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Colocar as mãos na terra, plantar uma semente e vê-la germinar é uma sensação incrível, mas muitas vezes não conseguimos fazer com que as sementes germinem. Confira abaixo algumas das espécies mais famosas e suas respectivas formas de plantio.

Mammea americana L.

Abricó-de-praia (Mammea americana L.)
A Abricó-de-Praia tem um bom desenvolvimento em terrenos arenosos e salinos, próximos a praias.

Germina facilmente, porém, deve ser plantada a uma distância mínima de 5 m de outra muda ou muros para que cresça sem problemas.

Caesalpina leiostachya

Pau-ferro (Caesalpina leiostachya)
Para o plantio de Pau-ferro, primeiramente devemos quebrar a dormência da semente através da escarificação, processo em que são feitas ranhuras na casca da semente até que a mesma apareça.

O indicado é fazer o plantio em saco até que esteja suficientemente grande para ser plantada no local de destino, sem esquecer de regá-la diariamente sem exagerar na quantidade.

Jacaranda cuspidifolia

Jacarandá-de-minas (Jacaranda cuspidifolia)
O plantio das sementes deve ser feito em locais com meia sombra e a semente deve ser coberta levemente com a terra e irrigada duas vezes ao dia, sem encharque.

Luehea divaricata

Açoita-cavalo (Luehea divaricata)
Para a germinação da semente de açoita-cavalo acelerar, pode-se imergi-la em água fria por duas horas, então plantá-la em sementeiras.

A irrigação deve ser constante, porém não pode haver encharque.

cambai-amarelo

Cambaí-amarelo (Sesbania virgata)
O cambaí-amarelo é um arbusto de fácil plantio, ainda mais por ser uma espécie pioneira.

Para garantir a germinação, recomenda-se deixar o local de semeadura sempre úmido.

Annona squamosa

Pinha (Annona squamosa)
O ideal é que o plantio seja feito com três sementes em sementeiras ricas em material orgânico com boa aeração. O local deve ser sombreado, mas não escuro.

As sementes podem estar cerca de 1 cm abaixo da superfície. Não se esqueça de regá-la uma ou duas vezes por dia, sem encharcá-la.

Annona muricata

Graviola (Annona muricata)
Prepare o solo com três partes de terra fértil e um de esterco curtido em um saco, então insira as sementes em uma profundidade de 2 a 3 cm.

Devemos regá-la uma a duas vezes por dia, fazendo que o solo fique úmido, apenas.

Caesalpinia pluviosa

Falso-Pau-brasil (Caesalpinia pluviosa)
Para acelerar a germinação, deixar as sementes imersas em água fria por dois a quatro dias.

As sementes devem ser plantadas em canteiros semi sombreados, cobertas com fina camada de substrato e regando-a diariamente.

Handroanthus impetiginosus

Ipê-roxo (Handroanthus impetiginosus)
Plantar as sementes a 3 cm de profundidade e cobri-las com terra. É necessário manter a terra úmida, mas não molhada demais.

O ideal é que o local receba sol diariamente, sem que esteja muito forte.

Bixa orellana

Urucum (Bixa orellana)
Para o plantio, deve-se cobri-las por uma camada de 0,5 cm de espessura, regá-las sempre, mantendo a terra sempre úmida, e cobrir com folhas ou palha, para protegê-las.

Essa proteção não será precisa a partir dos 10 m de altura.

Tabebuia chrysotricha

Ipê-amarelo-cascudo (Tabebuia chrysotricha)
Outro tipo de Ipê, o Ipê-amarelo-cascudo devem ser plantado em locais sombreados e regado regularmente, deixando-a sempre úmida.

Pterygota brasiliensis

Pau-rei (Pterygota brasiliensis)
As sementes podem ser plantadas em sacos, sendo irrigada diariamente, sem encharque. A quebra de dormência é feita deixando as sementes em água em temperatura ambiente por um dia.

Quando as mudas tiverem 10 a 15 cm, podem ser transplantadas para o local definitivo, que deverá ter um espaçamento mínimo de 3 m entre outras plantas.

Cordia superba

Babosa-branca (Cordia superba)
Plantar as sementes em canteiros semi sombreados, irrigando regularmente para mantê-las úmidas, sem encharque.

Caesalpinia pulcherrima

Flamboyant-mirim (Caesalpinia pulcherrima)
Para quebrar a dormência da semente do flamboyant-mirim deve-se imergi-la em água recém-fervida por 5 a 10 min.

Logo em seguida, podemos plantá-la em um saquinho, deixando a terra sempre úmida.

Tecoma stans

Ipê-de-jardim (Tecoma stans)
Plante as sementes em um local com luz indireta e mantenha a terra sempre úmida.

Sapindus Saponaria

Saboneteira (Sapindus saponaria)
As sementes devem ser plantadas em locais semi sombreados, cobertas por meio cm de substrato peneirado.

Mantenha a terra sempre úmida.

Guarea_guidonia

Carrapeta (Guarea guidonia)
O plantio deve ocorrer em terra úmida, mantendo-se sempre assim, além de receber sol.

Gossypium arboreum (Medium)
Algodoeiro (Gossypium arboreum)
As sementes de algodoeiro devem ser plantadas de 2 a 8 cm da superfície e jogue terra acima, sem compactá-la.

Devemos regá-la com grande frequência, mas sem encharcar as sementes.

Licuala grandis

Palmeira-leque (Licuala grandis)
As sementes devem ser plantadas em locais que recebem sol de forma amena, como o sol da manhã, além disso, não pode haver muito vento.

Manilkara zapota

Sapoti (Manilkara zapota)
A semente de sapoti também apresenta dormência. Para quebrar a dormência, deve-se por em água 12 a 24 horas. Para o plantio, deve-se colocar 3 ou 4 sementes em um saco na profundidade de 3 a 4 cm.

Quando as plantas atingirem 5 a 10 cm, retirar as plantas mais fracas, deixando apenas uma.

Centrolobium tomentosum

Araribá (Centrolobium tomentosum)
Para uma melhor germinação, o recomendado é deixar as sementes imersas em água por 1 ou 2 dias.

Em seguida, plantá-las em locais semi sombreados, cobrindo-as com 1 cm de substrato peneirado e deixar a terra sempre úmida.

lagoinha

girassol

Está sempre em busca do sol. Tem um formato exótico e o seu tom amarelo intenso dá vida ao ambiente onde vive. Estamos falando do girassol. Esta planta tem um porte herbáceo e pode atingir até cerca de três metros de altura. Precisa de sol direto e tomando os cuidados mínimos é uma planta que não terá problemas em crescer rápido.

Pertencente à família das compostas, o girassol é uma flor que, para além de trazer vários benefícios para a saúde, pode ser cultivada em casa como decoração.

Pertencente à família das compostas, o girassol é uma flor que, para além de trazer vários benefícios para a saúde, pode ser cultivada em casa como decoração.

A maioria dos girassóis são altos, podendo alcançar 4 m em cultivo. As inflorescências são muito grandes podendo atingir 30 cm de diâmetro. Nelas se reúnem dois tipos de flores, as periféricas liguladas e as centrais, férteis e hermafroditas.

No entanto os girassóis apenas realizam a autofecundação raramente, exigindo a polinização manual ou por insetos, com pólen de outros indivíduos.

Donos de uma cor deslumbrante, os girassóis ficam bem em qualquer recanto da sua sala ou do seu jardim. Mas como cuidar de um girassol? Vamos a uma breve explicação.

Helianthus annuus vermelho

O girassol
O girassol, além da sua beleza, é uma planta muito útil, pois podemos aproveitar tudo nesta flor: as sementes, as flores e até mesmo os ramos. Apesar de ter uma curta duração, o girassol é uma planta que se renova se tiver os cuidados certos. Ter um girassol não tem truques confusos, nem técnicas difíceis. Você vai ver que eles são muito fáceis de cuidar.

A importância do sol
O sol é sem dúvida um importante fator na vida de um girassol. Esta planta vive em busca do sol, daí a razão do seu nome. Escolha um lugar de grande luminosidade, para um bom desenvolvimento o girassol precisa no mínimo de quatro horas de sol direto. Evite zonas escuras. O girassol irá inclinar-se em direção ao sol e pode quebrar.

Irrigação do girassol
Embora esta planta seja bastante resistente, ela não pode ser regada com muita intensidade. O excesso de água pode afrouxar o solo e a planta ficará sem apoio para se manter estável.

Confira o solo diariamente e irrigue-o de forma a que este se mantenha úmido. Deve regar no início do dia ou no final, nunca nas alturas mais quentes do dia. Se o solo estiver agradável para o crescimento desta planta, pode só ser preciso regar o girassol se não chover durante mais de uma semana.

Tenha especial atenção ao tempo. Se existir previsão de ventos fortes não regue nesse dia, isso deixará as flores mais frágeis e susceptíveis a arrancar.

Helianthus annuus

Cuidados a ter com o solo
É muito importante ter atenção ao tipo de solo. Se for um solo rico em matéria orgânica, como minhocas, então não será preciso a utilização de fertilizantes. No entanto, pode adicionar uma camada de mulch para ajudar na decomposição e melhorar o solo.

Em solos pouco nutritivos faça alguns buracos ao redor da planta e coloque o fertilizante neles. Evite colocar diretamente na raiz. Nestes casos adubações periódicas também poderão ajudar a manter a planta saudável e com uma floração abundante.

Para que o girassol se mantenha vistoso durante mais tempo, pode fazer anualmente o replantio da planta.

Helianthus annuus

Fuja das pragas
O girassol atrai muitos insetos e pragas que podem causar danos à planta. Nestes casos pode pulverizar com pesticida, tendo atenção para o fazer quando os insetos não estiverem por perto.

De qualquer das formas o girassol é uma planta bastante resistente a pragas e se tomar cuidado a planta conseguirá resistir.

As folhas do girassol atrapalham o crescimento de ervas daninhas e algumas outras pragas, por isso quando caírem não as remova do chão, podem ser uma ajuda.

florestachuvosa

mancha em folha de orqujídea

A doença das manchas pretas surge inicialmente através de pontinhos escuros nas folhas, que posteriormente se tornam anéis amarelados à medida que os pontos crescem, até que toda a folha fique amarela e caia.

Ao não serem tratados, os pontos pretos se espalham rapidamente e enfraquecem muito as plantas; como essa condição é causada por um fungo que habita o solo, o perigo está sempre presente, mesmo nos dias mais rigorosos de inverno. No entanto, ao tratar esse problema corretamente, a incidência será bem menor.

Nenhum diagnóstico, seja de pessoas, seja de plantas, é simples de ser dado.

É por isso que é importante prestar atenção aos sinais. Se a sua planta apresenta pontinhos ou manchas pretas nas folhas, significa que alguma coisa não vai bem com a saúde dela, ela provavelmente está contaminada por uma patologia que é conhecida como doença-da-mancha-preta.

A qualquer sinal de manchas pretas ou pontinhos escuros nas folhas das plantas é importante que você aja o quanto antes para evitar que a enfermidade se alastre, contamine outras folhas e possivelmente mate a planta. Não espere essa mancha aumentar para entrar em ação.

Mas, nem tudo está perdido. Para te ajudar a salvar a sua plantinha uma dica de como tratar manchas pretas nas folhas das plantas.

manchapreta

A doença das manchas pretas surge inicialmente através de pontinhos escuros nas folhas, que posteriormente se tornam anéis amarelados à medida que os pontos crescem, até que toda a folha fique amarela e caia.

Ao não serem tratados, os pontos pretos se espalham rapidamente e enfraquecem muito as plantas; como essa condição é causada por um fungo que habita o solo, o perigo está sempre presente, mesmo nos dias mais rigorosos de inverno. No entanto, ao tratar esse problema corretamente, a incidência será bem menor.

Nenhum diagnóstico, seja de pessoas, seja de plantas, é simples de ser dado.

É por isso que é importante prestar atenção aos sinais. Se a sua planta apresenta pontinhos ou manchas pretas nas folhas, significa que alguma coisa não vai bem com a saúde dela, ela provavelmente está contaminada por uma patologia que é conhecida como doença-da-mancha-preta.

A qualquer sinal de manchas pretas ou pontinhos escuros nas folhas das plantas é importante que você aja o quanto antes para evitar que a enfermidade se alastre, contamine outras folhas e possivelmente mate a planta. Não espere essa mancha aumentar para entrar em ação.

Mas, nem tudo está perdido. Para te ajudar a salvar a sua plantinha uma dica de como tratar manchas pretas nas folhas das plantas.

pintas

Pode as folhas infectadas imediatamente
Para não prejudicar a saúde geral da planta, é importante remover as folhas afetadas pelo fungo o mais rápido possível. Antes de voltar a manusear as plantas, descarte as folhas imediatamente no lixo normal, evitando que os microrganismos espalhem a doença através do contato com a planta ou solo.

Para garantir que o problema não contamine outras folhas, desinfete ferramentas utilizadas ao podar as partes doentes. Prepare também uma solução de água e alvejante (quatro vezes mais água do que o produto de limpeza) e deixe-a por perto.

Trate as partes infectadas. Ao notar que é necessário retirar praticamente todas as folhas infectadas da planta ou árvore, pode as que já estão totalmente amarelas ou quase assim, já que provavelmente essas serão as que não terão mais recuperação.

Trate todas as folhas que sobrarem, tanto na parte superior quanto inferior. Apesar de não haver nenhuma “cura” 100% eficaz para as manchas pretas, experimente os seguintes métodos – que podem diminuir a propagação do problema – e use o que mostrar mais resultado:
* Misture uma solução com 1 colher de sopa com bicarbonato de sódio, 2 ½ colheres de sopa com óleo vegetal, 1 colher de sopa com sabão líquido e 3,7 L de água. É necessário usar sabão líquido e não detergente.

borrifando

Como essa mistura pode queimar as folhas, borrife um pouco em uma pequena parte da planta antes de revesti-la totalmente. Se as queimaduras forem mínimas ou inexistentes, aplique o spray nas folhas uma vez a cada duas semanas.

* Combine água e leite de vaca (a quantidade de água deve ser duas vezes maior). Borrife as folhas uma vez toda semana. Leites que não são derivados de animais não funcionarão.

* Borrife as folhas com óleo de neem uma vez a cada duas semanas.

* Use fungicidas como último recurso se a doença retornar em outras temporadas de cultivo. Siga as instruções em relação à aplicação, que deve ser precoce e antes de surtos ou nos primeiros sinais de manchas, já que são produtos com natureza preventiva. Se possível, escolha produtos orgânicos para não prejudicar a planta e nem os insetos polinizantes.

Jogue fora as folhas infectadas. Remova-as do local logo após podá-las e jogue no lixo normal, de preferência em um saco fechado. Ao depositá-las diretamente em uma lata de lixo, feche bem a tampa para que o vento ou animais não a derrubem, liberando novamente os microrganismos.
* Não use as folhas doentes como adubo, já que os fungos poderão infectar outras plantas quando as folhas forem utilizadas como cobertura morta.

Folhas

Método 2
Evitando futuros “surtos”
Sempre varra as folhas - A base da planta ou árvore deve ficar livre de folhas infectadas que caíram sozinhas. Independentemente de estarem infectadas ou não, é importante remover as folhas, já que essas “coberturas” de folhas mortas prendem e retêm a umidade, propiciando o melhor ambiente possível para o desenvolvimento dos fungos.

Varra locais com plantas ou árvores também no inverno, já que a doença pode também surgir em dias frios e atacar novamente as folhas.

Pode a parte superior da planta - As folhas inferiores devem receber luz do sol constantemente; veja se não é feita sombra acima delas, devido à parte superior da mesma planta, árvore ou vegetação próxima. Se houver sombra, apare as folhas e galhos na parte superior, permitindo que a luz do sol penetre na área inferior e seque tais folhas de maneira mais eficiente.

Regue a planta ou árvore da forma certa - Regue o solo diretamente e mantenha as folhas secas. Porém, não regue em excesso, permitindo que o solo seque antes de dar água a ele outra vez. Em dias chuvosos, não regue.

capinando
Mantenha uma boa circulação de ar - Capine o solo para permitir que o ar chegue melhor ao local. Aplique uma quantidade uniforme de cobertura morta em volta da base da planta ou árvore, fazendo um anel de espaço entre o tronco e a cobertura.

Não deixe que as ervas daninhas cresçam e, ao mesmo tempo, adote medidas para que o local em volta da planta seque melhor.

Método 3
Obtendo os melhores resultados ao plantar
Compre tipos resistentes de plantas – Pesquise o tipo de árvore ou planta que deseja colocar em seu jardim, descobrindo se ele é comprovadamente resistente à doença das manchas pretas.

Se o custo das variantes resistentes for muito maior que do que as “suscetíveis”, leve em consideração o que você valoriza mais: poupar dinheiro na hora da compra ou tempo e trabalho no tratamento posterior.

espaçamento

Espace bem as plantas umas com as outras – Independentemente de plantar brotos ou plantas ainda jovens, pense no tamanho que elas terão ao crescerem totalmente. Plante-as corretamente, dando bastante espaço para se desenvolverem sem se tocarem.

Evitar que as plantas se toquem é uma ótima prevenção contra a doença fúngica após crescerem. Além disso, faça com que a luz do sol alcance e seque folhas nas partes inferiores das plantas ao eliminar a sombra em excesso, o que deve ser feito cortando dosséis muito crescidos.

Não plante em locais muito úmidos - Como a umidade facilita o desenvolvimento e a propagação das manchas pretas, plante apenas em áreas que secam rapidamente após a chuva. Escolha pontos que recebem luz do sol direta por ao menos uma parte do dia.

Não plante em locais onde a chance de haver acúmulo de água for maior.
* Outra boa medida é ajustar irrigadores de grama para que não molhem as folhas sem necessidade.

Dicas
* Para tratar árvores altas, contrate um profissional ou invista em um dispositivo de irrigação de alta pressão. Ele conseguirá aplicar fungicidas e outros tratamentos para as folhas em pontos inalcançáveis.

* Utilizar pesticidas e fungicidas ao mesmo tempo não é recomendado, ao menos que esteja também enfrentando problemas com pestes.

Importante
Não faça tratamentos quando insetos polinizadores estiverem por perto.

Após se livrar dessas folhas doentes, sua planta deve ser tratada com alguma solução para combater os fungos. Existem diversas fórmulas e combinações com essa finalidade.

Algumas delas são:
* Chá de camomila frio e bem concentrado;
* Duas partes de água para uma parte de leite de vaca (1 vez por semana);
* Óleo de neem (1 ou 2 vezes por semana);
* Enxofre molhável (seguir instruções);
* Fungicidas.

cachoeira-natureza

Haworthia truncata

Já matou uma suculenta afogada? Não fique chateada, isso é muito comum, apesar de serem fáceis de cuidar, existem deslizes graves que atrapalham o cultivo

Todo cacto é uma suculenta, mas nem toda suculenta é um cacto. Neste artigo, vou falar do segundo grupo, as primas dos reis do deserto, pequenas, gordas e sem espinhos.

Não é muito difícil tomar conta de uma suculenta. Então, se você ama plantas, mas costuma assistir as verdinhas definharem apesar dos seus esforços, suculentas podem ser a solução. Tudo que elas precisam é de muito sol e pouca água.

Porém, existem alguns truques importantes. Um deles é estar atento à rega: é muito comum afogar as suculentas no cultivo em casa. Para evitar que as raízes fiquem empoçadas, invista em vasos com furos (mesmo que elas não estejam em um modelo tradicional, e em uma mistura de areia com terra para drenagem.

Mas e a frequência da rega? A quantidade semanal será diferente dependendo da estação do ano e da temperatura. Mais que focar em um número específico de irrigações, repare na aparência da planta e da terra, que deve ser mantida úmida, nunca encharcada.

Para medir, é só fingir que a terra é aquele bolo de chocolate delicioso no forno e espetar um palito. Se ele sair sujo, ainda não está pronto. Ou seja: não é hora de regar. Saindo seco, pode pegar a quantidade de água de um copinho descartável de café e colocar, devagar e com bom senso.

Haworthia-fasciata

Uma boa ideia é usar uma bisnaga plástica, como aquelas de lanchonete, para dosar bem a quantidade. Para as suculentas grandes, o esquema é o mesmo, porém com medidas maiores.

Preste muita atenção no tamanho de sua planta. Suculentas que se tornam compridas, com folhas bem separadas e até um pouco desmilinguidas, sofrem com falta de luz solar. A planta saudável é bem compacta. Leve-as para tomar banhos de sol durante a manhã para evitar que elas percam seu formato natural.

Evite também aqueles pedriscos brancos, pequenos, usados para enfeitar vasos: eles nada mais são que mármore picado e, molhados, liberam um pó que faz mal para a planta. No lugar deles prefira coberturas naturais como casca de pinus e palha de arroz.

As suculentas deram certo, você gostou muito e agora quer replantar? Fazer a muda é fácil: corte o caule da suculenta e deixe-o secar por dois dias – se ele for replantado imediatamente, encherá de fungos. Depois é só coloca-lo novamente na terra e esperar a planta “pegar”.

Haworthia cooperi var. truncata

Sabemos como é: ás vezes, não importa quantos manuais e guias você leia sobre cuidados com suculentas, elas continuam morrendo. E as pessoas ainda dizem que elas são as plantas mais fáceis de cuidar!

1. Nunca trate todas as espécies da mesma maneira
Apesar dos cuidados gerais com suculentas serem muito parecidos, cada espécie possui necessidades um pouco diferentes – é assim com qualquer planta!  Portanto, na hora de comprar, pergunte sobre as particularidades da espécie para o vendedor.

2. Atenção, iniciante: não comece com as plantas coloridas
As variedades de suculentas roxas, laranjas e vermelhas são mais difíceis de cuidar nos interiores, crescendo melhor em jardins fora de casa. Para pequenos vasos em ambientes fechados, dê preferência para as verdes. A variedade dependerá do formato das plantas, e não da cor.

3. Nunca deixe a suculenta na sombra ou sob luz solar direta
A quantidade de luz e calor que a suculenta suporta é bem precisa. Ela deve ficar próxima às janelas todos os dias para receber um pouco do sol que tanto gosta, mas nunca diretamente embaixo dele. É uma boa pedida mudá-las de lugar durante o dia, se possível. Tudo na medida!

4. Não regue quando a terra ainda estiver molhada
As suculentas tem essa aparência fofa, com folhas mais grossas, por causa dos depósitos de água que possui. Com muitas regas, ela é sobrecarregada e apodrece facilmente. Como saber se sua suculenta está recebendo muita água?

Echeveria pulvinata

É só prestar atenção no solo: deixe-o secar bem antes de rega-la novamente. Na dúvida, faça o teste do palito para checar se ele está seco, enfiando-o na terra até sua metade.

A quantidade de regas sempre dependerá do tipo de solo, da drenagem e do clima – quem mora em regiões áridas, por exemplo, precisará dar água à planta com mais frequência.

Manchas marrons nas plantas também são um bom indicativo de que algo está errado. Para saber se é sede ou se a planta está se afogando, teste o solo. Só não há problema quando os pontinhos estão na orelha-de-gato: ela é assim mesmo.

Uma orelha-de-gato com seus pontinhos saudáveis. Eles não são um problema nela, mas quando aparecem em outras plantas, é bom tomar  cuidado.

Kalanchoe tomentosa - Orelha-de-gato

5. Não plante a suculenta em um vaso pequeno demais
Principalmente se você nunca cuidou de plantas antes e ainda não sabe dosar as regas, é importante deixar a suculenta em um vaso em que seja possível observar bem a terra.

Por mais que seja lindo ver uma rosa de pedra (Echeveria elegans) combinada perfeitamente à circunferência de seu recipiente, fica impossível fazer o teste da umidade.

O próprio ato de dar água à planta se torna mais complicado. O excesso de água preso entre as folhas, sem alcançar a terra, pode fazer com que elas apodreçam.

6. Não deixe uma planta muito próxima da outra no terrário
Esta regra, além de valer pelo mesmo motivo da acima, serve para garantir que cada planta tenha espaço suficiente para respirar. A proximidade exagerada também não deixa que a luz alcance igualmente todas as suculentas, podendo prejudicar a saúde de algumas delas.

vaso-suculenta

7. Não use vasos fechados
Vasos fechados não são recomendados para colocar suas suculentas se você ainda não é experiente com as regas. Isso porque a drenagem de água nesses casos não é efetiva, facilitando os erros na dosagem.

Prefira modelos com furos embaixo e sempre regue a planta fora do pratinho, deixando a água drenar o máximo possível antes de colocar o vaso de volta sobre ele.

Se você ama a beleza dos terrários, não ache que nunca poderá tê-los: alguns deles possuem furos próprios para drenagem e, com a prática e conhecimento sobre suas plantas, é possível usar os que não têm também.

nascente