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Vasos-de-Plantas

Um guia completo explicando qual o melhor material para determinado tipo de planta, qual tamanho usar, quais os formatos recomendados e muito mais.

Uma lista com vasos de todos os tipos
Tem vasos para todos os gostos: pequenos, grandes, quadrados, ovais, leves, pesados, esguios, atarracados, com pés, rodinhas, suportes, de parede e de chão… veja só a lista de abaixo:
1 – vasos de barro
2 – vasos de barro furados
3 – vasos de materiais naturais
4 – cestas ou vasos de vime
5 – vasos esculturais
6 – vasos de vidro
7 – vasos decorativos
8 – vasos de plástico
9 – vasos de concreto
10 – vasos esmaltados
11 – vasos de louças
12 – vasos com pés
13 – vasos de parede
14 – vasos com ímãs
15 – vasos com rodízios
16 – vasos auto irrigáveis

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A diferença entre vaso e cachepô
A pergunta mais frequente é: vaso é a mesma coisa que cachepô? Não, o cachepô (do francês cachepot, ou “esconder vaso”), como o nome diz, é usado para ocultar um vaso. Um cachepô quase sempre é mais bonito que o vaso (apesar de existirem vasos lindíssimos), mas a diferença principal entre os dois é: o furo.

Vasos possuem furo por onde o excesso da água das regas escoa. Já o cachepô, por não ter furos, não permite que a água saia. Se, por um lado, é bom para proteger móveis do aguaceiro, pode ser um risco para as plantas, pois o acúmulo de líquido pode apodrecer as raízes.

De qual material deve ser o vaso?
Vasos são feitos em vários materiais, como: vidro, barro, cimento, cerâmica, plástico, madeira e até mesmo pedras ou metais. O mais importante é você entender que pode separar esses materiais em dois grandes grupos: os que absorvem e os que acumulam água.

Isso é primordial para saber em qual vaso aquela espécie de planta irá se desenvolver melhor. De acordo com o material, você tem uma dica de quantas regas serão necessárias. Vasos em materiais porosos, como barro, bambu, cimento, vime, madeira ou fibras naturais, são como “esponjas”.

Pode parecer algo ruim, mas vasos desses materiais são perfeitos para plantas que não gostam de água empoçada. Se pensou em cactos e suculentas, está no caminho certo.

Orquídeas também gostam de vasos assim, e quanto mais furos, melhor. Já materiais como pedras, cerâmica, metal, vidro ou plástico, não permitem que a água “fuja” do substrato, a não ser pelo furo de baixo. Entram nesse grupo vasos impermeabilizados por dentro, como alguns feitos de barro ou madeira.

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Vaso de vidro é terrário ou mini jardim?
Vasos de vidro são ótimos para dar destaque às plantas e também ao substrato. Ficam lindos, parecendo um aquário e eles “serão” mesmo um aquário.

Por não terem furo, o acúmulo de água é inevitável. Então, se não quer ter trabalho, evite utilizá-los como vaso. Para terrários, são perfeitos. Para um arranjo, também; mas é preciso bastante atenção para não juntar água e não acabar apodrecendo as plantas. Principalmente, se forem suculentas!

Devo usar vasos decorados ou vasos lisos?
Vasos decorados são ótimos, principalmente para ambientes internos. Materiais leves também são uma mão na roda para evitar peso em locais como varandas e sacadas.

Aliás, outra dica incrível é utilizar vasos quadrados ou retangulares, para espaços pequenos. Hoje é possível encontrar vasos em vários materiais. Nos gardens centers, há uma variedade enorme deles.

Vasos altos ou vasos com pés?
Fique atento à altura dos vasos. As plantas ficam melhor se estiverem na linha dos olhos, então, plantas pequenas ficam melhores em vasos altos ou com pés. Cuidado com vasos muito longos, pois dificilmente a planta precisa de um volume tão profundo de substrato para suas raízes, e em um recipiente muito longo, o acúmulo de água é maior.

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Qual o vaso certo para jardins verticais?
Para jardins verticais, escolha vasos leves e, de preferência, em meia-lua, para melhor fixação em estruturas ou paredes. Outra sacada esperta é escolher materiais em cores escuras ou totalmente pretos para jardins verticais; assim, as folhagens o disfarçarão mais facilmente do que se ele for em cores mais chamativas.

Aliás, quanto mais colorido e cheio de detalhes for o vaso ou cachepô, mais ele roubará a atenção da planta.

Vaso auto irrigável é uma mão na roda
Vasos auto irrigáveis são uma opção interessante para quem viaja ou deixa plantas no escritório. Alguns modelos permitem até visualizar a quantidade de água.

Um guia completo explicando qual o melhor material para determinado tipo de planta, qual tamanho usar, quais os formatos recomendados e muito mais.

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barba-de-velho

Não é por acaso que esta planta é a primeira da lista de nossas plantas especiais que não são orquídeas.

Elas são popularmente conhecidas como barba-de-velho ou barba-de-pau. Seu nome científico é Tillandsia usneoides, da família das bromélias.

São nativas, como todas as bromélias, das Américas Central e do Sul. Elas toleram inúmeros tipos de clima e são de cultivo extremamente fácil e simples.

Podem ficar em sol pleno ou na sombra. Toleram uma grande amplitude térmica, entre os 2 e os 40 graus centígrados.

Na natureza, os seus longos tufos albergam pequenos répteis e algumas aves as usam como ninhos.

flores da barba

A manutenção desta espécie botânica epífita (vive aderida em árvores) é extremamente fácil, basta pendurar os tufos, usando uma corda ou arame plastificado e mantê-los úmidos, borrifando regularmente (mais vezes no tempo quente, menos com o frio). Verifica-se que a planta está hidratada observando a mudança de cor de prateado para verde.

Se estiverem bem tratadas, irão dar flor, muito pequena, de cor verde ou amarela. Esta flor exala um perfume suave durante a noite.

Uma planta da família das bromélias é apenas uma hospedeira das árvores, não uma parasita, se alimenta da umidade do ar e de nutrientes trazidos pelo vento.

Sua curiosidade é de não possuir raízes. Pode ser cultivada em qualquer lugar e não requer cuidados. Mas se você já cultiva orquídeas ou outras plantas, não custam molhar e adubar, elas irão crescer mais e mais formando verdadeiras cascatas vivas.

barba

São levadas pelos pássaros e pelo vento de árvore em árvore, formando uma linda cortina verde, leve, bem decorativa.

E você pode fazer mudas tirando com cuidado pequenos tufos e espalhando em seu jardim ou até mesmo nas raízes das vandas. Elas ajudam a aumentar a umidade do ar propiciando um micro-clima ideal para orquídeas.

Os pássaros usam a barba de velho para construírem seus ninhos.

Como elas retiram a poluição do ar, estão sendo usadas para controle ambiental. Sem dúvida uma planta e tanto.

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fibra-de-coco

A fibra
No passado, a casca de coco (fonte da fibra) era tratada como lixo ou material residual, mas com a evolução dos conhecimentos técnico-científicos, esse material passou a ter várias utilidades na indústria e agricultura.

A fibra de coco pode ser empregada na área agrícola como matéria-prima para controle de erosão e repovoamento da vegetação de áreas degradadas. Ela já é utilizada como matéria-prima de substratos de mudas de hortaliças (sementeiras), árvores e orquídeas comerciais.

Também possui resultados positivos na mistura do solo de plantio de vasos de hortaliças e orquídeas.

Esse material, de lenta decomposição, protege o solo reduzindo a evaporação, aumentando a retenção de umidade, protegendo e aumentando a atividade microbiana do solo e, consequentemente, criando as condições favoráveis ao desenvolvimento vegetal.

Sucesso na retenção de umidade
A fibra de coco comporta-se em muitos aspectos com uma esponja. Quando se introduz uma esponja em água e esta a satura, ao se deixar drenar livremente o excesso de água, chegará um momento em que cessará a drenagem.

Nesse ponto, a esponja terá retido a máxima quantidade de água que é capaz de absorver, encontrando-se quase todos seus poros ocupados por água, em um estado equivalente à capacidade de recipiente da fibra.

Observa-se nesse ponto que os poros maiores não contêm água, mas ar. Apertando-se a esponja entre as mãos, a princípio escorrerá água com facilidade por pouca pressão exercida, mas cada vez terá de se aplicar mais força para liberá-la, chegando a um ponto em que não a desprenderá mais.

Entretanto, sua aparência úmida indicará que ainda há alguma retenção de água. Essa é a melhor vantagem no uso da fibra de coco, pois a planta será mantida hidratada mesmo em períodos de estiagem hídrica.

fibradecoco

Como utilizar em vasos de plantas
A fibra de coco pode ser utilizada para melhorar a retenção de umidade em vasos de plantas (hortaliças, folhagens, frutíferas, etc.), basta misturá-la ao solo de plantio.

Toda vez que o vaso for irrigado ela irá absorver a umidade e manter a água disponível para a absorção das plantas por muito mais tempo, evitando dessa forma, a desidratação da planta pelo stress hídrico. É uma ótima maneira de reduzir o risco de desitratação e conservar mais água no solo.

Como utilizar em vasos de orquídeas
A fibra de coco tem sido utilizada como substrato de orquídeas comerciais. Por ser um produto leve com alta capacidade de retenção de água, propicia o crescimento das raízes das plantas por mais tempo.

Por ser um produto de baixo valor agregado valoriza todo o conjunto (planta, vaso, substrato, arame, etc.) atraindo ainda mais a atenção do consumidor final. Para utilizá-la no vaso basta colocar a fibra no vaso, plantar a muda e compor as laterais mantendo-a firme.

orquídea na árvore

Utilizando a fibra no plantio de orquídeas em árvores
A fibra de coco pode ser utilizada como substrato no plantio de orquídeas e bromélias em árvores. Por ser leve, porosa e resistente, permite a absorção e conservação de água na raiz da planta mesmo em épocas de estiagem, pois apresenta grande resistência à perda de umidade por evaporação.

Para utilizá-la basta envolver as raízes e rizoma da planta na árvore com a fibra e amarrar com o barbante (isso mesmo, barbante, com o tempo as raízes da planta vão crescer, o barbante irá apodrecer e cair sozinho), até a planta ficar firme (com o barbante não há o risco de estrangular a planta) e pronto!

A muda irá absorver a umidade que ficar retida na fibra crescer e desenvolver de forma saudável, produzindo muitas flores e raízes.

janela lúdica

vasos

Qual o tamanho do vaso? O recipiente precisa ter furo? Como colocar as camadas dentro dele? Manta de drenagem é realmente necessária? Palhinhas ou pedrinhas? Plantar em vaso pode parecer algo trivial, mas tem segredinhos que ajudam (e muito) no sucesso do seu jardim e na beleza e saúde das suas plantas. Vamos lá então:

- Qual a ordem das camadas dentro do vaso?
Comece de baixo para cima, colocando dentro do vaso a camada de drenagem: argila expandida, pedrinhas, cacos de vasos quebrados ou até mesmo pedaços de bandeja de isopor.

Em seguida, a manta de drenagem, para evitar que o substrato escoe pelo buraco do vaso. Não tem manta de drenagem? Serve feltro, folhas de jornal e TNT (tecido não tecido). Depois, é só colocar o substrato, a planta e, por cima, uma palhinha (veja resposta 9).

Qual o vaso escolher?
Depende do tamanho da planta, pois algumas ficam mais altas; outras espalham suas raízes para os lados e os ramos caem como cabeleiras, por isso, antes de comprar o vaso, conheça um pouco mais sobre a espécie que vai morar lá. Plantas são seres vivos, portanto, crescem

manta-bidim

Manta de drenagem é item obrigatório?
Não é, mas facilita muito. Evita sujeira e ajuda o substrato a não sair nas regas até que as raízes da planta formem um emaranhado que segure a terra naturalmente. Uma técnica para substituir a manta de drenagem é utilizar areia grossa.

Pode usar casca de pínus como camada de drenagem?
Não. Apesar de “pedaçuda”, a casca de pínus é um material orgânico e vai deteriorar com o tempo. Camada de drenagem deve ser de um material resistente e durável, seja de origem mineral (argila expandida e brita, por exemplo) ou fabricada pelo homem (como o isopor).

Meu vaso não tem furo, posso plantar nele?
Poder pode, mas dá trabalho nas regas. A água precisa sair por algum lugar: por baixo ou por cima. Para evitar dores de cabeça, prefira sempre recipientes com furos. Aliás, o nome cachepô é de origem francesa (cachepot) e quer dizer “esconde vaso” (cache pot). Vaso tem furo; se não tem é cachepô.

Devo manter o torrão da planta quando trocar de vaso?
Quando a gente quebra os torrões de terra ao redor das raízes, a planta pode se adaptar melhor ao novo vaso, o que é ótimo, principalmente, em arranjos ou quando plantadas em vasos grandes com mais de uma planta.

Para destorroar, de uma sacudida nas raízes, que a terra vai se soltando sem machucar a plantinha.

Dá pra colocar mais de uma planta no mesmo vaso?
Claro que dá! Se escolher bem, é até benéfico para as plantinhas. O segredo aqui é definir o tamanho do vaso e as espécies que irão compartilhar o mesmo espaço. Nada de colocar uma planta de sol pleno junto de uma de sombra, ok? Pesquise antes.

Quantas plantas cabem em um vaso?
Conheça mais sobre a planta (pesquisando). Só assim saberá se o vaso escolhido tem um tamanho suficiente para a quantidade que você quer.

mulching

Para que servem as palhinhas no vaso?
Conhecido como “mulching”, essas palhas têm muitas funções: manter a umidade do solo, evitar que os componentes químicos evaporem, proteger a planta de pragas, controlar a temperatura, liberar nutrientes naturalmente na sua decomposição e, claro, deixar o vaso mais bonito.

Posso trocar palha por pedrinhas?
Não, a única coisa que as pedrinhas conseguem fazer igual às palhinhas é ajudar na decoração. E, ainda assim, elas perdem feio: ao usar pedrinhas coloridas, que geralmente são tingidas, você pode mudar o pH do solo e, com isso, prejudicar suas verdinhas.

Quais materiais posso usar como “palhinhas protetoras”?
Veja quantas opções: casca de pínus, apara de grama, folhas secas trituradas, serragem (sem tratamento químico), sementes de babaçu e açaí, piaçava, casca de arroz, de café… muita coisa! A regra é ser de origem vegetal, duro e seco.

Assim, o material vai deteriorar devagarzinho e trazer todos os benefícios para a planta.

E claro deve molhar para o substrato se ajeitar entre as raízes e dentro do vaso e, claro, para hidratar a planta.

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