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A Mini estufa é uma ótima opção para quem não tem espaço para cultivar ou tempo para ficar cuidando. É ideal para a germinação de sementes e também para fazer mudas.

É bem simples e não tem mistério nenhum, consiste basicamente em pegar duas metades de garrafas Pet (uma de diâmetro maior – Base – e outra menor – Cobertura ou Tampa) e encaixar uma na outra.

Passo a passo para uma mini estufa

miniestufa
Base
Cortar a metade inferior de uma garrafa Pet grande (a de Coca-Cola de 2,5 litros é a maior, mas podem ser usadas de outros tamanhos). Use um estilete seguindo o próprio contorno da garrafa como guia para o corte. Essa será a base da miniestufa.

estufa

Tampa
Qualquer outra garrafa Pet de diâmetro menor (não muito pequena para não escorregar até o fundo da base). Pets de 2,25 e se 2L de Coca-Cola servem perfeitamente na base de Pet de 2,5L.

Corte com um estilete seguindo o contorno da própria garrafa. Se for usada uma garrafa Pet lisa (como a de Pepsi), cortando-a no meio, tanto o fundo quanto a parte da tampinha podem ser usadas como tampas de mini estufas (servem na base de Pet de 2L e outras).

Obs: As partes já cortadas devem ser lavadas com água e sabão antes de serem usadas (não esqueça de retirar os rótulos). Quando for reaproveitar uma mini estufa, lave com esponja, água, sabão e cloro para retirar restos de substrato antigo, algas e evitar a disseminação de patógenos. Nunca reaproveite substrato antigo.

A base da mini estufa é sempre maior (em diâmetro) do que a TAMPA porque a umidade que se condensa na tampa escorrerá pela parede da mini estufa de volta para o substrato. Se a tampa for maior (mesmo que esteja bem ajustada na base) a água escorrerá para fora e a mini estufa secará.

A grande vantagem da mini estufa é manter um ambiente favorável ao desenvolvimento das sementes e mudas sem a necessidade de ficar regando toda hora. No começo é bom dar uma checada de 2 em 2 semanas até se familiarizar com o sistema, mas é raro precisar regar.

pequenas-estufas

Observações Importantes
- É altamente recomendado o uso de Substrato pronto para Floreiras por sua alta qualidade e ausência de patógenos. Use uma quantidade compatível com o desenvolvimento inicial da planta.

É fácil verificar quando as mudas pegaram pelas raízes visíveis no fundo da mini estufa transparente. A estadia na mini estufa é temporária, afinal é só um berçário, assim que a planta estiver desenvolvida deve ser transplantada para um vaso ou local definitivo.

É bom deixar a mini estufa em local bem iluminado para favorecer o desenvolvimento das plantas (pode até pegar o Sol da manhã ou da tarde), só não pode ficar no Sol o dia inteiro porque as mudinhas vão cozinhar lá dentro.

Quem mora em áreas de clima ameno não tem tanto problema, mas o pessoal do litoral (verão o ano inteiro) não pode se descuidar.

Prefira dias frios ou chuvosos para transplantar a muda da mini estufa para um vaso ou local definitivo porque a planta demora um pouco para se adaptar ao novo ambiente e vai murchar (ou até morrer) se o tempo estiver muito quente.

estufa

Se for plantada no local definitivo a muda deve ser protegida do Sol direto nas primeiras semanas. Dê atenção especial a plantas sensíveis (rosas, violetas, etc.), só quando começarem a brotar é sinal de que já se adaptaram.

A vedação da mini estufa é boa (as formigas não vão conseguir entrar), mas não é perfeita, portanto não se preocupe que as plantas não se sufocarão.

Só use galhos saudáveis e isentos de doenças para fazer mudas. Faça uma desinfecção prévia mergulhando-os por 20 minutos em uma solução de 2ml de detergente + 2 colheres (sopa) de cloro para 1L de água.

As garrafas Pet também servem como vasos desde que se façam furos de drenagem. É econômico e ecologicamente correto.

passarinho

mix de suculentas

Suculentas é um enorme grupo de plantas, de diferentes famílias, que têm a facilidade de reterem água em seus tecidos, seja na forma de seiva, látex ou mucilagem. Assim, essas plantas conseguem viver e se reproduzir em situações de penúria hídrica.

Originárias em sua maioria de ambientes desérticos, onde predomina o clima árido e as altas temperaturas, elas desenvolveram características especiais para que pudessem se adaptar.

Algumas têm uma espécie de “pêlo” nas folhas, outras uma camada de cera, ambas as coberturas previnem a perda de água armazenada nas seguintes estruturas: folhas, caules, ou ainda nos troncos e raízes.

A capacidade de armazenar água e a grande resistência faz com que elas exijam pouquíssima manutenção. Geralmente basta um substrato bem drenado, no mínimo 4 horas diárias de sol e um bom regime de regas.

Impossível não se apaixonar por elas! Fofinhas e com maravilhosas formas e cores, elas são as queridinhas do mundo das plantas. Muitas espécies de suculentas adaptam-se bem em ambientes fechados.

Sedum morganianum

Alguns cuidados ao manter plantas suculentas em vasos:
1 – Certifique-se que o vaso tem tamanho suficiente para acomodar as raízes com folga. Raízes precisam de espaço para desenvolver-se;

2 – Várias espécies de suculentas podem ser agrupadas em um único vaso. Tome cuidado de colocar juntas apenas as espécies com as mesmas necessidades de solo, água e sol. Cuide também para que plantas mais altas não façam sombra em plantas pequenas.

Para tê-las em casa por um bom tempo, basta seguir estas dicas:
* Sua suculenta pode ser plantada tanto no vaso plástico como no de cerâmica, mas tenha sempre em mente que o plástico vai exigir um número menor de regas, pois ele não absorve a água como o de cerâmica, e consequentemente, permanece mais tempo molhado.

* Aumente o aproveitamento dos adubos colocados no solo, principalmente os NPK, pois as plantas terão maior capacidade de absorção.

* Use um substrato bem drenado. Existem muitas recomendações de substrato, você pode encontrar uma que dê melhores resultados. Para isso teste em casa com suas mudinhas.

Albuca spiralis

Sugestão de substrato
1 parte de terra vegetal; 2 partes de areia grossa; 1 parte de terra vermelha; 1 parte de húmus de minhoca; 1 parte de areia grossa e 1 parte de carvão vegetal moído

As regas devem ser cuidadosas, uma vez por semana no verão, de maneira abundante, e uma vez a cada quinze dias no inverno.

Não use pulverizadores para não formar um ambiente úmido em torno das plantas. Essa é só uma sugestão – você descobre a medida – se perceber que suas plantas estão murchando, aumente gradativamente a quantidade de água, caso as folhas da base começarem a apodrecer, diminua.

História - Origens
Provenientes de regiões de bastante calor, as suculentas são espécimes ideais para ambientes de sol forte e pouca água, pois absorvem e armazenam quase toda a água que conseguem extrair do meio.

Encontram-se vários exemplares na África, Madagascar, desertos e regiões semi-áridas, como o cerrado brasileiro. Facilmente adaptáveis, são encontradas hoje em dia em barracas de hortos em grandes cidades.

Algumas Agaves e Crássulas podem alcançar tamanhos realmente grandes. Algumas espécies de Crássulas podem alcançar 3 m de altura.

crássula ovata

Cuidados
Muitas espécies de suculentas adaptam-se bem em ambientes fechados.
Crássulas mantêm-se bem perto de janelas com sol constante (norte), enquanto Haworthias preferem sol mais fraco (janelas voltadas para o sul). Aloes e Gasterias podem manter-se à meia-sombra.

Plantas pendentes, como Ceropegias e Hoyas também se adaptam bem a ambientes internos. Echeverias e Rosularias também preferem janelas com pelo menos 4 horas de sol.

Fora de casa – Muitas suculentas preferem ambientes externos. Podem suportar bem geadas, no entanto, aconselha-se protegê-las de temperaturas menores que 5ºC.
Crássulas desenvolvem-se bem ao ar livre, mas não toleram geadas fortes.

Gasterias, Aloes e Haworthias preferem locais sombreados. Algumas espécies de pequeno porte (algumas echeverias e crassulas) não gostam do ambiente externo e precisam da proteção de um local fechado.

Haworthia

Luminosidade: As suculentas procuram as fontes de maior luminosidade e tendem a inclinar-se. Deve-se girar de tempos em tempos o vaso ou bandeja onde elas se encontram.

Solo
50% areia, 50% barro ou terra vegetal. O solo deve permitir uma drenagem suficiente para não reter a água e consequentemente afogar as raízes capilares.

Água
Uma coisa é certa: se você quer que suas suculentas mantenham o tamanho diminuto, evite ficar regando suas plantas. Elas acabam ficando inchadas. Molhe apenas 1 ou 2 vezes ao mês, sempre deixando vazar pelo fundo do vasinho.

Temperatura
Algumas espécies suportam variações entre 5° C a 80° C, entretanto a maioria delas detesta geadas e temperaturas abaixo de 5° C.

Vasos

Certifique-se que o vaso tem tamanho suficiente para acomodar as raízes com folga. V árias espécies de suculentas podem ser agrupadas em um único vaso. Tome o cuidado de colocar juntas apenas as espécies com as mesmas necessidades de solo, água e sol. Cuide também para que plantas mais altas não façam sombra em plantas pequenas.

Replantio
Só o faça caso deseje um jardim em bandeja, colocando algumas espécies de tamanhos, necessidades e cores que combinem. Cubra com pedrinhas brancas a terra e pronto.

Ventilação e umidade
Uma boa ventilação é importante apenas para espécies que possam ser cultivadas ao ar livre.

Adubação
As suculentas podem ser adubadas de três em três meses, suspendendo durante o inverno.

Echeveria elegans

Reprodução por estaquia de folhas
Muitas suculentas podem ser multiplicadas por estaquia de folhas, como Crassulas e Echeverias. Se a folha destacar com facilidade do caule, é provável que este método de propagação terá bons resultados.

Esta é a maneira mais rápida e fácil de obter filhotes de rosetas.
* Escolha folhas maduras e saudáveis. Destaque-as com cuidado na junção com o caule e deixe-as em repouso por um ou dois dias.
* Você pode aguardar até que apareçam raízes e pequenas folhas no local de junção da folha com o caule para então plantá-la. Aguarde que as raízes estejam firmes e as novas folhas bem desenvolvidas antes de remover a folha-mãe.
* Outra maneira de induzir o aparecimento da muda é colocar as folhas (com o local de junção para baixo) em um vaso com terra e umedecer o solo ocasionalmente.

Reprodução por estaquias de Galhos
Caso a planta tenha caule lenhoso, é possível fazer a muda a partir de galhos.
* Escolha um galho saudável e com folhas novas. Corte o galho com estilete afiado e limpo.
* Elimine as folhas maiores ou corte-as ao meio. Espere um ou dois dias para que o local do corte fique seco.
* Você pode estimular o aparecimento de raízes aplicando hormônio de enraizamento no local do corte e então plantar o galho, ou aguardar o surgimento natural de raízes em alguns dias.

Haworthia cooperi var. truncata

Filhotes
Algumas suculentas, como a “rosa-de-pedra” produz “filhotes” logo abaixo de suas folhas, junto à planta, de maneira que basta retirar estas pequenas mudas e plantá-las em local definitivo.

Um mini jardim é a reprodução de uma paisagem em miniatura. Usando-se cactos e suculentas cria-se a miniatura de uma paisagem de deserto. Um dos segredos de um arranjo bem executado é o equilíbrio visual.

Tudo começa com a vontade de criar um mini jardim. No carinho ao manusear plantas delicadas como suculentas. No cuidado na escolha das mudas, da peça a ser usada como vaso e dos acabamentos.

Echeveria

Equipamentos e materiais necessários
Vaso raso de terracota, cerâmica ou qualquer material de tamanho adequado para a montagem de um mini jardim;
Suculentas, cactos, liliáceas, crassuláceas ou euforbiáceas;
Manta Bidim ou tela plástica;
Substratos, areia, argila expandida, brita nº 0 ou tijolitos;
Colheres de jardinagem (pequena e média);
Pedras ornamentais;
Forração do seu agrado (pedriscos coloridos, seixos, pedras roladas, cascalhos) Borrifador;
Trincha ou pincel;
Luvas e avental;
Plástico ou jornal para forrar a mesa ou bancada de trabalho.

Crassula capitella

Montagem
1. Forre o fundo do vaso com a manta Bidim para impedir que o substrato escorra durante as regas. Em seguida, coloque aproximadamente 3 cm de tijolito ou brita e uma camada fina de areia para drenagem. Se necessário reduza o furo do vaso com cacos ou pedras;
2. Coloque um pouco de substrato, lembrando que iremos usar um pouco do torrão das plantas;
3. Com as plantas ainda nos vasos faça um projeto organizando as plantas e as pedras decorativas, de forma que uma não atrapalhe a visão da outra. O ideal é que a disposição das plantas permita a visão de qualquer ângulo do vaso, formando novas paisagens. Utilize sua sensibilidade e não se esqueça dos conceitos de harmonia, equilíbrio e proporção;
4. Faça uma limpeza das mudas (eliminação de folhas mortas ou danificadas e excesso de raízes);
5. Depois de plantar os componentes do arranjo, salpique o substrato delicadamente ao redor das raízes, utilize a colher pequena para firmar as raízes e o substrato em volta das mudas;
6. Coloque uma camada de areia e logo em seguida use a forração que mais lhe agradar, se quiser utilize outros elementos decorativos como pedras, enfeites e miniaturas;
7. Limpe as plantas com a trincha ou pincel, regue levemente utilizando o borrifador e faça a limpeza do vaso;
8. Deixar em lugar protegido e à meia sombra por 1 dia.
A maioria das casas especializadas em artigos de jardinagem vende todos os materiais, inclusive pedras, seixos e cascalhos, para montar e decorar mini jardins.

Crassula congesta

Cuidados
1. Suculentas são plantas que devido ao acúmulo de água em seus tecidos (caules e folhas) têm a aparência de “gordinhas”. Como os cactos são, geralmente, originárias de regiões com irrigação escassa e adaptadas a esta condição;
2. Deixe o mini jardim em local que receba de 3 a 4 horas diárias de sol. Você pode deixá-lo dentro de casa por um certo período e levá-lo novamente para um local onde receba mais luz;
3. Deve ser regado uma vez por semana no inverno e de 4 em 4 dias no verão; não utilize pratos ou recipientes que armazenem água; a umidade em excesso pode causar apodrecimento das plantas ou doenças que são difíceis de curar;
4. O uso de um bom substrato no plantio reduz a necessidade de adubação. Se achar necessário faça a adubação foliar de acordo com as instruções do fabricante do produto e sempre pela manhã;
5. A troca de vaso ou substrato deve ser feita preferencialmente no início de setembro. Normalmente é realizada uma vez por ano, ou quando você julgar necessário, para trocar o vaso, por excesso de mudas ou desgaste do substrato utilizado.

descanso

azaléa

A azaléa, um arbusto da família das Ericáceas, tornou-se muito popular e hoje pode ser encontrada formando cercas-vivas, compondo maciços em jardim, alegrando corredores e entradas mesmo plantadas em um vaso.

Um dos segredos do seu sucesso é que a floração ocorre justamente nos meses de inverno e traz um pouco de colorido num período em que a maioria das plantas encontra-se em repouso.

Outro segredo é que a azaléa é uma planta relativamente rústica e resistente: suporta com bravura certas condições bem adversas e, por isso, é muito usada em jardins e praças públicas, dando um toque de “vida” até mesmo nos canteiros das grandes avenidas de cidades ,mesmo tão castigadas do ponto de vista ecológico-paisagistico.

A variedade mais popular é a Rhododendron Indicum que originalmente produz flores roxas, rosas e brancas, mas graças à intervenção humana, pode ser encontrada em inúmeras matizes chegando até ao vermelho brilhante.

azaléa22

Solo
Por ser um arbusto rústico adapta-se bem a qualquer tipo de solo, porém, para produzir uma florada exuberante, o ideal é cultivá-la usando a seguinte mistura de solo:
. 1 parte de areia
. 1 parte de composto orgânico

Luminosidade e regas
As azaléas não florescem dentro de casa e precisam de luz solar para crescerem bem. Para mantê-las em áreas internas, deixe as plantas fora de casa até que as flores se abram, aí podem ser levadas para dentro, mas é preciso que fiquem em um local bem claro, próximo à janela.

O cultivo pode ser feito á meia-sombra desde que a planta receba luz solar direta pelo menos 4 horas por dia. Evite o excesso de água nas regas: o ideal é fornecer água à planta apenas quando o solo apresentar-se seco, sem encharcar.

Adubação
Floradas pouco exuberantes ou brotos que não crescem é sinal que faltam nutrientes para a azaléa. Adube uma vez por mês com a seguinte mistura;
- 1 parte de farinha de osso
- 1 parte de torta de mamona
Se for utilizar fertilizante químico, dê preferência para aqueles ricos em fósforo (o p da fórmula NPK). Ou seja, escolha um NPK onde o P seja maior que o N e o K. Exemplo: um NPK de fórmula 4-12-4.

Rhododendron

Podas
Depois da floração, a poda é uma boa medida para estimular o surgimento de novos brotos e garantir uma próxima florada exuberante. Aproveite para fazer uma boa limpeza na planta, retirando as flores murchas e as folhas amarelas.

Assim que terminar a floração das azaléas, retire os galhos em excesso e corte as pontas dos outros galhos, até chegar ao formato e tamanho que você quiser. Para aumentar a próxima floração, elimine as pontas de todos os galhos que florescem este ano.

Controlando problemas
Galhas
Folhas e pétalas atacadas tornam-se espessas e deformadas apresentando, às vezes, manchas esbranquiçadas. As extremidades dos ramos também podem manifestar o problema, tornando-se “esgalhadas”.

Controle
Elimine as partes afetadas e utilize um fungicida do tipo Calda Bordalesa.

Oídio
A planta apresenta manchas esbranquiçadas na frente e verso das folhas e até no cálice da flor. Com o tempo, as folhas apresentam coloração cinza e começam a cair prematuramente.

Controle
Reduza a quantidade de água nas regas, isole as plantas atacadas ou suspeitas e faça pulverizações com fungicidas em casos mais severos.

Seca de ponteiros
Apresenta-se na forma de uma podridão marrom escura, que se inicia na ponta do ramo e se espalha por baixo, atingindo a haste principal. Pode provocar até a morte da planta.

Rhododendron_uu
Controle
Faça a poda dos ponteiros atacados e proteja o corte com uma pasta de oxicloreto de cobre.

Clorose
Toda a folhagem pode tornar-se amarela.

Controle
Normalmente, o problema surge por deficiência nutricional. Deve-se observar a adubação correta, verificando se há carência dos nutrientes.

Ferrugem
Manchas semelhantes à ferrugem nas folhas acusam a presença de fungos.

Controle
Aplique calda bordalesa

azalea

Fazendo mudas de azaléas
Quer ter uma coleção de vasos de azaléas? O método é muito simples, basta você cortar ramos mais novos deste arbusto – aqueles que se desenvolveram desde o início da estação.
Tem que ser aqueles intermediários ou seja, não muito fracos ou vigorosos demais. Logo terá várias mudinhas para replantar, demora 2 a 3 meses. A época ideal para você fazer isso é na primavera.

Com auxílio de uma faca, canivete ou estilete, corte ramos da planta original, aqueles que já cresceram o suficiente e que quebram facilmente à pressão dos dedos. Se tiver algum botão floral no ramo, remova.

Agora, retire as folhas inferiores, todas aquelas que ficariam enterradas no solo. Faça agora um buraco na terra e enfie o ramo, firme bem com os dedos, regue o vaso.

Rhododendron

Obs.: A melhor terra para o plantio é fazer uma mistura de composto orgânico com terra argilosa que é ácida.

Em seguida corte umas garrafas Pet transparentes, que possam encaixar na boca dos vasos, este recurso vai estimular o desenvolvimento da planta, funciona como se fosse uma pequena estufa.

Depois de 60 a 90 dias elas já estarão com raízes, retire a pet e deixe sua azaléa crescer.

cachoeira azul

bouganville

Morar em apartamento é, hoje em dia, uma realidade crescente nas grandes cidades e isso tem provocado uma grande procura por empresas e profissionais especializados em criar jardins para varandas e terraços.

“Quero um jardim na varanda do meu apartamento, com plantas bonitas e flores perfumadas!” – frases deste tipo têm sido ouvidas com freqüência pelos profissionais da área, pois fazem parte da realidade atual dos moradores dos grandes centros urbanos.

O medo da violência, a necessidade de novas moradias dentro de um espaço que não aumenta mais, o número crescente de pessoas que moram sozinhas (descasados, solteiros convictos, jovens independentes, etc.) são algumas das razões que explicam a proliferação dos edifícios de apartamentos.

A “nova realidade” gera necessidades básicas que precisam ser atendidas com rapidez, enquanto que outras, menos urgentes, ficam para depois, mas não são esquecidas. É o que acontece com as plantas.

Se não dá para caminhar no parque ou na praça a toda hora, as pessoas querem trazer um pouco da natureza para dentro do apartamento e, então surgem os problemas: Como escolher as espécies certas? Onde colocar? Como cuidar?

Gradualmente, foi surgindo um novo campo de trabalho: paisagistas, jardineiros, consultores e até decoradores são acionados para criar jardins em varandas e nas salas dos apartamentos.

E como as dúvidas são privilégios de quem faz, temos recebido inúmeras consultas sobre este tema. Entre as várias perguntas que recebemos, selecionamos a seguinte questão:

Brinco-de-princesa - (Fuchsia sp)

É possível usar trepadeiras nas varandas ou terraços de apartamentos? É perfeitamente possível incluir as trepadeiras nesses projetos, acrescentando um charme muito especial ao ambiente, uma vez que existem várias espécies adequadas, muitas delas com flores perfumadas.

Entretanto, é preciso observar que algumas apresentam uma exigência impossível de ser esquecida: aquelas que possuem caules compridos e frágeis precisam de um apoio ou suporte para crescer, como telas, treliças, arames, arcos, etc.

Antes de falar sobre as espécies mais indicadas, é interessante observar alguns aspectos característicos, pois as plantas devem ser escolhidas de forma a conciliar as condições do local (espaço e luminosidade, por exemplo) e forma como precisam se apoiar:

Algumas trepadeiras se sustentam no primeiro apoio que encontram pela frente e vão se enroscando em torno dele, num movimento espiral até atingir o topo, quando, então, caem em ramos pendentes.

Espécies que produzem flores costumam resultar num visual surpreendente. Para que a planta não se torne um emaranhado de galhos, é preciso cuidados periódicos que incluem condução e podas.

Mandevilla sanderi

Um bom exemplo é a madressilva (Lonicera japonica), com delicadas flores perfumadas.

* Certas espécies são chamadas de trepadeiras quando, na verdade, são “arbustos escandentes”. Caso específico da primavera (Bougainvillea) – seus ramos são muito flexíveis, crescem em movimento ascendente mas, depois, tombam com o peso das folhas e dos cachos floridos. A primavera só dá bons resultados em locais bem ensolarados e exige um espaço considerável.

clematis

As boas opções para áreas sombreadas
* Costela-de-adão
(Monstera deliciosa) – também conhecida como banana-do-mato ou banana-do-brejo, apresenta rápido crescimento e suporta bem as variações de temperatura. Recomenda-se conduzi-la sobre uma estaca coberta de musgo para que as raízes aéreas possam fixar-se.

Nunca pode as raízes, pois elas levam nutrientes à planta. Requer local sombreado, regas moderadas e poucos cuidados, entre eles, a aplicação de fertilizante líquido na primavera e no verão e a limpeza regular das folhas mais velhas.

* Jibóia (Scindapsus aureum) - sobrevive bem à sombra, mas precisa de boa luminosidade. Os longos caules, repletos de folhas, resultam num visual muito bonito. Há quem conduza seus caules em fios de nylon, emoldurando quadros ou outros detalhes da decoração. Requer regas moderadas e poucos cuidados.

* Filodendro
(Philodendron sp.) – planta de rápido crescimento, aprecia locais sombreados e não suporta correntes de ar. Se a varanda ou terraço estiverem sujeitos a ventos fortes, o ideal é colocar o filodendro próximo à porta de vidro, mas do lado de dentro do apartamento. Também dá ótimos resultados como planta pendente.

E para um jardim de cobertura
As principais condições que encontramos num jardim de cobertura são sol pleno e ventos fortes e constantes – ambos contribuem para que o solo se resseque rapidamente e as plantas percam água com facilidade. Por essa razão, neste tipo de jardim os cuidados com as regas e adubações devem ser redobrados.

As espécies mais indicadas para um jardim de cobertura são:
* Brinco-de-princesa
- (Fuchsia sp.) – indicada para o plantio à meia-sombra, mas tolera bem locais que recebam sol direto poucas horas por dia. Recomenda-se colocá-la no local mais protegido de ventos fortes. Apresenta uma floração abundante e delicada. Para um bom resultado visual, pode tanto ser educada para subir, como ser plantada como pendente.

ipomoea


* Ipoméia
(Ipomea) – Também conhecida como “campainha”, é uma planta resistente ao sol e ventos fortes, sendo ideal para coberturas. Produz flores, em formato de trombeta, apenas sob sol pleno. Por essa razão, deve-se observar bem a insolação do local para escolher a melhor posição. Dá excelentes resultados apoiando-se em treliças.

* Alamanda
(Allamanda cathartica) – Outra planta muito resistente para as condições de um jardim de cobertura. Produz folhas brilhantes e flores graúdas, mas também apenas sob sol pleno – na sombra ela não floresce.

Precisa de espaço e de suporte para manter um formato harmonioso. Também resulta num ótimo efeito, apoiada em treliças. Flores nas cores amarela (a mais conhecida), rosa, vermelho e laranja.

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