Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




jiboia

Você já teve várias plantas e elas sempre morrem? Isso pode acontecer por uma série de fatores como sol em excesso, pouca água, pouco espaço no vaso, entre outros.

Para cultivar uma espécie, é preciso entender do que ela necessita e ficar de olho nos sinais que ela costuma dar ao longo dos dias. Os cuidados vão além da atenção com a rega e com o uso de adubos.

Essas medidas podem ajudar a salvar uma planta que está secando ou que esteja infectada por alguma praga ou doença.

Pensando nisso, algumas dicas de jardineiro, vão ajudar você a identificar do que sua planta precisa.

1. Atenção às folhas
As folhas dizem muito sobre a saúde de uma planta, por isso é preciso ficar atento em sua coloração e textura. Uma planta sadia é aquela que tem folhas verdes e brilhantes.

Se você identificar que a folha está desbotada, murcha, amarela e quebrada, é preciso ter atenção redobrada. De acordo com o profissional, isso pode ocorrer devido à falta ou até mesmo ao excesso de água, local inadequado, pouca ou muita luz.

planta doente

2. Falta de nutrientes
Outro fator que pode influenciar no aspecto da planta é a falta de nutrientes. As plantas com deficiência de nutrientes como cálcio, ferro, fósforo, potássio e magnésio apresentam um crescimento lento e folhas amareladas.

Além disso, a falta de tais substâncias também inibe a floração e abortamento de frutos. Para restaurá-la, invista em fertilizantes orgânicos e adubos minerais. As misturas caseiras como casca de ovo triturada ou borra de café podem ser uma boa saída também.

cochonilhas

3. Pragas
As pragas mais comuns são as formigas cortadeiras, também conhecidas como saúvas, lesmas/caramujos, lagartas, pulgões e cochonilhas.. Como as pestes acabam deixando sinais de destruição, é possível perceber facilmente.

As folhas cortadas são indícios de formigas, caramujos e lagartas. Já quando apresentam manchas, o vilão da vez é o pulgão. Quando o aspecto está esbranquiçado é sinal de cochonilhas. Nesse caso é interessante investir no uso de inseticidas industrializados ou caseiros.

Dicas para recuperar as plantas que estão secando
*  Corte os ramos secos;

*  Retire-a do vaso ou canteiro de forma cuidadosa para substituir a terra, de preferência acrescente terra adubada;

* Finalize colocando a planta no vaso ou canteiro e regue com água.

No caso da planta com rega excessiva, as dicas são
* Se as folhas inferiores estão amareladas e caindo, controle a frequência da rega;

* Retire a planta do vaso e observe as suas raízes, pois normalmente o excesso de água causa o seu apodrecimento. Pode as partes apodrecidas, seque as raízes com papel absorvente e substitua a terra. Em alguns casos pode ser necessário utilizar um fungicida;

* Observe se o vaso ou canteiro possui sistema para a drenagem do excesso de água. Em muitos casos são utilizados cachepôs para o plantio, e estes não possuem furos, o que facilita o acúmulo excessivo de água.

Além disso, o canteiro também pode ficar alagado durante longos períodos, assim, é preciso renovar a terra e acrescentar camadas de pedras para facilitar a drenagem.

ruachuvosa

Epipremnum_aureum

A planta que conhecemos como jibóia talvez seja a mais famosa representante da família Araceae, repleta de espécies comumente cultivadas como folhagens ornamentais, principalmente em interiores.

A jibóia é uma planta trepadeira típica de regiões tropicais localizadas no sudeste asiático e Oceania. Seu nome popular, aqui no Brasil, surgiu a partir do fato de o Epipremnum aureum ser capaz de se enrolar nos troncos das árvores, atingindo grandes proporções, de uma tal forma que pode causar seu sufocamento.

Quando cultivada em áreas externas, sob sol pleno, esta inofensiva plantinha doméstica fica gigantesca, com folhas rasgadas que se assemelham às da popular  costela-de-Adão (Monstera deliciosa).

Este comportamento pouco amigável da jibóia, em relação às outras plantas, aliado ao seu rápido desenvolvimento e propagação, manchou a reputação do Epipremnum aureum, que é considerada uma espécie invasiva, em muitos países onde foi introduzida artificialmente.

No entanto, quando cultivada em ambientes controlados, dentro de vasos, com fins ornamentais, a jiboia faz um sucesso inquestionável. Ao longo dos últimos anos, diversos novos cultivares vêm sendo desenvolvidos, com estampas belíssimas em suas folhagens.

Embora ainda não sejam muito comuns, no Brasil, as variedades que fazem sucesso no exterior são a “pothos marble queen”, cujas folhas apresentam uma belíssima padronagem marmorizada, bem mais intensa do que a versão original, cujas folhas são lisas, em um tom neon de verde bem claro, e a “pothos n’joy”, cuja folhagem apresenta uma interessante variegação, mesclando o verde escuro com o branco.

pothos marble queen

pothos n'joy

Uma curiosidade, em relação à jibóia, é o fato de esta planta não florescer, ao contrário do que acontece com outros representantes da família Araceae, que produzem aquela típica inflorescência em forma de espiga, como o antúrio.

Apenas sob condições experimentais controladas, com a aplicação de hormônios vegetais, pesquisadores conseguiram induzir a floração da jibóia.

Outros estudos científicos demonstraram a capacidade da jibóia de absorver compostos poluentes da atmosfera, tais como benzeno, tolueno e formaldeído. Estas substâncias químicas são voláteis, sendo comumente liberadas por combustíveis ou solventes orgânicos presentes em tintas e produtos de beleza, por exemplo.

Por outro lado, todos os tecidos vegetais da jibóia são ricos em cristais de oxalato de cálcio, que podem provocar vários sintomas tóxicos em crianças e animais domésticos, caso sejam inadvertidamente ingeridos.

O mesmo acontece com todas as aráceas, como é o caso da planta popularmente conhecida como comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia amoena). Sendo assim, convém tomar o cuidado de cultivar a jibóia em locais inacessíveis a estes pequenos curiosos. Neste contexto, vasos suspensos com jiboias são soluções ideais para se evitar acidentes, além de ficarem bastante decorativos.

A jibóia é uma planta extremamente versátil, podendo ser cultivada em ambientes de sombra, meia sombra ou sol pleno. Dentro de casas e apartamentos, é a solução ideal para aquele canto mais sombreado, com uma luminosidade indireta, que costuma ser insuficiente para a maioria das outras plantas.

Epipremnum-aureum

É muito frequente encontrarmos jiboias sendo cultivadas em lavabos e banheiros, por este motivo. Também é uma ótima indicação de planta para quartos. No entanto, quanto mais luminosidade puder ser fornecida à jibóia, maiores e mais bonitas ficarão suas folhas, acentuando sua característica variegata. Quando esta espécie é cultivada em locais muito sombreados, a tendência é que suas folhas se tornem completamente verdes, perdendo a variegação.

Além de ser democrática em relação à luminosidade, a jibóia também aceita diferentes modos de cultivo. Por ser uma planta trepadeira, o Epipremnum aureum apresenta a capacidade de ir emitindo raízes aéreas, ao longo do caule.

Desta forma, a jibóia consegue ir se aderindo a qualquer superfície, podendo, inclusive, subir pelas paredes, literalmente. Um bom método para evitar que isto aconteça é fornecer um suporte acoplado ao vaso.

É comum encontrarmos a jibóia sendo comercializada em vasos com um totem central, geralmente feito de algum material poroso, como fibra de coco, que funciona como um suporte para o crescimento da planta.

Alternativamente, a jibóia pode ser cultivada como uma planta pendente. Neste caso, o chão é o limite, já que cada ramo da planta pode atingir vários metros de comprimento. Podas regulares podem ser realizadas, para controlar o crescimento da jibóia.

As estacas obtidas a partir deste procedimento são úteis para realizar a propagação, que ocorre muito rapidamente. Pode-se simplesmente enterrar os caules no mesmo vaso, para um maior adensamento da touceira, ou plantá-los separadamente, para se obter novas plantas.

É importante que cada segmento cortado tenha um nó, aquela região que faz a junção da folha com o caule, a partir do qual naturalmente são emitidas as raízes. Apenas a folha, isoladamente, não irá produzir uma nova planta, como ocorre com a maioria das suculentas.

Muitos cultivadores, inclusive, optam por manter a jibóia permanentemente na água, realizando um cultivo hidropônico. A planta é tão resistente que cresce em qualquer lugar. Outro método bastante interessante é a semi hidroponia, no qual um suporte físico, como argila expandida, é fornecido às raízes, que se nutrem de uma água adubada, que fica no fundo do recipiente.

jiboia-epipremnum-aureum-1.
Caso seja cultivada na terra, a jibóia costuma apreciar solos ricos em matéria orgânica. Mas o fato é que esta planta cresce e se desenvolve bem em qualquer material. Aquele substrato que é vendido pronto, em lojas que comercializam material para jardinagem, é mais do que suficiente para um bom desenvolvimento da jibóia.

As regas devem ser moderadas. Não é necessário esperar que o solo seque completamente, entre uma irrigação e outra. Apenas devemos tomar o cuidado de evitar que a terra fique muito encharcada, o que pode levar ao apodrecimento das raízes.

Tomados estes pequenos cuidados, teremos a jiboia saudável e crescendo alucinadamente, para todo o sempre. Trata-se de uma planta praticamente indestrutível. Para quem está empenhado em transformar seus lares em pequenas florestas urbanas, esta é uma aquisição imprescindível.

girassóis

Lobularia marítima1

A flor-de-mel é uma planta popular e bem presente nos jardins, devido à sua delicadeza e beleza. Seu nome faz jus ao perfume que exala de mel,  líquido esse produzido pelas abelhas, que emana de suas flores. Seu aroma atrai desde crianças e adultos, até insetos por perto.

Com pétalas arredondadas, a flor-de-mel não precisa de muita dedicação em sua manutenção. Por isso, ela é uma ótima opção para leigos e amantes do assunto com menos experiência.

A herbácea nativa do continente europeu é cultivada na primavera, mas tem floração durante o verão, e em parte do outono. Ela pode ser plantada com uso de sementes ou mudas.

A planta de pequeno porte atinge uma altura média de 30 cm, e apresenta um diâmetro médio de 40 cm. É possível encontrar a coloração da flor branca, rosa, rosa clara, alaranjada e roxa.

Ela não é uma planta tóxica. Suas flores são  comestíveis, mas é importante que tenha cuidado com o consumo.

Lobularia_maritima1

Como plantar a flor-de-mel?
A flor-de-mel pode ser plantada em canteiros e jardineiras, ficando pendente, com os caules rastejantes que ficam pendurados pelas bordas. Com isso, eles criam uma espécie de cascata, gerando um belo efeito.

Para seu perfeito florescimento, invista em um solo composto por matéria orgânica. A planta gosta de meia sombra e sol pleno.

Para um melhor resultado, é necessário fazer  regas regulares, que colaboram para o seu desenvolvimento.

liquen

brincodeprincesa

A beleza e a originalidade dessa flor são algumas de suas características. A fuchsia, popularmente conhecida por brinco-de-princesa, é uma planta especial com grande diversidade de formas e cores.

O nome brinco-de-princesa se dá por conta de suas flores pendentes, em formato de sino duplo, com muitas pétalas e se apresentando em várias cores, como vermelha, branca, roxa e rosa, fazendo jus ao nome que faz referência à realeza. Elas atraem os beija-flores e as borboletas.

Plantação
A flor gosta de temperaturas mais frias, entre 12 e 24º C, e pode ser plantada em locais que tenham sol, mas também áreas com luz indireta e muita claridade.

O ideal  regar, em média, duas vezes por semana. O ideal, para cultivar, é um local fresco, arejado e protegido do sol da tarde, sobretudo nos meses de verão.

Sua floração acontece na primavera e no verão. Essas plantas precisam de podas anuais para renovação, assim como também as simples, tirando fora os ramos secos, doentes ou mal formados.

O solo para cultivá-la deve ser fértil e bem drenado. A espécie pode ser plantada em canteiros, jardineiras ou vasos suspensos, para que as flores e as folhas tenham espaço para que ficarem pendentes.

brinco de princesa

As fuchsias compõem um grande grupo de herbáceas escandentes, que podem atingir de 1 a 2 m de altura.

Para o plantio direto no chão, certifique-se de que o local tenha boa luminosidade, para a planta ter espaço para se desenvolver e ser tutorada. A terra deve ficar sempre úmida, mas não encharcada.

Em uma semana quente, é ideal regar três vezes. Já em semana com dias frios, apenas duas vezes. Se os dias estiverem chuvosos, verifique antes se a terra necessita de rega.

A brinco-de-princesa não é uma flor tóxica, por isso crianças e animais podem conviver tranquilamente com ela.

brisa_5