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Cyclamen persicum

Esse friozinho de inverno me faz lembrar do Ciclame, planta com flor delicada que gosta de climas amenos, e que por isso, é também conhecida como: a-bela-do-gelo, rainha-do-inverno e violeta-dos-Alpes em alguns países da Europa, devido seu florescimento ocorrer no final do outono atingindo o ápice da sua floração durante o inverno.

Por aqui não temos invernos tão rigorosos, e o cultivo da planta já passou por adaptações, mas mesmo assim, ela continua gostando do clima ameno, sombra e água fresca, pois gosta de solos úmidos durante os meses de floração.

A origem do ciclame é da Europa, Oriente Médio e norte da África, é encontrado também do sul da Turquia à Israel e Jordânia, crescendo também na Argélia, na Tunísia e em algumas ilhas Gregas.

Pertence à família Primulaceae, cuja etimologia deriva do grego Kyclamenos, que significa forma circular e na flor se reflete tanto no tubérculo, quanto na folhagem que a planta apresenta.

Cyclamen.persicum

No Brasil, a planta é mais conhecida com nomes populares que variam entre ciclame-da-Pérsia e ciclame-de-Alepo. Sua flor é muito apreciada pela forma delicada e diferente de suas flores, que se distribuem nas pontas de suas hastes, em pétalas que parecem se dobrar para fora do botão, lembrando as asas encolhidas de borboletas que se preparam para alçarem voo.

Quando fechadas em botão, as flores em conjunto com as hastes, formam o desenho característico de um cisne com o esguio pescoço que sustenta a cabeça e bico voltados para baixo.

Sua folhagem em tons de verde intenso com efeito marmorizado e formato de coração, além de muito bonita, agrega um valor a mais à planta, mesmo depois que suas flores caem. Mas é a beleza delicada e diferente das flores que encantam e conquistam os olhares de todos os apreciadores dos caprichos da natureza.

Lindas, lindas, lindas, as flores dos Ciclame se apresentam em muitas cores, sendo mais comuns o branco, o vermelho, o lilás, o rosa, pink e salmão, com uma diversidade de flores bicolores cuja maioria possui bordas brancas.

Cyclamen-persicum-PomPom

Plantio
O Ciclame é uma planta de climas amenos, não gosta de temperaturas muito baixas, nem de altas temperaturas, por isso no verão a planta permanece em dormência. A planta pode ser cultivada em vasos e jardineiras e também diretamente no solo, em jardins formando maciços ou bordaduras sempre a meia sombra (locais protegidos da luz direta do sol).

Sua propagação pode ser feita por divisão de tubérculos ou por sementes que podem ser semeadas em sementeiras ou pequenos vasos.
* Semeie a uma profundidade de no máximo cinco centímetros no solo e mantenha a sementeira ou vaso em local escuro até que a germinação ocorra.

* Mantenha o solo úmido sem encharcar.

* A germinação é demorada, podendo levar até 15 meses.

* Quando a estrutura das plantas germinadas permitir, faça sua remoção para o vaso definitivo.

* Utilize terra rica em matéria orgânica totalmente drenável. Para isso faça um substrato com uma mistura homogeneizada de húmus, areia grossa, esterco animal bem curtido ou folhas em decomposição na proporção de 2: 1: 1.

* Regue para manter o substrato levemente umedecido, +/- duas vezes por semana.

* Quando a planta estiver no inicio do período de emissão das hastes florais, coloque o vaso sobre um prato com pedriscos úmidos. Esse detalhe irá aumentar a umidade relativa do ar, beneficiando o desenvolvimento da planta.

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O Ciclame é uma planta de ciclo perene, mas como perdem as folhas no período em que entra em dormência vegetativa, acaba sendo considerada como planta anual. Quando as folhas da planta secam as pessoas que não conhecem seu ciclo reprodutivo pensam que a planta morreu.

Porém seu tubérculo estará salvo, guardado para retomar o ciclo vegetativo na próxima estação. Quem souber esperar, verá e continuará a desfrutar dos encantos das próximas florações.

janela-café

Senecio Douglasi

A cinerária é uma planta originária da América do Norte pertencendo a família Asteraceae. É uma planta excelente para pessoas que tem interesse em fazer um bom jogo de cores no seu jardim. É uma planta bastante incomum.

A sua folhagem se encontra em tons de cinza, sendo esbranquiçada e de textura aveludada, contando com folhas que poderão ser profundamente recortadas. Formando assim excelentes maciços e ainda bordaduras nos jardins, alterando e ainda quebrando todas as cores convencionais existentes neles.

Este tipo de planta poderá ser utilizada em diversas composições com flores coloridas em jardineiras resultando assim em efeitos bastante interessantes.

A planta deverá ser cultivada através de sol pleno, em solos compostos de terra de jardim e ainda terra vegetal, sendo que devem ser realizadas regas regulares. A planta ainda é bastante tolerante ao frio, e precisa de uma reforma bienal, se multiplicando através de estaquia.

Senecio_douglasii-1

Características diferenciadas da planta
A sua cor quase branca, combina bastante com folhas de formatos irregulares e também grossas, dando a esta planta um aspecto diferente, fazendo dela uma excelente criação para quem tiver como objetivos criar jardins que não sejam ortodoxos.

Normalmente se utiliza esta espécie de planta para fazer possíveis criações de forrações se plantando várias delas, uma mais próxima das outras, porém algumas das subespécies poderão apresentar flores amareladas que poderão atrair abelhas e podem ainda ser cultivadas em jardineiras.

Cuidados com a planta
Como a planta é nativa de áreas temperadas da América do Norte, ela tem uma boa resistência ao frio, suporta ainda sol direto sem ter suas ramas queimadas.

Ela ainda se desenvolve de forma melhor em solos férteis, e com irrigações que acontecem de forma periódica. Uma característica que deverá ser observada nas cinerárias é o fato de que as plantas não possuem vida muito longa, morrem em torno de cinco anos e é necessário em seguida se substituir exemplares nos jardins de temos em tempos.

O visual da planta é muito bonito, e a sua coloração lembra bastante as plantas que estão cobertas de neve, porém esta é sua coloração natural.

chuva no mar

manacá-da-serra

O manacá-da-serra é uma árvore pioneira da Mata Atlântica brasileira, da floresta ombrófila densa da encosta atlântica dos estados do Paraná, Rio de janeiro, Santa Catarina e São Paulo.

Ocorre quase exclusivamente em matas secundárias, onde chega a ser a espécie dominante. É encontrada também em restingas em todo o litoral de São Paulo, e na floresta ombrófila de sudeste do mesmo estado.

Outros nomes conhecidos populares são: cuipeúna, jacatirão, flor-de-maio, flor-de-quaresma, pau-de-flor.

Pode atingir até 12 m de altura e o diâmetro de seu tronco , 30 cem. Suas folhas são rijas e apresentam flores de diversas cores e que mudam de coloração, do branco ao roxo passando pelo rosa. Por ter essa variação de florada num único galho, é também conhecida como a “árvore que dá flor de três cores”.

Tibouchina

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manacá

Costuma florir entre os meses de novembro e fevereiro; a frutificação costuma ocorrer em fevereiro -março. Normalmente as sementes, de dispersão anemocórica, precisam entre 10 e 20 dias para germinares.

Além de serem muito populares no paisagismo brasileiro e australiano, também ´podem fornecer madeira para a construção civil.

A variedade anã, que chega a 3 m de altura, é muito indicada para o cultivo em vasos e faz um bonito conjunto com quaresmeira e manacá-de-cheiro,  seus parentes próximos, embora não tenha as folhas ásperas da primeira nem o perfume penetrante da segunda.

Gosta de sol pleno e substrato arejado (uma parte de terra vegetal, uma parte de composto orgânico e duas partes de areia), de preferência ligeiramente ácido, para se aproximar do solo das encostas e restingas de onde é nativo. Regue com frequência, especialmente mas épocas mais quentes do ano.

O gênero Tibouchina possui cerca de 30 espécies, todas oriundas da América do Sul, muitas delas nativas do Brasil. A florada é sempre em tons de rosa, roxo e lilás, mas nem todas possuem essa capacidade de mudar de cor conforme ficam velhas, como acontece com o manacá-da-serra, daí seu sobrenome científico ser “mutabilis”, que em latim significa “mutável, que se transforma”.

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Sophronitis

As sophronitis são plantas pequenas e delicadas. Encantam pelo charme e pela delicadeza.

São plantas que precisam de bastante umidade boa circulação de ar, temperaturas que vão de amenas a frias, cada uma de seu jeito. Conseguem sobreviver num meio encharcado, mas que desse modo garantem apenas a sobrevivência da planta não a floração

sophronitis cernua

sofhornitis brevipedunculatas

sofhronitis alagoensis

sofhornitis wittigianas

As cernuas comuns, brevipedunculatas, alagoensis e wittigianas são as mais fáceis de cuidar, são plantas que necessitam ter suas raízes expostas, portanto o ideal é mantê-las em cascas de madeiras rugosas ou porosas nunca as resinosas (eucalipto, seringueira), estas queimam as raízes com a resina expelida, mas depois de totalmente secas e de um fervimento também podem ser usadas.

Amarre-as em casca de madeira (peroba, vellózia, até mesmo aquelas das árvores derrubadas nas ruas pelas prefeituras) sem esquecer-se de preencher os lados com esfagno.

Esta tática ajuda a manter a planta úmida por mais tempo permitindo a emissão de raízes com mais facilidade para se embrenhar nas frestas da casca rugosa e pendure a sua planta a 1,5 m ou mais em um lugar que não tome sol forte mas com uma boa circulação de ar.

pau-de-barro

Outra ótima saída é mantê-la em um pau-de-barro e fazendo o controle de quantas vezes por mês ele deve ser cheio variando de acordo com a espécie.

A acuensis é a mais sensível de todas, necessita de muita umidade e só que ao contrário das cernuas não tolera lugares que não sejam bem sombreados (de 50 a 70%), é bom mantê-la num pau de barro e nunca deixa-lo esvaziar, é a que mais precisa de umidade.

cernua amarela

Sophronitis cernua var. aurantiaca`Spring Hill(amarela)

A cernua amarela e a spring hill são mais delicadas do que as cernuas comuns e portanto mais complicadas de se cuidar, precisam de mais umidade e mais frio que as comuns (ao menos 2 meses com temperaturas inferiores a 18° C).

O ideal é cultivá-las num pau-de-barro que ficam vertendo água enquanto cheios e funcionam como um resfriador de ambientes, do mesmo modo que você sempre encontra água fresca dentro de uma moringa de barro.

Para o cultivo de sophronitis ou de outros gêneros que dependam muito de umidade relativa do ar é essencial que se faça um controle que assegure que essa umidade não abaixe de 50%.

Proteção contra fungos
Para as sophronitis que precisam de um convívio total (coccínea, riograndensis, acuensis, miniata, etc.) ou parcial (cernuas, brevipedunculatas, witigiannas) com a umidade, é muito importante que se faça a aplicação periódica de um antifungo, assim como também das cochonilhas, que aparecem com frequência nas sophronitis.

Muitos colecionadores de orquídeas costumam usar o pinho-sol (10 ml para cada litro de água) borrifado periodicamente de 15 em 15 dias.

Precisa ser o pinho sol original, pois as imitações não contêm o principio ativo que controla os fungos.
Esta mistura não elimina os fungos, apenas evita que ele se propague, por isso o uso periódico.

Ventilação
Para as espécies que precisam de uma boa umidade é necessário uma boa circulação de ar para que fiquem longe dos fungos, bactérias e demais pragas que aparecem sempre que o a circulação se torna escassa, eu utilizo um ventilador a luz solar.

chuva no jardim