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A montagem adequada de um vaso permite aliar praticidade e bom gosto. O modelo e o tamanho devem ser compatíveis com a planta.

É imprescindível que exista um orifício para escoamento da água. Sem ele, o substrato fica encharcado, contribuindo para o apodrecimento das raízes.

Passo-a-passo vaso
Observe as imagens de 01 a 06 e acompanhe:
01. Para haver boa drenagem, depositar uma camada de argila expandida (ou cacos de telha/vaso ou pedriscos) no fundo do vaso. Evitar a obstrução do orifício do recipiente. A argila expandida é um agregado leve, de dimensões variáveis, que se apresenta em forma de bolinhas de cerâmica, com estrutura interna semelhante a uma esponja e externa formada por uma casca rígida e resistente;

02. Coloque uma camada, aproximadamente 1/3 do vaso, de argila expandida, ou pedras, ou cacos de telhas para cobrir o fundo do vaso e ajudar na drenagem. Isso evita que a terra escape pelos furos;

3. Adicione areia grossa (de construção mesmo), que também ajuda no escoamento da água e previne doenças nas raízes. Se você quiser outro tipo de drenagem, coloque em seguida um pedaço de manta de “bidim” que faz o papel de filtro.

04. Coloque uma camada de composto orgânico misturado com húmus de minhoca ou esterco de vaca para melhorar a fertilidade do solo. Se preferir, utilize substrato pronto vendido em gardens centers. No caso de ervas e temperos, coloque um pouco de areia no substrato, para ficar mais arenoso. Desembalar o torrão da muda com cuidado pata mantê-lo intacto. Assentá-lo na camada de substrato e, caso necessário, acrescentar ou retirar um pouco desse substrato;

05. Coloque a muda, mantendo a terra que vem ao redor das raízes, o torrão. Disponha no vaso e distribua mais composto orgânico ou substrato. Preencha todos os espaços. Deixe bem firme e encha quase até a borda;

06. Regue até a água sair pelos furos de drenagem, se a terra assentar, adicione mais composto orgânico ou substrato. Faça uma cobertura morta com folhas secas ou casca de pinus ou pedriscos. Isso ajuda a manter a umidade e evita a compactação do solo.

Tipos de regas
* No substrato: quando as folhas forem pilosas.
* No pratinho: coloca-se água e após 15 minutos aproximadamente, deve-se retirar o excesso.
* Na pulverização das folhas: limpa-se a planta, além de se fornecer água.

Agora é só acompanhar o crescimento da sua planta. Quando você perceber que ela está ficando apertada no vaso, é hora de fazer o replante para um vaso maior. O procedimento é o mesmo, tomando sempre o cuidado que não quebrar o torrão no momento do transplante.

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Wedelia

A flora do Brasil é extremamente extensa. Se formos parar para analisar todas as plantas e todas as flores naturalmente brasileiras, vamos ter uma lista imensa e encantadora, porque nossas plantas são sempre muito bonitas e curiosas. Conhecer cada uma delas é uma aventura muito prazerosa e muitas vezes, são essas plantas que nos fazem apaixonar pela jardinagem e começar a cultivar flores.

Aqui vai ser descrito um bom exemplo de planta brasileira, a vedélia. Essa linda flor é bem familiar em muitos jardins ao redor do mundo inteiro e caso queira plantá-la em casa, verá que é muito fácil.

A vedélia é uma planta que pertence à família Asteraceae e tem sua origem reconhecida para a América do Sul, com maior incidência aqui no Brasil. Essa planta, dependendo do local onde é cultivada vai receber outros nomes como picão-da-praia e mal-me-quer.

Categorizada como flores perenes e plantas de forração, a vedélia vai crescer no máximo 30 cm de altura se for cultivada sob as condições ideais de solo, umidade e clima como o equatorial, oceânico, subtropical e tropical, exatamente os climas típicos do nosso país. Com essas qualificações, sempre terá flores lindas no jardim, já que a vedélia possui um ciclo de vida perene, o que significa que ela floresce durante todo o ano.

Muita gente com certeza confunde a vedélia com a margarida, pois a aparência das duas flores é muito igual. É uma planta típica de litoral muito rústica e vistosa. A sua ramagem é bem rasteira e com muitos ramos. As folhas são trilobadas e sempre na cor verde, em tonalidade mais escura. As flores sempre amarelas e com formação bem semelhante à das margaridas, e também florescem de forma solitária, mas em muitos capítulos.

Na maioria das vezes a vedélia é encontrada como forração de taludes e barrancos devido as suas ramagens ser bem densa. Além de forração ela também é muito utilizada para ornamentar canteiros tanto diretamente em vasos ou jardineiras.

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Cultivo da vedélia
Essa planta pode ser cultivada tanto em locais com sol com à meia sombra, desde que estes estejam devidamente preparados. A adubação deve ser orgânica e é feita com adubo animal de curral do tipo bem curtido. Deve-se usar 1 quilo desse adubo para cada metro quadrado de plantação da sua vedélia. O solo deve ser mantido bem incorporado nesse adubo para que a flor germine perfeitamente e cresça bonita.

Procure não se esquecer de nivelar todo o canteiro antes de começar o seu plantio. Isso vai ajudar a planta crescer toda igual, é uma ação muito eficiente principalmente se for usar a vedélia para forrações.

Forma de plantio
A vedélia se multiplica através de divisão da planta com a preservação da estrutura das mudas. Quando forem adquiridas as mudas dessa flor, antes de plantá-las retire a embalagem com cuidado para não desestruturar a planta germinada. Em seguida abra uma cova exatamente do tamanho desse torrão e coloque a muda.

Aconchegue bem a planta e cerque com a areia já tratada apertando bem para fixar a terra e mais ainda a muda. Se for observado, as covas onde for plantada a vedélia podem apresentar-se em diversos tamanhos, isso acontece porque as mudas podem se desenvolver mais ou menos, por isso é importante que seja cavado individualmente, o local onde vai ser cultivada a muda.

Para a vedélia ter uma floração maior e a qualidade de folhas apresentar-se superior, deve ser usado um fertilizando mineral do tipo NPK com formulação de 04-14-08.

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Após plantar a vedélia como indicado mais acima, regue bem e mantenha a regularidade nas regas, pois a vedélia gosta de ambientes mais unidos. Atente-se somente para a ação de fungos e bactérias que são bem propensos de aparecer em plantas que gostam de ambiente mais molhado. O espaçamento ideal entre as regas é de 10 dias.

É indispensável também que seja feito um controle das plantas, pois sem a poda temporária, ela pode tornar-se invasiva. Como citado mais acima, a vedélia é típica de regiões litorâneas então evite cultivá-la em regiões mais frias porque ela não reage muito bem a geadas.

Pragas e Doenças
A vedélia não é uma planta que fica doente com muita facilidade. Na verdade a maioria das plantas rústicas dificilmente é atingida por problemas comuns em plantas, isso acontece porque esse tipo de planta já possui uma resistência além do natural e por isso fica mais fácil de resistir à qualquer problema.

Mesmo sendo potencialmente uma espécie de planta que dificilmente adquire doenças, é importante verificar temporariamente para se certificar de que a planta está completamente saudável e manter o local de plantio sempre limpo.

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Um dos problemas que afeta a vedélia é a ferrugem da planta. Esse caso acontece mais se ela for cultivada em regiões mais frias.  Existem diversas formas de ferrugem que ataca as plantas e consequentemente o seu fungo também vai ser diferente.

Para ajudar a combater essa praga, deve-se usar sempre fungicida e se não sabe o ideal, o ideal é coletar uma amostra da planta infectada e levar em uma loja de jardinagem mais próximo, para que informações corretas sejam indicadas sobre o melhor remédio para tratar desse problema. Evite utilizar qualquer tipo de componente químico e opte sempre por remédios de composição natural, isso porque evita que outras plantas sofram agressões e apareçam com problemas também.

Existe uma ótima receita de fungicida caseiro que pode facilmente ser feito e usar na vedélia contaminada. É preciso: sulfato de cobre, um pouco de cal hidratada ou cal virgem e água, misture tudo e borrife nas plantas afetadas. O nome desse fungicida é calda bordalesa e pode também pode ser adquirido em algumas lojas de jardinagem.

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Jardinagem em vasos é uma excelente opção para quem gosta de plantas e não tem espaço para poder cultivá-las e o mais importante é que se pode colocar as flores e plantas no lugar que desejar. Existem milhares de espécies de plantas que podem se adequar em qualquer lugar, o mais importante é que elas estejam em um solo tratado de acordo com a necessidade de cada uma delas.

Cultivar plantas em vasos proporciona para quem mexe com as plantas uma sensação de bem estar de prazer e é considerada uma excelente maneira de aliviar o stress e a tensão.

A jardinagem em vasos também pode ser a solução ideal para pessoas com limitações físicas que as impedem de trabalhar no nível do solo. Pode também ser a resposta para os que contam apenas com solos problemáticos. Para qualquer um, o cultivo de plantas anuais em vasos pode oferecer uma dimensão extra do prazer de jardinagem, tanto em áreas externas no verão e internamente no inverno.

A forma do vaso não é só uma questão estética, pois também tem influência na capacidade de retenção de água do substrato. Quanto mais alto e de maior diâmetro for o vaso, maior será esta retenção, se comparada com a dos vasos mais baixos e largos. Uma planta de maior porte deve ser cultivada em vaso grande, para que as raízes, que são proporcionais ao seu tamanho, possam crescer livremente.

As necessidades de cada espécie terão influência na escolha do tipo de material, do formato e das dimensões do vaso. Eles são encontrados em grande variedade no mercado.

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Material dos vasos
* Vasos de barro (cerâmica):
São os mais tradicionais e acessíveis que existem, sendo encontrados com mais frequência. Facilitam as trocas de umidade e aeração com o ambiente, evitando o encharcamento. Por causa da sua porosidade, necessitam ser regados mais vezes. Ao serem usados pela primeira vez, devem ser mergulhados em água por 24 horas; isto evita que absorvam em demasia a umidade do substrato. Quebram com facilidade.

vaso de plástico

* Vasos de plástico: São leves, de fácil manuseio, menor custo, maior resistência à quebra e maior durabilidade, além de mais fáceis de limpar. Retém melhor a água, permitindo um aumento do período entre as regas. Por serem muito leves, podem tombar com plantas de maior porte. Existe o perigo de excesso de água no substrato (encharcamento), se as regas forem muito frequentes. Há diversas formas e cores.

vaso de cimento
* Vasos de cimento-amianto: São preferidos quando se tornam necessários recipientes grandes e/ou floreiras, mais comuns em áreas externas ou recintos amplos. Tais vasos apresentam alta resistência ao frio e ao calor, evitando mudanças bruscas na temperatura do substrato. Possuem, além disso, baixa capacidade de retenção de água, prevenindo o encharcamento. Deve-se isolar a superfície interna do vaso com um neutralizante líquido, para evitar danos às raízes que entram em contato com as paredes. Hoje, o uso de quaisquer recipientes de cimento-amianto está sendo abandonado devido aos problemas de saúde que podem ser causados pelo amianto.

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* Vasos de fibras de coco:
De vários formatos e tamanhos, estão sendo usados para substituir os de xaxim. Feitos apenas com cascas de coco entrelaçados e amarradas, não seguram tanto a umidade como os de xaxim.

vasos de madeira
* Recipientes de madeira: São utilizados em geral por motivos estéticos, como cachepôs, quando usados para plantio, a madeira deve receber uma boa impermeabilização, caso contrário deteriora-se rapidamente, o que, além de diminuir a vida útil do recipiente, pode alterar as condições físicas e químicas do substrato.

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* Vasos de acrílico: Nenhuma porosidade. Exige maior precisão na rega. Se optar por vasos suspensos, não os coloque em áreas de circulação. É inconveniente para a planta e pode causar acidentes. Use buchas plásticas e correntes fortes.

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Elaeagnus pungens

O oleagno é uma espécie vegetal que pertence à família Elaeagnaceae, que se caracteriza por ser uma planta angiospérmica, aquela planta que possui flores em sua composição. Trata-se de uma árvore de pequeno porte ou arbusto nativo das regiões que apresentam clima temperado.

Entre os outros nomes populares pelos quais a espécie é conhecida estão as seguintes denominações: Eleagno, Oleastro e Oliveira-ornamental.

A família Elaeagnaceae agrupa em torno de 50 espécies diferentes de plantas, que de uma forma geral, são espinhosas e possuem folhas simples e cobertas por pequenas escamas ou pelos.

A maioria das plantas que pertencem a esta família são xerófitas, isto é, plantas que não precisam de muita água para sobreviver, no entanto existem algumas espécies que são halófitas, que são plantas terrestres, que estão aptas a viverem no mar ou próximo deste e são tolerantes a salinidade.

O oleagno é uma planta nativa do continente Asiático, mais precisamente da China e do Japão que foram os primeiros lugares onde foram identificadas a sua presença.

Devido a sua grande beleza esta planta é bastante utilizada com fins ornamentais.

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Características do oleagno
O oleagno se caracteriza por ser um arbusto lenhoso, ereto, perenifólio (as folhas velhas não caem antes das folhas novas se desenvolverem, isto é, a planta sempre se conserva com folhas) e com muitos ramos. Além disso, o pequeno arbusto é uma planta que possui ciclo de vida perene, isto é, possui um ciclo de vida longo, superior a dois anos.

Uma planta do tipo arbusto é uma planta que se ramifica junto ao solo e possuem um porte pequeno quando comparado às árvores, os arbustos precisam de um espaço grande para se desenvolver bem.

O oleagno atinge uma altura média de 1,20 m a 2,40 m, porém já foram encontradas plantas com até 4,0 m de altura.

Os ramos do vegetal são muito lenhosos, mas quando jovens possuem grande flexibilidade, o que facilita a condução dos ramos e a utilização do oleagno como cerca viva.

As folhas do vegetal são de formato ovalado e são cerosas, possuem uma coloração verde oliva em sua parte superior e na parte inferior elas apresentam uma coloração prateada. As margens da folha são irregulares e suas escamas são amarronzadas.

O oleagno normalmente floresce no verão, e as flores desta planta possuem o formato de um sino pequeno. Elas possuem uma cor rosada tendendo a branco-creme. As flores são axilares (se formam nas axilas das folhas), são bastante perfumadas e muito discretas, pois elas ficam escondidas e camufladas em meio a ramagem.

Esta é uma planta que de uma maneira geral tem o seu florescimento no outono. Ela produz frutos, de tamanho pequeno, e que possuem uma coloração marrom-avermelhada, e possuem uma superfície prateada.

Os frutos do arbusto são comestíveis, no entanto o seu sabor não é dos mais apreciados, por não ser muito saboroso. No entanto, os frutos do oleagno, são atrativos para os pássaros e aves, servindo como alimento para estes. Outra característica do vegetal é que ela possui espinhos esparsos.

Existem várias espécies de oleagno, no entanto as que são mais conhecidas e cultivadas são as variedades que possuem as folhas com as margens ou o centro de coloração amarelada ou creme.

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Cultivo do oleagno
Esta é uma espécie de planta que gosta e aprecia o clima ameno, sendo uma planta tipicamente apropriada para o cultivo em regiões de clima temperado, mas se adapta facilmente aos climas: continental, oceânico, tropical, mediterrâneo e subtropical.

Seu cultivo deve ser sob pleno sol ou a meia sombra. É um das poucas plantas arbustivas que pode ser cultivada dessa maneira sem maiores preocupações e cuidados, pois ela tolera plenamente essa condição de cultivo.

O solo apropriado para o cultivo da oleagno deve ser fértil e enriquecido com a utilização de material orgânico, no entanto, não tolera ser cultivada em solos alcalinos e é importante que o solo apresente uma boa permeabilidade e seja profundo.

Além disso, devem ser realizadas regas periódicas para que o solo fique apropriado para o cultivo. O oleagno é uma planta que apresenta certo grau de resistência, inclusive ela suporta curtos períodos de estiagem.

Pode ser cultivado de forma isolada ou em grupos de plantas. Essa espécie pode ser cultivada em sua forma natural, ou podem ser realizados trabalhos, como exemplo a topiaria (arte de podar plantas em formas ornamentais).

O Oleagno é uma planta arbustiva utilizada para a formação de cercas vivas com bastante resistência, rusticidade e acima de tudo com grande beleza. Contudo, o Oleagno é uma planta que possui um crescimento considerado de moderado a lento.

Pode ser cultivado em vasos e jardineiras e também pode ser cultivado em regiões litorâneas, sendo colocadas em sacadas, varandas e coberturas, pois a planta tem a capacidade de suportar ventos mais fortes.

Dependendo da forma de cultivo, esta planta pode sofrer podas de formação. Esse tipo de poda é importante para a confecção das cercas vivas, e também para controlar o crescimento invasivo da planta.

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Multiplicação do oleagno
O oleagno pode se propagar de duas maneiras: através da dispersão de suas sementes e por estaquia. Por sementes a propagação se dispersa com extrema facilidade, por isso em algumas localidades ela é considerada como uma planta invasiva (plantas que proliferam com facilidade e acabam invadindo áreas indesejadas).

Na multiplicação por estaquia, são formadas estacas com os ramos do oleagno, e esses ramos necessitam ter a presença de folhas e raízes para que quando as estacas forem transportadas e colocadas em outros locais, elas tenham condições e capacidade de criar uma nova planta.

Os ramos que serão utilizados para reprodução da planta por estaquia podem ser feitos através do aproveitamento dos cortes feitos na poda de formação.

Na propagação do oleagno por estaquia, muitas vezes são usados enraizadores para acelerar o processo de estaquia.

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