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Paphiopedilum - hybrid

As Paphiopedilum são orquídeas famosas pelas formas interessantes de suas flores que se assemelham a uma taça.

É uma orquídea fácil de cultivar e mesmo sem flores sua folhagem é atrativa, constituindo em belo adorno e ambientes internos com luminosidade. Suas flores têm grande resistência, podendo se manter saudáveis por longos períodos.

Trata-se de orquídeas terrestres, de crescimento monopodial, com flores exóticas e solitárias, de labelos côncavos, voltados para cima dando a impressão de chinelinhos. (significado de sistema monopodial: quando o crescimento ocorre por uma única gema apical, que persiste por toda a vida da planta).

Um grande número de espécies é encontrado na natureza, com flores de cores diferenciadas.

orquídea sapatinho

Linda, de fácil cultivo, a orquídea sapatinho, sapatinho-de-boneca, sapatinho-de-moça e queixuda como também é conhecida, é uma planta ornamental quando florida ou não.

Suas folhas verdes e lindas formam um vaso imponente, e quando nascem suas múltiplas flores, únicas em cada haste que se levanta, lá pelo no final do outono e início do inverno, o poder de deslumbramento é único.

As flores da orquídea sapatinho podem variar na cor e detalhes, mantendo as características e o formato que lembra um sapatinho. A orquídea Paphiopedilum é originária da Tailândia, sua floração pode durar em média 30 dias e em quantidade que pode passar de uma dúzia de flores em um vaso quando bem cuidada e no local ideal. A planta tolera temperaturas que podem variar de 10 a 30ºC.

Como cuidar da orquídea sapatinho
A orquídea sapatinho de boneca precisa ser cultivada num local sombreado e muito bem iluminado, podendo pegar raios de sol pela manhã e à tarde, após as 16 horas, ou seja, sol fraco do dia.

Quando colocada em exposição direta do sol, suas folhas queimam, podendo até perder a planta. A orquídea sapatinho de moça resiste a temperaturas entre 10°C a 30°C sem sol direto e vento.

orquídea-sapatinho

Rega
A rega deve ser feita com mais frequência em dias quentes e menos frequência em dias frios, o importante é manter o substrato úmido sem encharcar e com boa drenagem da água.

Substrato
Fazer uma mistura bem homogeneizada, utilizando-se de alguns desses materiais: fibra de coco, casca de pinus, esterco animal bem curtido, areia grossa lavada, sphagnum ou qualquer outro tipo de solo rico em material orgânico desde que seja poroso e não apresente tendências de compactação ao longo do tempo, porque isso irá impedir as raízes de crescer e respirar, levando a planta à morte.

Use cacos no fundo do vaso para drenagem. O vaso pode ser de barro ou de plástico, sabendo que no vaso de barro vai ser preciso regar mais vezes, já que absorve a água rapidamente.

Floração da orquídea sapatinho
Na maioria das espécies desta orquídea a floração acontece uma vez ao ano e no inverno ou dias mais frio e úmido. Em cada haste uma flor única e delicada mostra sua beleza por um período que pode chegar a mais de um mês.

A falta de luminosidade atrapalha a floração, que fica tardia e com poucas flores. Ver fotos abaixo da mesma orquídea sapatinho de boneca no mesmo dia, colocadas em locais diferentes. Uma delas com mais luz e raios de sol que se infiltram pela copa de uma pitangueira e outra colocada à sombra.

orquidea_sapatinho-paphiopedilum

Adubação
Trata-se de uma planta bastante rústica, desde que obedecido às condições ideais para seu cultivo. Não se faz necessária manutenção constante, pois se trata de plantas de lento crescimento, não necessitando de grandes quantidades de nutrientes

Para adubar esta planta poderá usar adubo foliar ou, NPK 10:10:10, dissolvido em água (1 colherinha de chá para 2 litros de água), agitar até dissolver todo o granulado. Borrifar as folhas e o substrato, a cada 3 meses durante o período vegetativo e 1 vez por semana, no mês que antecede a floração. Na época que antecede a floração adubar semanalmente.

Poda de limpeza
Manter a planta sem hastes e folhas secas, cortando-as com cuidado sempre que necessário. Usar tesoura esterilizada para evitar transmissão de doenças.

Após a floração nascem novos brotos e raízes.

Multiplicação as orquídea Sapatinho
A multiplicação das mudas deverá ocorrer no início da primavera. Época em que as plantas estarão em pleno desenvolvimento, além de coincidir com o início do período chuvoso.

sapatinho

Procedimentos
Para fazer mudas ou replantar a dica molhar o substrato para facilitar a remoção da planta, do vaso. Com o auxílio de uma espátula estreita,  circundar a parede interna do vaso, para desprender as raízes facilitando a saída da planta.

Fazer uma limpeza generalizada na planta removendo folhas velhas e raízes podres. Isso facilitará o processo da divisão da touceira, que deverá ser feita manualmente. Repartir a planta em duas ou três partes, (dependendo do tamanho da touceira).  Faça isso com cuidado, porque estará dividindo a gema apical da planta. (nó apical).

Preparação dos novos vasos
Colocar uma camada de cascalho de uns quatro centímetros de espessura no fundo de cada vaso para facilitar a drenagem de água. Colocar substrato até a metade do vaso.  Acomodar a nova muda no centro do vaso e completar com o resto do substrato. Regar para molhar bem todo o substrato do vaso.

Colocar os vasos recém plantados em locais sombreados (50%), e protegidos de ventos fortes. Manter constante a umidade do substrato, visto que esta orquídea não possui pseudobulbo, nem caule, portanto não tem como armazenar água, por isto necessita que se mantenha o substrato bem poroso levemente úmido, não encharcado.

Pelos motivos acima descritos, na estação mais quente e seca do ano, devem-se redobrar os cuidados para não deixar a planta morrer de sede.

outono

Caleana major -1

A Caleana major pertence á família botânica das orquídeas típica das regiões leste e sul da Austrália, onde é encontrada em áreas ensolaradas de várzea, assim como em florestas abertas de eucaliptos e áreas costeiras pantanosas e também nos urzais próximo á costa.

É uma planta perene, mas floresce no final da primavera ou no início do verão. A planta costuma crescer até os 50 cm e suas flores têm de 15 a 20 mm. A planta é  terrestre e sua flor, como o próprio nome diz, lembra um pequeno pato em pleno vôo.

Por seu pequeno porte, e cores não chamativas, é bastante difícil encontrá-la na natureza. Apresenta apenas uma folha, simples, prostrada, longa e lanceolada, de cor verde-bronzeada, muitas vezes pintada.

Ela é rara e muito difícil de ser vista fora de seu habitat natural, mas sua beleza é encantadora. A Caleana major é mais uma planta que nos leva a admirar a Natureza com mais detalhes e apreço.

patovoador

Seu pequeno porte e cores costumam não chamar muito a atenção a não ser do seu polinizador que é atraído pelo formato peculiar de sua flor identificando-a como sendo a fêmea de sua espécie.

O processo de polinização desta exótica espécie é conhecido como pseudocopulação, uma determinada variedade de vespa depois de atraída pela beleza da flor fica aprisionada pela planta num sistema natural de armadilha que força a vespa a passar pelas políneas carregando o pólen.

Quando o inseto vem para investigar a flor, a cabeça do pato, o labelo, oscilando para baixo e empurra o bug no corpo do pato, que é na verdade uma bolsa vazia. Uma vez dentro, o inseto fica revestido de pólen.

A flor faz prisioneiro voar cerca de 20 minutos e depois deixa-o ir. Em seguida, o inseto voa para longe e encontra uma outra flor para colocar o pólen.

A Natureza é tão fantástica que a flor desta orquídea após sofrer a ação do polinizador logo se abre novamente para dar continuidade ao ciclo da vida.

pato-voador

A orquídea pato-voador floresce na primavera e verão e não podem ser cultivadas em viveiros por causa da deficiência em se criar as condições mínimas exigidas pela planta, condições únicas de seu habitat natural, sendo assim, se torna quase impossível de se admirar de perto um exemplar desta exótica e rara espécie de orquídea fora do seu ambiente.

As plantas florescem durante um ou dois anos, mas, por vezes, enfraquecem progressivamente até morrerem.

A flor é em geral marrom avermelhada, com 15 a 20 mm de comprimento e apresenta uma armadilha sensível à vibração e peso, que prende o inseto assim que o percebe, de forma que ele só consegue sair se passar pelas políneas, e desta forma acaba carregando o pólen da flor.

Após a saída do inseto, a flor se abre novamente, à espera de mais vespas. Ao tentar copular com diversas flores, a vespa acaba espalhando o pólen.

caleana major

Infelizmente ainda não foi possível cultivar ou propagar a orquídea pato em viveiro, visto que suas raízes tem uma estreita relação simbiótica com um fungo que só cresce no seu habitat.

O fungo parece ser responsável por proteger a orquídea de infecções, de forma que ao tentar cultivá-la longe do seu ambiente natural, ela perece rapidamente. Portanto, como a orquídea pato-voador é dificilmente avistada, é bem provável vê-la apenas em fotografias.

janela-café

Oxalis_versicolor

O trevo-listrado é uma planta bulbosa e florífera, que chama a atenção por suas curiosas listras no verso das flores.

Pertence à família Oxalidaceae e sua origem é da África. É também conhecida popularmente como azedinha-listrada.

Suas folhas são trifoliadas, como nos trevos, porém com folíolos lineares e delicados. As flores são brancas, em forma de funil e com cinco pétalas. Seu aspecto listrado se dá pois apenas um lado de cada pétala é margeado por uma listra vermelha no verso.

No início da manhã é possível observar a beleza da planta em todo o esplendor, pois as flores em botão evidenciam as listras em espiral.

oxalisversicolor

Quando o sol já predomina, as flores abrem-se completamente, de forma que elas aparentam ser apenas brancas. O florescimento ocorre no final do inverno e pode perdurar até o verão.

No jardim o trevo-listrado é ideal para formar pequenos “montinhos” vistosos em jardins rochosos. Também pode ser utilizada como bordadura ou na composição de jardins campestres.

Como suas listras são vistas somente quando as flores ainda estão fechadas, ou quando são vistas por baixo, é interessante plantá-las em jardineiras suspensas ou cestas, de forma que fiquem na altura dos olhos.

Oxalis-versicolor-1

Outro uso interessante é a combinação com outros tipos de trevinhos do gênero Oxalis, formando uma pequena coleção, preferencialmente em vasos rasos, largos e elevados.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia sombra, num solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

É uma planta que não tolera encharcamentos, que facilmente provocam o apodrecimento do bulbo.

Não é uma planta resistente ao frio ou geadas fortes, mas rebrota na primavera se o bulbo não for congelado. Sua multiplicação é feita por divisão dos bulbilhos formandos entorno do bulbo principal.

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açafrão

O falso-açafrão é uma planta herbácea e rizomatosa, de odor agradável, pertencente à da família Zingiberaceae, nativa da Ásia e Ilhas do Pacífico.

Também é conhecido popularmente como  zedoária, açafrão-da-índia, raiz-de-zedoária, açafroa, açafroeira, açafrão-da-terra, batatinha-amarela, gengibre-de-dourar, gengibre-dourado, gengibre-amarelo e mangarataia.

Apresenta folhagem e florescimento ornamentais, além de propriedades medicinais amplamente reconhecidas. Os rizomas são engrossados, aromáticos e crescem paralelos ao solo.

As folhas surgem em tufos, apresentam bainhas envolventes e são sustentadas por longos e fortes pecíolos que saem diretamente dos rizomas subterrâneos.

Elas são grandes, ovaladas a elípticas, com nervuras secundárias paralelas e bem marcadas, e uma nervura central colorida, em tons de vinho, marrom ou vermelho.

curcuma

No inverno elas amarelam e caem. As inflorescências são eretas, mais curtas que a folhagem e em espigas cilíndricas, com brácteas coloridas em um interessante degradeé, do verde até o roxo, de baixo para cima respectivamente.

As flores surgem entre as brácteas, e são amarelas e tubulares. A floração ocorre na primavera e verão. Os frutos são do tipo cápsula, ovóides e com casca lisa, contendo sementes elípticas, com arilo branco.

No paisagismo o falso-açafrão acrescenta sempre um efeito tropical, seja em plantios isolados, maciços ou bordaduras. Com suas folhas amplas, brilhantes e verdes e as flores contrastantes, ela é uma excelente opção para compor o estilo em locais de clima tropical de altitude, subtropical ou temperado, onde muitas plantas tropicais não resiste ao frio invernal.

Suas inflorescências são além de lindas, muito duráveis mesmo após o corte, de forma que podem ser aproveitadas em arranjos florais e buquês. Também pode ser plantada em vasos e jardineiras.

rizomas

Os rizomas do falso-açafrão são comestíveis, com características condimentares e medicinais. Eles apresentam sabor amargo, pungente, e aroma que lembra a cânfora e o alecrim.

São utilizados principalmente na rica culinária indiana, aromatizando e colorindo diversos pratos e bebidas, do mesmo modo que o gengibre-comum. Seus extratos e óleo essencial também podem ser utilizados na indústria de perfumes, cosméticos, produtos de higiene e limpeza.

Seu cultivo deve ser sob meia sombra ou luz difusa, num solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado frequentemente. A planta não tolera estiagem e, por perder as folhas no inverno, resiste à geadas.

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Aprecia canteiros mantidos úmidos, sem encharcamento, e com boa cobertura morta, como casca de pinus ou folhas secas por exemplo.

Para fins medicinais, a colheita dos rizomas deve ser efetuada após a floração e queda das folhas, momento em que a planta entra no seu período de dormência e apresenta coloração azulada nos rizomas.

Sua multiplicação é feita facilmente por divisão dos rizomas ou touceiras, operação que deve ser realizada no inverno, antes da brotação.

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