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Abutilon striatum

Planta da família Malvaceae, também conhecida popularmente como lanterna-japonesa, sininho e campainha.

Sua ocorrência é na América do Sul – Brasil, Argentina, Paraguai e Bolívia. Trata-se de um arbusto semi-lenhoso, que pode atingir até 3 m de altura.

Quando podada adequadamente, pode ser cultivada como trepadeira. As flores são solitárias, com pecíolos longos e pendentes, formando um sino, daí o seu nome popular. As estrias vermelhas em composição com o amarelo dão lhe um aspecto particularmente atrativo para o uso ornamental.

É uma planta de fácil cultivo. Podendo ser utilizada isoladamente ou formando renques e cercas vivas, a exemplo de suas irmãs da mesma família como o Hibisco.

O solo deve ser permeável, e rico em nutrientes. É possível cultivá-la em vasos, desde que sejam feitas as podas necessárias, na época adequada (maio, junho e julho). Da poda, principalmente ao final do inverno, podem ser feitas as mudas.

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Cuidados com a lanterninha-chinesa
Em geral, as plantas da família Malvaceae (dentre as quais os hibiscos devem ser os mais conhecidos do leitor) são plantas de fácil trato, por se tratarem de plantas tropicais, bem aclimatadas em nosso país. No caso da lanterninha-chinesa, que é nativa, a exigência é menor. Ainda assim, cabem algumas ressalvas:
*  É uma planta de habitat natural tropical ou subtropical;
* As regas periódicas são necessárias. De início, diariamente ou a cada dois dias, conforme o clima local. Depois disso, duas vezes por semana bastam;
* Não importa a periodicidade de regas, procure fazê-lo em abundância;
* O solo deve ser bem drenável;
* Além do substrato orgânico utilizado no plantio, faça, uma vez ao ano, fertilização do solo com composto. Isso garante, primeiro, uma estrutura adequada do solo; segundo, resiliência de nutrientes, capacitando a planta desenvolver suas próprias defesas contra pragas e doenças.

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Multiplicação
Quanto à reprodução, deve ser feita ao final do inverno, com estacas semi-lenhosas. Selecione uma que esteja bem saudável faça o corte em 45º, próximo a gema, e retire suas folhas, colocando o galho para descansar em um vidro ou garrafa pet com água (se necessário, utilize um hormônio enraizador) à meia-sombra, ou em composto orgânico não totalmente curtido. Pessoalmente, obtive melhores resultados no último caso.

Chuva

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A rosa-do-deserto é uma planta herbácea, suculenta da família Apocinaceae, originária do Sul da África e Península Arábica. É uma planta de aspecto escultural e floração exuberante. Seu caule é engrossado na base, uma adaptação para guardar água e nutrientes em locais áridos.

Alcança de 1 a 3 m de altura se deixada crescer livremente. Apresenta folhas dispostas em espiral e agrupadas nas pontas dos ramos. Elas são inteiras, coriáceas, simples, de forma elíptica a espatulada, verdes e com nervura central de cor creme.

Raríssimas variedades apresentam variegações, com folhas creme, salpicadas de verde. As florações podem ser obtidas em plantas jovens, com apenas 15 cm de altura. O florescimento geralmente ocorre na primavera, sendo que há possibilidade de sucessivas florações no verão e outono.

As flores são tubulares, simples, com cinco pétalas e lembram outras da mesma família como Alamanda, Jasmim-manga e Espirradeira.

As cores são variadas, indo do branco ao vinho escuro, passando por diferentes tons de rosa e vermelho.

Muitas variedades apresentam mesclas e degrades do centro em direção as pontas das pétalas. Há ainda variedades de flores dobradas, triplas, quádruplas e quíntuplas.

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A rosa-do-deserto é uma planta que desperta paixão em todo o mundo, da mesma forma que orquídeas, bromélias, cactos, suculentas, carnívoras e bonsais. Há colecionadores dedicados à esta fantástica espécie, que produzem plantas com caules excepcionalmente esculturais e florações magníficas.

Essa espécie ainda permite enxertia, o que é bastante interessante para se produzir em uma mesma planta flores de cores diferentes. Plantas antigas, de variedades raras, e bem trabalhadas alcançam preços exorbitantes no mercado, assim como bonsais.

Um dos segredos para deixar a base do caule interessante é levantar um pouco a planta, deixando a parte superior das raízes exposta a cada replantio, que deve ser realizado a cada 2 ou 3 anos.

A planta enraizará normalmente. Para obter um aspecto engrossado e florações intensas, a utilização de um fertilizante de boa qualidade é fundamental. Ela não é muito exigente em nitrogênio, portanto uma fórmula específica de floração, que contenha mais fósforo é indicada.

Jamais fertilizar uma planta sem antes irrigá-la, sob pena de queimar raízes e provocar queda das folhas.

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Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia-sombra, em solo perfeitamente drenado, neutro, arenoso, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos esparsos e regulares.

Não tolera o frio abaixo de 10ºC ou encharcamento. Apesar dessas exigências em drenagem não é bom deixá-la muito tempo sem regas.

Em países de clima temperado e frio ela se torna semi-decídua e deve ser conduzida em estufas aquecidas no inverno. Ainda que tolere meia-sombra, florações abundantes só serão obtidas sob sol pleno.

Podas de formação devem ser criteriosas para não formar deformidades não naturais e cicatrizes feias na planta, e luvas, pois sua seiva é altamente tóxica.

Multiplica-se por sementes e estacas, porém o caule (caudex) grosso só se origina de sementes.

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flor-de-maio

No outono, os jardins transformam-se graças à dormência de bulbos de flores, há também a troca de folhagem de diversas árvores, arbustos e herbáceas. É a época de manutenção, onde a natureza fecha para balanço para ser mais eficiente durante o reinado do Sol e do calor.

Isso não significa que não haja cores e flores permeando o outono. Muitos jardineiros aproveitam esta quase entressafra para manutenção de substratos, podas e reforço de adubação, mas não se esquecem de reservar espaço para as plantas que florescem e frutificam justamente nesta época. A flor-de-maio é uma destas plantas.

Nativa da Mata Atlântica do Sudeste brasileiro, a flor-de-maio é uma suculenta da extensa família Cactaceae, com cladódios sem os tradicionais espinhos.

Na natureza ela é originariamente epífita, sendo ideal pata cultivo em vasos pendentes. O caule da flor-de-maio ramifica-se em vários artículos a cada florada, podendo dispor-se em “cachos” quando dependurada.

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Apesar do nome, e da maioria da florada realmente acontecer em maio, a flor-de-maio tem o auge da floração durante meados de Abril a Junho , sendo muito procurada e apreciada principalmente no chamado mês das Mães e das Noivas. As flores são multicoloridas, com pétalas formando um semi-círculo quando abertas. As cores mais comuns são os tons de rosa, branco, amarelo e vermelho.

A flor-de-maio aprecia temperaturas amenas em ambientes sombreados ou à meia-sombra. O segredo da manutenção perfeita é o local onde a planta ficará durante a floração e após ela; quando estiver florida, mantenha a flor-de-maio à meia-sombra e com regas semanais, dependendo do substrato, até duas regas por semana.

No período de dormência, coloca-se o vaso ou floreira sob o sol por períodos curtos, com regas de dez em dez dias em média.

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O substrato ideal para se plantar a flor-de-maio é uma mistura de terra vegetal com cascas de pinus ou jacarandá, não muito ácido, assim como suas irmãs epífitas orquídeas. O solo deve ser bem drenado. O reforço de adubo deve ser feito após a floração.

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Lobelia

A lobélia-azul é uma planta da família Campanulaceae e sua origem é da África do Sul. É uma planta de uma beleza exuberante, podendo ser utilizada amplamente no paisagismo, com efeito calmante provocado pelas flores azuis. É muito usada na hora de decorar jardins, já que geram surpreendentes efeitos visuais.

É adequada para a formação de bordaduras ou densos maciços, assim como em grupos com outras forrações e floríferas de pequeno porte, em composições criativas. Existem diferentes variedades e espécies que farão variar a cor das flores de lobélia. As variações pendentes são muito apropriadas para cestas, vasos suspensos ou muros, onde sua linda floração ficará mais destacada.

Sua altura fica entre 15 a 20 cm e se adapta a qualquer tipo de clima, ainda que prefira as zonas úmidas.

Seu cultivo pode ser sob sol pleno ou meia sombra, em substrato fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Após a floração deve-se remover as flores com poda para que floresça novamente.

A lobélia precisa de irrigações constantes, mas como todas as plantas, não deve ser demasiado regada porque então suas raízes apodrecem.

Aprecia o clima ameno e adapta-se a diversas regiões, comportando-se como anual em climas temperados a subtropicais e bienal em climas tropicais a equatoriais. Multiplica-se por sementes que germinam rapidamente. A floração inicia-se cerca de quatro meses após o plantio.

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Dessa forma, recomenda-se não molhar as flores da lobélia, já que têm um tato aveludado e poderiam estragar-se.

Existem muitas espécies desta planta, embora a mais usada para decorar jardins e casas seja a Erinus, mas também podemos optar por outras variedades com flores brancas, púrpura, malva… e combiná-las entre si.

A lobélia é uma planta que, além de ser usada como decoração, também é usada para fins medicinais. Destaca-se por melhorar as condições respiratórias, bem como por suas propriedades analgésicas.

Apesar da sua beleza, são plantas ligeiramente tóxicas, é preciso ter algum cuidado ao ter contato com elas, principalmente para quem tem animais ou crianças pequenas em casa.

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