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Aeonium haworthii

Aeonium haworthii  é uma planta suculenta perene da família Crassulaceae, nativa das ilhas das canárias, onde cresce em penhascos.

A aeoniim cresce de um modo livre sob forma arbustiva ramificada. Os caules são lenhosos e soltam raízes aéreas, na extremidade dos galhos surgem as rosetas. As folhas são grossas com tonalidade verde acinzentado com margem tingidas de vermelho, quando adequadamente expostas ao sol.

As flores apresentam tonalidade amarelo pálido, surgem no fim da Primavera e durante o Verão, ao longo de uma inflorescência ramificada. Surgem nas rosetas mais antigas, sendo que depois da floração estas morrem, dando lugar às rosetas mais novas.

Como cuidar da Aeonium haworthii
Luz
Aprecia um local com boa luminosidade. Embora seja uma planta resistente ao sol e às altas temperaturas, ela prefere uma exposição solar equilibrada, dá-se bem numa combinação de sombra e sol.

Temperatura
É resistente ao calor e ao frio, contudo crescerá de um modo mais equilibrado se lhe for proporcionada proteção durante estas fases. Ao contrário da maioria das plantas, as aeonium apresentam um crescimento mais ativo no Inverno do que no Verão.

Aeonium-Haworthii
Regas
As aeonium são tolerantes à falta de água, contudo estas plantas apreciam regas mais regulares comparativamente a outras suculentas, pelo facto de apresentarem um sistema radicular pequeno e superficial.

Contudo vale lembrar que o excesso de água pode provocar o apodrecimento das raízes.

Solo
Dá-se numa grande diversidade de solos, desde que estes apresentem boa drenagem e porosidade.

Transplante
Faça o replantio a cada dois a três ano no Outonos. A intenção é renovar a terra e facilitar o crescimento da suculenta.

Aeonium haworthii 0
Cuidados
No Outono, forneça uma adubação leve e equilibrada, tipo 10-10-10. Não necessita de poda, mas beneficiará se lhe cortar os ramos com má aparência ou muito velhos, remova folhas secas e murchas.

Pragas e doenças
As aeonium são praticamente livres de pragas e doenças, contudo convém vigiar um possível aparecimento cochonilhas ou pulgões, principalmente se passaram por períodos de seca.

Multiplicação
A aeonium propaga-se por estaca de caule, colocada em substrato arenoso ligeiramente úmido. Terá melhor sucesso nesta tarefa se a realizar  quando a suculenta se apresenta em fase de crescimento ativo.

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Também é possível reproduzir a planta através das sementes. A sementeira é realizada no Verão, em ambiente com temperatura situada entre os 19 e os 24ºC.

As aeonium compreendem cera de 75 espécies. O cultivar “Kiwi” é um dos mais populares. São plantas modestas e duráveis, crescem com poucos cuidados ano após ano.

Prestam-se a jardins de pedras, terrários, vasos, plantio de solo. O nome aeonium deriva da palavra grega “aionios” que quer dizer imortal.

entardecer

Lithops1

Chamadas de planta-de-pedra, as Lithops são um verdadeiro exemplo da adaptabilidade das plantas ao meio que as rodeia. São suculentas surpreendentes com aparência incomum, que fazem lembrar pequenas pedras.

São originárias da África onde crescem em regiões arridas e sobrevivem a condições extremas.

Os Lithops pertencem à família Aizoaceae, são suculentas anãs quase sem caule, a maior parte do corpo está debaixo da terra. Pelas suas características físicas e aparência são vulgarmente apelidas de pedras vivas ou plantas de pedra.

São suculentas bastante ambicionadas pelos colecionadores, chegam a ser consideradas uma “jóia rara”, mas o seu cultivo é recomendada apenas aos mais pacientes, o seu crescimento é muito lento e requer alguma perseverança.

É composto por duas folhas carnudas que se encontram ligadas a um caule quase imperceptível e raízes profundas. Essas duas folhas são substituídas por outras duas, que nascem no meio da fenda existente.

Logo após esta sucessão inicia-se o fenecimento das mais velhas, que acabam por secar totalmente. Oferecem uma grande variedade de cores desde o verde, ao esbranquiçado, rosado, acinzentado, azulado e avermelhado.

As flores quase sempre perfumadas, abrem à noite. Habitualmente surgem após 3 a 5 anos, quando os Lithops já são adultos, sendo geralmente maiores que o corpo da planta.

Assemelham-se a pequenas margaridas vulgarmente amarelas ou brancas. Dão lugar a um fruto que por sua vez origina uma vasta quantidade de pequenas sementes.

lithops

Cuidados com os Lithops
Condições favoráveis
Coloque o lithops num lugar com pouca umidade onde possa receber luz solar indireta. Apesar de ser uma planta de zonas desérticas ela é sensível ao sol forte, na natureza ela procura proteção de outras plantas. procure colocá-la num lugar onde receba o sol da manhã ou o sol do final da tarde.

No Inverno recolha a planta para o interior, ela não suporta o frio, nem a geada, aprecia clima seco e quente.

Irrigação
A rega deve ser moderada, a planta não suporta o excesso de umidade e facilmente apodrece. Regue apenas quando o substrato se apresentar completamente seco.

Transplante
O solo deve ser uma mistura porosa, que permita uma fácil drenagem da água.  Misture areia com terra e coloque cascalho no fundo vaso, de modo a permitir um fácil e rápido escoamento de água.

Fertilização
O lithops não é uma planta exigente em adubação, quando fertilizar faça-o de uma maneira muito suave. Forneça um adubo indicado a suculentas 1 vez a cada 2 meses durante a fase de crescimento.

Faça a diluição do adubo abaixo do recomendado pelo fabricante. Se a recomendação for uma colher de sopa de adubo, coloque menos de metade.

Lithops -flor
Cuidados
As folhas velhas dão lugar a duas novas, não caia na tentação de remover as mais velhas, retire-as apenas quando elas se verificarem completamente secas, porque elas vão fornecer nutrientes e água às folhas mais novas. Portanto já sabe, deixe a natureza completar o seu ciclo.

Propagação
A multiplicação é feita por sementes ou por divisão. Mas vale lembrar que não deve abusar com a divisão, as plantas desenvolvem-se melhor quando estão completas.

Curiosidades sobre a Lithops
É chamada de planta de mimetismo, pela sua capacidade de desenvolver características, que lhe permitem ser confundidas no espaço que as circunda e deste modo se protegerem dos predadores.

Pleiospilos

Pleiospilos (Medium)

Os Lithops são facilmente confundidos com os Pleiospilos, na verdade são até parentes, a aparência é muito semelhante, ambos se assemelham a pedras.

Os Pleiospilos apresentam tamanho muito maior comparativamente aos Lithops, geralmente florescem na Primavera Verão e pode produzir muitas flores ao mesmo tempo, pode juntar as folhas de duas a três gerações, ou seja 2 a 3 pares de folhas.

Os Lithops geralmente florescem no Outono Inverno e apenas uma flor por fenda, raramente apresentam mais de um par de folhas.

Ao contrário da maioria das plantas, os Lithops entram em dormência no Verão, nessa altura a escassez de água é elevada e estas suculentas entram em dormência com o objetivo de se protegerem.

Nomes populares
Planta pedra, pedra viva, pedra dividida, pedra de fenda, planta de mimetismo, cacto pedra.

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Mammillaria spinosissima
A Mammillaria spinosissima é uma das espécies mais populares e mais cultivadas dentro da família das Cactaceae. Ocupa pouco espaço, não precisa de muitos cuidados e facilmente oferece uma floração exuberante.

A Mammilária é um cacto pequeno e globoso que raramente cresce mais de 30 centímetros. Forma um conjunto de caules curtos, recobertos de excrescências, com espinhos acobreados ou brancos, de onde nascem na Primavera pequenas flores púrpuras com forma de trombeta. Surgem no ápice do cacto e formam um anel colorido.

A  população selvagem encontra-se em risco de extinção pela sua excessiva coleta na natureza, apesar da colheita ser ilegal.

Mammillaria spinosissima 4

Cuidados com a Mammillaria spinosissima
Condições favoráveis
Aprecia ambientes com boa luminosidade, suporta a luz direta. Prefere clima quente e seco mas requer frio no Inverno, o esfriamento estimula e incentiva a floração. Tolera a geada e resiste ao frio até -4ºC.

Rega
Deixe a terra secar entre as regas. O principal inimigo do cacto mamilária é o excesso de rega e a falta de drenagem no solo, que podem levar ao apodrecimento  das raízes e caules da planta.

Nunca deixe o vaso do seu cacto assente sobre um prato de água, após a rega tenha o cuidado de esvaziar e eliminar todo o excesso de água. No Inverno suspenda a rega quase na totalidade.

Transplante
Na Primavera mude-o para um vaso ligeiramente maior. Certifique de que o solo esteja seco antes do reenvasamento, remova o  solo antigo e elimine as raízes secas ou podres. Coloque o cacto no vaso escolhido e aconchegue com substrato novo, vá espalhando as raízes à medida que atesta a terra.

Não regue de imediato, espere uma semana até realizara primeira rega. Utilize um composto especifico a plantas suculentas ou então misture um substrato comum com uma boa percentagem de areia, é essencial que a mistura permita uma boa drenagem.

Mammillaria spinosissima

Multiplicação
Propaga-se facilmente por sementes ou por via dos pequenos segmentos que surgem à volta da planta mãe.
Sementeira: é importante controlar as condições ambientais, controle a temperatura e a umidade de modo a conseguir um ambiente quente e ligeiramente úmido.

Estaca:
retire um segmento da planta, faça-o com cuidado de modo a machucar o menos possível e deixe o corte secar por alguns dias. Após se verificar a cicatrização do corte, plante o pequeno cacto num vaso com mistura de terra e areia, mantenha-o em local protegido do sol direto.

Fertilização
Entre a Primavera e o Verão ofereça uma adubação indicada a suculentas a cada quinze dias.

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Kalanchoe_thyrsiflora

A Kalanchoe tetraphylla é uma suculenta cativante, apresenta folhas grandes, planas e arredondadas, que lembram as orelhas de elefante.  É também conhecido popularmente como planta de remo, repolho do deserto, senhora branca, panquecas vermelhas, planta da pá, língua de cão.

As  folhas são recobertas de uma camada cerosa que lembra um pó branco que se concentra em maior quantidade no caule. Apresentam tonalidades que variam do verde azulado a um degradé vermelho rosado consoante a intensidade da luz que recebem.

Com o tempo planta formar um grande conjunto de rosetas e atingir 60 centímetros de diâmetro e de altura, formando touceiras muito vistosas.

Ela pode ser plantada no chão ou em vaso. É especialmente indicadas a jardins ou jardineiras com pouca disponibilidade de água ou a zonas costeiras, ela resiste à salinidade do ar.

Conjuga lindamente com outras suculentas em vaso ou jardins de pedra, presta-se a enfeitar varandas e terraços ensolarados.

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Como cuidar da Kalanchoe thyrsiflora
Luz
Aprecia ambientes ensolarados e luminosos, mas tenha cuidado a luz solar forte pode queimar a ponta das folhas. A melhor maneira de adaptá-la ao sol pleno é mudando-a gradualmente até ela se adaptar.

Quando colocada em local com pouca luz, ela perde a intensidade do vermelho e fica mais verde.

Temperatura
Apesar da Kalanchoe  thyrsiflora ter alguma rusticidade, ela não suporta temperaturas demasiadamente frias. Se viverem num local onde as temperaturas baixem abaixo de -6ºC, deve ter o cuidado de resguardar a plantas nas fases frias do ano. Se a colocar dentro de casa, localize-a preferencialmente numa janela virada a Sul.

Kalanchoe+thyrsiflora
Regas
Regue moderadamente no Verão e reduza a rega no Inverno. Tenha sempre o cuidado de deixar secar bem a terra entre as regas. Não deixe água acumulada sob o pratinho do vaso, o excesso de umidade leva à decomposição das folhas e das raízes.

Transplante
Estas suculentas não exigem transplante frequente. Quando for realizado tome cuidado com o manuseio, as folhas são sensíveis e facilmente se estragam.

Use uma mistura indicada a cactos e suculentas ou um substrato comum misturado com areia. É importante colocar material drenante no fundo do vaso.

Fertilização
No Verão alimente a planta quinzenalmente com um adubo indicado a cactos e suculentas.

Cuidados básicos
É necessário tomar medidas contra as lesmas e os caracóis, eles facilmente destroem as folhas e desfiguram a planta em pouco tempo.

Melhore o aspecto e a saúde da planta retirando as folhas velhas e secas, elas saem com facilidade.

Kalanchoe thyrsiflora
Floração
A orelha de elefante chega à maturidade entre 2 a 4 anos, no processo surge uma haste floral no meio da roseta que pode atingir um metro de altura.

Após a floração a planta mãe morre, mas em compensação deixa herdeiros, ficam várias mudas para a substituir na base do caule. As flores apresentam tonalidade amarela e são bastante perfumadas.

Multiplicação
Propaga-se por via da semente, da folha ou por separação das pequenas mudas que vão surgindo no caule, sendo o método de propagação de mudas o mais rápido e eficiente.

Propagação por semente
Prepare um substrato arenoso e distribua nele as sementes. Cubras com uma fina camada de substrato peneirado e mantenha num local com boa luminosidade, mas sem receber luz solar direta.

Cubra com uma chapinha de vidro ou plástico transparente e pulverize regularmente de modo a não deixar o solo secar.

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Propagação por folha
Nos períodos mais quentes do ano, torça ligeiramente a base da folha, “executando um puxão limpo”, de modo a que ela saia inteira e intacta. Deixe-a cicatrizar por alguns dias antes de colocá-la num solo bem drenado.

Propagação de mudas da estaca
Com uma faca bem afiada e estéril, corte cuidadosamente a pequena muda pela base, tentando mantê-la o mais intacta possível e deixe cicatrizar por dois ou três dias. Plante-a em solo bem drenado e resguarde-a das correntes de ar e luz solar forte e regue sempre que o solo secar.

Curiosidades sobre o Kalanchoe thyrsiflora
Existe alguma confusão entre a Kalanchoe thyrsiflora e a Kalanchoe luciae, na realidade elas são muito parecidas e até têm as mesmas alcunhas.

Kalanchoe-luciae

A folha da kalanchoe luciae é mais comprida em comparação com a largura, têm a tonalidade vermelha mais acentuada e avançada, dependendo da quantidade de sol pode ficar toda vermelha.

O agrupamento das folhas também é mais aberto ao contrário da Kalanchoe  thyrsiflora que apresenta uma roseta mais fechada.

Kalanchoe thyrsiflora têm a tonalidade mais azulada e apresenta a camada cerosa parecida a um pó branco mais acentuada, além disso a tonalidade vermelha distribui-se mais pelo perímetro das folhas.

A floração das duas também apresenta diferenças, sendo que a kalanchoe luciae apresenta flores amarelas claras pálidas quase brancas, com pouco cheiro, já a Kalanchoe thyrsiflora oferece flores amarelas com tonalidade mais viva e bem perfumadas.

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No meio de todas estas diferenças há pontos em comum, a maneira de cultivo e de propagação é o mesmo.