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As mini-rosas são flores provenientes da Ásia, mais especificamente da China Central, e também são conhecidas pelos nomes de roseira-miniatura e rosa-miniatura. Essas flores atingem entre 30 e 60 cm de altura e se caracterizam pelo florescimento contínuo tanto em botões quanto em cachos, com cores bem definidas que variam entre o branco, o vermelho, o rosa, o laranja, o amarelo e o púrpura.

As roseiras de mini rosas são cultivadas para produzir plantas e flores menores, em vez de rosas de tamanho normal. São muito populares entre jardineiros iniciantes que querem criar rosas que requeiram menos cuidado, e jardineiros sem espaço para roseiras de tamanho normal. Infelizmente, rosetas têm pouco ou nenhum aroma.

Elas estão disponíveis em diversas cores e tipos, divididas em quatro variedades principais.
* As microminis são a menor variedade, variando de 20 a 38 cm de altura. As flores que essas plantas produzem crescem entre 0,6 até 2,5 cm.
* As minifloras têm plantas e flores um pouco maiores, com as plantas atingindo de 0,6 a 1,2 m de altura.
* As trepadeiras são mini rosas que produzem plantas rasteiras. Elas podem subir em treliças e outros suportes.
* As rasteiras também produzem galhos para subir mas, diferentemente das trepadeiras, elas têm o hábito de crescer em cascata, o que as torna uma escolha popular para vasos pendurados. Elas também funcionam bem para crescer no alto das paredes, com os galhos caindo em cascata para baixo.

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A escolha do local
* Escolha um lugar onde elas não serão suplantadas ou cobertas por outras plantas. As mini rosas são normalmente usadas em beiradas, bordas e como plantas de destaque em jardins floridos.
* Escolha um local que receba luz solar direta. Algumas variedades de mini rosas também toleram sombra parcial.

* As rosas gostam de solo rico, úmido e bem drenado.

* Faça um buraco no solo. Ele deverá ter a mesma profundidade do vaso que contém a planta. Mas, se for plantá-la no jardim, cave um buraco aproximadamente 30 cm mais largo do que o vaso.

* Cuidadosamente, remova a rosa do vaso e use os dedos para soltar suas raízes. Se elas ficaram presas ao vaso, use uma espátula para retirar a bola de raízes. Coloque a planta no buraco, tomando o cuidado de espalhar as raízes. Encha o buraco com terra e compacte-a gentilmente para ajudar as raízes a fazerem um bom contato com o solo.

* Regue bem a planta durante a estação de crescimento. Regue a base dela para evitar que a folhagem fique molhada.

* Coloque cobertura vegetal ao redor das roseiras para ajudar o solo a reter a umidade e controlar as ervas daninhas.

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* Fertilize as mini rosas regularmente com um fertilizante específico para rosas. Ele deve incluir N (nitrogênio), P (fósforo) e K (potássio) em uma proporção de 5-9-6. Regue bastante as roseiras antes de dar o fertilizante a elas.

* Dê o fertilizante às plantas quando as folhas novas estiverem começando a crescer e depois de cada floração maior.

* Pare de dar o fertilizante cerca de 6 a 8 semanas antes da primeira geada para prevenir novos crescimentos, se você vive em um local frio.

* Pode um pouco das mini roseiras no final do inverno ou no começo do verão, antes que a floração nova comece. Corte fora os galhos mortos e remova até um terço da planta conforme a necessidade, para dar forma ou encorajar o crescimento. Diferentemente das roseiras de tamanho normal, as mini não precisam de muita poda.

* Se vive numa área com invernos rigorosos, cerque as plantas e coloque cobertura vegetal para ajudá-las a sobreviver à estação.

Mini-rosa

Após o plantio das mudas e a certificação de que a planta “pegou”, o que significa que ela está pronta para prosseguir seu crescimento, alguns cuidados são importantes para o cultivo das mini rosas. É aconselhável acrescentar ao solo farinha de ossos, torta de mamona ou adubo orgânico 3 vezes ao ano para garantir plantas mais belas e saudáveis.

Dicas
Você pode plantar as mini rosas em vasos, se acha que vai querer mudá-las de lugar. Use um vaso de 30 a 38 cm, largo o suficiente para acomodar a estrutura radicular de uma roseira de mini rosas por pelo menos um ano.

Coloque uma camada de pedras no fundo do pote para garantir uma boa drenagem e use uma mistura para plantio de boa qualidade e feita especialmente para rosas.

Avisos
As mini rosas são constantemente incomodadas por pestes como o piolho-farinhento, o ácaro rajado e besouros. Inspecione as plantas regularmente e borrife uma solução de sabão ou vinagre nelas, se necessário.

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As orquídeas Cymbidium tem como habitat natural altitudes mais elevadas de clima temperado. Podem ser encontradas na natureza indiana, no leste e sudeste asiático: China, Japão, Indonésia e Austrália. Portanto se adapta melhor a regiões amenas com o clima um pouco frio. Floresce melhor em clima frio.

O gênero possui em torno de 50 espécies, sendo que a maioria comercializada no Brasil é híbrida.

As plantas são constituídas por pseudobulbos de tamanhos variados e forma oval de onde saem folhas eretas e finas lembrando espadas curvadas e com uma dobra longitudinal ao centro da folha.

As folhas são decíduas, permanecem na planta durante dois a quatro anos. Depois desse tempo secam e caiem deixando um pseudobulbo que parece estar seco. Não é verdade, esses pseudobulbos, se estiverem robustos são úteis à planta como reserva de água e nutrientes. Não devem ser arrancados.

As raízes dos Cymbidium são grossas e muito absorventes. Sendo epífitas ou semi-terrestres, as raízes servem para captar a água e nutrientes e também para fixar a planta no local onde vive, seja num ramo, num tronco, numa rocha ou no solo, junto às raízes das árvores.

Estas orquídeas gostam de temperaturas temperadas, idealmente entre os 14º e os 28ºC,  mas sobrevivem facilmente à temperaturas mais baixas desde que protegidas da chuva e geada e temperaturas mais altas, num local sombreado e com boa circulação de ar. Gostam de boa luz, mas filtrada, sem sol direto nas horas de mais calor e gostam de vasos pequenos e altos.

Cymbidium

Preferem estar apertadas num vaso a estar num grande espaço. São plantas resistentes e de fácil cultivo, inclusive pode ser cultivada com uma mistura de diversos substratos: carvão, terra adubada, areia grossa e pedrisco. Suporta bem a luz solar, porém evite a luz solar direta durante todo o dia, o ideal é o sol da manhã.

Existem no mercado terras para orquídeas já preparadas, mas muitas vezes temos que acrescentar mais casca de pinheiro.

O substrato deve proporcionar uma boa drenagem para evitar acumulação de água nas raízes que pode causar o apodrecimento da planta. As regas poderão ser semanais, convém não manter as raízes sempre molhadas para as deixarmos respirar. De duas em duas semanas devemos juntar um fertilizante rico em Azoto para estimular o crescimento da planta, no final do Verão estas orquídeas devem ser colocadas num local mais fresco e devemos mudar para um fertilizante rico em Fósforo e Potássio para estimular a floração.

No Outono, na base dos pseudobulbos, começam a aparecer as hastes florais que podem crescer na vertical ou cair em cachos de flores pendentes. Cada haste pode ter várias flores, dependendo da espécie, e as flores têm a anatomia típica das orquídeas, três sépalas, duas pétalas e um labelo (que não é mais do que uma pétala modificada geralmente com uma forma e cor diferente das restantes pétalas). Os dois sexos estão fundidos numa só estrutura que se denomina de coluna.

As flores são muito duráveis e se apresenta em forma de cachos, que por sua vez, são considerados apropriados para arranjos florais. O labelo é parecido com a figura de um barco – daí a origem do nome da planta. A época de floração pode variar bastante, normalmente acontece um pouco antes da entrada da primavera.

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O vaso
Devem ser cultivadas em vasos grandes, no mercado existem vasos específicos para o cultivo do Cymbidium. Arredondados e profundos, eles proporcionam um desenvolvimento adequado às raízes. Com o passar do tempo, a planta vai se expandindo. Se não houver interesse em dividir a planta, o recomendável é trocá-la de vaso por um que seja maior, podendo, inclusive, ser de cerâmica.

Dicas para obter a floração em regiões de clima mais quente
A partir do mês de março, inicie a cada 15 dias a adubação foliar utilizando adubo carregado em fósforo com dosagem inferior ao recomendado pelo fabricante. Faça a adubação logo pela manhã, antes que o sol fique mais intenso. Utilizo em minhas plantas com sucesso o adubo Peters floração, comercializado nas lojas especializadas. Se sua região é muito quente, procure introduzir água fria na rega no período noturno – isto instiga o Cymbidium a florir.

As orquídeas Cymbidium vêm sendo cultivadas por milhares de anos na China e agora são plantas populares para jardins residenciais. Algumas das orquídeas dessa espécie podem atingir uma altura maior do que 1,5 m e, por serem plantas de climas mais temperados, florescem geralmente na primavera. Por outro lado, as variedades das mini Cymbidium são pequenas o suficiente para serem cultivadas em parapeitos de janelas e podem tornar o processo mais fácil.
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Cuidando de orquídeas Cymbidium no período de floração
Mantenha a orquídea à luz do sol indireta. Orquídeas se alimentam de luz solar por várias horas, mas podem queimar se expostas diretamente ao sol da tarde. Caso não seja possível a exposição a, pelo menos, quatro horas regulares de sol, considere usar um espectro luminoso para crescimento.
* Folhas saudáveis são de cor verde claro ou verde amarelado. Caso elas estejam amarelas brilhantes ou manchadas, a planta está recebendo luz demais; se a cor das folhas for verde escuro, a luz recebida não está sendo suficiente.

Regue a planta regularmente. Mantenha o solo úmido, mas não encharcado, regando por volta de uma vez por semana pela maioria do tempo de floração. Durante o verão, pode ser necessário regar a planta a cada 3 ou 5 dias. Toda vez que regar a planta, molhe o solo até a água escorrer pelo vaso; se a água não escorrer imediatamente, talvez você precise replantar sua orquídea para prevenir apodrecimento.
* Água da chuva ou água de osmose reversa são grandes opções, especialmente se sua água envasada é pesada. Entretanto, não use água leve que tenha passado por processo diferente do habitual, pois pode conter sais que danificam a planta.
* Regue sua planta bem cedo se possível, assim a água nas folhas evapora antes da noite cair; água deixada nas folhas durante a noite pode aumentar a chance de infecções.

Aplique um fertilizante com alto teor de nitrogênio. Embora você possa usar um fertilizante balanceado comum, aplicar mais nitrogênio pode auxiliar no desenvolvimento da planta, tornando-a maior e com flores mais duradouras. Dilua um fertilizante de nitrogênio em uma mistura NPK 22-14-14 ou NPK 30-10-10 com água e aplique de acordo com as instruções do fertilizante a cada 10 – 14 dias, ou use fertilizante de liberação lenta, que deve ser aplicado uma ou duas vezes durante a estação.

Sustente os caules que estão crescendo com estacas. Uma vez que os caules que amparam as espigas de flores crescem vários centímetros, amarre frouxamente cada um a uma pequena estaca para prevenir quebra e guiar os botões para cima. Você pode usar barbante, arame encapado, clipes de jardinagem e qualquer tipo de estaca ou cano.
* Não reutilize estacas de outras plantas, pois isso pode transferir infecções.

Pode a planta apenas quando o caule se tornar marrom
Flores de Cymbidium geralmente caem na primavera, mas elas podem permanecer no verão. Uma vez que todas as flores tiverem caído e o caule estiver completamente marrom, corte o caule na base; pelo resto da estação de crescimento, o desenvolvimento deve estar focado nas folhas.

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Quando o outono começar e chegar o período de dormência da planta siga as recomendações da próxima seção.

Cuidando de orquídeas Cymbidium no período de dormência
Siga essas recomendações durante o outono e o começo do inverno. Esta seção é sobre os cuidados à orquídea Cymbidium durante a estação em que não existem as flores, que dura, tipicamente, de agosto até janeiro no hemisfério norte e de janeiro a julho no hemisfério sul.

Mantenha as orquídeas em uma temperatura mais fria, especialmente durante a noite. Ao passo que as baixas temperaturas da noite são recomendadas para as orquídeas durante o ano todo, elas são vitais no outono, pois provocam o desenvolvimento das novas flores que estão no seu interior.

Temperaturas ideais giram em torno de 7,2º a 12,8º, mas nesse estágio a planta suporta temperaturas de até 1,1 ºC (lembre-se de que esta planta é originária de climas mais frios e está habituada a temperaturas baixas). Temperaturas diurnas podem ser mais altas, mas temperaturas altas demais podem prejudicar seu desenvolvimento.

Reduza a quantia de luz. No outono, coloque a planta onde receberá menos luz do sol, mas não em um local completamente escuro; isto também ajudará a planta no desenvolvimento das flores para a próxima floração. Caso você esteja no hemisfério norte, tente uma janela voltada para o norte; no hemisfério sul, uma boa opção é uma janela voltada para o sul.

Reduza a quantia de água. Nesse período, a planta não está crescendo com evidência e não precisa de muita água. Para prevenir apodrecimento das raízes, o que é um problema comum para orquídeas, regue apenas com quantidade suficiente para não deixar o solo seco, podendo até mesmo deixá-lo levemente árido entre as regas.

Use um fertilizante de baixos níveis de nitrogênio.
Enquanto que alguns cultivadores usam um fertilizante balanceado durante o ano inteiro, muitos percebem que suas orquídeas respondem melhor a diferentes fertilizantes em épocas diferentes. Durante o período de dormência, tente usar um fertilizante com baixos níveis de nitrogênio, em uma mistura 0-0-1 ou 6-6-30 que vai ajudar o desenvolvimento das raízes e flores e prepará-las para uma estação de crescimento forte. Dilua o fertilizante para que ele fique com metade da força e aplique de acordo com as instruções na embalagem, não mais do que uma vez ao mês.

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Replantando uma orquídea Cymbidium
Replante sua orquídea a cada dois ou três anos. Orquídeas preferem um vaso cheio, portanto você não precisa transplantar uma orquídea apenas porque ela está grande demais para o recipiente. Entretanto, se brotos estão se projetando para fora da borda do vaso, talvez seja a hora de você replantá-la. Caso água esteja se acumulando na superfície do vaso ao invés de se escoar rapidamente, o substrato pode estar deteriorado e precisar ser substituído. Replante sua orquídea a cada dois ou três anos.

Escolha um vaso ligeiramente maior para acomodar a planta. Orquídeas se desenvolvem em recipientes pequenos, com distâncias de 5 a 7,5 cm entre a borda do vaso e suas raízes. Para orquídeas jovens ou pequenas, use um vaso com apenas 2,5 cm de distância elas.
* Caso você divida sua orquídea, como descrito abaixo, você precisará de dois ou mais vasos menores, um para cada parte da planta.

* Vasos de terracota são melhores do que os de plástico, pois eles são mais porosos e reduzem o risco de a água ficar depositada ao redor das raízes da orquídea.

Adicione uma camada de cascalho ao vaso novo (opcional). Caso você pretenda manter seu vaso em um pires, recomenda-se uma camada de cascalho de 2,5 cm no fundo do recipiente, pois ela vai prevenir que água em excesso fique depositada ao redor das raízes e cause podridão. Isto também vai prevenir que areia ou outro componente do substrato se desvie do buraco de drenagem.

Prepare um substrato de rápida drenagem para ser adicionado mais tarde. Você pode adquirir substrato para orquídeas em um viveiro de plantas especializado ou fazê-lo por conta própria; recomenda-se um substrato de rápida drenagem, com 40% de casca de orquídea, 40% de musgo de turfa e 20% de areia de rio. Casca orquídea de tamanho médio é preferível para recipientes maiores do que 15 cm de diâmetro.
* Muitos cultivadores fazem suas próprias misturas preferidas. Você pode pedir ajuda a um expert local. Em uma área úmida, talvez não seja necessário colocar areia no vaso para reter a umidade.

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Considere dividir uma orquídea grande
À medida que crescem, orquídeas produzem bulbos na base da planta, chamados pseudobulbos. Caso eles tenham formado um cacho maior, você pode dividir sua orquídea em partes e plantá-los separadamente.

Cada parte deve apresentar abundância de raízes e pelo menos quatro bulbos firmes com folhas. Caso bulbos sem folhas (chamados “backbulbs”) estejam presentes, não os retire, pois eles guardam energia extra para a planta. Você pode tentar dividir orquídeas pequenas manualmente, mas orquídeas maduras requerem que sejam cortadas com uma faca.
*A fim de reduzir o risco de infecção, esterilize uma faca ou uma tesoura de podar antes de dividir a orquídea, use luvas descartáveis e trabalhe em cima de uma folha limpa de jornal. Antes de manusear outra planta, mude as luvas e o jornal e limpe a faca novamente.

* Você também pode plantar pequenas partes da orquídea, mas elas devem levar de dois a três anos para florescer pela primeira vez.

Transfira a orquídea para o recipiente novo
Use uma faca esterilizada longa, se for preciso, para separar as raízes da orquídea da borda do vaso. Sempre é necessário empregar uma quantia considerável de força para retirar uma orquídea, pois elas crescem bem rentes às paredes do vaso. Uma vez que a planta estiver fora do vaso, faça a transferência para o novo vaso com cuidado.
* Caso você esteja plantando uma parte dividida de uma orquídea, espalhe cuidadosamente as raízes a fim de que elas fiquem distribuídas de maneira uniforme, mas evite quebrá-las.

Pressione o substrato sobre a planta. Adicione o substrato preparado ao vaso até que 1/3 dos bulbos estejam cobertos; pressionar o substrato ao redor das raízes fornecerá mais amparo a elas, mas isso não é recomendado se seu substrato contém musgo de turfa.

Tome precauções antes de envasar a planta. Mantenha por alguns dias a planta recém envasada em uma área com mais sombra. Enquanto ela se ajusta ao novo recipiente; regue a planta como de costume. Caso sejam orquídeas que foram divididas, mantenha as plantas levemente mais secas e em temperaturas mais baixas por alguns dias para encorajar o crescimento de novas raízes.

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Dicas
*
Há espécies de mini Cymbidium que tomam consideravelmente menos espaço.
* Há mais de 50 espécies de Cymbidium. Procurar por informações específicas para suas espécies pode ser útil, principalmente se você se deparar com problemas inesperados.
* Orquídeas não são exigentes quanto à umidade. Entretanto, se você vive em um clima seco ou está mantendo a planta em áreas externas durante clima quente, pode ser sensato borrifar as folhas ocasionalmente ou manter uma vasilha com pedras e água por perto para aumentar a umidade do ar.
* Remova a poeira das plantas em áreas externas sempre que notar sua ocorrência.

Importante
Considere isolar plantas recém-adquiridas pelas primeiras duas semanas, mantendo-as afastadas de outras plantas até que você tenha certeza de que elas não possuem insetos ou doenças.

Materiais necessários
*
Substrato para orquídeas (descrito nas instruções);
* Vaso pequeno de terracota (do tamanho adequado para a planta);
* Fertilizante de altos níveis de nitrogênio;
* Fertilizante de baixos níveis de nitrogênio;
* Garrafa para borrifar (em climas secos).

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Mammillaria hahniana

Os amantes da jardinagem que acham que não têm as habilidades necessárias para cultivar plantas saudáveis em casa podem ter interesse em aprender a cultivar cactos. Essas suculentas do deserto exigem cuidados mínimos e são resistentes sob as condições corretas.

Várias horas de luz solar por dia e um solo com boa drenagem são essenciais para que os cactos vivam. Uma vantagem dessas plantas fáceis de manter é que, depois que as necessidades básicas delas são atendidas, pouquíssimos cuidados são necessários.

Além disso, há diversas variedades únicas disponíveis para o cultivo dentro de casa que podem embelezar qualquer parapeito sem o trabalho que outras plantas domésticas exigem.

Os cactos crescem em muitas partes do mundo. A América do Sul e a África do Sul são especialmente representativas dos diferentes tipos de cactos existentes no nosso planeta.

Este tipo de planta gosta de crescer em locais que poucas outras plantas apreciam, e uma vez que a maioria dos cactos cresce em regiões áridas, as pessoas associam-nos em geral com os desertos. No entanto, apenas uma pequena parte dos cactos cresce em áreas extremamente secas.

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Os cactos sempre foram plantas populares, em parte devido à enorme variedade de cactos que se pode encontrar, mas também pelos poucos cuidados que exigem para crescer e viver. Isto significa que os cactos são as plantas ideais para todo o tipo de jardineiro.

Devido à enorme variedade de cactos, é difícil generalizar sobre as condições ideais para cada espécie. Cada uma tem as suas preferências. No entanto, existem muitos tipos de ambientes que se adaptam inteiramente, ou em parte, à maioria das espécies.

Ítens necessários para cultivar cactos:
* Vaso de cerâmica ou terracota;
* Cacto;
* Solo de envasamento para cacto;
* Luvas de jardinagem;
* Cascalho ou areia;
* Fertilizante para plantas cultivadas em ambientes internos com nitrogênio e fósforo.

Vamos aos passos
Vasos
Em primeiro lugar vamos aos recipiente para cultivar seu cacto. O tamanho dos vasos é muito importante para os cactos. Se o vaso for demasiado pequeno pode provocar a asfixia das raízes. Os cactos crescerão pouco, ou nada, e eventualmente morrerão. Se o vaso for demasiado grande, terá demasiada terra e absorverá demasiada

Em geral, pode-se dizer que os cactos bulbosos  crescem mais confortavelmente em vasos que são apenas ligeiramente maiores que as suas raízes. Os cactos tuberosos  necessitam normalmente de vasos um pouco maiores.

Os vasos são normalmente de barro/cerâmica ou plástico. Em geral, as pessoas que fazem jardinagem como hobby, costumam escolher vasos de barro. Estes vasos permitem aos cactos respirar melhor e a terra seca mais rapidamente. Os vasos de barro são mais caros que os de plástico.

Assegura-te de que o vaso tem um ou mais buracos no fundo. Os cactos preferem absorver a água por baixo.

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Terra
Uma boa mistura de terra pode fazer toda a diferença para o teu cacto. No entanto, a escolha do tipo de mistura depende em muito do tipo de clima.

A terra normal para vasos não é geralmente a adequada para a maioria dos cactos. Este tipo de solo tem a capacidade de reter a água durante muito tempo. Isto é algo terrível para os cactos.

Os centros de jardinagem costumam ter terra especial para cactos, que resulta bem para a grande maioria dos cactos. Mas, a maioria dos amantes da jardinagem preferem usar misturas preparadas por eles próprios, depois de vários anos de experiência.

Ingredientes que são muitas vezes usados nas misturas de terra para cactos:
* turfa;
* fibra de coco;
* terra para vasos;
* cascalho miúdo;
* perlite;
* pedra pome;
* pedra calcária

A maior parte das misturas é composta por 20-25% de matéria orgânica e o restante é material inorgânico. É muito importante que a mistura seja leve e solta.

Caso contrário, irá absorver demasiada água, e provocar o apodrecimento das raízes. Os cactos também precisam de um certo número de nutrientes e de oligoelementos. Eventualmente, o solo ficará esgotado destes nutrientes. É por isso recomendada a adição de um pouco de estrume na mistura, uma vez por ano.

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Luminosidade
A quantidade certa de luz é talvez a parte mais difícil na manutenção dos cactos. Especialmente se vives num país frio e escuro, deves assegurar-te que os teus cactos recebem bastante luz, pelo menos de vez em quando. Os cactos estão naturalmente acostumados a receber muita luz.

A maior parte dos cactos conseguem sobreviver com menos luz, mas o seu crescimento será mais lento e nunca irão florescer. Durante o verão, os cactos normalmente recebem mais luz do que no inverno.

A maioria dos cactos necessita, na realidade, de apenas algumas horas de luz solar. Não te esqueças de colocar sempre os cactos (adultos) perto de janelas. Também é possível fornecer luz artificial aos cactos.

As lâmpadas fluorescentes são uma opção, pois fornecem bastante luz. As desvantagens são que estas lâmpadas fornecem pouco calor, e têm de ser colocadas a uma distancia máxima de 10-30 cm por cima dos cactos.

Lembra-te que demasiada luz também pode causar problemas. Se os cactos receberem demasiada luz, o lado exposto ao sol perderá a cor, resultando em queimaduras. Isto pode causar marcas permanentes.

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Temperatura
É bem sabido que os cactos gostam de calor. É por isso que crescem nas regiões mais quentes do planeta. Mas mesmo os países mais quentes têm noites frias. Por essa razão, muitos cactos aguentam temperaturas mais baixas. Alguns até são capazes de suportar a geada, durante um curto período, desde que recebam calor e luz durante o dia.

Dentro de casa, os cactos podem geralmente ser mantidos a temperatura ambiente. Nas regiões onde os cactos conseguem também sobreviver no exterior, é melhor mantê-los dentro de casa durante o inverno, de qualquer forma.

Água
A causa mais comum para a morte dos cactos é o excesso de água. O nosso conselho é, portanto: Não os regues demasiado.

A maioria das pessoas acha difícil perceber quando é que os seus cactos necessitam de água. A melhor coisa a fazer é deixar a terra secar completamente antes de regar outra vez. Um medidor de umidade pode ser bastante útil nestas situações. Em caso de dúvidas, o melhor é não regar já.

No verão, os cactos necessitam de mais água do que no inverno.
* Verão: regue os cactos uma vez por semana.

* Inverno: regue os cactos 2 ou 3 vezes durante o período inteiro de inverno.

No entanto, estas recomendações podem variar dependendo dos cactos e do ambiente em que se encontram.

É melhor regar por baixo, onde se encontram as raízes. Por isso, os vasos devem ter sempre um ou mais buracos no fundo e um prato por baixo. Quando deitas água no prato, a terra absorve a água do fundo até ao topo, atingindo facilmente as raízes. Deita fora a água que não for absorvida após 2 min. Os cactos maiores poderão demorar mais 1 ou 2 min, a absorver a água de que necessitam.

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Transplante
Os cactos, e especialmente as suas raízes, não gostam de ser transplantados. No entanto, alguns crescem bastante rápido, e se os mantivermos num vaso demasiado pequeno, as suas raízes irão ressentir-se. Os cactos param de crescer e acabam por morrer. Por isso necessitam de ser transplantados, de vez em quando, para vasos maiores, para manter o crescimento.

São necessários alguns cuidados no transplante de cactos. Não são só os cactos que podem ficar danificados. Mas suas mãos podem sair feridas, pois há espinhos que podem passar despercebidos, e aí … Portanto, o melhor é usar luvas espessas ou um pano dobrado para proteger as tuas mãos, quando manuseias os cactos.

A melhor época para transplantar cactos é logo a seguir ao período de inverno.

Doenças
A maioria dos cactos é vulnerável as mesmas doenças e pragas que as outras plantas de casa e jardim. Por isso é importante controlar regularmente os teus cactos. Também aqui, é melhor prevenir do que remediar. Assegura-te que crias o ambiente adequado, onde os cactos possam crescer bem, e os insetos e bactérias não tenham quaisquer hipóteses.

Os fungicidas e pesticidas podem rapidamente erradicar insetos e pragas. No entanto, tem cuidado com as super doses. Muitas vezes os cactos também morrem por causa desses produtos. Segue sempre cuidadosamente as instruções da embalagem. Tente sempre usar produtos amigos do ambiente e dos animais.

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Begônias são um clássico favorito dos jardineiros, por sua facilidade de cultivo e bela coloração. Considere plantar begônias se deseja ter uma nova planta dentro de casa para adicionar à coleção, para colocar em vasos suspensos ou se quiser aumentar seu jardim externo. Embora sejam plantas anuais que exigem replantio uma vez por ano, elas valem o esforço.

São plantas  pertencente à família Begoniaceae, e provêm principalmente da América tropical, de florestas úmidas ou nichos de umidade das savanas, com muitas espécies epífitas ou rupículas, embora a maioria seja terrestre.

Estimativas apontam para cerca de 1000 espécies de begônias. O Angiosperm Phylogeny Group aponta para a cifra de 1400 espécies, o que faz do gênero Begônia um dos 10 maiores do grupo das angiospermas.

Preparando o plantio
Existem dois tipos gerais de begônias: aqueles cultivadas a partir de sementes e aquelas cultivadas a partir de batatas/bulbos. Begônias cultivadas a partir de sementes tendem a ser um pouco menores e seu desenvolvimento é complicado, enquanto os bulbos dão origem a plantas mais resistentes e maiores.

Ambas as variedades vêm em muitas opções de cor, incluindo tons de rosa, branco, roxo, amarelo e vermelho. Begônias de sementes e bulbos são anuais, embora os bulbos possam ser salvos e replantados em anos seguintes.

Begônia Illumination

Caso não esteja a fim de aborrecimentos com bulbos e sementes, visite um viveiro próximo à sua casa e escolha uma begônia pequena envasada para transplantar.
* Raramente, é possível encontrar um tipo de begônias perenes, mas essas não são comuns.

* Você também pode escolher começar a cultivar begônias a partir de podas.

Begônias são uma das flores mais comuns que podem crescer com sucesso tanto dentro quanto fora de casa. Elas gostam de muita sombra, o que faz delas uma perfeita aquisição para um jardim interno.

Se plantá-las em um vaso, escolha um local em sua casa onde haja uma janela voltada para o leste, oeste ou sul. Você também pode colocá-las em uma varanda sombreada, que receba bastante luz do dia.

Se for plantar begônias no jardim, coloque-as num ponto sombreado sob outras plantas maiores ou no lado norte de seu jardim.
* Begônias suportam luz solar parcial, mas evite deixá-las receber luz do sol diretamente.

* Se você não tiver nenhum espaço interno com janela para begônias de vaso, será necessário usar uma lâmpada a fim de proporcionar-lhes um pouco de luz.

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Prepare a terra. Ou melhor, não prepare terra alguma, pois as begônias podem se desenvolver melhor em um jardim sem terra do que na típica ‘sujeira’. Prepare uma mistura de ⅔ turfa e ⅓ de mistura para vasos sem terra (disponíveis em lojas especializadas em jardinagem e também em viveiros).

Begônias gostam de ambientes ácidos e bem drenados, o que a mistura com turfa provê facilmente. Se você precisar usar terra do lado de fora, adicione uma grande quantidade de turfa e matéria orgânica à terra para fornecer o melhor ambiente para suas begônias.
* Se você utilizar mistura de turfa, encharque a turfa com água fervida e deixe esfriar antes de plantar as begônias.

* Você pode usar um fertilizante líquido 20-20-20 na terra ou no substrato, provendo assim mais nutrientes às begônias.

Begônias são plantas anuais, então elas não voltarão a crescer a cada ano. Portanto, a cada ano replante-as no meio da primavera. Begônias não suportam muito bem temperaturas baixas e geadas, por isso espere até uma semana, pelo menos, após a última geada do inverno para plantá-las. Seja como for, plante-as antes em um vaso dentro de casa e depois transplante-as no jardim quando a temperatura subir.

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Plantando as Begônias
Se você estiver plantando suas begônias ao ar livre, cave um buraco com poucos centímetros de profundidade para sementes e bulbos, ou grandes o bastante para cobrir a raiz de uma planta envasada. Begônias que serão plantadas em solo elevado ou vasos precisam de um espaço ligeiramente maior que sua raiz ou em meio a outras plantas num recipiente maior. Begônias não precisam de um espaço muito grande, na verdade, então sinta-se livre para plantá-las perto de outras plantas em seu jardim, ou perto da beirada do vaso.

Remova bulbos e sementes ou transplante e coloque-as no buraco que você cavou. Cada begônia deve ser posta em seu próprio buraco, embora possam ser dispostas juntas. Cubra o topo da raiz, o bulbo ou sementes com um pouco de terra/substrato. Se for plantar uma begônia pequena, quebre um pouco a raiz antes de colocar a planta no buraco.

A maioria das plantas precisa de água extra após ser plantada pela primeira vez, a fim de evitar o que é conhecido como ‘choque por transplante’. Regue bastante sua planta de modo que a terra fique úmida mas não encharcada.

As flores precisarão de rega a cada poucos dias desde o plantio, seja manualmente ou via um sistema de irrigação. Begônias não toleram regas intensas, então não se preocupe com manter o solo constantemente molhado. Na verdade, se chover intensamente na sua região, você pode ter que deslocar suas begônias para uma varanda ou dentro de casa, para evitar que a planta se afogue.

Se você plantou suas begônias em um vaso na varanda ou dentro de casa, não será preciso lidar muito com ervas daninhas. Contudo, se suas plantas estão ao ar livre, verifique se há ocorrência de ervas daninhas de vez em quando, e retire-as.

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Adicione fertilizante líquido de 20-20-20 cerca de uma vez por mês, ou misture um pouco de composto e turfa para mais nutrientes. Você pode cobrir o solo com folhas secas, se preferir, pois isso prende a umidade (o que significa regas menos frequentes) e impede que novas ervas daninhas brotem.

Com o tempo, você perceberá que as flores da begônias começarão a apodrecer e morrer. Nesse ponto, você deve iniciar o processo de poda, o que envolve cortar e remover as flores mortas para promover o crescimento de novos botões e desviar os nutrientes para outras partes da planta.

Ao final da temporada de florescimento, remova todos os botões mortos e deixe a planta verde. Desse modo, os nutrientes que a planta obtém serão estocados no bulbo para a próxima temporada de crescimento, em vez de sustentar os botões que já estão mortos.

Muito embora plantas de exterior estão sempre correndo risco de abuso da natureza, plantas de interior também podem ser atacadas por pestes. Mantenha suas begônias a salvo de lesmas e caramujos moendo cascas de ovo e espalhando-as ao redor da base da planta. Plantas de interior são frequentemente infestadas de cochonilhas, insetos que podem ser eliminados com spray de álcool isopropílico comum.

É possível se livrar de outras pragas com inseticida leve usado para jardinagem. Converse com um funcionário do viveiro local para saber mais sobre o melhor método para proteger suas begônias.

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Se suas plantas não estiverem mortas quando começar a esfriar, você pode salvá-las levando-as para dentro. Porém, isso só funciona mesmo com plantas externas envasadas. Coloque os vasos em uma janela que receba bastante sol.

Nas primeiras 2 semanas dentro de casa, as begônias deixarão cair muitas folhas, mas isso é normal devido ao transplante. Elas devem ficar bem como se fosse novas após se adaptarem ao novo ambiente.

Quando suas plantas estiverem todas preparadas para o inverno, você pode salvar os bulbos de suas begônias para replantar na primavera seguinte. Espere até que a planta esteja completamente seca, e então tire os caules/folhas maiores do bulbo.

Coloque-os sobre uma grelha ou tela em uma área fresca e seca, para secar por 5-7 dias. Quando estiverem totalmente secos, eles podem ser armazenados. Os bulbos devem então ser colocados em uma caixa de papelão cheia de turfa seca até estarem prontos para o replantio na primavera.

Dicas
* Se você colher partes da begônia, poderá colocá-las na água para criar raiz. Uma vez que as raízes estejam bem desenvolvidas, disponha o que podou em um vaso para que nasça uma nova begônia.

* Begônias podem ser cultivadas a partir de sementes, mas leva cerca de 4 meses até que elas estejam prontas para ir para fora. As sementes são muito delicadas, então é difícil cultivar suas plantas dessa forma.

Materiais Necessários
Turfa;
Areia:
Fertilizante;
Água;
Enxada;
Espaço com buracos drenados;
Vasos suspensos.

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