Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




filodendros

As folhas possuem formato e tamanho particulares. Nelas, ocorre a fotossíntese, que é a produção de glicose (açúcar) e oxigênio. Também ocorre a transpiração e a perda de água para o meio ambiente na forma de vapor.

A folhagem é largamente utilizada para ornar e decorar espaços como jardins convencionais e verticais, usado em arranjos e enfeites e até mesmo usados para complementar a decoração da casa ou do escritório.

Elas não decepcionam no quesito beleza, pelo contrário, deixam os ambientes charmosos e garantem o contato com a natureza que precisamos dentro de casa. Porém, os cuidados que devemos ter com as folhagens não é o mesmo que devemos dispensar as outras plantas. Elas também precisam de atenção para que fiquem bonitas e saudáveis e um dos pontos principais é que sejam colocadas em lugares adequados.

filodendros1

Veja o que é recomendado para quem precisa cuidar de folhagens em casa.
1- Começamos a falar sobre as regas, parte importante para que qualquer planta sobreviva bonita e forte. No caso das folhagens, elas precisam ser molhadas com frequência, pelo menos 3 vezes por semana. A terra das folhagens não pode ficar seca de jeito nenhum. O máximo que a planta aguenta com o solo seco é 3 dias.

Porém, apesar de precisar de água, elas também, como qualquer outra planta, não podem ficar encharcadas. Por isso, na hora de molhar a recomendação é bom senso. O substrato precisa ficar úmido, mas não molhado, fique atento a essa diferença.

Outra dica sobre a rega para saber se está sendo feita da maneira correta ou não é observar as folhagens e também fazer o teste colocando o dedo no substrato. Dá para saber se ele está seco, úmido ou encharcado, antes de molhar novamente.

Um sinal de que você exagerou na água é quando a haste da planta começa a ficar mole ou amarelada. Isso significa que a raiz já está apodrecendo.

2- A poda é outra parte importante das folhagens que é necessário ficar de olho. É melhor trocar a poda pela retirada das folhas que ficarem secas ou amareladas. E ficar atento com algumas plantas, como por exemplo, as rendas-portuguesas, as samambaias ou as avencas. De todas as folhagens essas são aquelas que precisam de mais atenção do que as outras.

Todas as espécies citadas gostam de meia-sombra ou sombra e normalmente, crescem fixas em cascas de árvores ou precisam de outros substratos, lugares que conservam a umidade, mas que ao mesmo tempo garantam uma boa drenagem.

3- Sobre o ambiente ideal para quem quer aprender a cuidar de folhagens, ele precisa ser muito bem iluminado, porém, jamais com luz direta do sol sobre as plantas.

4- Os primeiros cuidados que devem ser observados com esse tipo de planta, as folhagens, é o tipo de vaso em que elas serão cultivadas. A raiz delas, normalmente, segundo os paisagistas, é bem fina e por isso, o solo para que elas se desenvolvam deve ser fofo.

Por isso, o substrato tem que ter um bom composto orgânico, que tenha sido feito com ferragem de madeira ou outros complementos, como por exemplo, mamona. Importante também que tenha a boa textura, mas também deem nutrientes para as plantas.

Outro exemplo do que vem sendo muito usado no substrato é a fibra de coco, pois dá ainda sustentabilidade para a mistura. Normalmente, são complementados com fibras de cerâmica.

5- Já sobre o adubo das folhagens deve ser feito com o produto dissolvido na água. O adubo pode ser encontrado em qualquer loja que venda plantas e materiais para cuidar delas.

Uma das características das folhagens é o fato de elas não darem nem frutos e nem flores, por isso, em relação ao adubo, duas vezes ao ano é mais do que o necessário. Neste caso é recomendado o uso de produtos para adubo naturais, um exemplo, o húmus de minhoca, além do produto. O conselho é usar o húmus a cada dois meses, 5 colheres em cada vaso.

6- A temperatura que a planta fica submetida também é muito importante para garanti o bom crescimento dela. No caso das folhagens, elas preferem ficar expostas entre 20 e 25 graus. Algumas, não suportam o vento, como é o caso da samambaia, que acabam ficando feias, quando expostas ao vento forte. Por isso, o ideal é que ela cresça em um ambiente fechado, por exemplo, na área de serviço e nunca na varanda, principalmente, se houver grande incidência de vento.

Uma regra geral para qualquer planta e que também serve para as folhagens é que elas devem ficar em ambientes que estejam mais próximo do que seria aquele natural, como por exemplo, samambaias, que crescem bem no meio da mata e por isso, não sofrem com o vento direto.

Agave_attenuata

Outras Dicas
* Lembre-se que os cuidados com as folhagens devem ser diferenciados daqueles dispensados a outras plantas. Elas são mais resistentes e por isso, podem ser usadas tanto dentro de casa, como fora dela. Porém, como qualquer planta, o mínimo da luz do sol, elas precisam receber.

* As folhagens são mais resistentes que as outras plantas em qualquer aspecto, sendo capazes de suportar o frio, o calor e até mesmo a estiagem.

* As folhagens são muito usados em projetos paisagísticos quando se tem a idéia de baixa manutenção e se demonstram muito eficazes.

* Elas se desenvolvem bem sob meia-sombra, mas podem suportar o sol forte, assim como ambientes com pouca luz, as mais fortes, como: rosas-de-pedra e agaves.

* Normalmente, as folhagens são plantada diretamente no solo, sem exigência de um preparo ou até mesmo enriquecimento da terra. Aliás, basta que a adubação seja feita uma única vez no ano e pronto, tudo resolvido. Lembrando que o adubo deve ser com matéria orgânica.

* Se falarmos de um lugar ideal para plantar as folhagens, certamente o solo será arenoso e que tenha acima de tudo uma boa drenagem. Vale ressaltar que algumas folhagens se regeneram com grande facilidade. Para se ter uma idéia é possível recuperar uma planta cortando a parte ruim e no solo deixando a raiz, que volta a crescer saudável.

Vejamos algumas espécies:

Liriope spicata
– Liríope (Liriope spicata) –
A Liríope é uma planta herbácea, perene, rizomatosa e florífera, com aspecto de grama e popularmente utilizada como forração. Sua folhagem surge em tufos compostos por folhas estreitas, arqueadas, brilhantes e de cor verde escura. No final do verão e outono, produz inflorescências do tipo espiga, eretas, com pequenas flores de cor lilás. Os frutos que se seguem são do tipo baga, negros, com uma única semente cada e persistem durante o inverno. Ocorre também uma variedade variegada de branco, muito comum em cultivo.

Dasylirion acrotrichum

– Rabo-de-dragão (Dasylirion acrotrichum) – O rabo-de-dragão ou dasilírio é uma planta arbustiva, suculenta,  originária de regiões desérticas do México, que vem sendo largamente utilizada no paisagismo, tanto por sua beleza quanto por sua capacidade de se adaptar a ambientes inóspitos, com pouca água. As folhas são suculentas, fibrosas, lineares, com margens cobertas de espinhos e extremidades espigadas. Elas crescem dispostas em roseta radial em torno do núcleo do caule. O caule amarronzado tem crescimento lento e um formato peculiar, decumbente (caído), assemelhando-se a uma grande minhoca conforme vai crescendo. A floração ocorre no verão e somente nos exemplares adultos. Ela se caracteriza por uma inflorescência ereta, que desponta acima da folhagem, com numerosas flores de cor branca-creme.

Hemigraphis alternata

– Hera-roxa (Hemigraphis alternata) – A hera-roxa é uma planta herbácea, de colorido atrativo e uso muito popular como forração em jardins. Sua ramagem é ramificada, densa, reptante e prostrada, e sua altura não ultrapassa os 30 cm. As folhas são ovais, opostas, com nervuras bem marcadas, e bordos serrilhados. Na página superior, elas apresentam degradees de cor verde-acinzentada a roxo ou vermelho, com reflexos metálicos. Na página inferior, as folhas são de cor vermelho vinho. Floresce na primavera e verão, despontando flores brancas e pequenas, em inflorescências do tipo espiga. As flores tem importância ornamental secundária. Ocorre ainda uma variedade de folhas enrugadas, com as margens enroladas, e tonalidade mais arroxeada, conhecida como “Exótica”

Zamioculcas zamiifolia

– Zamioculcas (Zamioculcas zamiifolia) – A zamioculcas é uma folhagem ornamental, popular pela rusticidade e beleza, principalmente quando utilizada em interiores e outros locais de baixa luminosidade natural. Sua textura é herbácea, com folhas muito brilhantes e de cor verde-escura, que chegam a 1 m de altura. Suas folhas são semelhantes às de Zamia, uma cicadácea, o que lhe rendeu o nome científico. Apesar da semelhança, a zamioculca pertence à família das Aráceas, a mesma de caládios, copos-de-leite e antúrios. Apresenta um rizoma subterrâneo suculento, semelhante a uma batata, que permite sua sobrevivência em períodos secos. A inflorescência é do tipo espádice, com espata de cor branca a creme, parcialmente escondida entre as bases das folhas. A floração ocorre geralmente no verão ou início do outono. No paisagismo a zamioculca é ideal para lugares bastante sombreados, onde outra planta dificilmente sobreviveria.

Yucca filamentosa

Iuca-mansa – (Yucca filamentosa) –A Iuca-mansa é uma planta arbustiva, de textura semi-lenhosa, desprovida de caule e largamente utilizada no paisagismo, devido à sua beleza e rusticidade. Ela apresenta folhas verde-azuladas, longas, lanceoladas, basais e dispostas em roseta. Com o crescimento das folhas, soltam-se das margens fibras curvilíneas, brancas, que podem desaparecer nas folhas velhas. Existem ainda muitas cultivares de iuca-mansa, com folhas variegadas de creme ou amarelo.

A inflorescência da iuca é alta, cônica, em espiga e alcança até 3,5 metros. As flores são pendulares, numerosas, de coloração branca, branca-creme ou esverdeadas, perfumadas à noite. Também pode ser cultivada em vasos e jardineiras, adornando pátios, terraços e interiores bem iluminados.

Sansevieria trifasciata

Espada-de-são-jorge – (Sansevieria trifasciata) –Herbácea de resistência extrema, excelente para jardins de baixa manutenção. No entanto seu crescimento é um pouco lento. Suas folhas são muito ornamentais e podem se apresentar de coloração verde acinzentada e variegadas, com margens de coloração branco-amareladas, todas com estriações de um tonalidade mais escura. As flores brancas não tem importância ornamental. É uma planta de utilização bastante tradicional e a cultura popular recomenda como excelente protetor espiritual.

Sedum morganianum

Rabo-de-burro (Sedum morganianum) – Suculenta e pendente, o rabo-de-burro é uma planta de interessante. Suas folhas carnosas cobrem completamente as hastes e têm coloração variada, de verde a amarelada, pontiagudas. Produz florzinhas de coloração rosa em forma de estrela. Fica muito bem em vasos altos ou suspensos, onde sua folhagem pendente é destacada, ou simplesmente em conjunto com outras suculentas e cactáceas.

Senecio rowleyanus

Rosário (Senecio rowleyanus) – Nativa de regiões desérticas da África, o rosário é uma planta suculenta muito curiosa, devido à forma esférica de suas folhas, semelhantes à ervilhas. Esta adaptação das folhas torna a planta muito resistente à perda de água e consequentemente aos períodos de seca. As folhas ainda tem uma estreita faixa transparente, como um janela, para que a luz penetre no seu interior e aumente a fotossíntese. Quando sob iluminação suficiente, produz flores pequenas, compostas, brancas e com um delicioso perfume de canela. Ocorre ainda uma variedade de folhas variegadas.

Syngonium angustatum

Singônio (Syngonium angustatum) – O singônio é uma planta de folhagem muito decorativa. As folhas se alteram de acordo com a maturação da planta. Plantas jovens apresentam folhas simples, claras, com nervuras brancas e nas plantas adultas as folhas são subdividas e completamente verdes. Quando amadurecida produz flores de espata rosada e espádice de coloração creme de importância ornamental secundária. É produzida em larga escala como planta envasada, para decoração de interiores, pela sua adaptação à meia-sombra. No entanto podemos plantá-la no jardim, em jardineiras e canteiros sempre semi-sombreados. Se tutorada adequadamente torna-se uma bela trepadeira.

Solenostemon scutellarioides

Cóleus (Solenostemon scutellarioides)_ – O cóleus é uma planta herbácea muito apreciada pelo colorido de suas folhas. Ela originou-se da hibridização entre espécies do gênero Solenostemon, como S. laciniatus e S. bicolor e atualmente conta com numerosas cultivares. Suas folhas são grandes, macias e podem apresentar diversas cores e combinações entre amarelo, vermelho, rosa, roxo, verde e marrom. É interessante observar que as cores das folhas podem formar degradeés ou contrastar bruscamente. As flores azuladas surgem em inflorescências do tipo espiga, acima da folhagem, em qualquer época do ano e têm importância ornamental secundária. As cores vivas desta vistosa folhagem podem ser aproveitadas em diversos ambientes.

ouvindo-a-chuva

perlita

Perlita
É uma rocha, mais especificamente um mineral do grupo da sílica. Para se chegar à aparência de pequenas esferas de isopor, a perlita sofre um processo térmico e o que era inicialmente um material de elevada dureza torna-se uma espécie de bola de cortiça, mas na verdade trata-se de um composto mineral e não orgânico.

Inicialmente seu uso destinava-se à construção civil, para a composição de argamassas leves, mas logo foi descoberta pela jardinagem, especialmente por sua versatilidade, sendo um material totalmente inerte, portanto livre de qualquer contaminante, fungos, insetos ou outras sementes que poderiam prejudicar os cultivos. A perlita é inerte, leve, não absorve água em demasia e se mantém inalterada ao longo do tempo.

A perlita provém de minerais vulcânicos aquecidos a temperaturas em torno de 800 a 900 C°. Altas temperaturas fazem com que as partículas se expandam em até 13 vezes seu tamanho original, resultando em um material extremamente leve com a aparência de pipoca estourada ou isopor.

O produto final desse processo pesa apenas de 6 a 10 kg por metro cúbico. A perlita super-aquecida é composta de minúsculos compartimentos de ar, sendo possível observar sua alta porosidade em aumento no microscópio, com sua aparência de aglomerado de células. Esses poros são responsáveis pela ótima aeração do solo que a perlita confere, facilitando o crescimento das raízes.

vermiculita-expandida

Vermiculita
É o nome geológico dado a um grupo de minerais laminares hidratados que são silicatos de alumínio-ferro-magnésio, assemelhando-se à mica em aparência. A rocha e outras impurezas são removidos do minério bruto que é então esmagados e classificados em tamanho.

A vermiculita é um material inerte seguro e é leve na cor. Quando aquecido expande (esfolia) até 30 vezes o seu volume original. O processo de esfoliação converte os flocos densos de minério em grânulos porosos leves, contendo inúmeras camadas de ar minutas. A vermiculita (expandida) esfoliada é leve e limpa de manipular, tem um elevado valor de isolamento, propriedades de isolamento acústico e irá absorver e reter uma vasta gama de líquidos.

Estes grânulos são incombustíveis e são insolúveis em água e todos solventes orgânicos. A vermiculita expandida é facilmente derramada, é leve, limpa, altamente absorvente e fornece defletor contra os choques de impacto quando usada para embalagem.

Muito utilizadas na composição de substratos especiais para cultivo de plantas, a perlita e a vermiculita são dois componentes importantes no cultivo indoor, cada uma exercendo sua função no substrato.

A perlita com sua aparência de isopor, é um mineral apresentado comercialmente como minúsculas e arredondadas esferas brancas. Assim como a vermiculita, é um aditivo não-orgânico usado para arejar e auxiliar na manutenção da umidade do substrato/solo, tanto em cultivo indoor como  também em canteiros e vasos de exterior.

Muitos confundem-nas, embora a vermiculita tenha maior poder de retenção de água mas em compensação tem menor poder de aeração, portanto esses dois componentes nem sempre são intercambiáveis​​.

perlita-Perlita

Função e benefícios da perlita na jardinagem
As raízes precisam respirar e isso é impossível em uma terra compactada, de modo que a mistura de perlita fornece aeração necessária devido a alta porosidade desse material. Enquanto a vermiculita possui uma alta capacidade de retenção de água e vai liberando esta umidade à medida que o substrato estiver seco, a perlita apenas retém água em sua superfície e não prejudica a manutenção da umidade, contribuindo ainda mais para que as raízes tenham aporte necessário de água e oxigênio.

Além dos benefícios já citados, a perlita contribui ainda melhorando a irradiação da luz para as plantas. Devido à sua intensa cor branca, ela tem a capacidade de refletir a luz, sendo um componente extra de irradiação principalmente para as folhas mais próximas do solo, onde a iluminação geralmente fica prejudicada. Durante períodos de calor intenso, uma camada de perlita na superfície do substrato também evita o superaquecimento deste, auxiliando no controle da evaporação da água. Além disso, o efeito de reflexão da luz também repele certos insetos e ácaros, contribuindo para a defesa da planta. A camada superficial de perlita no solo também pode impedir o crescimento de ervas daninhas.

Formas de Uso
Embora ambos perlita e vermiculita ajudem na retenção de água, a perlita é mais porosa e tende a permitir que a água escorra muito mais facilmente em comparação com o uso de vermiculita.  Sendo assim, a perlita é um meio mais adequado para solos utilizados com plantas que não necessitam de umidade, como cactos, ou para plantas exigentes de solos bem drenados.

A perlita é usada em misturas de solo/substrato para melhorar a aeração, evitar a compactação e modificar a estrutura do solo, mantendo-o solto e bem drenado. Uma mistura padrão utilizando de 25 a 30% de perlita, associado uma parte de terra e outra de parte de turfa é ideal para a maioria dos cultivos de plantas em geral, promovendo uma ótima oxigenação das zona de raízes.

Alguns cultivadores utilizam meios de perlita pura, sendo estes os chamados substratos totalmente inertes. Nesse caso, a regulação do pH e da condutividade elétrica deve ser aferida com extrema precisão, sendo que esta técnica deve ser utilizada somente por jardineiros experientes, uma vez que todos os nutrientes necessários para o bom desenvolvimento da planta precisarão ser adicionados ao meio.

A perlita também é um ótimo meio para o enraizamento de estacas e para a produção de clones, pois promove e facilita a formação de raízes de forma muito mais eficaz em comparação com outros substratos contendo solo ou terra.

vermiculitaVermiculita

Perlita e Meio Ambiente
A perlita expandida é um mineral natural, sem tratamento químico ou aditivo. Durante a sua transformação não gera resíduos e não há a incorporação de elementos indesejáveis.

Uma vez utilizada, a perlita é totalmente reciclável, o que é uma grande vantagem comparativa em relação a outros materiais de uso agrícola.

Sua alta durabilidade e consistência ajudam a minimizar qualquer produção de resíduos.

margaridas-em-movimento43

Orquídea Tolumnia5

As orquídeas Tolumnia  são plantas originárias do Caribe e se desenvolvem em áreas mais úmidas. Caso seja tratada de maneira adequada, a planta terá flores brilhantes e pequenas. Existem diversos meios de cultivá-las de forma adequada, já que essa espécie apresenta raízes bastante frágeis e finas.

Como cultivar adequadamente a orquídea Tolumnia
O uso da casca de árvore
A orquídea Tolumnia se desenvolve de maneira bem aceitável em cascas de árvore, especialmente na casca de pinheiro, sendo esta a mais usada para a função, já que não causa compressão quando encharcada molhada. Ela oferece a quantia mais acertada de água, bem como a circulação de ar mais correta para a flor.

Geralmente a casca de pinheiro é usada para servir como hospedagem de plantas e mudas em miniatura. Entretanto, a mesma retira nitrogênio da orquídea, fazendo com que se já preciso o uso de um fertilizante com maior quantidade de nitrogênio. Com o passar do tempo ela acaba diminuindo, quando isso acontece é preciso que seja replantada, e com certa frequência.

Orquídea Tolumnia1

O uso de pedras
As pedras são bastante usadas para uma vasta lista de finalidades, especialmente nas orquídeas, até porque não se corre o risco das mesmas apodrecerem. A mais usada é a pedra de lava, que absorve a água sem encharcar demais a planta e, além disso, a mesma permite que haja uma segura circulação do ar.

Esse produto pode ser misturado a outras formas de cultivo e também com cascas para acrescentar minerais e modificar a textura. Não é aconselhável para ser usada em conjunto com água rica em minerais, já que pode trazer alimentação excessiva à Tolumnia.

Outras formas de cultivo
Outras maneiras podem ser usadas para o cultivo da Orquídea Tolumnia, como por exemplo, o perlite, que é um produto vulcânico moído em pó ou em grãos pequenos que agrega muito bem com cascas médias ou finas e não afeta as frágeis raízes dessa espécie de orquídea. Além dele também é possível usar o musgo esfagno tanto como aditivo como sozinho. Ele atua muito bem na retenção de água, podendo ser usado seco ou fresco e dificulta a formação de fungos.

Maiores considerações
A Tolumnia precisa passar pelo replantio sempre que surgirem as novas mudas e as mesmas cheguem ao tamanho compreendido entre 05 a 08 cm de altura. Ao proceder com o replantio, é necessário que se faça a remoção do meio de cultivo anterior e que se corte as folhas, raízes, ou flores danificadas ou mortas. Faça o plantio da orquídea aproximadamente em 1,5 cm sob o meio, que deve sempre ser mantido bem úmido até que as raízes novas apareçam.

Orquídea Tolumnia4
Informações adicionais
Estas espécies de orquídeas são habitualmente chamadas como oncidium equitante. Suas folhas têm tamanho relativamente pequeno e não chegam a exceder as 08 polegadas no comprimento. As folhas ficam sempre em pares e se colocam uma sobre a outra, por isso, são denominadas de equitante.

Elas costumam florescer durante a época da primavera. A fácil adaptação nas mais variadas condições climáticas e o porte pequeno fazem dela uma planta bastante disputada.

É importante que se tenha cuidados acertados quanto a seu cultivo, como por exemplo, o de não cortar a haste após o encerramento da floração, pois ela pode apresentar uma segunda haste de flores.

O segredo do cultivo das Tolumnias é saber reconhecer seu habitat natural. E, como já dissemos, essas plantas têm origem caribenha e grande parte dessas espécies surgiram de formas hibridizadas e estão prontas para serem cultivadas em lugares de temperatura quente e moderada, se dando melhor em galhos quando expostas a luz brilhante, alta umidade, movimento de ar e gosta bastante de rega diária, porém, desde que a planta não fico encharcada por bastante tempo.

Orquídea Tolumnia

Importante saber
Para cultivar adequadamente as Tolumnias o melhor é que seja feito em lugares com temperatura variando entre os 13ºC e os 30ºC, sendo que a umidade relativa fique entre os 50% e 70%.

Luminosidade: a luz de cultivo deve ser difusa e brilhante. Claro que se tiver um pouco de luminosidade as plantas irão crescer bem, porém, as flores não se apresentarão da mesma forma que num ambiente mais claro.

As regas: Este ponto pode ser considerado como o mais crítico da Tolumnias. As plantas precisam secar totalmente antes que se faça a outra rega. A secagem mais rápida vai depender bastante do ambiente, do substrato e do vaso.

A adubação:  a adubação é importante e deve ser feita logo depois da segunda ou até mesmo da terceira rega juntamente com a solução de concentração de maneira bem diluída contando com a metade daquela orientada pela empresa que fabrica o adubo.

Replantando: As vezes que são efetuadas as regas, bem como a seleção correta do substrato estão diretamente ligados. O foco da situação é conseguir conciliar a mistura apropriada que consista numa irrigação adequada com a secagem e a aeração acelerada das raízes. O plantio pode ser feito em estacas, em placas, ou ainda em casca de árvores. Quando as mesmas são cultivadas em vasos o substrato que deve ser usado deve ser aquele mais poroso, para que aconteça a drenagem imediata da água.

Quando é feito o plantio em vasos é recomendado o replantio de dois em dois anos, fazendo-se a retirada da parte do meio que já se encontrará em pleno declínio, e deve ser efetuada quando aparecerem os novos brotos, durante a primavera.

Orquídea Tolumnia2
O comportamento da planta na Natureza
Diretamente na natureza as orquídeas Tolumnia estão dispostas em finos galhos com arbustos ralos, apresentando algumas raízes soltas que ficam se balançando ao vento, da mesma forma que aquelas já são conhecidas.

Desenvolvem-se melhor quando expostas a bastante luz do sol, e dispostas nas pontas dos galhos. Em determinadas espécies, as folhas dessa planta chegam a se tornar um pouco bronzeadas ou queimadas.

chuva8814

Orquídea Psychopsis

Obter sucesso no plantio e cuidado de orquídeas é uma coisa que exige muita dedicação e paciência. Até porque, há espécies, como as cattleyas, por exemplo, que dão flor somente uma vez por ano e podem sofrer interrupção de ciclo se houver falta de cuidado durante o plantio.

Características como a quantia de luz solar que chega até a planta, adubo e rega deve ter um controle eficiente e rígido, sempre tendo em mente o que será melhor para cada espécie.

Quem não conhece orquídeas não sabe, mas elas não ficam o tempo todo floridas. Aliás, possuem um grande período com apenas folhas e nada de flores.

O importante é que ela apresente um aspecto que seja saudável, entretanto, se faz tempo que ela não floresce é necessário que sejam feitas algumas análises até descobrir qual é o seu problema.

Porque as orquídeas não florescem?
Isso vai ocorrer de acordo com a espécie. Se a planta pertencer ao grupo das monopodiais (vanillas, vandas e phalaenopsis), que somente dão flor somente uma vez por ano, o problema pode estar relacionado à iluminação. Citadas espécies precisam de grande incidência de luz para poder dar flor. Entretanto outros aspectos precisam também ser levados em conta.

Tome cuidado para que as plantas fiquem bem protegidas de corrente de vento e passem pela melhor forma de rega. Esta precisa acontecer, mais ou menos, uma vez durante a semana e, se o clima for quente, é necessário molhar ainda as folhas.

As orquídeas somente dão flor se estiverem saudáveis. Plantas com alto índice de estresse, murchas, ou com problemas de nutrição raramente passarão a florescer da forma adequada. Para obter uma floração boa, as orquídeas precisam gastar uma quantidade maior de energia, que se acumula durante todo o ano nas raízes, folhas e pseudobulbos. Se essas partes não estiverem com a saúde em dia, a planta procurará evitar a floração para se poupar do desgaste. Uma intensa floração num planta estressada pode ocasionar a morte da mesma.

orquídea Vanda

O que fazer para que a planta volte a florescer
A iluminação adequada
As orquídeas necessitam de bastante luz indireta. Nesse quesito os países tropicais levam vantagem, já que o sol é farto nestes lugares. Caso sua orquídea esteja sendo mantida num ambiente interno, é preciso mantê-la o mais perto possível de uma janela, optando sempre pelo sol da manhã. Melhor é que a orquídea receba grande incidência de luz indireta.

Se quiser deixar sua orquídea no jardim, faça com que ela fica embaixo de uma árvore, ou ainda num lugar onde bate pouco sol diretamente, mas seja bastante iluminado.

A adubação
Para que as orquídeas cresçam com saúde e possuam condições de florescer adequadamente, é necessário adubá-las. Os adubos podem ser orgânicos, minerais ou químicos, ou mistos. Em se tratando de adubos minerais, como o tipo NPK, opte por usar dissolvendo-os diretamente em água, fazendo a aplicação no substrato de 15 em 15 dias.

Já os adubos orgânicos, tal qual a farinha de osso, a torta de mamona, e o Bokashi são também bastante recomendados, e mais seguros. Adubos misturados ou mistos são facilmente encontrados em lojas próprias, e devem ser aplicados de acordo com as instruções da embalagem. Entretanto, tenha cautela, já que o exagero de adubo mata muito mais do que a falta do mesmo.

As orquídeas assimilam mais o adubo quando o mesmo é posto diretamente nas raízes, apesar de variar bastante conforme o tipo de produto. Há adubos orgânicos que atuam mais positivamente quando deixados numa parte do vaso, enquanto aqueles químicos precisam ser diluídos em água e passados em toda a orquídea.

orquídea Vanilla

Deixe suas orquídeas em áreas externas
Várias orquídeas necessitam de uma alternância na temperatura para melhorar o florescimento. Quando elas são colocadas em um ambiente fechado, essa alteração pode não ser satisfatória, ocasionando num bloqueio do desenvolvimento das flores. Caso isso não seja possível, é melhor deixar a orquídea perto de uma janela entreaberta, assim o ar mais fresco entrará durante a madrugada.

Tome cuidado com a rega
As regas exageradas são uma das grandes causas de problemas na planta. Ainda que a planta tenha origem em regiões tropicais, em sua grande parte, as orquídeas costumam não gostar de água demais. Excesso de água costuma sufocar as raízes e acarretar apodrecimento das mesmas.

Se a planta tiver raízes ruins, não haverá um florescimento bom. Para entender qual a hora certa para regar não existe método melhor que colocar o dedo diretamente no substrato, a mais ou menos dois centímetros de profundidade e perceber: se tiver umidade, não faça a rega, e apenas o faça quando estiver seco o substrato.

Doenças e pragas
Caso as plantas sejam cultivadas de uma maneira adequada, elas ficarão mais resistentes a doenças e pragas. Se não tiver exagero de umidade, por exemplo, os fungos não se propagarão com facilidade. De qualquer forma, previna-se. Um dos maiores inimigos das orquídeas são as pragas chamadas de cochonilhas.

Esses organismos sorvem a seiva da planta e chegam até mesmo a matá-la se não forem dizimados. Quem tem poucas plantas pode removê-los um a um, antes que possam tomar conta de todas elas. Já no caso de uma grande coleção, haverá a necessidade de se usar defensivos.

phalaenopsis

Prefira aqueles que carregam as fórmulas naturais, já que os produtos químicos industrializados tendem a ser mais prejudiciais às orquídeas quanto para aqueles que cuidam delas. É melhor consultar alguém que possua experiência com defensivos naturais.

Faça a anotação do nome da sua orquídea numa plaquinha. Também é legal lhe atribuir um código (alfanumérico ou numérico, de acordo com o gosto), para ajudar na identificação no caso de uma coleção de grande ou médio porte.

Um grande desafio dos amantes de orquídeas é memorizar o nome ou espécie de suas plantas, ainda mais que quase todos estão em Latim ou coisa parecida, quase nunca elas apresentam nomes comuns ou populares. Entretanto isto se torna um maravilhoso exercício de memória.

Além disso, desenvolva o hábito de fazer a anotação da floração de cada uma das plantas. Caso ela não torne a florescer no mesmo período, no ano seguinte, pode ser um sinal de que algo está errado: a planta pode estar apresentando algum tipo de problema. Examine, então, as condições de luminosidade, irrigação, e ventilação.

flore1323