como falamos no parágrafo acima, ela é bem sensível ao excesso de umidade. Por isso, além da terra adubada, misture um substrato que permita esse escoamento de água.

rabo de burro

Como fazer muda da suculenta Rabo-de-burro?
Fazer mudas da Sedum morganianum é bem simples! Confira a seguir os três melhores métodos de propagação:
* Cortar parte do caule e replantar: Isso vai fazer a parte que foi cortada gerar raízes e a outra parte crescer em outra direção.

* Retirada manual das folhas: As folhas retiradas podem ser cultivadas em um berçário de suculentas, até começarem a brotar.

* Esperar as folhas caírem: No crescimento da suculenta, é natural as folhas mais velhas caírem. Você pode aproveitar essas folhas para gerar novos brotos, colocando-as em um berçário de suculentas.

rio sob ponte

Pleomele

A Pleomele parece uma mini-árvore e por isso é considerada uma planta arbustiva. A grande vantagem de tê-la em casa é sua elegância e altivez: seu caule ereto pode chegar a ter três metros de altura.

Seu uso na decoração causa bastante impacto no cômodo onde está e empresta um ar mais clássico e festivo. É um ótimo investimento para quem quer uma planta chamativa, mas informal dentro de casa.

Como Cuidar da Pleomele
Você vai encontrar a Pleomele geralmente em vasos já prontos para serem levados a sua casa. Quem pretende plantá-las em jardins, internos ou externos, precisa replantá-la com cuidado, preservando as raízes e as folhas.

A terra deve ter sido adubada e precisa estar sempre úmida para ajudar no desenvolvimento da planta. A Pleomele gosta da luz do Sol, mas também se dá bem em ambientes de meia luz.

Quando colocadas em um ambiente com ar condicionado, a Pleomele pode ter suas folhas ressecadas. Para que isso não ocorra, use um spray de água diretamente nas folhas pelo menos uma vez por semana.

Plantadas em jardins e podadas da forma correta, a Pleomele também pode funcionar como uma cerca viva. Em dias e noites muito frios, mantenha a sua planta dentro de ambientes fechados e mais quentes pois ela não se dá bem com baixas temperaturas.

Pleomele

Idéias para decorar usando a Pleomele
A Pleomele é altiva e possui uma exuberante folhagem. Suas folhas são verde no centro e brancas na beirada, resultando em efeito diferente. Isso e sua longa altura a fazem uma opção excelente para a decoração.

Algumas idéias de como você pode aproveitar essa planta em sua casa:
* Invista na forma clássica de se usar a Pleomele. Coloque-a em um grande vaso de cerâmica e finalize usando pedregulhos brancos para contrastar. É clássico e chique.

* Um jeito de modernizar o Pleomele é plantá-lo no centro de um grande vaso de vidro revestido com cascalhos que ficarão aparentes. Quem gosta de um estilo mais descolado pode experimentar cascalhos ou pedras coloridas para causar um efeito diferente.

* Use um conjunto de vasos grandes com Pleomele para enfeitar a varanda. O visual de vasos iguais fica bonito e moderno.

* O arbusto da Pleomele sozinho em um vaso causa um efeito chique. Para valorizar, você pode usar uma iluminação de chão que irá iluminar a planta por baixo.

* A planta também fica bem quando combinada com outras plantas de folhagens exuberantes. Coloque vasos iguais um ao lado do outro, com um tipo de planta em cada um.

pleomele-dracaena-reflexa

Deve ser cultivada sob sol pleno, meia-sombra ou luz difusa, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. A Pleomele é tipicamente tropical, apreciando o calor e a umidade.

Apesar de crescerem sob sol pleno em regiões subtropicais, elas preferem condições de luz filtrada ou meia-sombra, principalmente quando cultivadas em regiões mais quentes e ensolaradas.

Ela deve ser fertilizada quinzenalmente durante a primavera e verão. É sensível ao frio intenso, a geadas e a salinidade de regiões litorâneas; e tolerante a curtos períodos de estiagem.

Quando mudada bruscamente de ambiente, ela pode se ressentir, perdendo parte das folhas. Sua multiplicação e feita facilmente por estaquia de ramos lenhosos, semi-lenhosos e ponteiros.

passaro

Asplenium antiquum

Uma prima distante da samambaia, a Asplênio é uma planta inimiga do sol pleno e perfeita para ser cultivada em ambientes com luz indireta, o que pode ser muito bom para quem não tem uma casa super iluminada, mas faz questão de ter plantinhas.

A Asplênio tem sido considerada inclusive como a “nova samambaia”, sendo uma ótima opção para quem não abre mão dos clássicos da jardinagem, mas que adora novidades e inovação.

Existem várias espécies e híbridos da planta, mas as mais conhecidas e encontradas por aqui são:

asplenium-nidus
*Asplenium nidus; a mais comum e que possui folhas que lembram folhas de bananeira, com nervura principal das folhas mais escura ou até preta;

Asplenium nidus 'crissie'

* Asplenium crissie, que tem folhas lisas e rígidas, além de ramificações nas extremidades das folhas;

asplenium-antiquum

* Asplenium antiquum, que também pode ser encontrada com o nome de asplênio crespo ou asplênio Osaka, justamente por possuir as folhas longas e crespas;

Asplenium_australasicum

* Asplenium australasicum, que tem folhas em formato de lança e com certa rugosidade no centro.

Onde e como cultivar
Geralmente, plantas que possuem um verde intenso e escuro, assim como a Asplênio, preferem ambientes sombreados e precisam de menos luz,

Essa planta não deve ser cultivada a pleno sol e sim com iluminação indireta. Mas é importante lembrar que nenhuma planta se desenvolve bem no escuro, no breu. Todas precisam de luz para realizar a fotossíntese plenamente.

Fã da umidade e calor, a Asplênio também não é muito indicada para regiões onde as temperaturas são muito baixas. Ela precisa de regas frequentes para manter a terra úmida, mas é preciso evitar encharcar.

Borrifar água nas folhas também é uma boa dica que vai ajudar a manter o clima mais fresco e deixar a asplênio mais bonita.

A asplênio é uma planta de crescimento lento, que não é exigente em adubação.

Podem ser usados adubos específicos para samambaias ou para folhagens. Ou ainda, adubos orgânicos como húmus de minhoca ou farinha de osso.

Na hora de adubar, é importante seguir as recomendações do fabricante e não exagerar na dose nem na frequência. Como é uma planta que se desenvolve lentamente, a adubação pode ser feita de 1 a 2 vezes por ano.

Asplenium Victoria

Planta resistente
Quem costuma matar as plantas acidentalmente pode encontra na Asplênio uma boa aliada para decorar a casa, pois ela é bem resiste.

Ela é pouco exigente e fácil de cuidar. Com seu crescimento lento, não ocupa muito espaço. Deixa ambientes internos mais aconchegantes, bonitos e com clima agradável.

Mas mesmo as plantas mais resistentes não estão livres de pragas e ácaros e cochonilhas também podem afetar a Asplênio.

Mas quando as infestações são descobertas logo no início, uma simples escova de dentes ou até um pano umedecido são suficientes para salvar a planta. Basta limpar a área afetada e ficar de olho para que os bichinhos não voltem.

Se essas pragas já tiverem se espalhado, a dica é borrifar uma solução de detergente neutro diluído em água ou usar inseticidas específicos que podem ser adquiridos em lojas de jardinagem.

É importante lembrar que uma planta nutrida e saudável é menos suscetível ao ataque de pragas e doenças. Por isso mantenha as adubações e cuidados em dia.

Para quem quer fazer mudas da planta, o mais indicado é através da separação das touceiras da planta mãe. Para isso, basta retirar a planta do vaso e separar em várias mudas menores.

O Asplênio não produz sementes. Sua estrutura de reprodução é chamada de esporo: são pequenas bolinhas amarronzadas que surgem no verso das folhas, assim como nas samambaias. O plantio através dos esporos é mais difícil, pois a germinação é lenta e a planta demora se desenvolver.

Asplenium

É importante lembrar que uma planta nutrida e saudável é menos suscetível ao ataque de pragas e doenças. Por isso mantenha as adubações e cuidados em dia.

Para quem quer fazer mudas da planta, o mais indicado é através da separação das touceiras da planta mãe. Para isso, basta retirar a planta do vaso e separar em várias mudas menores.

O Asplênio não produz sementes. Sua estrutura de reprodução é chamada de esporo: são pequenas bolinhas amarronzadas que surgem no verso das folhas, assim como nas samambaias.

O plantio através dos esporos é mais difícil, pois a germinação é lenta e a planta demora se desenvolver.

pingosnas folhas